Morre Passaro
Poema que morre nos teus lábios...
Nós lábios os labirintos da alma.
Sombrias palavras que descrevem o desejo de amar.
Mais e mais as algemas das rimas transcendem o ar que desnorteia....
A falta de ar é o amor pairando sobre seu corpo sem vida...
Agora inspira tantos dramas e aplausos de momento...
Enquanto isso seu corpo se decompõe...
A tristeza vai num vasto abismo platônico.
Se não for regado, um dia morre: Plantas, sentimentos... Tem que ser como um boomerang, o que vai deve voltar...
Pandemia:
Tempos de dor e aflição
Morre gente, falta pão
Um quer ir
Outro ficar
Confusão se alojou,
O povo se separou
O hospital saturou
A morte se apresentou
Vidas ceifou
Mas a vacina chegou
Uma luz no tunel brilhou.
Vacina para todos já!
Imagine seu país numa gurra, onde morre mais de mil por dia, e seu comandante atirando contra seus cidadãos, invés de atirar no inimigo.. Brasil, este país sem comando..Nem Saramago penso nisso em seus delírios criativos
Tudo o que não alimentamos morre. Isso ocorre com a paixão, com o ódio, com o conhecimento e com as Democracias.
"E o ego é um bichinho. Se não come, morre. E feito peixe, o ego não tem gatilho de saciedade. [...] Porém devemos alimentá-lo."
(trecho de "Parece Dezembro: romance inspirado nos versos de Chico Buarque")
"[...] a verdade não é sempre bonita. E nem o é o jeito de dizer. Morre o recato, na honestidade"
(trecho de "Parece Dezembro: romance inspirado nos versos de Chico Buarque")
Não é nada fácil separar a razão do coração, mas ninguém morre de razão, a gente morre é do coração.
Quando morre uma mãe.
Quando morre uma mãe, junto com ela morrem também os filhos, morre a felicidade, a alegria e o companheirismo, o sol nunca mais volta a brilhar, as plantas embora sejam regadas nunca mais voltam a ter vitalidade, a comida não passa a ter o mesmo sabor, e as tardes de domingo nunca mais são as mesmas.
Quando morre uma mãe, todos os nossos medos morrem juntos, porque o nosso medo maior já virou realidade, as coisas que antes pareciam grandes se tornam pequenas comparado a dor que sentimos, e aquelas coisas que antes por nós eram consideradas pequenas, são as que mais nos fazem falta.
Quando morre uma mãe, morre junto uma parte de nós, e somos obrigados a conviver com a dor da saudade todos os dias, a saudade de ter um colo pra deitar depois de um dia difícil, a saudade de ligar pra contar alguma novidade ou fofoca na correria do dia a dia, a saudade de tomar café da tarde, a saudade dos almoços de feriados e dias especiais, a saudade do tempero e do sabor da comida que só ela sabia fazer, a saudade de chegar tarde da faculdade ou do trabalho e ter alguém te esperando no sofá, a saudade de ir ao médico e esperar para que ela falasse o que estava se passando, a saudade de ter alguém que se preocupa e nos ama incondicionalmente, a saudade de ter alguém pra fazer todas as receitas das quais estamos com vontade de comer, a saudade de ter com quem contar quando o coração aperta e quando a vida parece sem cor, ah são tantas as saudades, saudades essas que só quem não tem mais a sua sabe, o quanto esse amor faz falta, e o quanto essa perda nos faz mudar.
Médicos no mundo inteiro por Covid ou não, decidem quem morre ou não. Se você tinha alguma ilusão a respeito, espero que reconsidere. Isso nunca foi por governos e ministros a favor ou contra. Sempre foi um dilema médico. Se não é médico com uma vida nas mãos, respeite. As coisas são assim desde o mundo que conhecemos é mundo. Sua ideia política não vai mudar em nada sobre as decisões - miseráveis e difíceis - que os verdadeiros médicos enfrentam a cada dia, com pandemia ou não. Se não acredita e quer fazer disso uma ideia política, sai fora.
Não é o amor que morre
É a falta de romance
Que o torna fraco
Quem ama namora
Promete, se compromete
E nunca ... nunca deixa de sonhar
Minha vida meu destino, te amo!
Mas gosto da vida, gosto de viver.
Mas, você não morre.
...e não sei oque faço pra te perder de mim mesmo.
Eis o amor fati...
Arrependimento é bem pior que a Morte, Todo mundo morre..Mas poucas pessoas se arrependem das coisas ruins que fizeram.
ESPERANÇA & TORMENTO
Já ouviu aquele ditado popular de que a esperança é a última que morre? É com a ideia de esperança que o Mestre dos sonhos derrota Lúcifer em uma cena épica no episódio 4 de Sandman, depois de quase sucumbir.
A esperança, conhecida como a Deusa Élpis na mitologia grega, remonta suas origens ao famoso mito da caixa de pandora. Zeus, irritado com Prometeus (o deus que vê o futuro) por ter dado o fogo divino do Olimpo aos homens, manda como parte da vingança, Pandora, a deusa de todos os dons, para casar-se com o irmão de Prometeus, o Epimeteus (o deus que vê o passado).
Pandora leva consigo uma caixa da qual não sabe de seu conteúdo interno. Curiosa, ela abre a caixa e libera na terra todos os males da humanidade: pragas, guerras, doenças, ódio, vingança… Junto com os males veio a esperança, mas Pandora, com medo, fecha a caixa antes que a esperança se liberte, deixando aos humanos apenas a expectativa de que um dia ela se liberte e leve consigo o mal.
É baseado nesse mito que surgiu o tal ditado popular. Na vida real, temos esperança em várias coisas: Na religião, com uma promessa de paraíso, na política, com a esperança de que em 4 anos um país seja mudado, na justiça, com a esperança de que exerçamos todos os direitos que nos cabem.
Assim como no mito de Pandora, a esperança é o impulsionador da vida. Graças a ela, podemos viver diante do tormento, na esperança de que as coisas um dia darão certo no final. Em um país com tanta discrepância social e injustiça, a esperança é a última que morre.
Mas com esperança vem a ação. Segundo o mito, Prometeu viu no futuro o potencial da humanidade e resolveu dar a ela o fogo divino, como ferramenta de ação para exercer esse potencial. Uma fagulha desse potencial ficou contida na esperança, mesmo após a vingança de Zeus.
Estamos deixando o tormento nos consumir ou estamos nos utilizando da esperança como ferramenta para agir? Em uma dualidade antagônica, um lado só pode superar o outro exercendo ação de força maior sobre ele. Para libertarmos o potencial da esperança, temos que ter o arquétipo de Prometeu manifestado: o de ver e agir.
