Mensagens de Silêncio
Meu Silêncio, é perturbador, mas minhas palavras são arrasadoras! Errei em não falar, errei quando falei! perdi o filing! Fui insensato, e insensível, e me irritei e me sensibilizei em momentos inoportunos!, Quis colher amor, mas não o plantei, estou colhendo o que plantei! não posso me lamentar nem culpar ninguem
Armarga Despedida
Alegrias em silencio seus martirios proclamados
Pétreo instante ali se via
Maus segundos aos bocados
Em passadas pesarosas por fim ele a via
Sumindo vagamente na atroz neblina fria
E o zombeteiro sorriso da lua
Minguava enquanto dizia:
-O dia sem sol jamais será dia
É noite despida de amor e agonia
E ela maldizente pragueja o universo Por sua amarga despedida
De seu limpido amor belo
E ao pobre homem só restou os seus versos
Poetianzando amarguras atracadas aos pensamentos
Rimando sua tristeza a esmo pelo vento
Questionando a vida e seus desencontros ...
Doce Encontro
Tristezas em silêncio seus martirios encerrados
Lindo instante ali se via
Perfeitos segundos aos bons bocados
Em passos bem passados com mansuetude dando um novo inicio ela o via
Aparecendo de repente enquanto a lua refletia a noite , e dizia:
-Uma noite sem amor sempre será dia
Vazio e intediante vestido de agonia
E ele encantado aos céus agradecia
Por seu limpido amor belo que puseram em sua vida
E a linda moça só restou os seus mais perfeitos versos
Poetizando o amor e doçura atracados aos pensamentos rimando sua alegria por ter o
Encontrado.
Há momentos em que o silêncio, traduz todo sentimento.
E palavras como saudade, eu te amo, ou bom dia, podem ser caladas, suprimidas...
No simples silêncio de um beijo.
Guardo vestígios de ti em mim, sem toques...palavras caladas, silêncio. São misturas de momentos não vividos e desejos de vive-los. Guardo, gosto de beijos não dados, de olhares trocados...guardo tudo de tu em mim !
VERSOS LENTOS...
Amo o silêncio por que tu nele habitas
Trago comigo as dores desta paixão... Breve... E pura...
Murmuro versos lentos... Compondo a minha solidão...
Onde cabe um poema para te sentir e ver?
Escondo os júbilos na lembrança do que um dia fomos
Eu acordo todos os dias lentamente com o aroma da alucinação...
Deste passado... Tão recente...
É tão difícil acordar num vazio assim tão profundo
E uma caricia serena de amor... Separa-me da solidão!
Sei que me alcanças mesmo não me sabendo...
É que a memória não esquece... Deste amor que devaneio
Todos os dias...
O silêncio é mais importante quando nós reconhecemos a sua inteira importância. Melhor calado que falando barbaridades.
Segredos! Fico bastante comovida quando escuto opera, mas o silêncio é cúmplice na paz que carrego o som de uma bateria me faz vibrar, com boa música fico mais feliz, andar descalça me equilibra na chuva e o sol veste meu corpo, quando o canto do vento em movimento me despe expondo minha alma para banhar-me de energia.
Basta respirar pra inspirar... Bastou o silêncio do pensamento, criou-se vida da própria mente e reviveu o som da alma, tocou tão profundo que abriu um buraco que logo foi tampado com o barulho da vida...
Na feira livre do silêncio, todos os produtos expostos não são vendidos, por serem abstratos! Que tiver mas paciência na escolha, leva para casa uma sacola cheia de sabedoria. Saúde e Paz!
O silêncio, a falta de reação, a retração e a dispersão dos alheios é, muitas vezes, exatamente, a resposta e a reação que estamos esperando após as nossas ações e provocações.
PASSADO PRESENTE
Agora as minhas horas evocam o silêncio
De amar tanto nas memórias do passado
Erva de coentros, semente de mostarda
A minha alma guarda as lágrimas que secaram
Nas varas da canela ou no cravo da índia
O meu coração, já não está ou sente-se magoado
No sabor entre o alho, gengibre ou malagueta
São agora apenas lembranças levadas pela água
Que corre nas margens das raízes dos choupos
Folhas velhas da vida amareladas pela chuva
Soltas pelo vento, da erva-doce e da canela
São folhas de louro à deriva, no bacalhau no forno
Levadas ao sabor da ventania. arrastadas na noz mostarda
Esquecidas, lembradas no paladar do tempo
Manjericão num navio naufragado, talvez já sem glória
Raminho de alecrim para alegrar os nossos momentos
Como gosto do queijo de cabra, é forte como os teus braços
Evoco o silêncio de amar-te tanto nas memórias do presente.
Eu gosto do barulho, assim como gosto do silêncio e que o respeitem sem dramas. O silêncio é necessário e, às vezes, nos ensina sobre coisas que as palavras não conseguem.
Nesse silêncio , ouvindo apenas as gotas de chuva que caem, assim como o frio que esfria meu corpo, meus pensamentos somente me levam a um abraço querer, junto contigo aquecer e tudo mais esquecer.
Fico imaginando escrever com uns beijos em seu corpo os meus desejos mais loucos, começando por beijar sua boca, te deixar muito louca, te dizer poesias e realizar fantasias.
Falar de amor bem baixinho, ta dar meu carinho, depois de suada e cansada te agradecer até o dia amanhacer!
Sergio Fornasari
Pequenas palavras
Ao silêncio se ouvi um suspiro...
Muitas vezes ele diz coisas sem sentido...
Coisas do fundo do coração...
Em um simples bom dia posso ganhar um amigo.
Em uma boa tarde um novo namorado...
Em uma boa noite a simples afirmação, tem alguém que te ama muito.
Em pequenas palavras posso dizer muito.
Em um simples ato posso mudar o mundo.
Num gesto um abraço, nas palavras “eu te amo...”
Na neblina da noite a lua faz companhia...
Ao lado da mesa de cabeceira um bilhete dizendo:Foi bom ter você, por apenas alguns minutos lendo este poema..
Hoje aprendi que; o coração diz as mais belas palavras no seu silêncio, através de algumas leituras nos Evangelhos é impossível não se render ao silencio da Cruz, descobrir que a resposta desse silêncio é o perdão mais puro e verdadeiro do Eterno.
AROMA FORTE
Escuta-me em silêncio, ouve o meu silêncio
Entre o molho holandês refeito pela segunda vez
Palavras ditas, silenciosas no olhar de altos e baixos
De embalados morangos doces do nosso Alentejo
Chá fresco ou quente com hortelã pimenta, no quarto
Fogo de pensamentos entre paixões e desejos nossos
Amante amoroso, sentinela dos teus, dos meus sonhos
Cúmplice na alma, canela posta no arroz doce ou aletria
Quente corpo nu, cantos sonolentos que gritam a raiva
Sonhos trancados, açúcar queimado no doce leite creme
Perdida paisagem no deserto de agitação estéril de ilusões
Doce de abóbora com requeijão, leva à loucura qualquer paixão
Noite de poucas palavras no sentir como um amor infinito
Escuta-me em silêncio, ouve-me em silêncio ao vento
Na imaginação das lembranças maravilhosas perfumadas
De rosmanhinho na abnegação de não conseguir suprimir
A curta distância de um delírio no aroma forte de gengibre.
Escuta-me em silêncio
(...) ouve-me em silêncio ao vento
Na imaginação das lembranças maravilhosas perfumadas.
"Hoje eu não tenho mais um olhar julgador sobre coisas ou pessoas, apenas o meu silêncio reina a mercê da vossa interpretação".
