Meio
Eu sou assim: meio menina, meio mulher...meio torta, desajeitada. Mas sabe, me dou bem comigo, me gosto assim.
A vida segue assim, meio sem estrada
Meio sem rumo...
Por vezes fugindo
Por outras,
Correndo
Segue assim
A vida dos meus sonhos
Que vivo.
Sei lá, as vezes até me encontro perdida, sou meio, talvez...e por ser o que não sei, me perco e me acho de vez em quando.
Teu sotaque é meio diferente, mas falando bem ao pé do meu ouvido, vai vê eu consiga traduzir tua língua, é que é complicado decifrar o silêncio.
Meio flor, meio borboleta...sou assim, viajando por rios, mares.
Sou vento que traduz o tempo, que fala a linguagem da alma,
Meio pássaro, meio mar...navego, e vou de sul a leste,
Passando pela imensidão...beijo o sol, abraço a lua
Sou assim um pouco do tudo e do nada,
Do nada me faço tudo...e vou, sem saber pra onde
Chegar é o que importa, o mais são mínimos detalhes
São apenas setas te mostrando o caminho a seguir.
Sigo, vou em frente sem deixar o passado,
Sem esquecer as lembranças, vivendo, revivendo
O que se viveu não pode ser apagado, foi escrito
Vivido, a cada dia que passou.
Minha história tem teu nome, não são rabiscos
Tem todas as letras em cores, cantadas.
Digito, já que não ficou tuas digitais em mim,
Mas ainda há tempo, depende de nós reescrever
Escrever nossos capítulos...
Amor como o meu e o teu,
Não há tempo,
Se vive...e só.
Sou meio termo:
As vezes sim, outras não.
Sou metade vez em quando,
Quando em vez...
Tenho pedaços
Divididos, picados
Tenho cortes que sagram
Marcas que não cicatrizam
Feridas abertas,
Cicatrizes
Não saram
Há machucados
Que doem, latejam...
Nunca serei por inteira
Pedaços de mim,
Foram arrancados.
sOU aSSim, Meio qUe DesAJEItada, fOrA Do LUgar. FaZEr o qUE ? caDa uM tEm SEUs PROpriOS JEItoS, suAs forMas,...É neSsa BagunÇa qUe mE acHO, qUE ME vEjo e mE goSto.
Ainda escolho sentar no chão em meio a sapos, lagartos, cobras...isso é ter coragem: é não dá ouvidos a " maldade alheia" a não se preocupar com pequenas coisas. O mar se vê melhor sentindo a areia, a lua tem mais brilho no "chão de estrelas"...te dou a cadeira, conserta. Fico no chão !
Me sinto assim: meio sei lá, tanto faz, talvez dá...também se não der fica bem...pois é, sou meio diferente, um tanto igual. É que meu sorriso é alegre demais, meu olhar conversa muito...silêncio não é o meu forte, por isso converso comigo. Entendo tudo o que falo, compartilho segredos...música toco e escuto, eu de um lado e do outro, as vezes tem bate boca, disse-me disse...vez em quando discordo um pouco do que digo, mas ao final eu me entendo e tudo se ajeita.
Sou meio sacana, um pouco sei lá...mas é isso que me atrai, me conquista...mil formas e maneiras. Me transformo a cada segundo, me desnudo...me faço donzela, meretriz....de repente não passo de inocente, aprendiz!
E se no meio do caminho achar espinhos, piso.
Piso forte, e se a dor machucar muito,
Rio e choro.
Porque o encontro de risos e lágrimas
É como rio naufragando no mar!
Pois é,
no meio do caminho tropecei
cair,
levantei !
Pois é,
no meio do caminho tinha o medo
me joguei,
bati com a cara no chão
rolei,
mais levantei de novo
andei,
fui para cima
enfrentei,
briguei com o mundo
gritei.
Pois é,
tou de pé
ganhei !
Quando eu se encontro comigo bate turbilhões de sensações, loucuras são vividas em segundos em meio a exclamações, interrogações, virgulas, reticencias...são conversas que só eu e eu sabemos, caminhos que não temos idéia onde vai dar.
Em meio a minha solidão te encontrei, em meus desejos te amei, só. Só na lua, só nas estrelas, só no mar !
Que o sol doure minha alma, que eu ande sempre em meio a arco-íris apesar dos enganos, desenganos...que não te ter, não me apague os sonhos.
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