Na Hora da Minha Morte
Ao constatar minha morte os médicos correram contra o tempo para doar meu coração. Mas ao abrir meu peito o que encontraram foi um pedaço do Rio iluminado pelo sol e onde ainda se ouvia, em lugar do pulsar, o bater de suas ondas!
VELÓRIO (soneto)
Penso às vezes na minha morte, os tutores
Se dela estarei dormindo no meu cansaço
Penso nas instalações do eterno regaço
E se com dores choraram as dadas flores...
Penso no quão terei pêsames sofredores
Ou não. E se olhares ecoaram pelo espaço
Laços de adeus, ou simplesmente passo
Sem rezas, de quem perdeu seus valores
Penso se serei um dissabor, no que fiz
Me diz: ó Deus, nestes vacilos dispersos
Se vou deixar saudades, se assim condiz!
Penso nas conversas, os causos imersos
Se ali estarei descontente ou então feliz
Digo: a quem possa saber... - fui diversos.
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
18/02/2020 - Cerrado goiano
Olavobilaquiando
E quanto à minha morte, (...) serei libertada desta corrupção e colocada em incorrupção. Pois estou certo de que, por perder uma vida mortal, ganharei uma vida imortal.
Arminianismo Brasil
Um dia, no leito da minha morte, talvez alguém leia estas palavras e diga: ‘Lá se foi um bom homem.’ Porque as pessoas tendem a valorizar mais depois da perda. Mas tudo bem.
Quando esse dia chegar, só espero uma coisa: que ninguém chore. Eu sei que é quase impossível. Às vezes, choramos não por tristeza, mas pela emoção.
Ainda assim, o ideal seria que ninguém chorasse, porque este caminho está predestinado a todos nós. E eu saberei exatamente para onde estou a ir — para o seio do meu Pai. Tenho plena certeza disso.
Peço que não chorem, porque eu estarei vivo…
Vivo nas lembranças de quem me conheceu, vivo nas histórias que contei, nos abraços que dei, e eterno nas ações das pessoas que decidirem seguir os meus bons exemplos.
Eu não tenho medo da minha morte, eu tenho medo da morte dos outros ao meu redor, pois serão elas que vai me deixar saudade.
Se por acaso eu morrer pensando, eu terei a certeza que no momento da minha morte eu estarei pensando justamente na minha tanta desejada imortalidade.
trajes de minha alma,
disperso em um momento que seja minha morte,
de tais sois apenas o fogo clamor,
esquecido pelo tempo...!
sou obscuro ninguém senti tal desejo,
que se desdem no momento singular
qualquer desejo que defina!
neste horizonte quem fui apenas num estante
que o fogo devorou os céus...
bem como esteja o luar perdido no espaço,
meramente um sonho,
de fronte a real dor que mundo não compreende,
apenas prefiro pensar do nada para o além,
subjugado pelo ciúmes,
notoriedade de talvez o ar do passado.
(Poema para ser lido depois de minha morte)
Não me venham colocar nome de praça,
não me venham colocar nome de rua;
só quando o poeta morre é que tem graça?
Reconhecem seu valor em terra sua?...
A realidade que vivemos é tão crua,
um desprezo diário que não passa;
somente quando morre se atenua,
é que essa dor se esvai feito fumaça.
Quem tanto ama a sua terra, tanto canta
as belezas do torrão que lhe encanta,
com todo amor que no seu peito encerra...
Não deveria ser mais valorizado?
Mas só depois da morte é que é lembrado
como alguém que enalteceu a sua terra.
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