Coleção pessoal de alvaro_de_azevedo

Encontrados 19 pensamentos na coleção de alvaro_de_azevedo

⁠a loucura é uma variação espúria da criatividade humana em conflito com a razão.

⁠Vida, sem consciência, é sobrevida!
Por mais que um ser vivo tenha possibilidade e autonomia para "caminhar" o mundo inteiro, se o mesmo não tiver consciência sobre seus passos, não estará indo a lugar nenhum.

⁠A ignorância é a condenação da alma a um mundo de ilusão.

⁠A plenitude da felicidade estaria na necessidade de eterno retorno ao prazer?

⁠Seria a felicidade um exercício constante de retorno ao prazer? Como um barril furado que precisa ser preenchido a todo instante para nunca esvaziar-se por completo? E se assim for, a plenitude da felicidade estaria neste "eterno exercício" de preenchimento do ser insaciável enquanto lhe couber a vida?

⁠O verdadeiro exercício de amor ao próximo, está na abdicação máxima do desejo de reciprocidade.

Amar somente quem nos faz bem, implica não amar nem a nós mesmos.

⁠Ignorância só é motivo de vergonha se estiver sob a companhia de desonestidade.

Viver é recorrer a vida como um artifício
É usar a matéria inata como um subsídio
É ser no estado ao mesmo tempo, todos os sentidos
É entrever no relógio o tempo oferecido
É rever os pecados, e pecar por descuido
É viver na vontade, com vontade de tudo.

Quando se ama completamente, o amor é auto eficiente, e somente amar é o suficiente.

A única coisa que ainda me segura, é um pequeno fio de corda. Alguns o chamam de esperança, eu o chamo de “salva vidas”.

A dúvida me gerou fé! Fé na vida por viver, por entender que muros guardam passagens. Eu não precisava ultrapassar esse obstáculo para vencê-lo, apenas entendi que deveria voltar pelos caminhos de onde vim, e refazê-los, ao em vez de simplesmente segui-los.

Quando se olha sempre pra frente, não se vê o que há dos lados, em cima ou embaixo.

O tempo é um herói e um carrasco. Pois a cada segundo que ganhamos tentando desvendar o obstáculos da existência, é um segundo a mais que se vai, e um a menos que se tem.

O muro se estendia desde a margem das mais solenes alegrias, até as profundezas das mais destrutivas tristezas.

Eu queria ser artesão
Esculpindo bonecos de barro
Como aqueles que um dia vi
No museu do cais do sertão

Mas essa vontade passou
Foi-se com a praticidade
E depois já não muito tarde
Pensei em tocar violão

Mas não me atentei a canção
Nas cifras perdia a noção
Das notas esquecia o refrão
Nas cordas me via sem mãos

Só me restou pensar novamente
Talvez eu praticasse repente
No mais eu pensei brevemente
E logo encontrei um caminhão

Agora me resta somente
Um terno dentro de um caixão
Preso debaixo da terra
A sete palmos do chão.

Não há filosofia onde o pensamento se esconde, assim como não há razão, onde o sentimento se perde.

Somente posso ser eu mesmo quando nada vejo além de mim.

A dor que me atormenta só não é maior do que a vontade que me sustenta.