Mulheres que Brigam por Amor
Poucas as mulheres que tiveram a capacidade de falar palavras de sabedoria; no entanto, foram muitas as que inspiraram os sábios a falar.
As mulheres reclamam dos homens , mas será que são tão perfeitas, para serem isentas de criticas? Somos todos chatos, depende o angulo!
O mundo hoje é moderno as mulheres não segura os homens com correntes e cordas, elas apenas planta aos poucos varias sementes que cultiva sentimentos dentro dos homens o qual já mais se libertará.
Tava me perguntando aqui. Com tanto homem no mundo nos mulheres primeiro nos apaixonamos pelos errados, pra um dia encontrar um certo...
Como gostamos de sofrer!
Isso parece um jogo padrão, onde as mulheres falam e se importam pelas mesmas coisas e os homens não se importam com nada. Sentem e sofrem as consêquencias de fazer e falar quase tudo sem pensar.
Mulheres... será que todas são sensíveis, sarristas, amáveis, sensacionais, compreensivas, companheiras, amigas, presentes na alegria, na tristeza, na falta de grana e na ausência física. O tempo e a convivência ensinam e mostram que muitas são perfídias, arrogantes, melindres, pobres de espírito, falsas, interesseiras, vaidade é prioridade para atacar, causarem inveja... Rsss... não se sintam ofendidas ,mulheres guerreiras, amigas verdadeiras, filantrópicas, que irradiam luz, amor e caridade à humanidade.
Muitas mulheres escolhem seus homens como se fossem animais de estimação.
Meigos, fofos, gatos, fogosos, etc.
Mas quando deparam com um cachorro ou cavalo se arrependem e reclamam muito.
Mulheres e motocicletas...
Mulher é como motocicleta. Antes de tê-la a gente cobiça. Depois de certo tempo enjoa e quando começa a dar problema o negócio é trocar.
Acho que entendi agora o porque as mulheres adoram dormir de conchinha... Agente acorda sentindo-se uma pérola!
As mulheres feias odeiam os homens que não se aproveitaram de uma oportunidade para possuí-las. É que temem que mais nenhum outro tenha a coragem heróica de querê-las
Gentileza é, em tese, o que todas as mulheres procuram nos homens. Mas na prática, homens, não exagerem na dose, pois elas vão enjoar de vocês.
MARISQUEIRAS
Quase no limiar da manhã,
Sofredores semblantes de mulheres denodadas
Partem de suas calorosas vivendas infaustas
Rumo ao encontro de mais um árido dia de lavra.
E que lavra dura, pesada, prolífico jardim de sáfaras:
Colher no Atlântico mar da Goiânia pernambucana
Pérolas culinárias que hão de extasiar o paladar
Daqueles providos de algibeiras
Parcamente ou demasiadamente
Magnânimas, exuberantes cataratas do Iguaçu e do Niágara,
Imponentes cordilheiras dos Andes e do Himalaia!
Ah, o quinhão que recebem
É torpe, infame, aluvião de vexames nada breves:
Uma ignóbil monção de atrozes intempéries ultrajantes
Que as afoga no sádico oceano de dores
Oclusas no reino do pranto exangue,
Salpicadas de alamedas da piedade serelepe e incessante.
No entanto suplantam a humilhação
Com o fulgor da aura da dignidade,
Que aflora da imagem de suas nordestinas cabeças,
Levantadas ao girassol-firmamento em amplidão na verdade.
Sim, e lá vão elas, as catadoras de mariscos,
Com seus filhos lhes fazendo companhia,
Depois de um dia pejado de faina cansativa
E humilde dinheiro na palma das mãos,
Voltar, finalmente, para o aconchego
De seu exíguo e íntimo torrão.
JESSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA
Incomodada ficava sua vó? Que nada! Nós mulheres sabemos o que é, todo mês. (Ok, pelo menos a maioria que insiste em menstruar).
O tempo passa, os absorventes mudam, alguns retrocedem no tempo (não lembra da proposta do absorvente ecologicamente correto old style reutilizável? ECA!) e agora temos mais uma opção tecnológica.
Achei no Hiperventilando da Rê Rolim um post falando do tal do Moon Cup: Um “copinho” de silicone que você insere na querida e quando encher, você retira, limpa e usa novamente. Tipo um diafragma com reservatório. Segundo o site dura até 10 anos, é antialérgico, ecologicamente correto e está disponível em 2 tamanhos ao valor de 19 libras.
Amos as mulheres mas não as admiro...os falso sentimento e as mentiras da maioria delas derrubam a defesa do exército + forte!!
"certas mulheres faz tipo de ficar,
certas mulheres faz tipo de namorar,
certas mulheres faz tipo de noivas,
certas mulheres faz tipo de casar,
certas mulheres faz tipo de ser pra sempre."
Cada homen teu seu tipo!
A MULHER DA MINHA VIDA
Ela foi a síntese de todas as mulheres que já conheci. A mulher da minha vida.
É isso mesmo. Não se tem só o “homem da vida”, mas também a “mulher”.
Permitam-me falar dela que, mesmo sendo um afeto muito pessoal, quero que todos a conheçam. A mulher que construiu meus alicerces e de toda sua descendência.
E ela ainda vive, basta procurá-la nas mãos doceiras e no jeito especial de ser mãe e avó de Eloísa; no olhar meio que severo e na fidelidade trabalhadora de Diana; na firmeza geniosa de Eliana e, em mim, em tudo que consigo ser de melhor.
Impossível se igualar a ela. Era e será sempre única, por isto imortal, feita de atitudes grandiosas e intransferíveis. Uma guerreira que viveu quase um século com dignidade e coragem. Comigo mais de quarenta anos de amparo, amor e doação. Um exemplo de vida, Com ela todos se sentiam especiais. Sabia validar cada um com a palavra certa. De porte pequeno e magro, comia pouco, quase nada, mas produzia fartura com suas mãos calejadas pelo trabalho árduo de todos os dias, sem se queixar.
Depois que ela se foi nunca mais o pão teve gosto de erva-doce, como o que ela fazia no forno à lenha, nem os doces cuidadosamente elaborados, sempre em fogo baixo para não queimar, ensinava ela. Nossos filhos, seus bisnetos, todos foram enrolados em mantas de crochê tecidas cuidadosamente, ponto-a-ponto nas poucas horas que dispunha para descansar. Tirava da terra quase tudo de que precisava para o sustento da grande família de quem era matriarca. Tudo que vinha dela era repassado de amor, carinho e doação. Poucas vezes a vi chorar. Não queria nos atingir com a própria tristeza para que nada nos perturbasse. Sentia-se responsável por nós, como zeladora incansável. E era. Quando ficávamos doentes , com um simples chá de erva-cidreira, um escalda-pés e um paninho quente no lugar da dor , nos deixava curados, prontos para voltarmos às travessuras no dia seguinte, como num passe de mágica. A magia da cura instantânea vinha do amor que colocava em tudo que fazia. Na verdade era o poder do amor e da confiança que tínhamos que assim estava certo e pronto.
Quando penso nela como mulher, não consigo colocá-la em nenhum parâmetro feminino que conheço. Foi mulher de um homem só e muito jovem perdeu seu amado. Falava dele e nos contava como era. Sem saber preparou nossa memória para que um dia pudéssemos contar aos nossos descendentes de onde viemos. Foi fiel à sua memória enquanto viveu. Não conheceu a vaidade, era simples no trajar e na forma de pentear os cabelos presos à nuca, brancos e lisos.
Se eu ficar falando nela, na vida que viveu, da fortaleza sensível que era, de seu legado de amor, com certeza teria que escrever um livro com muitas e muitas páginas. Acho que não conseguiria fazê-lo. Apenas quero homenagear esta mulher, que foi a mulher da minha vida e a sorte que tive em tê-la ao meu lado.
É justo que dedique a ela a singeleza do meu primeiro livro, à vó Geca, que mesmo sabendo apenas desenhar seu nome foi minha primeira professora e me ensinou, numa antiga lousa que fora dela a muitos anos, como escrever letra por letra todo o alfabeto.
Vó, te dou de presente minhas “CONVERSAS DE DOMINGO”.
Maria Alice
