Minha Terra tem Palmeiras onde Canta o Sabia
Hoje, ao ouvir você cantar, fiquei calado, olhando, observando, e, pensei; quando a Arte canta, a gente se cala.
Surdina
No cerrado, lá no alto um sino canta
Da capelinha, num badalar soturno
Canta um sino e a melancolia pranta
Finda o turno!
Canta, pranta o sino no campanário
Como se assim se quisesse
Benesse, no chuvoso dia solitário
Resplandece...
Na messe! Canta e pranta silente
Na torre da igrejinha sem estresse
E o dia adormece, docemente
18 horas: - tal uma prece!
O coração abafado e vazio
Num acalanto o sino canta
Nebuloso dia... Que frio!
Triste melodia, triste mantra...
Sina!
Bate o sino... surdina!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
25/01/2020, 19’47” - Cerrado goiano
Olavobilaquiando
" Quando o vento canta, meu coração balança, quando vento assovia, meu corpo arrepia, quando
vento acelera, o amor ja era, quando vento para, ė na solidão que você repara"
Dizem que o #seresteiro chora...
Por um tempo que passou...
Sem pedir nada...
Ele canta histórias de amor....
Seus acordes atravessam madrugadas frias...
Vagueia pelas ruas e em todas esquinas...
Sobe aos céus em suaves melodias...
E convida aos anjos...
Para nos fazer companhia...
A escuridão então acaba...
Eis que surge a senhora da noite prateada...
Estrelas brilham muito mais...
E no frio da noite que se faz...
Nossos corações se aquecem em sorrisos...
Lembrando de tudo que vivemos...
E do que já quase foi esquecido...
Viajamos no tempo...
E até choramos....
Mais forte bate o coração...
Seguindo o toque do violão...
Eis que sobre as pedras azuis...
O nosso caminhar não é em vão...
Viver...
Sonhar...
Amar...
Isso é verdadeiro...
Cante então para nós #seresteiro...
Sandro Paschoal Nogueira
VIOLEIRO DO SERTÃO – João Nunes Ventura-02/2020
Canta na sua viola
O violeiro do sertão,
Canta nos verdes campos
Com sua alma e o coração,
E leva a sua esperança
No canto de sua canção.
Como o passarinho no ninho
Como o orvalho na flor
Ao luar num beijo ardente,
O sabiá canta contente
E eu choro a minha dor.
O violeiro me consola
Com a sua canção de amor,
Vejo o jardim florido
Espalhando seu esplendor,
Meu bem na primavera se foi
Sem adeus ela me deixou.
Não quero mais viver aqui
Para distante eu vou partir
Saudade dói meu coração,
O perfume ela deixou na sacola
Agora comigo chora na viola
O violeiro do sertão.
Ela
Menina, seu sorriso é poesia,
sua voz é melodia.
Canta a luz dos seus olhos
nos tons do dia.
Tu é dança, rima, poema, sinesia.
A dança, suas mil faces encanta, e canta somente com o falar.
O conjunto dessa obra
faz arrepiar.
Sinto o cheiro de seu ser,
delicadamente bruto
como gosta de ser.
É rosa com espinho, pois é beleza que faz doer e no verde de seus olhos faz o homem esmorecer
Ele não se cansa de ti e só a ti, está a olhar, visa sua pele branca e delicada, chega a ter medo de tocar.
Sabe que és menina, mas sempre foi mulher, sabes que és rosa e de rosa nada é!
A'Kawaza
Eu odeio o jeito que ele fala dela
Das músicas que canta pensando nela
Quem dera fosse eu
Quem eu tô querendo enganar ?
Pássaro na gaiola não voa, mas canta,jamais ele fica feliz, ficar na gaiola. Então muitas vezes a vida é assim, ficamos presos aos pensamentos negativos, a uma vida de ilusão... Liberte - se seja livre para voar.
A vida passou como um rabo de foguete, a festa apenas começou e já está no fim, por isso quero cantar nesse tom de adeus, onde td foi representado, mas eu só quero dizer, foi lindo, foi divertido... quem sabe minhas mãos abraçam novos sonhos e esqueça os amores que já não me pertencem, valeu viver essa vida com a cabeça um pouquinho chapada, ter dançado essa dança, esse baile... quem sabe noutra galáxia distante, tem mais... Irineu Dias
Adoro esse teu jeito desajeitado.
camisa larga, cabelo bagunçado,
e quando canta desafinado,
meio travesso, mas nunca desatento,
A vezes doce, as vezes marrento
mas sempre bem humorado.
Jeito simples que me conquistou
E por trás desse sorriso
um coração lindo e cheio de amor.
Sabe, o pessoal da praça que contava estrelas sob marquises...
aquelas esquisitices de pular, cantar e plantar bananeiras
como se tudo fosse muito engraçado,
como se tudo fosse brincadeira
como se fossemos muito felizes
como se os restos do restaurantes
e alguns pedaços de sanduíches
tornassem nos fortes para olhares de desprezo,
para o frio de maio e junho
ou uma, ou outra bala perdida...
morremos um pouco, ou morremos muito
mas a desigualdade se multiplica
e faltam calçadas, faltam marquises,
faltam olhares para seres tão ínfimos
e o que nos protege da dor,
o que nos protege da dor de existir, é a dor dessa dúvida,
é exatamente esse gume, caminhar sobre essa navalha
são as estrofes, cada dia sem nenhuma morte,
e que poema é esse?
esse é o poema da dor,
o poema que nunca termina, que a gente rima
e a gente declama
o poema da dor da exclusão...
Amor
De músicas
Palavras
Amor que canta
Fala
Amor de faces
Fases
Amor perigo
Proibido
Amor de sonhos
Vividos
Amor de medos
Segredos
Amor que sofre
sonha !
Leônia Teixeira
08/07/2019
SURDINA
No ar ressequido o joão de barro canta
Um joão de barro no ar do cerrado
Encanta, na madrugada que se levanta
Que encantado!
Um joão de barro canta. Um rosário
Longe, entre o mangueiral, tece...
Operário, que trabalha solitário
Musicando a sua prece.
Que encantado! Soa na sua sina
De poético, de pássaro bravio
Tomando a sua amada, inquilina
No seu covil!
Silente. O sol no seu nascente
Vazado pelo canto de tua benesse
João de barro, que cantas docemente
Musicando a sua prece
Que belo, na magia em oferta
O olhar melancólico e vazio
Desperta a alma tão deserta
Aos ouvidos este canto luzidio
Já tanto ti ouvi! Já ti ouvi tanto!
Coração, por que estais emocionado?
Por que chora, ao ouvir-te o canto,
João de barro que musica no cerrado.
E com que júbilo o joāo de barro canta
No ar sossegado, no ar do cerrado
Encanta, na madrugada que se levanta.
Que agrado!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Outubro de 2018
Cerrado goiano
Olavobilaquiando
Suas Asas
O cheiro do mar me abraça
E o silêncio canta melodias
O vento colore os pássaros
Que no ar escrevem poesias
As árvores se unem as estrelas
E juntas começam dançar
Parece que o mundo inteiro se uniu em meus olhos querendo brilhar
As flores voaram pro alto
E as folhas um caminho formou
A chuva que cai me arrasta
Meu frio já até sente calor
Eu sinto minha alma em meu peito
Vejo o amor cristalizar
Formando uma joia de sonhos
Que vivos querem despertar
Me empreste suas asas meu anjo
A lua preciso alcançar
Vou pedir que conte uma história
Ouvindo o universo cantar
Me empreste suas asas meu anjo
Foi a lua que me chamou
Preciso chorar em seu colo
Ouvindo ela falar de amor.
Carrilhão
Na casa calma o carrilhão toca
O carrilhão na casa então canta
Teu sussurro que no ar carpanta
Alto, em altas horas dorminhoca
O carrilhão toca. Na casa espanta
O silêncio, assim, faz uma troca
Em reza tal a uma velha coroca
Prum ritmo numa batida santa
Toca, santa, canta, uma maçaroca
Chora afiado o carrilhão, encanta.
E na casa calma e vazia e ampla
O carrilhão chora e ali agiganta
Carrilhão, a que horas você levanta?
O coração triste e vazio aqui potoca
Em cada batida pulsa tal badalhoca
O que espera mais... Carrilhão canta!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Agosto de 2018
Cerrado goiano
Cerrado goiano
Canta o vento na folha seca
Dos galhos ásperos e tortuosos
A flora chora por uma trégua
Craquelado em uivos dolorosos
É o arqueado doce seco cerrado
De campos densos e preciosos
Chão goiano irregular e sulcado
Povo alado, de serena alma a trovar
Este cerrado abarroado, elevado
Que o desencanto encanta o poetar
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
09/03/2016, 18'50" – Cerrado goiano
Para um homem que erra, voltar a viver e ter uma chance é tudo. Sou um pássaro que, às vezes, canta, mas eu sou um homem muito feliz: ter a chance de recomeçar é tudo na vida de quem errou.
Livro Sinto Muito, Meu Amor
momento que acalenta,
sentimento que canta,
alma que espanta,
espirito que inflama,
desejo que se ama
de formas extrema
se tema se ama,
no a redor do mundo
ganha se os encantos
da se com malandragem
claro com esperança,
novas ondas transcende
amar nunca sai de moda,
apenas muda a forma de amar,
relevante é o desejo
que interpreta de tantas fases
que há vida é diversa na adversidade
mesmo no contraste se tem há anarquia,
e os insurgentes debandam de um corpo a outro,
sendo acrônico da arte de amar se prolifera...
por toda parte se ouve as delicias da vida...
mesmo o sejo fruto do glamour,
ou despedida da vida. se ama por amar.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp