Máscara

Só um cego suportaria ser enganado durante muito tempo, mesmo caindo a máscara.

Estou pronta pra botar minha máscara. Mas algo me faz tentar tirá-la e hoje não usá-la. Estou em dúvida se uso ou não. Poderia ser fácil escolher entre usar ou não já que com a máscara eu não sou eu mesma, viro apenas o pior de mim. Viro uma só, deixo te der meus momentos bons. Sem ela eu me sinto desprotegida de alguma forma e insegura de ser eu mesma, porque quando eu mostro as pessoas ficam me achado meio... Doida.

Você não vira herói apenas colocando uma mascara em sua face. Lembrete: ela nunca dura muito!

Quantas vezes somos obrigados a usar a máscara do silêncio
mesmo tendo muito que dizer.

Às vezes precisamos da fantasia para viver - colocar a máscara veneziana para usufruir o melhor dos carnavais na seara afetiva, ainda que após três dias seja anunciada a quarta feira de cinzas.

Cada um tem sua Máscara

A pessoa pode ser a mais Alegre de todos,
pode ter milhares de amigos,
pode ter dinheiro, fama e sucesso...
Só não tem a paz.
A paz de uma familia tranquila,
A paz de um noite bem dormida,
A paz do seu interior, do seu coração,
Cada um tem sua máscara:
Ás vezes pro bem ou Ás vezes pro mal,

Meus sorrisos? Bem, podem ser considerados como máscaras. Creio eu que a máscara foi criada por alguém que não queria deixar os demais vê-la chorando. Para não se preocupar com a maquiagem borrada ou com os olhos avermelhados. Máscaras foram feitas para iludir, enganar. Assim como os meus sorrisos.

Nesses momentos em que nos despimos de toda a máscara, é que ocorre o mágico espaço de tempo em que o universo conspira a nosso favor.

A insensibilidade foi a pior máscara que pudeste usar. A indiferença foi o mais doloroso silêncio já ouvido. O soneto de Camões foi a maior mentira que já contaste.

A inteligência é a máscara que esconde e ao mesmo tempo é a desculpa que justifica a essência violenta do homem.

Máscara partida...

Nas fendas do ócio te esculpi...
Nas brumas do tempo vendaste meus olhos.
Chorar por mim não enobrece a lágrima vertida sob teu manto;
não anula o instante perdido frente aos escombros.
Agora, o que faço...
O que faço eu, sem a tua proteção?

A máscara é inevitavel mas a humildade prevalece

Disse Deus enfadado da humanidade a um homem: _"Tire a máscara".

Desarticulando sua Mascara, Esqueça Os Planos maquiavélicos, é Nescessario Apenas um Fio de Amor, e O Jogo Torna-se Viável.

Nunca se esconda sobre a mascara da sinceridade pois quem e sincero não merece ser chamado de mentiroso.

O maior desafio dos hipócritas é saber com que máscara começar seu dia. O valor do homem bom, está nas coisas simples do cotidiano.

Há quem prefira colocar uma máscara e atuar de forma falsa no palco da vida, mas a real arte é ser verdadeiro.

Não depende de máscara para se conquistar algo, não depende de elogios pra se tornar melhor, não depende da decepção pra se tornar forte, mas se depender, depende-se de Deus que ele te tornará segundo a vontade dele o melhor dessa terra!

Quando a máscara toma a forma do rosto
e já não se sabe mais o que é rosto e o que é máscara...
É chegado o momento de avaliar se está havendo um
esforço demasiadamente grande para esconder
a dor dos verdadeiros sentimentos....
Cika Parolin

MÁSCARA:

Sob sol a pino, em meio à multidão,
O astro de face dupla, feições interrogativas e sorriso pálido,
Em um ritual...
Em instantes nos transporta ao mundo surreal.
Mergulhados nos movimentos rítmicos do artista.
De tal forma a levitarmos, migrar à outra dimensão.
Regressei ao espelho onde meu pai extraia sua pele
No silêncio de repetitivos movimentos verticais da gillete.
Que me gritava indagações ao futuro!
Assim se ouvia à expressão corporal do mambembe
Que cantava, encantava e decantava sua alma.
Não ouvia-se o som de sua voz,
No entanto bastava para compreender suas palavras simplórias e silenciosas,
Que me transportara à àquele mundo de imaginações.
Ante a mimica que nos expressava explicita tristeza,
Nas exclamativas lagrimas que borrava sua pele,
Nas piruetas a expressar pérfida alegria.
Nos movimentos lentos e circulares das mãos
Encenando a mulher que carrega outra pessoa.
Naquele instante, todos nós, éramos um só,
Não se ouvia as agruras do realismo...
Em meio à multidão, me senti único, envolvendo-me visceralmente.
Ao fantástico mundo dos mitos.
Pois que o artista deixara seu corpo cair inerte nos sugerindo a viagem.
Ato continuo, com a sutileza de uma pluma, recobra a vida pondo fim ao rito.
Decido ficar um pouco mais e assistir ao encantado ato do mambembe...
Despindo-se, traveste-se de sua pele natural e segue seu mundo real na busca de novo ritual.
Suspendi meu olhar vislumbrando o iluminado ser em seu mais fútil personagem.
Um rosto a mais na multidão. Sem fala, sem cara e sem canto...
E definitivamente me perguntei: O que seriamos sem esses mitos e seus rituais?