Mensagens sobre o Vento
Teufel
Temei com maior ardor a amizade que se aproxima do que o inimigo que se apresenta inerte
E eis que não há nuvem que não se mova
Ou vento que não deixa de soprar
Filha do vento e tempestade
Sou intensidade
Amante do mar
Sou maré da diversidade
Alegre gargalhando
Se triste, vem o pranto
Esse desnível causa espanto
À outro olhar até encanto
Na ladeira sou descida
Ao sol aquecida
Pela maldade esquecida
Sempre protegida
Ao som das ondas me revelo
Sou Cristina.
"O problema é que o vento da noite me faz lembrar seu cheiro, transforma meus sonhos em pesadelos, preenche de saudades o meu peito e minha calma em desespero...
Paixão bate e volta. Passa como um tiro de bala ou o vento na areia. Amor chega e te dá uma rasteira. Entra na alma, invade por dentro e transforma-se em água em pleno deserto inteiro.
O vento...
...muitos dizem que é silencioso, outros dizem que é barulhento, uns dizem que ninguém nunca o viu, outros dizem que é visto no movimento das árvores ou no bater das asas de um pássaro, alguns dizem que ele traz muita poeira, mas já outros dizem que ele traz a brisa refrescante em épocas de calor, enfim, são muitas as visões sobre o vento, neste sentido existe certo ou errado, ou seria apenas pontos de vistas diferentes sobre o mesmo tema analisado? Uma coisa é fato, somos seres pensantes com conhecimentos diversos e a partir de uma visão A e outra B, podemos juntos possibilitar a criação de uma terceira visão, a visão C, de forma que a evolução seja constante e benéfica ao crescimento dos indivíduos envolvidos.
uma repentina vontade de escrever uma poesia
sinto a maresia
o vento soprava
a janela batia
e eu já sentia a euforia
pois em fevereiro terá carnaval
e meu desejo não é só carnal
o vento ainda soprava
e levava as roupas do varal
mas eu só assistia a TV e trocava de canal
estava eufórico
mas estava filosófico
hipocrisia
poesia
maresia
Á minha poesia
Poesia acabada, de nuvens fostes feita.
Um pouco do azul do céu tivestes.
Dos raios do sol ganhastes forma luz,
e as tuas rimas.
Minha poesia, que bom seria ter-te bem
junto nas folhas do pensamento, que
trazem pelo vento, as tuas rimas.
Rimas feitas de estrelas, que te cercam o
tempo todo.
Em tua nuvem bem branca, por entre elas
passeias, alheia a tudo que se passa.
Voa bem baixo poesia trazendo o teu encanto
à quem de ti longe está e te respira, tanto.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista. ACLAC, Cabo Frio- RJ
Membro Honorário da A.L.B/ São José do Rio Preto- SP
Membro Honorário da A.L.B/ Votuporanga – SP
Membro da U.B.E
Sigo o caminho do vento
junto com as folhas que ele carrega,
escrevo palavras ao tempo,
perpetuando a poesia, em entrega...
A nuvem chega sem vento.
Tudo viaja,
vai passando.
Extasia em seus olhos
o escuro que faz lapidar
a vida que se torna frágil
e que não tem mais forças para morrer.
E que segue vivendo o agora,
segue de lembranças
com tonalidades veranis
e dores de mato.
Lançando ponta pés na lua
caindo num mergulho revirado.
Nessa angustia difusa.
Invadido.
Eu a conheci, e então a história começou
As duas únicas solitárias
Deve ter sido algum tipo de magia ao vento
aproximAR
ora as frestas das pálpebras
a vassoura não alcance
uma lufada - epahey-vento (de dentro) traz à Virgem enquanto Lua
a crítica
crua, nua, vegana
racionalmente água
filha de pedra
sabe
com uma linha da mão
coser retalhos prum vestido que será trajado em sua casa limpa
pós faxina
onde coração y pés precisam se aproximAR - não tão coletivo
Acuário sem seus delírios
o
fôlego
é um timbre
próximo
A chuva que rega a terra seca,
O céu nublado que esconde o sol,
O vento que refresca os tórridos dias de verão, ...
O Senhor está no controle das estações do tempo, assim como de cada um dos nossos dias.
Que sua semana seja cuidada nos mínimos detalhes pelo Autor e Deus de toda criação, regada de fé e da certeza de que Ele tem cuidado de ti.
Seja suave como o vento. Silenciosa como a floresta. Feroz como o fogo. Inabalável como a montanha. E você poderá fazer qualquer coisa.
Vento... por quê não me levas daqui?
Eu caminho pelas ruas sem rumo.
Tu, bagunça e emaranha meus cabelos na envolvidão da tua dança.
Me sinto só, mas quando vem ao meu encontro, me abriga, acalenta o meu coração.
Ah, porque me bombardeias com um turbilhão de pensamentos toda vez que me debruço no parapeito de minha janela, quando o silêncio da madrugada insiste em me manter acordada?
Vento, leva a minha voz
E vê se encontra o meu amor
Nada faz sentido nesse mundo sem o seu amor
Me sinto assim meio sem rumo
Viajo no meu disco voador
Te procurei no oceano
E quase que eu me entrego a solidão
VENDAVAL NO CERRADO (soneto)
Áspero, entre os uivos, em lufadas nos buritis
De um constante sussurrar de uma ladainha
Prelado em prece, bailam nos galhos os saguis
Na imensidão, quando a tempestade avizinha
Rezas sobre a melancolia, agitam os pequis
Sobre o cerrado, badala o sino da igrejinha
E, em refrega, no céu, desenha o arco-íris
Grassando poeira tal qual a erva daninha
Bufa, num redemoinho em tal longura
Que abres no horizonte em chiar bravio
Gemendo o sertão num suspiro funeral
E invade, como guerreiro, toda a secura
Do chão, num comando do seu assobio
Avança atroz no planalto... o vendaval
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
23/01/2020, Cerrado goiano
" Quando o vento canta, meu coração balança, quando vento assovia, meu corpo arrepia, quando
vento acelera, o amor ja era, quando vento para, ė na solidão que você repara"
Os pássaros ressoam melódias
Que estão escritas nas distantes estrelas
As águas caminham sobre a praia
A lua usa do seu brilho pra exaltar a sereia
Minha alma aquece nesse gélido momento
Em que o vento leva toda a solidão
Meus descalços passos me dão sentimentos
Que se moldam em asas com cor de paixão
Se eu seguir o brilho pintado no mar
Posso até achar um pote de alegria
Quero desenhar e pintar na lua
O meu tesouro feito da mais pura magia.
