Moral
"Nunca ninguém se perdeu moral ou espiritualmente por manter-se precavido contra os elogios, que, mesmo quando justos, se fazem sempre acompanhar de perigos de vários tipos.
Quantas pessoas sucumbem à vaidade e ao auto-engano porque acolhem os elogios sem qualquer decoro!
Quem recebe com demasiada satisfação o elogio justo está perto de acatar o elogio equivocado e até mesmo o interesseiro.
O homem prudente jamais confia cegamente no elogio".
"A dívida moral dos covardes para com os corajosos foi, é e sempre será paga com o cobre da ingratidão, na forma de ódio velado".
A fundamentação que infere pelo enriquecimento ilícito a indenização por dano moral à parte menos favorecida nas relações de consumo é uma distorção principiológica que perpetua a injustiça e estimula o descumprimento das leis e normas consumeristas.
A verdade oculta: desmascarando a seletividade moral brasileira...
A cerimônia do Oscar, tradicionalmente reconhecida como uma celebração da excelência artística, tem se transformado, em tempos recentes, em um palco de debates que extrapolam a esfera cultural e adentram o terreno das polarizações políticas, éticas e sociais. No Brasil, a participação de uma atriz cuja obra cinematográfica evoca o combate a regimes autoritários e a celebração da anistia revelou, de forma contundente, as contradições que permeiam o discurso público contemporâneo. Paradoxalmente, aclamam-se performances artísticas que denunciam opressões enquanto se nutre simpatia por ideologias que as perpetuam. Tal dissonância é um reflexo da complexidade e da incoerência que marcam o panorama ideológico e cultural do país.
A análise histórica revela que muitos dos grupos que hoje clamam por “ausência de anistia” foram, no passado, protagonistas de atos violentos que incluíram terrorismo, assassinatos e roubos. Esses mesmos grupos, ao se apresentarem como defensores da ética e da memória, expõem uma seletividade moral que deslegitima o discurso que propagam. Essa incoerência é sustentada por uma narrativa que manipula as percepções coletivas, utilizando-se da comoção e do apelo emocional para mascarar contradições. A arte, enquanto manifestação sublime da condição humana, deveria transcender as divisões e promover reflexões genuínas. No entanto, quando instrumentalizada para fins de manipulação ideológica, perde sua essência, tornando-se apenas mais uma ferramenta de poder nas mãos daqueles que buscam perpetuar privilégios e distorções sociais.
Essa questão não se restringe ao campo artístico, mas reflete uma dinâmica mais ampla que atravessa as estruturas de trabalho e privilégios no Brasil. A Constituição Federal de 1988, em seu artigo 5º, estabelece que “todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza”. Entretanto, a prática cotidiana desmente essa igualdade formal, evidenciando a criação de uma casta de trabalhadores que se coloca acima dos demais cidadãos. É notório, por exemplo, o favorecimento de certos setores – como o funcionalismo público, em especial em suas esferas mais privilegiadas, e algumas categorias da cultura e da mídia – que se beneficiam de regalias legais e orçamentárias sem qualquer correspondência com a realidade vivida pela maioria dos brasileiros.
Os trabalhadores da iniciativa privada, pequenos empreendedores, agricultores e autônomos, aqueles que verdadeiramente sustentam o país com o pagamento de impostos frequentemente abusivos, são relegados a uma condição de invisibilidade. Sua contribuição, embora essencial para o funcionamento da sociedade e da máquina pública, é tratada como inferior diante das narrativas que exaltam certas classes como sendo “mais importantes” ou “indispensáveis”. Essa hierarquização de profissões, que supostamente coloca algumas acima de outras, não encontra respaldo na lógica da equidade ou da justiça social. Pelo contrário, perpetua uma estrutura desigual que desrespeita o princípio constitucional da igualdade e alimenta o sentimento de alienação e frustração entre os trabalhadores que carregam, em última instância, o peso do Estado.
A questão aqui não é desmerecer a importância da arte, do funcionalismo público ou de qualquer outra atividade, mas sim denunciar a hipocrisia que legitima privilégios injustificados e ignora a contribuição daqueles que verdadeiramente sustentam a nação. É inaceitável que se perpetue a ideia de que certas categorias de trabalhadores são superiores, enquanto outras, igualmente indispensáveis, são tratadas como meros instrumentos de arrecadação. A Constituição, ao proclamar a igualdade, não faz distinção entre o artista, o servidor público e o trabalhador comum. Todos são igualmente dignos e fundamentais para o progresso do país.
A realidade brasileira, no entanto, é marcada pela inversão de valores. Aqueles que deveriam ser reconhecidos por sua contribuição direta ao funcionamento do Estado e à economia são frequentemente manipulados por discursos que exaltam setores específicos como intocáveis. A ideia de que algumas profissões, por sua natureza, merecem privilégios, enquanto outras são relegadas à condição de subalternidade, serve apenas para perpetuar uma estrutura de exploração e desigualdade. A reflexão sobre essa realidade é urgente e necessária.
A construção de uma sociedade mais justa e equitativa exige uma ruptura com as narrativas que justificam privilégios e manipulam a percepção pública. É preciso resgatar o verdadeiro sentido de igualdade, reconhecendo o valor intrínseco de todas as atividades que contribuem para o bem-estar coletivo. A arte, quando utilizada de forma ética e responsável, pode ser uma poderosa aliada na promoção da justiça social e da defesa dos direitos humanos. No entanto, ela também tem o potencial de se tornar uma arma de manipulação, quando desprovida de compromisso com a verdade e com a equidade.
O desafio que se apresenta ao Brasil contemporâneo vai além das disputas ideológicas e culturais. Ele reside na necessidade de construir uma sociedade onde o trabalhador comum – aquele que sustenta a máquina pública com seus impostos e esforços diários – seja reconhecido como o verdadeiro pilar da nação. A hipocrisia que permeia as estruturas de poder e as narrativas sociais deve ser combatida, e a igualdade proclamada pela Constituição deve ser transformada em prática cotidiana. Somente assim será possível vislumbrar um futuro onde a dignidade de cada cidadão seja respeitada e onde a justiça social prevaleça sobre os privilégios e as manipulações.
Existência para mim é a certeza de uma vida bem vivida do ponto de vista moral e principalmente espiritual!
Eu não sou moral, nem imoral, sou poeta e como tal não me cabe castrar nenhuma manifestação que envolva a arte.
Desconstruir um conceito mal aprendido é a pior forma de tortura para aquele que tem sua 'moral formada'.
Eu estou com minha bússola moral em perfeito estado, e a balança da moralidade também. O mundo sempre foi assim com uma minoria a fazer o máximo de estúpidos e idiotas, pois sabem que são esses que seguem líderes fantoches, que sem saberem trabalham para eles de alguma forma também, divulgam o que sem noção, não tem coragem de questionar para saber se são mentiras ou verdades. Não dá para entender é essa necessidade de ficarem pensando desse jeito. É coisa de animal mesmo igual os que usam para arrebanhar e fazerem outros iguais e procriarem.
Os bandos de humanos são compostos por Indivíduos que tem menos Indivíduos de moral e honra, se baseiam em medo e respeito, mediante o que um faria para o outro sofrer as consequências.
Não sabem que isso se obtém tendo caracteres NOBRES, mas com espírito de plebeus, acreditam o comportamento com caráter positivo é coisa de quem é somente da elite da prateleira do sistema piramidal e só ricos podem serem assim,e por isso são os que detém a nobreza. Até do lixão nascem flores, isso com certeza acontece SEMPRE.
Se injusto, levianos e injustamente falando, esses também perdem a consideração e ficam sem moral ou honra para julgar quem quer que sejam.
É uma das mais ou maiores importância na formação da moral, é o do caráter de um homem, e para isso é salutar termos que estar incansavelmente alertando os jovens para a influência negativa de pessoas sem integridade para não ser uns canalhas como ELES.
Significado da palavra "moral": preceitos e regras que governam as ações dos indivíduos, segundo a justiça e a equidade natural; as leis da honestidade e do pudor; a moralidade. É a parte da filosofia que trata dos costumes, dos deveres e do modo de proceder dos homens nas relações com seus semelhantes.
Infelizmente, não temos a moral de julgar ninguém, pois quando temos a oportunidade de nos beneficiar fazendo algo errado, não pensamos duas vezes!!
Nossos valores, princípios e conduta moral, são adjetivos que sobrepujam o ego material. São eles que constroem nossa base, nosso crescimento espiritual ao longo da vida.