Logo ali na Proxima Esquina
ARTE MÁGICA
Chegado o tempo de novos valores
Rica homenagem num palco em cores
Bem ali mesmo: alados na rua
Voam vestindo a poesia antes nua
Novo sentido: parcos aparatos
A todos vocês temos que ser gratos
Trabalho divino com pouca folga
"Renasce" a cultura: muito em"Polga"
E vai da comédia à vida trágica
São bem mais que atores na "Arte Mágica"!
MISTER
E foi ali: mergulhado no firmamento
Bem Te Vi: no apelo de um pareamento
No exato Fiel entre a noite e o dia
Algum gosto de fel na rotina vazia
No balanço da vida algum feito é preciso
E diante de Ti não há que ter indecisos
Muita Força e Coragem a sina requer
Justificar a existência se faz mister.
PROVAÇÕES
Nas areias do deserto
Sem saber se longe ou perto
Ali: de peito aberto
Num escaldante relento
Escassez para o sustento
Firme ideal como alento
Sem ceder nenhum momento
Apesar das tentações
Miragem de emoções
Nas mais diversas provações
Desafios diários na aridez
Onde a Fé não perde a vez
Luz e Trevas dualidade
Sacrifício à liberdade
Para o bem da Humanidade.
CONCHA DE RETALHOS
Entre o fluxo e o refluxo das ondas
Muitos cascos a vagar na linda praia
Ali porém a beleza é diferente
E saltaram lascas em suas árduas rondas
Protegendo a vida sem fugir da raia
Marcas de Glória: evolução ingente!
Não queira testar a fúria do calmo.
Existe um monstro preso ali.
O meu chacoalha bastante dentro de mim quando me testam.
Teu contato vai ficar ali, na tela inicial, pra sempre, tá sendo insuportável diminuir a frequência com que abria ele, sendo que antes do adeus era hábito ter ver Online e puxar assunto.
Nada fascina mais do que a arquibancada de um estádio lotado. Há ali um estremecimento contagiante de alegria e tristeza, de amor infinito e ódio momentâneo. Ali se morre sem morrer.
Ultimo trago
Vou ali comprar um cigarro
E se nao encotrar continuarei a procura, e quem sabe no caminho encontre a cura pra minha loucura...
Vou ali comprar um cigarro
E quem sabe consiga dar o ultimo trago, antes de dar o ultimo suspiro.
Vou ali comprar um cigarro
Que na minha vida fez um estrago
Acabei com meu pulmão, lutar pela vida tornou-se em vão...
Vou ali comprar um cigarro
De repente será meu último trago antes de entrar em um caixão!
Wsrjunior
Me deixa
Me deixa voltar pra minha casca
Onde ali tenho tudo o que preciso
Tenho meu espaço guardo o que sinto, e ainda acumulo meu sorriso.
Me deixa voltar pro meu espaço
Onde me sinto seguro, pois so tenho a mim como companhia e não tenho a quem decepcionar.
Me deixe voltar pro meu inconciente onde ali nao tem gente e que não sinto falta de amor nem mesmo falta de amar.
Me deixa ficar aqui no meu cantinho
Onde, onde o tormendo da minha mente passa aos pouquinhos, sempre passa ja me acostumei por em alguns momentos essa dor me acompanhar.
Ali vivi
Ali vivi os melhores momentos
Onde aprendi no decorrer do tempo
Que o amor, demonstrado,
É o maior dos sentimentos
Ali vivi e presenciei a essencia da vida, onde alguns deram partida
Por uma buca sem valor...
Ali vivi, rindo e chorando, cantando
Alegre ou brigando, em meio aos tres sempre falando, mas sempre com muito amor.
Ali vivi nao me arrependo e minha família vou defendendo, pois descobri que estar longe só me causou tamanha dor...
Ali vivi, com os meus irmãos
Não foi aceito,
pelo povo que ali vivia,
nascimento e provação.
Insistiu, pois dele, o povo dependia.
Certo é! Que o matamos todo dia.
Mas, contra o desamor lutou,
pois, palavras de amor entoou.
O problema é que quando ela quer alguma coisa ela não desiste fácil
O que e pra ser meu, será!
Aliás não é um problema é uma virtude
As vezes os ombros cansam né?
Mas não se preocupe, essa bagagem ainda será necessária ali na frente
Temos muito que aprender nessa longa jornada da vida
SONETO DO ENCONTRO
De repente ali, eu e tu, numa colisão
O coração disparado tal doce jornada
Os olhos então calados, a mão suada
E o peito sussurrando toda a emoção
Aí uma voz fez saber da tua chegada
E neste silêncio seco, uma explosão
De um olá! Então me vi num turbilhão
Pouco se fez o tempo, na veloz toada
Busquei descerrar minh'alma fechada
Para devorar-te numa franca devoção
Tal qual a paixão no cerne encarnada
E então neste soneto a minha canção
Pra celebrar a quimera aqui cantada
De amor, que é possível, que é razão...
Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Fevereiro de 2017
Cerrado goiano
DEVANEIOS
Quantas vezes, em sonho, as asas da ilusão
Flechado pra onde estás, e fico ali no vazio
Me perdi nos devaneios, e então a solidão
Em um deserto agridoce: de amargor e frio
Angústia, minh’alma voa, quer outra direção
Soluça na treva, triste realidade que arrepia
Sonhos que mais parecem querer confusão
Estirado sob o céu, do cerrado, árida folia
Quantas vezes, a imensidão, assim calada
De cada canto passado, o olhar espantado
Via minhas lembranças no beiral debruçada
Quantas vezes, quantas vezes, a passividade
Da noite, num luar tão sedento e desfolhado
Fez lagrimejar cada versar de uma saudade...
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Outubro de 2018
Cerrado goiano
Olavobilaquiando
Pequizeiro no caminho
Há um pequizeiro ali
No cerrado, solitário
Onde canta a Juriti,
Num doce cenário...
Onde o vento, venta bom
Onde o tempo tem razão
E o coração cala no tom,
No horizonte do sertão...
Cá tudo é calma, espera
Quem testa, a alma adoça
O gosto é de quimera,
E o povo, gente da roça...
Na poesia, agridoce canção
Deste seco chão, de cheiro
De primavera, de inspiração,
No caminho, há um pequizeiro...
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Setembro de 2018
Cerrado goiano
a coitada
fui ali na janela
ouvir a chuva
magricela
tão turva
ela estava chiando
ai, como sussurra
fica só reclamando
da secura, e hurra
e empurra a poeira
do telhado
escorre pela beira
da rua, e desanuviado
refrescado, na sua eira
ah! feliz, está o cerrado...
e numa tranqueira enleada
a chuva desce a ladeira
a coitada!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
outubro de 2919
Cerrado goiano
andeja
minha poesia é onde vou
um aconchego, um amor
aí eu finjo que ali estou
uns devaneios ao dispor
então rumo pra outro voo
minha poesia é sertaneja
come perna de cachorro
sem parada, assim seja!
vai, sobe e desce morro
e outro acaso nem planeja
andeja!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
2019, 16 de outubro
Cerrado goiano
vai um cafezinho?
há no cerrado um gretado
ali ressequido, árido chão
no verão ele é molhado
no inverno devastação
sem a cor do encantado
mas encanta a fascinação
ele tão pálido, incendiado
insiste em renovação
aguerrido nosso cerrado
dedicado o nosso sertão
hoje todo cafeinado…
põe açúcar ou não?
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
quarta 16/10/2019
Triângulo Mineiro
A UM AMOR PERDIDO (soneto)
Quando a primeira vez se perde o amor
Que do leito acordou, ali gemendo e só
Dentro do peito a tristeza se faz em nó
E desabrocha a flor de lágrima e suor
A vida sente os olhos mareados, forrobodó
Sobe-lhe um amargo, e o primeiro ardor
Do queixume, do pesar, de um pecador
Tal a rosa, de perfume e espinhos, dá dó
Então a alma se traveste de desventura
Numa torpeza de paixão e de mágoa
Onde o sonhador é bravo sem bravura
Assim neste pranto em verso de bágua
Teu cheiro é açoite sem doce candura
E tua lembrança nos arde em frágua...
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
25/10/2019, 23’47”
Cerrado goiano
Olavobilaquiando
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