Mensagem para Amigas com Rima

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⁠Letra do poema
de Lindolf Bell
espalhado no chão,
Rima inabalável,

Canção romântica
tocando na rádio,...

Sonho possível
da constelação,
Maruja pós-abolição,
e estrela-do-mar
no mistério do coração;

Mural artístico
da tranquila cidade;

Atlântica verdade
do verde do Montanhão,
Da Lua a personificação,
dizendo não aos últimos
campos de concentração,

Beijos de namorados
no banco da praça,...

Um futuro de libertação
para a América do Sul
insistindo crer sem ver,
mesmo neste anoitecer.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠A dor da saudade
não rima com nada
além do absurdo
que tem crescido,

E anda golpeando
em absoluto
os corações dos filhos
dos presos políticos,

É desse jeito que para
todos assim tem sido,
É da minha janela
que tenho sempre visto:

A consciência não
permite fingir
que não é comigo,

Em pleno Natal
nada se sabe o quê
vem acontecendo com
os presos de consciência,

Não me permito viver
do mal da indiferença,
nada mais se sabe do General.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠O laureado em rima
e o seu ritmo
de tortura branca,
brinca com o quê
dizia ter sido um
atingido frontal
e ainda sem
dar respostas reais,
pensa que a todos
sempre engana
em tempos
de quem não lê
e não se investiga.

Ele não passa de
mais um guiado
por quem jogou
a melhor tropa
e o General nos
sótãos e porões:
só não vê isso
quem pouco se
esforça ou ignora
os rastros dos que
semearam ilusões
indutoras de estupidez.

Tudo só vem se
atrasando a cada
vez que se opta
por uma atitude
sem pensar e agressiva,
o autoproclamado
ainda dura porque
tem quem dê
importância e quem
prenda até
membro da família;
no fundo mãos
pesadas ou poesia
não passam
de pura pirotecnia.

Atitude de quem não
tem nada a provar
porque nada houve,
e quer sugestionar
quem a história
não conhece por
meio da criação
artística de um
ambiente sensorial
ou aroma ditatorial
para quem sabe ler
particularmente
tudo anda muito igual.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Diáfana rima que
vai pelas estradas,
florestas, llanos
e andinos páramos,
Assim nos passos
dos imigrantes
venezuelanos
buscando novos
caminhos mesmo
estando esgotados.

Brindados com
a pior ingratidão
que é a memória curta,
Eles se depararam
no Peru maltratados
imerecidamente.

Qualquer mal feito
a um imigrante
não tem reparação,
A minh'alma chora
e o meu coração
está despedaçado
com tanta decepção.

Reclamo não para
alimentar a contenda,
Apenas para que daqui
para frente ninguém
o mal não se repita
e dele não se esqueça.

Não sou um plano
ingênuo ou inteligente
de nenhum Comandante,
Eis me em versos de
mão própria rogando
pela preservação
da vida e a libertação
de mais de um General
e de uma tropa
que se encontram
presos injustamente,
E aguardando em
companhia de milhares
que melhores dias
venham daqui para frente.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠ELA É...

A minha melhor poesia,

A minha melhor companhia;

A minha melhor rima,

A minha melhor sina.

Inserida por edifrases20

⁠ÚLTIMA HOMENAGEM

Este derradeiro soneto te ofereço
Em versos últimos e tão penados
Na rima incerta a dor de adereço
Sufocando os hinos apaixonados

Segui aqui o final de um começo
E os sentimentos tão assustados
E neste cansaço o teu desapreço
Mais as culpas dos meus pecados

Foi um amor, passageiro, pouco
Pois no sonho inventado e louco
Eu e tu caminhamos para o fim

Assim, cada linha um dissabor
E também fica um doce amor
Crer que um dia doou pra mim

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
23 outubro, 2021 – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠DOR

Desbotada, à rima da poesia sombria
Sobre a agonia da sorte predestinada
Tal qual a lua na noite, esbranquiçada
O versar na prosa é de pálida melodia
E nesse tom lúrido e de sensação fria
A inspiração pela solidão é embalada
No silêncio das ideias, cheio de nada
Onde cada verso, de agrura se vestia

Chora o verso, e o verso vai chorando
Sofrença palpitando, as quimeras indo
Da imaginação. A tortura no comando
Não rias da poesia, ó vil dita, convindo
Pois, o versejar vela a tristura rimando:
Com muitas lágrimas no papel caindo!

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
04 de maio, 2023, 15’55” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠PREDESTINAÇÃO

Imerso em versos dum sonho fundo
Com rima amável, tão simplesmente
Sublime, lia-se na poesia claramente
Que não era igual, era amor fecundo
Tinha na poética algo mais profundo
Aquele olhar sedutor de quem sente
Uma métrica enamorada, docemente
Singular, nobre, do coração oriundo

E neste rubro, e emotivo entardecer
Pra sempre se tornou um significado
Serenamente, no peito, doce abrigo
És então, definição, sentido, um crer
E a solidão uma toada do passado...
Agora, o predestinado amor comigo!

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
12 abril, 2024, 16’40” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠PERDURAR

Se poeto verso cheio de piedade
Com rima leve de coração gentil
Retalham-me inquieto e tanto vil
Com a poética cheia de vaidade
Não quero maldade, nem deidade
Tão pouco um cântico mais hostil
Mas sim, sensato, amoroso e sutil
Feito com sentimento e suavidade

Meu amor delira, meu peito chora
Sinceramente, no prosar e, assim
Embriagado na inspiração, aflora
Ah! Paixão, dá-me o tom no viver
Tira a exclusão de dentro de mim
Para não deixar a emoção morrer.

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
09 maio, 2024, 12’28” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠SEM DESAFETO NEM MEDIDA

Poeto sem desafeto nem medida
Pois o amor na poética é sentido
Rima o cativar, e se faz divertido
Sem tal bem, que valeria a vida?
Pois, depois da estima já perdida
O verso no sentimental é morrido
Pois zelo, emoção, o bem pedido
Pra inspiração se manter garrida

Amemos, pois, tal como amante
Eternamente, amador, e ao ser
Apurado, faça eterno o instante
Ser prosaico pôr o amor poetar
Baboseira! É paixão, podes crer
Pois sente-se vão quem deixar!

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
01 junho 2024, 07’18” – cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

⁠AUTO SONETO

Rima soneto, o meu eu sem detrimento
Diz ao verso a perfeita e a real melodia
Se de sintonia, alegria ou de nostalgia
Traz à flor da pele o capricho do talento
Revela que sou sensações em categoria
Da alma, da emoção e do pensamento
Na dor, amor, que eu sou toada e alento
Anatomize o meu eu poético com eufonia

Vai soneto, me revelando a cada tento
Em loas de aprazimento duma parceria
De que na prosa eu vivo de sentimento
E neste último terceto, desta biografia
Deixo a minha paixão pelo letramento
No meu encruzar, imortal, só a poesia!

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
22, agosto, 2016 - cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

⁠AQUI TEM

Não repararam agora? pela poesia
Nos versos, suave rima enamorada
Que canta a paixão tão encantada
Musicando o poema numa sinfonia
Que tenteia a sensação com euforia
Deixando a satisfação d’alma alada
Criando inspiração pela madrugada
Numa poética que pulsa com magia

O afeto, o sentimento, olhar atraído
O sentido. Aquele beijo tão dividido
- Enfim feliz! Acontecido, bom, vem!
Já, o poetificar - bem mais tagarela
Vai cantando e deixando mais bela
A prosa, de um amor, que aqui tem!

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
22 agosto 2024, 05’33” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠SONHO, QUE SONHA TANTO

Embalara a rima em um cântico
do sentimento, que d’alma salta
a minha paixão, e que se exalta
e vê arfar o coração, romântico
Como o delírio corre semântico
na ilusão, cantam eles na ribalta
e nem uma saudade ali me falta
compondo o encanto gigântico

Deixe-me cantar o ardor infindo
amar e reviver. Quero, sentindo
pressentir o meu verso sedutor
Não me despertes, até quanto
houver sonho, que sonha tanto
pra não tirar da poética o amor.

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
11/09/2024, 19’54” – cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

⁠TER-TE EM VERSO

Ter-te em verso, em rima afeiçoada
em variado sentimento maravilhoso
cheiro, sussurro, um olhar malicioso
possuir, a ventura, alma enamorada
O amor, este, sem demandas, nada
que traga divisão, e sim um gostoso
beijo, e o fartar em abraço avultoso
deixando a poética toda encantada

Este versejar que busco do coração
na inspiração com suave sensação
com a paixão, a contê-la no acerto
A manter-se tão sentimental, forte
a emoção que traz ao peito aperto
a esperar avidamente pelo aporte.

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
19/11/2024, 14’18” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠APENAS

Que eu trove, somente, a minha saudade
Como se fosse o suspiro em mais um verso
A rima perdida na recordação, no disperso
Enfim, a sensação de liberdade e de vontade
Que eu liberte uma qualquer imaginação:
Olhares meigos e aquela aprazível alegria
Inspirada pra você, com a ventura luzidia
Inteira, pelos vários sentidos duma emoção

Que me tenhas teu, só teu, a todo momento
E seja o sentimento, a tua boca o meu alento
Ousadia, companhia e tão cheio de fantasia
E que, apenas, sinta, sussurre á minha prosa
Agrados, emoções, aquela ternura carinhosa
Na poética saudosa com porção de nostalgia.

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
10 dezembro, 2021, 21’04” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

AMOR

Amor... pode rimar com dor
Com alegria, com essência
Mas tua rima maior é o valor
Deste vocábulo de cadência
De “a” de alma, de acolhedor
Para louvar, nossa reverência
Para haver, mestre professor
A base de todo o bem, referência
Onde o coração pulsa no infinito
No âmago desta retórica serena
De estórias cantadas em manuscrito
De vivência e de emoção plena
Que nos leva a ensaiar o infinito
Único, de tal palavra tão pequena
E tão grande na existência, tenho dito!

Inserida por LucianoSpagnol

Amor... pode rimar com dor
Com alegria, com essência
Mas tua rima maior é o valor...

Inserida por LucianoSpagnol

Soneto Amoroso

Este é um soneto amoroso
Que verseja alacridade
Recoberto de docilidade
E rimas de um olhar airoso

São versos tão teus
Desenhados nos sonhos
Aqueles doces risonhos
De momentos teus e meus

Sirvo-te em oferenda
Está tão terna prenda
De entrelaçada renda

Assim, aqui metrificado
E na alma concretizado
O amor deste apaixonado

Inserida por LucianoSpagnol

Minha poesia

Cada verso da minha poesia
Rima choro rima alegria
E neste côncavo e convexo
A voz e o olhar estão anexo
Na ilusão que delira cada trova
Atadas ao afeto e posto em cova
O que prova toda a alquimia
Da paixão que tenho na poesia

A lágrima escrita com sorriso
Também escreve o improviso
Da vida, com sua diversidade
“Poemando” toda a fertilidade
Da inspiração, do amor, da emoção
Todas rimas vindas do coração
A minha poesia é caipira é do mar
Do cerrado, montanha, qualquer lugar
(São falas da alma que se põe a poetar)

Inserida por LucianoSpagnol

Quando estiveres lendo este poema
Na rima o meu doce amor pressinta
Composto de apaixonado teorema
Não fale nada. Leia. Somente sinta

Inserida por LucianoSpagnol

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