Muros
Ando devagar pelo meio-fio
Equilibro-me em muros e pontes
Mato-me um pouco mais a cada cigarro
Faço de meu amigo um inimigo
Só por que quero sua atenção.
No princípio haviam portas
Eu mais entrava que saía
Não notei janelas
Saltei os muros...
O difícil existia
Mas nada era impossível
No amor os olhos brilhavam
Sem o ônus da dúvida e da desconfiança
As pernas iam pra qualquer lugar
Onde estivesse a esperança
Não havia o longe
Os braços eram livres e soltos
Sem o medo do abraço e do aconchego
Hoje criei barreiras de proteção
De dúvidas e medos...
Thereza Cristina
A sentença
Gritos de apelo
Rasgam o véu da noite
E muros se erguem em resposta
Silencio
Lavo as mãos... É tão fácil
Condeno, mais ainda
Afinal, é o outro imerso nas trevas
Silencio
"Ah! Então... Não te importas
Com a face de ti
Que agoniza aqui, ali e lá?"
Silencio...
Como uma formiga resignada, vou trabalhando dia-a-dia, quebrando muros, derrubando portões, escalando montanhas, derrotando soldados... Tudo isso que nós criamos para nos manter afastados. Gostaria muito de poder confiar em você, em podermos conversarmos como antes... rirmos como antes... e quem sabe um dia podermos nos entregarmos um ao outro ....Tomara que vc faça o mesmo... Não acho verdadeiramente que vc queira... A futilidade, a facilidade de ter outras mulheres, impedem que eu chegue ao seu coração e proteje você de viver determinadas emoções e momentos...
Como pular os muros, a vida vai passando, e com ela a memória pesada, cheia de lembraças,o maior tesouro do ser humano é aquilo que ninguem pode roubar e muito menos comprar, é algo que permanece dentro dos pensamentos como flexes de saudade, é a MEMÓRIA a maior riqueza da pobreza desse mundo.
Quem constrói muros como obstáculos jamais sentirá o vento do amor que sopra do outro lado!Como criticar então, não sentir-se refrescado?
Atropelos e ideais insidiosos,
Levaram-me a desterros e desertos,
Ilhas e trilhas.
Muros se fechavam ou bifurcavam-se;
Adiante, multiplicavam-se em novos muros.
Era o círculo vicioso de alamedas estreitas e sombrias.
Crendo caminhar por atalhos,
Vi-me metido nas entranhas de um labirinto,
Recomeçando sempre que imaginava terminar.
Rodeado de certezas, quase sempre incertas,
Tornei-me papel em branco,
Sem linhas, sem tintas, sem textos.
Fui dor e doente,
Abastado e miserável,
Primeiro indicio, depois alvo.
Emparedado, sem horizonte,
Verticalizei ao erguer o olhar,
Até enxergar focos de luz.
Arfando, sôfrego, indeciso e lerdo,
Contornei as próximas esquinas,
Até que dei de cara com a saída.
Estancada, a vida pegou no tranco.
E do final daquilo que seria o fim,
Despontou o início do recomeço.
Daquele foco de luz, surgiram contextos,
Apareceram tintas, letras sobrevieram,
Palavras têm se formado; acenam-se os textos.
E assim risco paredes com esse amor que sinto, pixo nossas transparências nos muros altos dos nossos dias e não tenho nenhuma dúvida na hora que abro a boca e digo que esse amor é limpo. Você é meu e me pertence. Perdi o juízo e não sei romper o limite da loucura sem você por perto. Essa brancura límpida na sua personalidade é de fazer doer os olhos de quem não entende sobre branco total. É muito amor inteiro dentro de mim. Amor que só se divide quando é pra deixar seus próprios pedaços pelo meu caminho, pelo seu caminho, nessa nossa estrada. Sua boca além de falar o que sempre escuto, consegue lamber e chupar na mesma hora que o sentimento me invade. Sensação que cabe dentro de um tempo incerto e sabe deixar todos os segundos rasgados. Nenhuma palavra nunca brochou e sei fazer subir seus desejos, arranhando com meus pêlos em todas as palavras que te esroscam.
Nessas horas até suspiro: Aiai...
Eu te amo, A.B.S.U.R.D.A.M.E.N.T.E!
~*Rebeca*~
-
Existem muros que ainda hão de demorar para cair em terra! Estou falando da liberdade de aceitar as escolhas mesmo que para nós; achamos algo decadente.
Mas mesmo que isso aconteça. A liberdade em todos os sentidos, sempre terão olhos para novos desafios. Respeitando opiniões adversas; já é um enorme passo.
Deixa cair muros da vida com a coragem de formiga; que não olha o tamanho de obstáculo se não o ponto fraco do obstáculo.
"A Educação é demolidora de muros e construtora de pontes, condutora de luz e realizadora de sonhos..."
Pala amigo
Meu velho pala amigo
Companheiro de vaquejada
Contigo rodeei os muros
Das geladas madrugadas.
Meu velho amigo, meu pala
Do aço provaste o gosto,
E sem fazer muito esforço
Cerzi alguns buracos de bala.
Agora descansa ai...
Deitado sobre os pelegos,
Feito a velha gaita surrada
Pelo tempo e pelos dedos.
Infância não é um tempo.
É um lugar com ruas de terra, casinhas sem muros, sons, cores, cheiros...
que só visitamos quando envelhecemos.
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