Morre Lentamente Marta Medeiros
Morrendo lentamente
com uma bala na minha
mente, entupido de entorpecentes
o sangue pingando lentamente
Estou no chão novamente
Um grande ferida em meu coração
Está me torturando lentamente
Não há previsão de quando isso irá parar
Nem como fazer parar, mas
Minha morte seria uma solução para isso
Tenho que parar de pensar nisso
Nunca sai realmente do chão
Minhas feridas nunca chegaram a realmente se fechar
O tempo não as curou, está fazendo sangrar mais
Estou cansada de lutar, estou cansada de me levantar
Apenas para cair depois sem aprender nada
Essas coisas estão me sufocando por dentro
Eu nunca fui de ferro apesar do meu coração ser de pedra
Eu nunca foi forte apesar de nunca me ter visto chorar
Eu nunca fui feliz apesar de sempre estar sorrindo
Chego a concluir que nunca fui sincera
A verdade eu nunca mostrei, apenas sorri
Me perdoe não ser forte o suficiente
Para lidar com pequenas coisas e deixar que
Me machucam tanto, eu sinto muito
Por sempre precisar de ajuda e não fazer nada sozinha
Talvez eu faça isso por querer você por perto
Eu me sinto tão inútil por admitir não ser independente
Não me acostumei a ficar sozinha, apesar de estar sempre só
Mas também não aprendi a deixar se aproximarem
Reclamo de estar assim mas todos que se aproximam eu os machuco
Sou um quebra-cabeça de espinhos e sem peças certas
É apenas uma questão de tempo se cansarem e irem embora
Tenho medo de quem sempre me manteve em pé se vá ao tentar
Todas as pessoas e descobrir que não há uma solução
Está tudo bem na verdade, tudo se tornou normal
Por mais que tente, não irá mudar quem sou
Eu nunca serei liberta de pensamentos ruins
Só preciso continuar resistindo, tudo irá acabar
De um jeito bom ou ruim, mas na verdade
O ruim depende do ponto de vista...
O tempo passa tão rápido...
É como o tempo de vida da flor... Nasce tímida, floresce lentamente, exala perfume e beleza com tanta exuberância e aos poucos se prostra, se rende ao Deus criador. Existem fases bem definidas em nossas vidas... Tempo para tudo, mas ele, o tempo, sempre corre para frente. Não pára, não olha atrás, não descansa... Precisamos de sabedoria para viver esse tempo - Aproveitando as oportunidades, cumprimentando a vida com gratidão, abraçando o importante, relevando as decepções, carregando dentro de si o amor indispensável, pois quando o perfume se for, a textura da flor mudará, pétala a pétala cairá...
A morte mais dolorosa é essa que corrói a alma, mata lentamente e faz do ser humano um vivo morto.
Poetisa
Oceano
Talvez baste respirar, e lentamente sentir elevar o sentimento ao mais profundo dos mares, o qual possa deixar a superfície o que já não se quer.
Em léguas e léguas por águas a fora, viver a tranquilidade que o mar apresenta na sua imensidão, a dissolução de cada gota de lagrima de quem não sabe navegar em terra.
A cada som de uma onda que se quebra na praia, novamente poder respirar, e dessa vez se desligar ao que na costa espera, sem medo de afundar, na necessidade de submergir ao que toca. E no sabor do sal petrificar a dor que se vive. E por fim, afogar as palavras que não podem ter vida na praia, que só o oceano pode absorver como parte dele gotas salgadas que os olhos conseguem ao mar falar.
Os dias e as noites passam lentamente quando não estou ao seu lado,ancioso espero a hora passar para te ver,mas parece que o relógio vira contra mim e se torna meu inimigo
Sou como uma fotografia, me revelo lentamente, sem pressa, geralmente saio do escuro imersa em um líquido precioso e necessário chamado lágrima.
LONGE DE VOCE
Meus dias passam, lentamente
Longe de você sinto um tédio
Que às vezes fico até sentimental
Lembrando – me de ti com saudade especial.
Eu me sinto inquieto sem você
Com os seus olhos nos meus
O céu para mim cobre – se de outras cores
E somos como um doce casal de beija – flores.
A cada dia ponho – me a amar – te ainda mais
Cada gesto que faz em mim semeia uma esperança
És como a vinda de uma nova primavera.
É por isso que te peço;
Fica um pouco sempre em minha vida
A sua ausência é solidão para o meu coração.
(Nelson Locatelli, escritor)
As horas passam lentamente, e eu continuo sentado nesse chão frio, ao som da nossa música...
São nesses momentos - quase - perfeitos, que eu procuro tentar entender o que eu fiz de errado, ou então o que você fez. Talvez bem no fundo isso não tenha tanta importância mais, só que essa ideia de 'não importar', assusta e dói um pouco. Eu poderia inventar milhões de teorias sobre isso, mas eu sei que não é a coisa certa a fazer. Tudo meio que perdeu o significado; as lembranças não são mais tão fortes, e eu sinto os poucos momentos que tive ao seu lado escorregando por entre meus dedos. E sendo assim, eu sinto que além disso, eu estou perdendo você... ou melhor, perdendo o pouco que você se permitiu entregar a mim. Tenho medo de que isso seja pra sempre, que essa sua ausência seja eterna. O pior é saber que eu não posso fazer nada pra mudar ou impedir, porque hoje eu consigo enxergar, e por mais que me doa admitir, que não era pra ser. " Nossas almas não eram iguais" .
A chuva é como um avião
perdido, sem asas
que cai lentamente...
em busca de um lugar
pra descansar
chuva que as vezes refresca
as vezes traz alento
e preenche a solidão
as vezes é a própria solidão
buscando ser preenchida
chuva que cai e faz prece
para que alguém a espere
e deixa-a entrar
para que esta possa se aquecer!!
no amor de alguém
que saiba amar.
"Gordas moscas erravam lentamente naquele muro de carne, zumbindo. O fruto maduro do dia tornava-se sorvado, apodrecia, e no ar cansado, ja corroído pelas prumeiras sombras da noite, o céu, o cruel céu de Napoles, tão puro, tão terno, lançava uma suspeita, um remorso, um comprazimento triste e fugitivo. Mais uma vez o dia morria. E, um a um, voltavam a refugiar-se na noite, como veados, gamos e javalis na selva, os sons, as cores, as vozes, esse sabor de mar, esse cheiro de louro e de mel, que são o sabor e o cheiro da luz de Napoles."
A PELE
Você é o capitão
É manhã, o casco toca a água, lentamente o nevoeiro se dissipa, abrindo a sua frente um caminho. Deixe no porto tudo que não serve, tudo que esvaziou, que acabou, verifique com calma e previsibilidade se o que não pode lhe faltar esta a bordo, deixe a luz do céu inundar o convés e iluminar a carta na mesa, calcule a rota buscando portos abrigados de tormentas desnecessárias, solte as amarras, afaste-se do trapiche, aponte a proa para os sonhos, içar as velas caçando o vento da esperança, encha o lastro com o equilíbrio da sabedoria adquirida, corte a água com a maciez e a precisão de um bisturi cirúrgico, os albatrozes lhe mostrarão que há terra firme no caminho, as baleias transeuntes lhe revelarão as correntes, os tubarões os limites, os faróis o perigo, os golfinhos lhe farão companhia na solidão, na tripulação anjos leais lhe protegerão, o horizonte é o que você sonha... Você é o capitão
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