Nao Gosto do que Vejo
Eu vou embora pra campina
Vou ver minha menina
Faz tempo que não há vejo
Desejo teu beijo
Teu cheiro me alucina
"Não sei o que fazer
Se morro
Ou se sumo
Se eu morrer, te perco
Se sumir, não te vejo
Prefiro viver
E me perder em seus beijos”
Tantos números que perdi,
tantas pessoas que não vejo,
Tantas saudades esquecidas,
tantas noites mal dormidas,
tanta histórias pra contar...
São tantos, que se tornaram tão poucos...
São quantos que ficarão de verdade???
E a chuva já não cai com o mesmo furror... Da janela do meu quarto vejo ela tocar o chão, calma , pretensiosa e sútil. Enquanto isso, em minha mente há uma tempestade de pensamentos. Daí me vêm lembranças, e com elas a saudade do meu bem. E eu continuo ali a olhar a sinfonia da chuva, e a contar as horas pra poder te ver , pra poder dizer o quanto sinto sua falta, o quanto te quero pertinho de mim e em breve segundos, poder olhar em seus olhos e dizer o quanto Te amo.
A chuva finalmente para, o céu se aquieta, e volto a rotina, mas continuo a esperar-te... E saiba que não me canso... te espero nas manhãs de chuva , nas tarde de sol, ou nas noites de inverno e sei que vem, você sempre vem e me faz tão bem , e me faz sentir eternamente sua.
Me vejo como outra pessoa, olho fundo e pensamento longe, alguma coisa esta errada, e não sei dizer o que é..
musica; Vejo
O dia está escuro
será que é um sonho ?
Vejo milhares de pessoas
não consigo me mexer
crianças estão chorando
posso sentir a dor de cada uma
Vejo pessoas apegadas
em coisas que já não existem mais
Vejo um mundo que não existe
um mundo sem dor fisica
vejo um mundo paralelo
O que você faz aqui você leva para lá
cuidado com o que você faz
cuidado com o que você fala
quem fere com fogo com fogo é ferido
Não consigo me mexer
a mente vai me levando
todos nós temos uma nova chansse
para que esperar vamos mudar
não seja a dor seja a cura
Vejo obsessores
almas aprisionadas ao passado
quero uma nova chance
quero voltar para o mundo
Desdobrando eu descobri que vale a pena fazer o bem
não quero viver na escuridão
quero amar buscar a paz interior
e acima de tudo viver
como se hoje fosse meu ultimo dia ..
Vejo pessoas apegadas
em coisas que já não existem mais
Vejo um mundo que não existe
um mundo sem dor fisica
vejo um mundo paralelo
Cada vez que te vejo meus olhos brilham e solto um sorriso bobo, não consigo segurar, sei que não posso ser o garoto perfeito que toda garota sempre quiz ter como namorado mais meu unico objetivo é fazer só uma garota sorrir e essa garota é voce, minha intenção não é te iludir e sim te fazer sorrir.
Quando olho nos teus olhos
Vejo que neles
Não há mais aquele brilho sedutor
Que você tinha
Quando éramos próximos.
A confiança acabou com aquele brilho
Que era tudo entre nós
Alegria, amor, diálogo, paixão...
Versos Para A Morte
Não vejo na vida qualquer beleza
Não vejo na vida qualquer encanto
Estou mergulhada nas profundezas da tristeza
A Morte acolheu-me em seu negro manto
Viver a vida foi um erro fatal
A vida abandonou-me à própria sorte
O desprezo, a solidão e uma tristeza infernal
Me levaram então a viver a morte
Morte, te entrego meus sentimentos,
Minha tristeza e meu corpo
E declaro nesse melancólico momento
Que anseio muito por estar morta
Morte, entoe sua melancólica melodia
Sim Morte, quero ouvir seu canto
Não quero mais ver a luz do dia
Não quero mais enxugar meu pranto
Se não consigo mais sorrir
e só vivo a lamentar
Morte, cante para eu dormir
e nunca mais acordar
Me olho
Não vejo
Nem sinto
O que vejo
Só vejo
O medo
E na noite
O desejo
Me perco
No ensejo
Sem rumo
Ou gracejo
Sem som
Ou molejo
Sem rima
E traquejo
Sem força
Bravejo
Perdida
Velejo
Sabendo que o medo
É só o que vejo
Mantenho-me racional vivendo um colapso de um absurdo, vejo o que não importa mais e penso demais no que me aconteceu e no que irá me acontecer;
Quando eu te conheci não pude imaginar que te amaria tanto assim, e hoje vejo que é impossível não te amar... você me faz o garoto mais feliz do mundo, me faz riir, as vezes chorar :o , faz com que eu me sinta especial, me faz ficar bravo, me faz ficar alegre, me faz sentir ciúmes... E é por isso que mesmo, chorando, bravo e com muitoo ciúmes eu te amo muito... A única coisa que preciso é que você acredite muito nesse amor, minha anja ; é tudo q eu te peço.... Pois esse amor é tudo o que eu tenho na viida, é o que de mais valor existe em mim, e é nesse amor que eu encontro forças para continuar a viver, forças para sorrir e ser feliz! E não tem como descrever o quanto você é importante pra mim e nem o quanto eu preciso de você, a cada dia do meu lado!
Não é sem freqüência que, à tarde, chegando à janela, eu vejo um casalzinho de brotos que vem namorar sobre a pequenina ponte de balaustrada branca que há no parque. Ela é uma menina de uns 13 anos, o corpo elástico metido nuns blue jeans e num suéter folgadão, os cabelos puxados para trás num rabinho-de-cavalo que está sempre a balançar para todos os lados; ele, um garoto de, no máximo, 16, esguio, com pastas de cabelo a lhe tombar sobre a testa e um ar de quem descobriu a fórmula da vida. Uma coisa eu lhes asseguro: eles são lindos, e ficam montados, um em frente ao outro, no corrimão da colunata, os joelhos a se tocarem, os rostos a se buscarem a todo momento para pequenos segredos, pequenos carinhos, pequenos beijos. São, na sua extrema juventude, a coisa mais antiga que há no parque, incluindo velhas árvores que por ali espapaçam sua verde sombra; e as momices e brincadeiras que se fazem dariam para escrever todo um tratado sobre a arqueologia do amor, pois têm uma tal ancestralidade que nunca se há de saber a quantos milênios remontam.
Eu os observo por um minuto apenas para não perturbar-lhes os jogos de mão e misteriosos brinquedos mímicos com que se entretêm, pois suspeito de que sabem de tudo o que se passa à sua volta. Às vezes, para descansar da posição, encaixam-se os pescoços e repousam os rostos um sobre o ombro do outro, como dois cavalinhos carinhosos, e eu vejo então os olhos da menina percorrerem vagarosamente as coisas em torno, numa aceitação dos homens, das coisas e da natureza, enquanto os do rapaz mantêm-se fixos, como a perscrutar desígnios. Depois voltam à posição inicial e se olham nos olhos, e ela afasta com a mão os cabelos de sobre a fronte do namorado, para vê-lo melhor e sente-se que eles se amam e dão suspiros de cortar o coração. De repente o menino parte para uma brutalidade qualquer, torce-lhe o pulso até ela dizer-lhe o que ele quer ouvir, e ela agarra-o pelos cabelos, e termina tudo, quando não há passantes, num longo e meticuloso beijo.
Que será, pergunto-me eu em vão, dessas duas crianças que tão cedo começam a praticar os ritos do amor? Prosseguirão se amando, ou de súbito, na sua jovem incontinência, procurarão o contato de outras bocas, de outras mãos, de outros ombros? Quem sabe se amanhã quando eu chegar à janela, não verei um rapazinho moreno em lugar do louro ou uma menina com a cabeleira solta em lugar dessa com os cabelos presos?
E se prosseguirem se amando, pergunto-me novamente em vão, será que um dia se casarão e serão felizes? Quando, satisfeita a sua jovem sexualidade, se olharem nos olhos, será que correrão um para o outro e se darão um grande abraço de ternura? Ou será que se desviarão o olhar, para pensar cada um consigo mesmo que ele não era exatamente aquilo que ela pensava e ela era menos bonita ou inteligente do que ele a tinha imaginado?
É um tal milagre encontrar, nesse infinito labirinto de desenganos amorosos, o ser verdadeiramente amado... Esqueço o casalzinho no parque para perder-me por um momento na observação triste, mas fria, desse estranho baile de desencontros, em que freqüentemente aquela que devia ser daquele acaba por bailar com outro porque o esperado nunca chega; e este, no entanto, passou por ela sem que ela o soubesse, suas mãos sem querer se tocaram, eles olharam-se nos olhos por um instante e não se reconheceram.
E é então que esqueço de tudo e vou olhar nos olhos de minha bem-amada como se nunca a tivesse visto antes. É ela, Deus do céu, é ela! Como a encontrei, não sei. Como chegou até aqui, não vi. Mas é ela, eu sei que é ela porque há um rastro de luz quando ela passa; e quando ela me abre os braços eu me crucifico neles banhado em lágrimas de ternura; e sei que mataria friamente quem quer que lhe causasse dano; e gostaria que morrêssemos juntos e fôssemos enterrados de mãos dadas, e nossos olhos indecomponíveis ficassem para sempre abertos mirando muito além das estrelas.
A grandeza do seu belo amor,
Vejo nos seus atos pequenos...
Não lhe falta ternura, oh flor!
Quando lhe encontro, ao menos.
Vejo o horizonte e a brisa a me chamar para lembrar os momentos que não se devem ser esquecidos, porém compreensão é o que falta na vida;
Colher o que plantei sem ser escravo da vaidade para ser digno de um amor que não quer dizer adeus sem se perder atrás das linhas inimigas;
As privações fecham o lado torto da vida fazendo com que nossos caminhos se afastem para fortalecerem a saudade;
