Luzes da Ribalta
V. O que permanece quando a luz se vai
Quando todas as luzes se apagam, o que resta? O vulto das memórias? O eco das escolhas? Ou a presença de algo que nunca dependeu da claridade para existir?
Há um ponto da noite que não é mais medo, é entendimento. Um estado em que a ausência de luz externa deixa de ser falta e passa a ser convite. A visão não se perde, ela se transmuta. Deixa de buscar fora e passa a revelar dentro. E nesse instante, descobrimos que a verdadeira iluminação não vem do que vemos, mas do que suportamos sentir quando nada nos distrai de nós mesmos.
A luz, por mais pura que seja, tem começo e fim. A chama vacila, o sol se põe, o clarão cansa os olhos. Mas a escuridão é contínua. Não como ausência, mas como permanência. Nela, tudo repousa, tudo retorna, tudo aguarda o instante certo para voltar a nascer.
Aprendemos, com o tempo, que não é preciso iluminar tudo. Que nem toda verdade precisa ser dita sob refletores. Que há beleza em sussurros. E que a alma, para crescer, precisa germinar longe da pressa e da exposição.
Assim, quando a última luz se vai, resta o que somos sem aplausos, sem testemunhas, sem nome. E talvez seja aí, justamente aí, que começa a centelha que nos sustenta. Porque no fim, toda luz que importa vem do escuro que tivemos coragem de atravessar.
Um pouco de alegria? - Sim!
Ver cores, luzes, sorrisos além dessa janela é só o que eu quero...
Tempo morto? -Talvez! Mas que ressuscita sempre nessa mesmice estagnada.
Viver? – Como? Se essa vida que eu vivo é só quimera.
Um ponto positivo da depressão é
que quando apago as luzes para dormir nem mesmo osdemônios
me dão tanto medoquanto os problemas da minha cabeça.
A primavera chegou com o desabrochar das flores fazendo renascer a esperança com luzes cores e alegria.
Eras como um guardião
que fecha e abre janelas
na brisa fresca, de luzes
cristais que ouvem quimeras!
Em cada colorido que as luzes dos sonhos nos oferecem sonhamos com a realidade,
que nos fazem esperar e acreditar que as lembranças do amor que ficou preso no passado. Voltarão fazer parte da nossa realidade!
Em Ituiutaba, sob a influência de um vento vigoroso nesta noite, as luzes oscilavam de maneira intrigante, criando uma atmosfera digna de um filme de terror.
É óbvio!
O óbvio por vezes se esconde atrás dos elementos, ao ascender das luzes as descobertas se apresentam com a mesma alegria da libertação de um pássaro saindo da gaiola,
Alguns escudos servem apenas para nos proteger temporariamente, já outros são perfeitamente formados para alimentar a nossa resistência,
O nosso crescimento é fundamentado naquilo que tratamos como essencial e especial,
Tudo tem uma raiz, uma base e um começo, só temos que respirar fundo e cuidar bem do que nos faz bem.
Um dos últimos românticos
Entre as luzes que cobrem o vale no meio da floresta reside um dos últimos românticos,
tocar tuas mãos e caminhar ao teu lado me dá a sensação de estar sendo levado ao paraíso,
nuvens de lágrimas gotejam do céu da felicidade e vêm quebrando o silêncio da saudade abalando a frequência da respiração de dois corações apaixonados,
eu perdoo o tempo por não ter me deixado te conhecer bem antes, eu compreendo os detalhes do destino pela demora dos nossos olhares não terem se encontrado antes,
acho que não é normal transformar o momento único do nosso primeiro encontro em uma necessidade para a vida toda, mas consigo conviver bem com essa minha realidade atual e tão vibrante,
No meio da floresta existe um vale cheio de luzes e essas luzes têm guiado naturalmente um dos últimos românticos aos caminhos do amor.
Infrutíferos
Do topo do prédio observando a cidade vi as luzes, vi a correria das pessoas, vi o trânsito e me perdi numa explosão de sentimentos.
Entre o barulho urbano e a solidão da lua percebi a impotência do homem no seu existir frente a velocidade de como as coisas acontecem, senti medo ao perceber o quão fracassamos em relação a criação e ao criador.
Uma dor se abateu sobre o mundo e nós somos a praga.
Isso não é um recado é um retrato da nossa mais pura realidade que está sendo acompanhada pelos nossos astros, pela nossa já em "coma induzido natureza" e pelas nossas embriagadas e soberbas mentes infrutíferas.
Entre as luzes da cidade...
Um frio na barriga tomou conta de mim.
As luzes da cidade noturna não foram capazes de esconder você, senti sua presença a trezentos metros de distância, foi surreal saber que o nosso encontro estava para acontecer aleatoriamente minutos antes de te ver, porém com a mesma frequência de sempre nossos corpos se identificaram e uma força muito grande tomou conta daquele momento inusitado.
A ideia de pintar você em todas as paredes do meu quarto, a lembrança fantástica da gente tomando sorvete no MacDonald`s e o efeito colateral da saudade, vieram a tona com muito senso de responsabilidade.
As luzes dos faróis dos carros, dos postes , e dos prédios da cidade não puderam impedir a nossa conexão de acontecer.
Através dos teus olhos vibrantes eu pude ver tantas coisas boas existindo entre nós, temos um vínculo, nossos sentimentos são recíprocos e o nosso querer é saudável, possuímos uma riqueza natural, então vamos nos aproveitar.
Quer um MacDonald´s?
'MATIZANDO A REALIDADE'
Show de luzes e uma mistura de ritmos alucinantes. Entusiasmo a cada balançar de braços, luzes no palco supercolorido, tingindo almas...
Desvairados malabarismos de cores e uma louca multidão fazendo reverência com seus IPhones, efeitos de microfones, ruído, vibração...
Personagens diversicoloridos. Efeitos dando-lhes outros sentidos. O show não tem hora, engoli madrugas, sustentada nas fachadas. São quatro da manhã...
O alvorecer pode ser foda! Egos congelados, sorrisos apagados. As sombras das maquilagens exteriorizam-se, sem amabilidades, sem formatos...
Ressacas da vida real e as amarrotadas 'cenas cômicas'. Comédias na arena e seus leões, devorando preâmbulos, gesticulações, madrugadas incolores...
Enquanto há fôlego, sempre irá existir algumas luzes brilhando no fim do túnel. Isso porque ainda existe tempo para se chegar até elas. Todos nós temos uma magnitude, uma estrela a brilhar. Esse brilho pode ou não aparecer de acordo com nossos atos... As pessoas sábias estão sempre a aprender mesmo perto da morte.
E quando se apagam as luzes com os olhos aberto no escuro desenho seu rosto com os dedos só para te acariciar no meu intimo silêncio...
Luzes.
A melhor qualidade da alma
Se esconde na faculdade
dela não poder ser vista
Pois é isso que intensifica
Essa luz que determina
A nossa maneira de lêr
O mundo que nos rodeia
Pois de todas as janelas
Que nele existem
As paisagens sempre haverão
de mostrarem-se diferentes
Olhando por elas se aprende
A enxergar a verdade que vai
Separada do todo que fica
Uma certa sensibilidade
No tato mais apurado
Distingüir de lama
A água cristalina
Sem jamais esquecer
Que do lodo a colheita germina
Pois assim se aprende
Que não nos é dado o direito
A prescindir de nada
As causas da vida são muitas
E a corrente do rio
As vai tornando diferentes
Quando juntas
Eternamente separadas
Apesar de aparentar pequenas
Apenas acontecem
Pra que a gente entenda
Que em todas as dimensões
Um olhar mais acurado
Não desvenda o segredo da vida
Mas indica a direção
Que de certa forma nos aproxima
Ao Sublime conhecimento
Da existência de algumas normas
Unindo a luz, cá de dentro
À luz que vem lá de cima
Em cada Universo um poema
E em cada verso uma rima.
Edson Ricardo Paiva.
"Para enxergar a sarça que brilha em meu espírito, eu terei que apagar primeiro as luzes do Egito brilham em minha alma"
Jesus está morto, Deus não! Para tanto o Natal de luzes para simbolizar o nascimento e uma cruz como máxima das simbologias de uma tragédia anunciada. Deus o todo poderoso cheio de dotes colocou o homem sobre um muro em todas as suas peculiaridades para utilizar-se do livre arbítrio, mas conforme o lado em que cair ele usará de seu poder de condenação.
Sobre o nascimento de um salvador ainda requer dúvida na função “salvação da humanidade”, porém a morte desse filho permitida aos olhos do pai é o ápice para as crendices. “Com deus não se brinca”, frase jargão, do tipo religiosamente correta, para fazer valer a máxima em um possível castigo dos deuses. A humanidade não segue religiosamente os ensinamentos de Deus, desde Eva e Adão, então ele já acabou com o mundo em fogo. Não sendo possível melhorar o mundo com o milagroso nascimento de Jesus, Deus permitiu a maior atrocidade já feita a um ser humano, dado ao sacrifício e morte em benefício do mesmo povo já condenado; de nada adiantou!
Faz-se necessária uma nova ideia ou à vinda de um deus todo poderoso raiando sobre nuvens, até mesmo um fogaréu do inferno, por que já se acostumou com essas ideias, acaso enviar mais um filho será de tamanha crueldade e fim, porque nada é superior a ridicularidade e vontade do ridículo homem.
Amauri Valim.
"Em tempo de espetáculo as mentes não são usadas com própria vontade, são manipuladas com luzes e sons a pensarem como e contra sí mesmas".
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