Coleção pessoal de leonardolimaa

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Já ouvi pessoas me dizer que vou morrer sozinho, sabe, foi estranho... Não acreditei, nem desacreditei, apenas pensei o quão assustador pra mim isso soa. A solidão me assusta, a dependência também me assusta, eu tenho medo do abandono, e sem falar sem meias palavras, eu tenho um terrível medo de ser abandonado, de ficar sozinho. Me disseram que o motivo é por eu ser complicado, difícil de lidar, de entender. É que algumas coisas são difíceis, outras nem tanto. Algumas são doces, outras amargas. Sempre é assim, dois lados, bom, mal... Pra mim, sempre existe três lados, o ruim, o bom, e o meu. Não consigo ter meio sentimento, ou é ou não é. Sou meloso demais, às vezes amargo demais. Acabo enjoando, cansando as pessoas. Todas as pessoas me dizem que sou isso, aquilo. Algumas entraram na minha vida, logo saíram. Já algumas permaneceram, e provaram do meu doce, mas não suportavam o meu amargo, e outras, suportam meu amargo, e me conhecem por dentro, os que posso chamar de amigos... Já me disseram que devo mudar, crescer, etc. Mas nunca ninguém fez eu realmente querer mudar, ter realmente um motivo para querer ser melhor. Ninguém quis ficar, apenas desistiram de mim, e vão sempre continuar assim. Talvez eu não faça o tipo de ninguém, talvez ninguém faça o meu, talvez eu seja uma peça sem encaixe no quebra cabeça, talvez eu acabe não tendo uma "metade da laranja" ou qualquer coisa do tipo. É, talvez estejam certos, vou morrer sozinho...

Diz que quer ficar pra sempre. Me diz que é comigo que você gosta de ficar, e que por nada nesse mundo, me deixaria. Diz que não pode ficar um dia sem o meu beijo. Diz que gosta da minha voz, e das minhas reclamações. Diz que me quer de verdade. Diz que planeja um futuro pra nós. Diz... Me diz que isso é amor.

Versos, simples versos.
Será que são somente palavras?
Ou no meio de cada palavra é necessário um pouco de atitude?

Aquela atitude que talvez nos faça seguir em frente,
Ou talvez aquela atitude que nos faça desmoronar...
Qual será a essência disso tudo?

Será nós, ou somente nosso pensamento?
Nosso subconsciente, aquilo que nos fascina por momentos,
Ou também aquilo que nos desaba por causa de algo tão estranho.

Mas na verdade é somente aquilo que literalmente somos,
Algo que nos torna real, que nos faz se tornar o próprio "EU",
Fazendo com que nós caminhemos em rumo à felicidade.

Sociedade Cruel

Corpos estirados,
Estilhaços... Palhaços sangram tristeza...

A risada é fúnebre,
E a platéia aplaude!

A humanidade vive de desgraças,
E graças à humilde falta!

O reino é de tragédia,
O rei é a foice do abismo, o inimigo próprio!

A idéia é matar,
Matar pra ganhar o pão de cada dia...

E dia a dia a labuta é deixar o sangue correr!
Corram para ver...

Os corpos estão estirados ao chão,
Flashes brilham o verde transborda!

É esperança? Pancada na porta... É dinheiro que quero,
E espero... o verde transborda no vermelho sangue da fotografia
Espelhando a desgraça alheia de cada dia.

A guerra é viver... os jornais exibem o terror,
Horror é crer, é ver, é fazer, é ser:

O palhaço da risada fúnebre e se...
Sentir o corpo estirado ao chão...

O rei acorda... A platéia desperta...
No grito inconsciente de não.

Águas

Águas calmas.
Águas que lavam nossos rostos.
Águas que dizem frases aos poucos.
Águas que toca a alma, o fortalecimento de nossos ossos.

Terra que planeja.
Terra que acaba com o todo mal,
Diante de sua inveja.
Terra que cultiva.
Terra que nos regenera,
Terras que servem ao meu jardim,
Flores para ela.

O sol em seu amanhecer.
O sol ao entardecer.
O sol que brilha para eu e você.
O sol que raia o dia,
O sol que transformar todo o nosso amor,
Em alegria e harmonia.

Água , terra e sol.
Você é o principal símbolo dessa prosa,
Aqui são os encantos da natureza,
Aqui são letras denominadas sem tristezas,
Um pouco de prosa,
Escrita diante desse verso,
Um som das palavras,
Semelhante as características de nosso universo.

Se você conseguir atenciosamente decifrar esse poema,
Você consegue interpretar as formas mais simples,
De poder aprimorar o tom poético das palavras.
É um resume artístico,
É uma grande língua da arte,
É expressar digno um grande amor,
Com coragem em viver sempre a liberdade.

Sem sonhos

Escrevo assim mesmo
Às vezes sem pé nem cabeça
Sem rima ou pontuação
De forma que transpareça

O meu pensamento momentâneo
A minha inspiração
O meu humanismo ou cotidiano
Ou só a minha ilusão

Sou um quebra cabeça
Perdido, sozinho, no labirinto
Ávido por novas paragens
Em busca do infinito

Quero mais, quero melhor
Sem nunca mais parar
Quero a realidade como ela vier
E não quero mais sonhar