Minha Terra tem Palmeiras onde Canta o Sabia
Às vezes, esperamos o tempo dos outros, porque nosso tempo tem o preenchimento que falta para eles.
Infelizmente, estão pegos no contratempo.
A experiência sempre instrui, admito, mas serve apenas para o espaço que se tem diante de si. No momento em que se deve morrer, é tempo de aprender como se deveria ter vivido?
Só os fotógrafos têm o direito de duvidar. Quando vamos a todas essas regiões do mundo, enfrentando todos os problemas e desafios que você pode imaginar, nos perguntamos: sobre ética, legitimidade, segurança. E cabe a nós encontrar a resposta, sozinhos.
sem justiça, sem perdão — só protocolo
ninguém é salvo.
alguns só têm boa assessoria.
há quem confunda resposta com redenção.
mas o que é dito publicamente
raramente se parece com o que sangra no privado.
o mundo aprendeu a pedir desculpas
como quem emite um recibo:
com data, com cálculo, com linguagem neutra.
desculpa hoje vem com asterisco.
com planejamento de imagem.
com legenda que diz “aprendi muito”
sem dizer o quê.
ninguém quer ser perdoado.
só esquecido.
e rápido.
a justiça também virou performance.
é lenta onde devia ser urgente.
é veloz onde devia ter escuta.
e se você gritar,
vão dizer que perdeu a razão.
se ficar em silêncio,
vão chamar de consentimento.
não há saída fácil
quando quem escreve as regras
também decide quem merece exceção.
no filme,
a ilha prometia liberdade.
e entregava anestesia.
a dor era arquivada.
os traumas, redesenhados.
o passado, editado para caber numa narrativa rentável.
não é ficção.
é estrutura.
é o feed onde tudo parece harmonia,
mas ninguém pergunta quem limpou o chão depois da festa.
o mundo não quer justiça.
quer justificativa.
e isso — isso é o mais desolador.
perdão, aqui,
não nasce de consciência.
nasce de conveniência.
e a paz?
ela existe —
mas só pra quem pode pagar pela versão limpa da própria história.
quem sobrevive,
sabe:
não há reconciliação onde o poder segue intacto.
há só o silêncio de quem entendeu tarde demais
que perdoar também virou moeda.
e que a justiça, hoje,
é só uma sala com espelhos.
e ninguém mais reflete.
Juliana Umbelino
não.
não é porque passou que foi embora.
tem coisas que continuam me atravessando
mesmo depois de eu dizer que já não me importo.
a dor não se comporta com dignidade.
ela some, volta, veste outra roupa.
às vezes, aparece com a cara da minha paz.
e sorri.
•
você acha que sabe do que estou falando.
mas não sabe.
porque não é sobre o fim.
é sobre tudo que continua vivo dentro de quem sobrevive.
sobre o que insiste em crescer
mesmo depois de ter sido negado.
•
eu nunca fui boa com adeus.
talvez porque sempre tive mais talento pra silêncio.
aprendi a sair de cena ficando.
aprendi a suportar o insuportável com classe.
aprendi a me retirar sem que ninguém notasse —
mas sempre esperando que alguém notasse.
e ninguém notou.
•
o mundo não quer saber se você continua doendo.
ele quer saber se você respondeu os e-mails.
se deu bom dia.
se tá bem nas redes.
é isso que me assusta:
o quanto dá pra sobreviver
sem ninguém perceber que você parou de existir.
•
não é tristeza.
tristeza, pelo menos, justifica o choro.
isso é outra coisa.
isso é dormir de lado por costume.
é rir com meio rosto.
é esquecer de si com competência.
•
o nome disso?
não sei.
mas ele aparece no espelho.
na forma como evito o toque.
na hora em que não suporto mais música.
ou quando me visto inteira,
mas sei que falta alguém dentro da roupa.
•
e é aí que mora a crueldade:
quando a dor vira parte da mobília.
e ninguém mais estranha a tua ausência.
porque você continua #presente demais
pra ser procurada.
•
esse texto não tem #moral.
não tem pedido de ajuda.
não quer #compaixão.
ele só existe porque
tem dias em que ser forte é mentira.
e ser sincera é o único luxo que me resta.
—
Juliana Umbelino
#AmoLer #Leitura #Literatura #Sucesso #Silêncio #Pausa
“A sua personalidade é como um livro raro, denso e profundo, com versos que poucos tem a maestria de ler além da capa, além do que vê, e é esse enigma que te torna única"..
Amizade é como um bom perfume, têm que provar o seu cheiro na própria pele, a fragrância boa dura tempo e agrada, a ruim o vento logo leva, assim, os perfumes ruins se comparam aos falsos amigos que se mascaram em belos frascos, numa beleza vazia e inútil. Vale a pena ter um bom perfume, porque zelamos por ele, como uma relíquia rara e preciosa.
Otavio Mariano
Todo conhecimento que você tem se não for compartilhado, não irá gerar frutos no futuro. Significa que o orgulho lhe dominou.
Tem gente que chama de amor… mas é só medo de ficar sozinho. Gente que se entrega não porque transborda, mas porque implora. A verdade é simples e brutal: quem não aprendeu a se bastar, ama esperando que o outro o salve. Mas o amor de verdade não é remendo, não é muleta, não é cura milagrosa. É encontro de quem já se encontrou. Amar com consciência é ter tanto dentro de si que não se pede, se oferece. É olhar no outro e dizer: “eu te escolho”, e não “me completa”. Porque quem ama com carência, sufoca. Quem ama com consciência, liberta. E só quem se basta… é capaz de amar sem se perder.
A Serenidade é uma necessidade do pico da pirâmide de Maslow!
Pois, os que têm interesse em melhorar a sua Serenidade são raros!
Tem uma frase do Bukowski que diz “não há nada que ensine mais do que se reorganizar depois do fracasso e seguir em frente”. E é por aí. A gente tem que seguir. Pode demorar para remendar o que ficou bagunçado. Pode doer juntar os cacos do coração. A saudade pode machucar os passos. Mas seguir em frente é necessário quando algumas histórias e alguns amores precisam ficar para trás. E acredito que antes da certeza de seguir, precisamos ter a convicção do que devemos deixar para trás. Tem histórias que não nos cabem mais. Tem pessoas que não merecem a noite que a gente perde pensando nelas. E até o clichê do “se fosse bom seria presente e não passado” vale em alguns casos. A gente precisa se apegar a essa esperança no tempo das coisas. Na fé de que tudo passa. E que a estrela da vida sempre volta a brilhar para nos guiar nessa viagem de amor bonita. Uma viagem onde levamos babagem para a próxima experiência. Para a próxima vivência. Para uma próxima história de amor. Pois um fim jamais deve acabar com esse sentimento que existe dentro da gente.
Não tem como refutar a matemática, pois trata-se de uma ciência ou linguagem exata. E se a Bíblia fosse realmente a verdade absoluta, não deveria conter contradições nem discrepâncias cronológicas, numéricas e históricas.
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