Luzes
"fiquei profundamente impressionado: pensei que deixara de ser livre (...) procurei libertar-me desta ideia e não consegui (...) Esperava que ela se dissipasse com as luzes. Mas a ideia ficou onde estava, em mim, pesada e dolorosa."
Que as mulheres sejam livres, e como o desabrochar das flores, venham a renascer para uma vida feliz com esperança, luzes, cores, alegria e sonhos realizados.
Em cena, ação.
Convivo com histórias que protagonizei
Mas que não mais subirão aos palcos
Acabaram-se as sessões e só quem pagou, consumiu
E cheio de emoções se foi
Porque sou tão volátil que não me presto
Nem a ser imprestável por muito tempo
Faço o mal dizendo o bem
E me dispo inteiro para caber em uma peça
Afim de poder escrevê-la
Descobrindo quem fui
Enterrando o que senti
Desenhando quem sou
Já fiz, já revivi,
Guardo os pôsteres das exibições
Não me considero culpado
E também não sinto a dor do remorso
Já que sou mero ator das minhas vontades,
Das minhas repentinas e fluídas fases
Muito embora não as busco repetir
Agora quero o agora, quero ouvir aplausos que nunca soaram antes e dispensar os cochichos de reprovação
Quero adiante até quê
Um pouco depois de fecharem as cortinas e acenderem as luzes
Esteja eu novamente livre...
de volta pra mim.
"
"Esses olhos que leem, acalmam o meu coração, lembrando das situações que viveram e das emoções que sentiram. São minhas luzes, minhas palavras e minha direção”.
Nen Araújo (1920-2015)
Fiquei então imóvel ouvindo apenas o leve tique-taque enquanto foi se fazendo escuro à minha volta e percebi que já era noite. Não me levantei para acender as luzes. Para quê? Tudo era escuro e sombrio na minha vida e não era a luz que iria clarear minha solidão.
"... e tu, sol, cobre a minha canção
como manto de ouro dos teus raios
Que as tuas notas sejam luzes
límpidas, puras, claras"
Muito feliz por não ter muitas respostas mas muito mais feliz por que tenho a cada movimento muitas perguntas.
São Paulo,
Concretos e mais concretos,
Pessoas ocupadas, agitadas,
Carros estacionados, parados,
Ruas e Avenidas lotadas,
São Paulo,
Tráfegos aéreos intensos,
Linhas subterrâneas carregadas,
Luzes e Semáforos acesos,
Sirenes e Buzinas barulhentas,
O bem real são os meios infalíveis da grande escola da vida a nos encaminhar para que, mais cedo ou mais tarde, o nosso reencontro com a luz das luzes se realize.
É preciso confiar nas vibrações energéticas que nos chegam
Somos atravessadas por ondas vibracionais que nos envolvem o tempo todo
Estaremos sintonizando com aquelas que se coadunam com o que emanamos
Sendo assim, precisamos estar atentas ao que criamos mental e emocionalmente
É isso que fará a diferença para que saibamos ser pararraios das luzes e energias do bem
É com elas que iremos criar, viver e reverberar para além de nós
Sejamos luz para que a Luz maior nos encontre!
Eu gosto da noite
Ela é como um refúgio, gosto de como as pessoas são elas mesmas por pelo menos algumas horas, por milésimos de segundos temos onde nos esconder, podemos viver, curtir cada segundo sem precisar se importar com o que vem depois, gosto de como a rua fica à noite, os faróis dos carros brilham, os postes iluminam o caminho, o céu fica estrelado... como luzes que faíscam no caos. Por mais que a escuridão tenha seus defeitos, ela não é tão ruim assim, mas às vezes só temos medo do que ela pode trazer, porque quando as luzes se apagam o mundo fica em silêncio e não há mais distrações.
A grande sabedoria da vida é saber que a cada amanhecer vem um novo dia que não sabemos exatamente, nada de novo.
Magnetismo pessoal
Quero poder abrir os olhos e ver ao teu lado na companhia de uma noite de lua cheia as luzes da cidade do outro lado do rio, ao longe.
Quero olhar para as luzes vibrantes sentado no pé de um monte, no meio da natureza com o teu perfume do meu lado.
Quero escutar apenas a tua respiração para eu me sentir próximo da tua intimidade.
Vejo através dos teus olhos o reflexo das luzes da lua e da cidade.
Eu em relação a você, possuo um magnetismo pessoal intenso.
Por um lapso temporal,
nossas vidas se cruzaram,
uma experiência surreal,
estranhamente nos reconhecemos,
as luzes a nossa volta se apagaram
e as estrelas logo acenderam,
um momento inexplicável,
entretanto, às vezes,
não se trata de fazer sentido,
mas de ser sentido
e explicação pouco importa,
és uma mulher intensa, bela e graciosa,
nossos pensamentos parecem
estar conectados,
percebo pelo o brilho dos teus olhos
quero estejas ao meu lado
pra um viver reciprocamente satisfatório.
Mania besta esta de precisar ligar a televisão, a música, as luzes e precisar me sentir como se houvessem companhias em volta. Fragilidade infantil esta de não saber começar o dia em silêncio e com calma. Preciso abrir a geladeira e fingir que há mais alguém querendo um suco ou sanduíche. Preciso ouvir o noticiário esperando ter com quem debater política, economia ou qualquer outro assunto que apareça. O telefone vive por perto na necessidade de manter contatos, estar disponível. Mas que merda de mania é essa de não me bastar e precisar de barulhos, presenças, lembranças? Eu não me entendo mais! Ontem mesmo sobrevivi tão bem a uma noite solitária com filmes antigos na televisão e adormecendo cedo. Hoje isso, novamente. Acordei já ligando tudo, mostrando a cara para o dia, avisando: oi, eu estou aqui esperando algo acontecer! Eu não deveria querer que algo acontecesse. Deveria agradecer quando fico no silêncio, mas não consigo, eu não aguento o sossego. Eu nasci para o desassossego, pode anotar! Alguém entendeu alguma coisa? Não? Nem eu! Eu nunca entendo porque a gente não se basta quietinho no próprio canto.
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