Motivos de Amar uma Mulher
O parâmetro para o limite da minha fé é a lógica que não desafie minha inteligência. Se uma ação ou decisão divina for capaz de agredir até mesmo a mim enquanto ser humano sujeito a inúmeras falhas, nunca serei convencido a dar-lhes crédito, pois que o Deus em que creio me deu como escudo o discernimento para que eu não fosse induzido a erro por falsos senhores da verdade. A chamada “fé cega”, que se permite conduzir por interpretações dadas por outrem, à priori é fruto da manipulação que se apressa em preencher o vazio deixado pela ignorância.
Quantas vezes nos sujeitamos a ser usados por uma pessoa não por ser quem é, mas por estar ligada a uma outra que nos é cara , e que tememos ter que perder. A angústia ainda é maior quando quem nos importa desconhece o que ocorre, e somos colocados entre revelar a verdade (e enfrentar o resultado), sujeitar-se ao abuso (para não sofrer a perda), ou punir a ambos com um afastamento respeitoso, mas extremamente dolorido.
Luiz Roberto Bodstein
Passamos toda uma vida achando que recebemos
Muito abaixo da medida, bem menos que merecemos.
Bem mais tarde se descobre que tudo que se utiliza,
Seja em ouro, prata ou cobre, é mais do que se precisa!
Existe uma diferença abismal entre não abandonar uma idéia porque, ao compará-la com as demais, se concluiu que é a que apresenta mais sentido, e recusar-se a aceitar uma alternativa para onde toda lógica aponta, apenas porque contraria tudo o que acostumou-se a acreditar antes dela.
O passar do tempo, principalmente no estágio avançado de nossas vidas, nos ensina uma lição preciosíssima: a de que poderemos continuar fazendo a maior parte das coisas que sempre fizemos, só que de modo muito mais simples. Aí se descobre de que o que acontecia antes é que não existia sabedoria o bastante para não complica-las tanto quanto acreditávamos que fossem.
Não existe uma única pessoa que seja exatamente igual a outra na sua forma de ser, pensar ou se expressar. Contrariando essa realidade, é imenso o número das que se veem num todo de “iguais” que lhes confere o direito de julgar as que são “mais iguais” ou “mais diferentes” que as outras para condenar tudo o que não alcançam ou escolheram não entender.
Para evitar a “Fake News”? O “doutor” Google tá aí pra isso mesmo. O que faço é acrescentar uma regrinha básica: só repasso depois que checo! Simples assim!
Chega-se a uma idade na vida em que até cometer erros leves incomoda muito, pois que a ânsia pelo que ainda se deseja construir é tanta que não sobra espaço nem paciência pra perder tempo corrigindo asneiras.
A overdose mental a que sou submetido na maior parte do tempo, enquanto uma esmagadora maioria se recusa a pensar no óbvio, me leva a crer às vezes que o Criador escalou alguns “burros de carga” para levar nas costas a cangalha que os fracos de espírito não se dispõem a carregar.
Imaginem se o soberano máximo de uma nação precisasse executar, ele próprio, cada tarefa que compõe o elenco imenso de responsabilidades que lhe compete administrar. As igrejas, entretanto, continuam mostrando Deus como o sujeito que tanto lhes dá os presentes mais caros do reino quanto lhes varre o chão da cozinha. Por outro lado o cercam de anjos, arcanjos. querubins, serafins, santos, ungidos e “serviçais” de todos os tipos que aparentemente se comportam como servidores públicos, pois que usufruem do paraíso para não fazer absolutamente nada!
A percepção da realidade não é uma escolha, mas um despertar espontâneo e automático como o que nos é oferecido todas as manhãs, após uma noite de repouso obrigatório: os olhos se abrem e somos avisados pelo cérebro de que acordamos. Porém, fica na decisão de cada um erguer-se ou aceitar o convite da preguiça para voltar a dormir por quanto tempo consiga. Mas a paciência da mente cósmica também é limitada: em dado momento terá que decidir entre levantar-se ou aceitar o coma de modo irreversível.
Houve uma época em que apegar-se a convicções imutáveis se mostrava como sinal de se ter a posse da Verdade. Em nossos dias, porém, apenas exibe seu defensor como afundado numa ignorância à prova da verdade em permanente construção que vai se revelando à medida que a humanidade avança, e onde o Conhecimento, a cada novo momento, atinge patamares nunca antes alcançados, só restando a alguns acabar pisoteados pelo futuro.
A partir de determinada idade o mundo nos dá uma espécie de “carta de alforria“ com grau progressivo de liberdade em relação ao que sempre quisemos, mas não tínhamos permissão para colocar em prática, e a sensação é a de se estar sendo abonado por tantos anos cumpridos de “detenção social”.
Se precisas de uma cartilha para definir teu rumo, melhor escreve-la tu mesmo, e ainda fazê-lo a lápis tendo uma borracha na outra mão. O cenário de transformação torna obsoleto qualquer caminho permanente. Daí porque somente trilhas – em vez de trilhos – podem reduzir riscos por permitir uma eventual mudança de rumo ou se tomar atalhos quantas vezes for necessário para não se perder a corrida para a história.
A partir da conectividade mundial instantânea e de fácil acesso, uma grande parcela da humanidade – acreditando ter-se tornado mais autêntica – perdeu a noção do limite entre público e privado, expondo pelas mídias suas pústulas, mazelas e infortúnios como se a todos precisassem ser reportados. Ainda que andar nu seja natural e salutar, a sociedade não vê com bons olhos que o façamos livremente. Da mesma forma há que se ter preservada a linha divisória entre nossos rostos – que pertence ao público – e a intimidade, que só a cada um diz respeito.
Equivocam-se aqueles que lamentam a perda de agentes malévolos em nome de uma suposta nobreza de alma, pois contribuem com o mal quando esquecem que este só acaba pela extinção da fonte. Mesmo que nossa essência não se alegre com o fim do agente, não é errado sentir-se bem com o término da nascente contaminada que polui o rio e faz a degradação chegar ao mar. Estender a caridade a demônios – que jamais se purificam – mostra apenas que não temos compaixão por suas vítimas. Se tal padrão fosse a melhor escolha Deus não teria colocado espadas nas mãos dos Arcanjos.
Uma coisa de que nunca me envergonho é revelar que não sei nada sobre alguma coisa, mas a que jamais me assusta é a de encarar o desafio de um dia dominar tal conhecimento.
A vida é uma professora rígida e impiedosa, porém honesta. Ela nos ensina que os que não se calam e não aceitam a infâmia sob o manto da falsa harmonia são os que acabam alijados como incômodos, pois que não compactuam com as mentiras que todos preferem ostentar para não terem maculado seu histórico de pessoas “bem resolvidas”.
Estudiosos da mente atribuem depressão na velhice a uma doença típica da população idosa, como se a alegria da juventude fosse seu contraponto para o estado de normalidade. Estou convencido, no entanto, de que são mitos criados para explicar um fato que não tem nada a ver com saúde mental nas diferentes fases da vida: a juventude apenas permanece feliz por conta da ignorância, e na velhice já existe histórico e consciência o bastante para entender o mundo como realmente é. A aparente diferença de percepção, portanto, não passa de uma reação natural compatível com o conhecimento que detêm em seus respectivos momentos. O que difere disso não vai além de exceções, como a depressão juvenil sem causa e a alegria na velhice que remete a transcendência dos mais fortes e resilientes.
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