Machismo
Só por que trabalho e amo Dança Árabe não quer dizer que tenho que concordar com o modo machista de pensar e agir de árabes que estão em nosso país. A origem da Dança Árabe não é Árabe. Não há comprovação científica, mas tudo nos leva à origens Egípcia e Cigana. O que restou da grande civilização Egípcia hoje é usado para enriquecer o turismo árabe. Uma dança que liberta a mulher não poderia mesmo ter vindo de uma cultura que desrespeita e violenta mulheres. Apesar de a nossa sociedade ainda ser machista, nós temos a nossa liberdade e não abrimos mão dela. Eu amo a minha dança com toda a sua beleza e conteúdos herdados de civilizações bem mais evoluídas.
E que me atirem inúmeras pedras, não ligo! Mas me ouvir dizer que certos machismos são normais: não, nunca direi.
Acho que tudo isso diz de nós, "seres humanos". Não precisa achar homens o máximo, mas, não sei se é necessário gostar pouco deles. Um conceito de "ser humano" que eu acho viável é um conceito de ser HUMANO, sem que pra isso eu precise de binarismos do tipo: esse mais que aquele, aquele mais que esse. É fato, que da forma que temos hoje não existe essa "equidade", obviamente a distribuição social do papel de homem e mulher atualmente os coloca em posições e lugares sociais diferenciados, lamentavelmente. Desconstruir isso é preciso. A questão é como fazê-lô. Acho sim, que passa pelo apontamento, por mostrar esses lugares de privilégio do masculino sobre o feminino, explicitando o "conflito".
Casamento não é negócio. Não é sociedade em que o contrato permanece enquanto se tem dinheiro ou estoque. Não foi feito pra ser “eterno enquanto dure”. Não se sustenta dos “ismos” do machismo e feminismo, ou qualquer outro fanatismo em que a motivação seja o “EU” e não o “NÓS”. Se não for um pelo outro e ambos pelo lar, melhor não casar.
As pessoas que mais precisam de auxílio terapêutico são aquelas que se dizem intolerantes a preconceitos. O preconceito está tão forte dentro delas que elas começam a ver preconceito em tudo.
As vezes eu olho pra ele e penso:"O que foi que eu vi nele?Ele me feriu,não me deu valor,foi machista,ciumento e controlador!"
Elas precisam de um dia só delas porque nós a coisificamos.
Dissemos com palavras, ações, repressões, torturas, agressões, intimidações e humilhações onde era o seu lugar. E nos esquecemos de amá-las.
O nosso maior erro foi subjulgar e subestimar sua capacidade em troca de um orgulho besta e um machismo babaca. O que não as impediu de chegar.
Ainda sou tão capaz de ter pensamentos machistas quanto qualquer outro homem, o que me envergonho. Mas penso que se a gente começar a ensinar os moleques dentro de casa a como tratar a mãe, a irmã, a vó, a tia, a prima, eles serão capazes de tratar qualquer mulher da forma que elas merecem.
Continuamos agredindo e dizendo que elas são
incapazes, elas fizeram disto o seu combustível.
Elas não vão desistir, são incansáveis e obstinadas. E só querem aquilo que nós sempre tivemos.
A mulher não foi feita apenas para dar a luz, ainda que esta seja a sua maior e mais nobre dádiva.
Continuamos machistas, babacas e idiotas, elas continuarão chegando.
Claiton de Paula.
Ter que pensar na própria mãe, irmã ou filhas para ser capaz de sentir o mínimo de empatia por uma mulher é um sintoma grave não só de machismo, mas de incivilidade.
Não permita que controlem sua rotina, mesmo que sendo horas árduas. Não permita que ditem seus passos, e amedrontem suas vontades. Não permita que apontem em você os erros que cometestes esquecendo também que ele cometeu alguns imperdoáveis. Não permita jamais, limitem sua felicidade lhe oprimindo com ameaças e humilhações. Você é mais do que está na boca daquele que te oprime e te humilha, e ele o faz, simplesmente, porque não pode ser tão forte quanto tu és, porque sabe o quão covardes foram os erros que ele comeu e esconde. Abrace a si e a quem está na chuva por ti. Atualmente, são raras as pessoas que amam e entendem a luta que travam diariamente!
Quantas vezes nos passaram a mensagem de que nossas vozes não valiam a pena ser ouvidas, seja quando somos ignoradas numa reunião, ou criticadas nas redes sociais, ou reduzidas a um conjunto de partes corporais?
Ao longo dos tempos, a percepção da presença do desejo autônomo nas mulheres sempre perturbou os homens, desencadeando casos de violência emocional, física e psicológica.
Historicamente, a mulher foi retratada como símbolo de tentação e culpada pelas transgressões e descontroles refletindo os padrões patriarcais arraigados na sociedade.
No âmbito social, orbitamos em torno da intolerância aos desejos dos outros, especialmente os femininos, onde a angústia e o desconforto são evidentes.
A solução não é demonizar os homens, mas abordar a raiz das questões patriarcais e buscar alternativas que evitem divisões e perpetuação da desigualdade de gênero.
"Não me considero machista. Mas, admito que todo homem avalia a mulher primeiro pela forma, depois pelo conteúdo!"
A excessiva desvalorização e vilanização dos homens brancos e heterossexuais na sociedade contemporânea, por vezes, parece servir mais como artifício retórico para moldar os discursos de emancipação do que para efetivamente solucionar as questões de desigualdade de gênero, discriminação, justiça e equidade social.
Nesse contexto, muitas ações são empreendidas sem a devida ponderação e reflexão mais profunda, em meio a um ambiente emocionalmente carregado e acalorado, o que acaba por desorientar os indivíduos atingidos, impelindo-os inadvertidamente a buscar na violência uma forma de resgatar sua identidade e senso de valor próprio.
A construção social dos papéis de gênero molda profundamente as experiências das mulheres na sociedade patriarcal, relegando-as frequentemente ao trabalho doméstico não remunerado e à abnegação.
Essa construção se reflete desde cedo nas simbologias dos brinquedos infantis, onde as meninas são direcionadas para atividades domésticas e os meninos para aventuras externas.
Além disso, a representação das mulheres na arte e na história frequentemente as retrata de maneira objetificada e subordinada, enquanto os homens são mais frequentemente representados com vestimentas e em papéis de destaque.
Promover a igualdade de direitos e oportunidades para todos os gêneros não significa antagonizar os homens, mas sim reconhecer que as normas de gênero prejudicam tanto mulheres quanto homens, e que a colaboração mútua é essencial para superar essas barreiras.
É fundamental reconhecer que a luta pela igualdade visa beneficiar toda a sociedade, permitindo que cada pessoa viva de acordo com suas escolhas, talentos e aspirações, independentemente de sua identidade de gênero. Ao invés de criar divisões, o objetivo é construir pontes que promovam a compreensão mútua e a colaboração na construção de um futuro mais justo e inclusivo para todos.
Às vezes tudo que o homem quer é chegar em casa bêbado, depois de uma noitada, e encontrar sua mulher de babydoll, comida na mesa, casa arrumada e as crianças dormindo...
Mas o que ele vai encontrar é um homem melhor na sua cama.
O corpo da mulher é posse do Estado, da mídia, do marido, das religiões, dos filhos, dos pais... é de todos, menos dela. E quem o possui se acha no direito de viola-lo e decidir seu destino, que quase sempre é a morte ou a invisibilidade em vida, ou seja a mesma condenação.
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