Luzes da Ribalta
Enquanto há fôlego, sempre irá existir algumas luzes brilhando no fim do túnel. Isso porque ainda existe tempo para se chegar até elas. Todos nós temos uma magnitude, uma estrela a brilhar. Esse brilho pode ou não aparecer de acordo com nossos atos... As pessoas sábias estão sempre a aprender mesmo perto da morte.
'MATIZANDO A REALIDADE'
Show de luzes e uma mistura de ritmos alucinantes. Entusiasmo a cada balançar de braços, luzes no palco supercolorido, tingindo almas...
Desvairados malabarismos de cores e uma louca multidão fazendo reverência com seus IPhones, efeitos de microfones, ruído, vibração...
Personagens diversicoloridos. Efeitos dando-lhes outros sentidos. O show não tem hora, engoli madrugas, sustentada nas fachadas. São quatro da manhã...
O alvorecer pode ser foda! Egos congelados, sorrisos apagados. As sombras das maquilagens exteriorizam-se, sem amabilidades, sem formatos...
Ressacas da vida real e as amarrotadas 'cenas cômicas'. Comédias na arena e seus leões, devorando preâmbulos, gesticulações, madrugadas incolores...
Chegou dezembro,
Desta vez não passa,
Montar arvore iluminar com luzes que piscam,
Se estiver na mesma caminhada, acabarás na mesma escuridão,
MAR REVOLTO
Vês estas estrelas? iluminam
todos os planetas, suas luzes
embora mortas ainda brilham
na imensidade do abismo
os mortais as referenciam
sabem que as estrelas são
reflexos da eternidade.
Assim são os amores na terra
parecem eternos,
mas são ilusões humanas
estúpidos e efêmeros,
não duram mais que
uma noite estrelada
vem o dia e a ilusão se vai
com o caos da noite.
Penso nisto cada dia em que me juras
amor eterno, sei que a tua voz
e o teu corpo, meu mar revolto
assim como as estrelas no infinto
no amanhã seguinte pode emudecer
desaparecer diante dos meus olhos
que de tão imperfeito não mais te enxergarão
ainda me iludo, ainda me engano
com a fé cega na eternidade
das estrelas mortas
e no teu amor humano.
Evan do Carmo 26/07/2018
Nas sombras dos morros, histórias cruas,
De uma cidade que dança entre luzes e breus,
Violência oculta nas vielas, ruas,
Rio de Janeiro, onde o sonho perdeu.
No alto, palácios de zinco e saudade,
Onde a vida resiste, à margem do olhar,
Em becos estreitos, o grito da cidade,
Ecoa silencioso, difícil de calar.
As crianças brincam, sem medo do perigo,
Num mundo que esconde, um caos desmedido,
Entre balas perdidas e o amor bendito,
Semeiam esperança, num terreno erguido.
Nos olhos dos jovens, a revolta brota,
Uma guerra invisível, sem fim, sem derrota,
Onde cada esquina, guarda uma história rota,
De um futuro incerto, que a fé não adota.
O caos social, um monstro adormecido,
Desperta a cada aurora, faminto, destemido,
Na luta diária, um povo esquecido,
Busca na poesia, um refúgio perdido.
O Rio de Janeiro, ferido, encantado,
Contrastes que brilham, num cenário desenhado,
Onde o belo e o feio, num quadro mesclado,
Retratam a cidade, num verso apagado.
Os morros que cercam, são guardiões da verdade,
Espelhos de um Rio, que clama liberdade,
Entre becos e tiros, mora a realidade,
De uma cidade partida, em eterna dualidade.
Quando produzimos a arte acendemos luzes em nossos olhos e boca, seremos vistos como alguém estranho, até por quem se julga amante das artes, não raro surgem críticas ou elogios vazios, de quem não tem saber poético para criticar ou elogiar. Devemos, no entanto, não nos incomodar com estes que nos invejam ou nos admiram sem conhecimento daquilo de fazemos por amor e ofício.
A tua procura...
Depois da nossa dança as luzes se apagaram, uma lanterna foi acesa alguns sorrisos foram dados, noite da inocência, sentimentos sem pecados,
hoje vivo perdido na imensidão do mar em busca daquele farol que um dia veio a minha vida iluminar.
Hora de Fechar, abra todas as portas, e se permita cair no mundo. Acenda as luzes, sobre todo garoto e toda garota, última chamada para o álcool. Então termine seu whisky ou cerveja, você não tem que ir pra casa. Mas você não pode ficar aqui. Eu sei quem eu quero que me leve para casa. Tempo para você ir emborapara os lugares de onde você veio. Este quarto não será aberto até que seus irmãos ou irmãs venham. Então pegue sua jaqueta e se mova para a saída, eu espero que você tenha achado um amigo.
Todo novo começo, vem do fim de algum outro começo.
Quem trilha o óbvio caminha entre sombras, só quem ousa o improvável acende luzes no olhar do mundo.
O MISTÉRIO DO CLÁSSICO
(26.01.2019).
Desperta o torcedor,
Com euforia no Scarpelli.
As luzes se acenderam,
Pois hoje é dia clássico de amor.
Furação e Leão!
Sublimes em sua história,
Buscando mais um triunfo,
Em seu lar catarinense.
Está em jogo a liderança,
Vai tremer o espetáculo!
O coração deseja saltar do peito,
E o grito quer ecoar mais forte.
Tudo pode acontecer,
Quando FIGUEIRENSE E AVAÍ se encontram!
O tempo não é o limite,
E a bola passa ser o própria mistério.
UM POUCO DE SUA ESSÊNCIA
(09/08/2019)
Vejo diante de mim,
As luzes da verdadeira lua!
No qual vem a iluminar os tempos,
Como também os meus sentidos.
Um pouco de sua essência,
Traz paciência na inspiração,
Fazendo-me entender de certa forma,
O que são os ventos a tocar seu rosto.
Confesso que sou parte,
Dos versos a encantar e,
Dos sonhos, exalarem perfumes,
Pois, arrancam constantemente o mundo.
Este mundo a mudar sempre,
Levar-me para outro caminho,
Desejando guiar os passos,
Para o lugar de onde te encontras.
Então, profundamente,
Quero ser seu!
Mas, ao mesmo tempo,
Revela-se dentro da alma: o medo.
São tantas em uma: sombras e luzes, reflexos e fatos, imaginação e realidade. Às vezes me perco e, por muitas, me encontro. Sinto-me presa, sinto-me livre, viro e reviro memórias, volto ao lugar e sigo. Onde está a presença? Onde está o imaginário? Onde estou eu? Onde está você? Você está em mim, eu em você, nós estamos em todos... Pensamentos aleatórios de uma poesia desconstruída, sem querer chegar, apenas deixando as palavras rolarem soltas pelas letras que fluem no teclado, tentando assimilar pensamentos com sentimentos que, muitas vezes, é impossível racionalizar... Percebo que criar espaço ao corpo para processar e acessar verdades não ditas, as fugas do coração ou os medos dos medos... sei não! Volto a me perceber, respiro e sei que preciso levantar para continuar. A rotina me espera e, ao encontrá-la, descubro a beleza de simplesmente observar que o que é de fato tão rotineiro aos olhos pode ser o que de fato é real, sem fantasias mentais, dando espaço para fluir e liberar o que precisa ir e o que precisa ficar... Ah, janeiro... Da poesia que vem tarde, mas com a permissão de se falar e explorar apenas quando a sinceridade vem, sem a presença do fazer, na conexão e integração do que se foi e do soltar o que virá.
Karina Megiato
_KM_
04/02/2025
Anseio revelar, luzes do meu coração
colocar os retratos em suas devidas molduras
e apreciá-los como relíquias adquiridas no tempo
tesouros imensuráveis, testamentos
mas não pode haver solidão
onde o coração planeja entrar
seguir feito rio
marinar
solidão, não
até a saudade é feitio de vida
ainda mais quando a perdida
é a razão...
“” Quem tem um coração puro
Generoso, sem maldade
Gosta de ver em seu semelhante
As luzes da felicidade...””
"" És meu diamante
luzes das verdades
Somos amantes
Irmãos
Vida que vale a pena
És o brilho,
Cores que meus olhos não viam antes
Amor pra vida toda
Felicidade exploda
Em nós...""
"" Lá fora,
longe de mim,
e de todas as luzes do mundo
existem castiçais abençoados
replicando nossa luz
eternas plumas
lá na alma
há um canto de sereia
paixão correndo na veia
bailando, no compasso do amor
lá em ti
onde a sós
sobram verdades
somos nós
e isso é tudo....
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