Milho
Mundo infantil - acróstico
Aut. romilda sgomes
Milho vira boneca,
Unindo fala aos encantos,
Nasce a voz, que embala um canto,
Dando personalidade à criação sapeca!
O nascer do sol, um ocaso feliz,
Intui cada vez mais o lar!
Num piscar de olhos estopa vira vestido,
Fazendo veste em lis!
A dizer do telhado da casa,
Nascendo dum sapé caseiro,
Tendo a natureza som festeiro,
Incluindo o céu, dá asas,
Luz da infância, as BRINCADEIRAS!
Arraiá de São João
Aqui a diversão é garantida
Tem pipoca, bolo de milho e quentão
Tem moça com vestido caipira
E moço pra dançar São João
Bandeira enfeitando o espaço
E fogueira para esquentar
Tem a pescaria animada
Você não pode faltar
Tem até a barraca do beijo
Só não pode roubar o coração
Todo mundo se divertindo
Só não pode soltar balão
Poema autoria #Andrea_Domingues ©️
Todos os direitos autorais reservados 24/06/2022 às 20:30 hrs
Manter créditos de autoria original _ Andrea Domingues
20 de Março - Dia da Agricultura
Na terra onde nasci
Têm tudo para se dá
Milho, feijão, jerimum
Com eles fazem um maná
O sertanejo no plantio
Na porteira um assobio
P'ra famia alimentar.
Quero fazer pamonha com você...
Corta o milho,
e ver dentro seus olhos o brilho.
Eu quero fazer pamonha e você?
Eu quero toda essa lerdeza do tempo,
A presa ė inimiga do momento.
Esse meu juramento aqui no fogão.
Eu quero ver você pé no chão,
Boca suja a gente lava com sabão,
Muitas brincadeiras pura energia do sertão.
Preocupado com nada...
Somente em pôr lenha na fornalha.
Logo ela sai quentinha e toda embrulhada.
Não se faz pamonha redonda só quadrada.
E aí rapaziada pamonha ou paçoca?
No ombro uma toalha encardida da roça.
Enxuga as lágrimas de quem não vai embora.
Porque lenha verde ou molhada da fumaça.
E a gente ver os olhos arder...
Não de tristeza, mas contentamento.
Fazer pamonha ė mexer com sentimento.
É puro ensinamentos os valores dos nossos pais
fica ali generosamente eternizado em cada gesto.
Um dia assim como mãe e papai também vou ensinar meus netos.
A fazer pamonha é compartilhar os afetos;
A gente toma vinho, cerveja e até uma cachaça se tiver.
Pamonha frita bom tira gosto só não prova quem não quer,
Mas alegria verdadeira é...
cada um dando seu melhor, com pura fé!
As vezes tudo se contagia,
A alegria pega na cintura e vira um arrasta-pé...
Não existe ralé na fazenda
porque tem serviço para todo mundo e até pra mané.
logo todos se emenda pura harmonia nada de contendas.
Uns gosta do café do queijo, goiabada outro de nada!
Uns quando fala de comer desconhece a parada.
Fazer pamonha é dar muitas risadas...
Tem aqueles experientes que ensina a gente a perder o medo,
eles sempre se descuida e acaba ralando o dedo.
Tudo na verdade feito com generosidade e muito esforço
Tem aqueles que leva pamonha no próprio bolso.
É tanta pamonha que se faz ida juntos...
Aqui na roça não é novidade,
o que faz na fazenda se leva para cidade.
O beijinho da moça é bom e da vigor de verdade.
Essa moças e moços cheios de convicções
Volta para casa levando novas emoções,
Feliz da vida quem fez feliz muitos corações...
Dos amigos e da família levamos lições.
A vida ė boa e boa em todas as estações
Fazer pamonha é guardar boas recordações
Não sou de marcar bobeira
Pra cima de mim não dá
Quando vinha com teu milho
Eu já ia com meu fubá
Maré de milho
Varias vezes caí
na folha da Jamaica,
nos enganamos nos
nossos próprios desejos
de longe vejo uma velha
esquecida do mundo
na ponte da ignorância!!
Deficiente a se arrastar
para comer a poeira
do vosso pão;
durante a noite quando as nuvens
dormem
nos esquecemos
quando uma tinta acaba
uma vida também acaba
o relógio
não sonho esta vida
para o tempo...
queimamos a porta do paraíso
e não somos feito
de pó
mas sim se milho
do filho do nilo
romântico eke roma
segundo ela poeta falso
Poeta já não morrem mas.
Bolo de milho
Hoje eu acordei,
Lavei as remelas dos olhos que durante a noite maquiaram meu olhar,
Fiz café e cavalguei,
Coloquei uma frase onde ontem tinha esquecido,
Encarei os fatos e percebi
Que a roça é farta.
Me inspirei em um milharal,
Pensei,
Aos olhos de muitos animais,
É um alimento diamantado,
Aos olhos das aves,
É ouro de alto quilate,
Entre um pensamento e outro,
Coletando o leite da espiga,
Ralando e temperando,
Foi aí que vi,
Um roçado de milho.
E aos olhos e nas mãos de um poeta,
Criou-se uma poesia,
E no glamour dessa inspiração,
Tornou-se um bolo,
Feito a mão,
Com sabor puro de sertão.
Autor:Ricardo Melo,
O Poeta que Voa.
Um dia uma família de Ratos ficou tão feliz ao ver grãos de milho e amendoim a entrarem no seu buraco, finalmente naquele dia não poderiam sair para procurar alimentos e assassear suas barrigas, estava tudo de bandeja.
No outro dia a família ainda continuava feliz, pois, ainda havia muita comida, de repente uma enorme cobra em fúria entra no buraco, os ratos de um lado para o outro começaram se agitar e alguns abandoram o buraco.
Moral da história: *Nem tudo que aparece na sua vida em bem-vindo*. Castigo da Feitiça - 2021.
Cuscuz.
Isso é fruto da natureza
vem do milho esse prazer
do nordeste é a riqueza
que faz nosso povo viver
e um bom cuscuz na mesa
do Plebeu à Realeza
todo mundo quer comer.
“Do plantio humilde nos fundos dos quintais o milho alimenta galinhas e porcos nos currais, no agronegócio riqueza ao Brasil”.
"No nordeste, no São João, é tanto milho verde que se pisa em cima, canjica e pamonha que se atola".
VOLTA.
Que saudade da alegria
de plantar naquele chão
que todo mundo colhia
batata, milho e feijão
de tudo que pai dizia
eu espero Deus um dia
retornar pro meu sertão.
Ao suportar o calor do fogo, a dura semente do milho se transforma num alimento belo e macio. Assim somos nós ao nos deixarmos lapidar pelo provisório sofrimento.
"Nos balaios de cipó carreguei a palma para o gado, descasquei as espigas de milho e botei as vagens de feijão de corda que colhi na roça. Eles são de serventia para o meu trabalho no campo”.
Mãe Zuza (1914-1990).
SAUDADE TEM NOME
Se chama infância
Bolo de milho assando
Naquela cozinha grande
Cheiro de café coando.
Fogo aceso crepitando
A espera do leite vindo do curral
Frutas frescas arruma a mesa
Colhidas ali no quintal.
E tudo se chama saudade
Ainda sinto dentro de mim
Aquele delicioso sabor
Saindo do forno quentinho
Bolo puba e de aipim.
Autora- Irá Rodrigues
E por falar em escolhas, quem nunca foi questionado pelas suas? Uns preferem plantar milho, outros, cacau; alguns em saciar o doce da graviola e outros a acidez do cupuaçu.
Escolhemos os caminhos mais difíceis, porque nossos sonhos dependem deles.
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