Logo ali na Proxima Esquina
Às Vezes Precisamos De Ajudas Em Momentos Ruins Precisamos De Amigos Para Esta Ali e Nos Abraça e Apenas Fica Ali! NEM SEMPRE QUANDO ESTAMOS TRISTE PRECISAMOS OUVIR PESSOAS FALAR O QUE NOS DEVEMOS FAZER.
As pessoas até hoje não conseguem compreender que quem esta ali do seu lado te apoiando e te amando é o certo e é o que é pra ser vivido...Dê valor a quem realmente quer o seu bem e te ame de verdade e isso as vezes esta tão proximos de nós...
O jardim sempre esteve ali, lindo e belo esperando você voltar, mas pode ser que um dia ele se canse e procure outro lugar
Perder aquilo que tanto se ama, mas sabendo que ali esta.
Viver todos os dias na falta disso, é o que o coração sempre reclama...
As lembranças tornam-se presentes, enquanto ele grita saudade.
E de pouco em pouco...
Todo esse sentimento invade...
E ele continua levando um e outro.
Fim da vida
Minha vida...
minha vida acabou ali,
naquele instante.
Ali perdi o chão,
ali senti que não podia mais voar.
E então apartir dali já não mais vivi minha vida...
apenas sobrevivi a sua ausência...
Quando me dei conta já estávamos ali, conversando, rindo. Tão estranho porque á 10 minutos atrás e durante meses, era preciso desviar o olhar, ser indiferente. Fingíamos ser dois desconhecidos. Eu não entendo essa força, essa atração que sempre nos junta, que sempre me leva até você, ou você até à mim. E eu nem sei direito como aquele clima pesado foi quebrado, como a gente foi parar ali e conversar como se nunca tivéssemos nos separados, e digo isso em relação à amizade, separados como amigos. Eu sei que eu deveria dizer não, que eu deveria virar as costas e dizer tchau, mas dizer não à você é dizer não à mim mesma, é dizer não à algo que eu queria muito, é dizer não à uma chance de quebrar o silêncio que tanto me incomodava. É me negar à ter um momento de felicidade, mesmo que isso me rendesse dias de saudades depois. É que quando estou ao seu lado, me sinto completa, sinto novamente tudo aquilo, todas aquelas coisas boas que há tempos eu não sentia. E por tudo isso eu não entendo por que você se nega, pois eu sei que você sente saudades, eu vejo em você o ciúmes, e só a gente sabe o quão bom é estarmos juntos, a química que temos. Mas é bom para ficar e não para estar, não é mesmo? E competir com os teus amigos que não te deixam em paz, te ligam à toda hora e não conseguem acreditar ao nos ver juntos, para mim não dá, competir com a tua liberdade tão altamente valorizada para mim é de mais. Então tudo volta ao normal, com a exceção de que agora não precisamos nos tratar feito estranhos, agora nos olhamos, nos comprimentamos e só. Então eu posso ser de quem eu quiser, mesmo querendo ser só sua, e você pode ser de quem quiser, mesmo eu querendo que seje só meu. E de fato, eu acabo sendo de outro, e você olha com raiva, indiferença e não me olha mais diretamente, mas fica de longe cuidando. E no fundo eu nem sei o por que de 'um outro', já que eu odeio essa prostituição dos sentimentos, eu não sei se o que eu quero é te fazer ciúmes e te mostrar que eu não vou continuar sendo sua por tempo integral, abrir teus olhos de alguma maneira e te mostrar que o momento é esse e eu não posso esperar mais. Até porquê se em um dia ficamos juntos, no outro você apenas me olhou, comprimentou e foi atrás de se divertir sozinho, logo, eu também tenho esse direito, não? Eu precisava te mostrar, mesmo que de uma forma errada, que eu não me importava se você iria ou não me procurar, que se você me deu a liberdade eu iria usufruir dela da mesma maneira que você usufrui da sua, e por esse motivo você é o último que pode me julgar. E você sabe, eu sou impulsiva, faço tudo errado, faço e falo coisas sem pensar e no final tudo o que me resta é o arrependimento. Mas ao menos uma coisa eu fiz certo, não falei e nem demonstrei sentimentos, te tratei como você gosta/deve ser tratado, como mais um, mesmo que eu odeie essa expressão, mesmo que você pense que eu mudei, mesmo que eu continue sendo a mesma. Enquanto tudo isso não passa, e já que eu não sei os planos de Deus para a gente, fica assim, cada um que siga a sua vida sozinho, sem julgamentos.
Esse foi um dia casual, tão casual que o acaso resolveu agir e colocou-se ali, bem na minha frente, a zombar dos esforços que desprendi na ânsia me esquivar desses “por acasos” que nos pegam pelas pernas, sobem pelo corpo e (para meu desespero!) instalam-se nos olhos e nos lábios. Mas, quando dei por mim, já estava eu sem reação; a pensar vazio, a sentir vazio, a cheirar uma blusa qualquer impregnada pelo nosso suor, a derramar minhas letras e rabiscos em um papel. Vai-se fazer o que nessas horas? Quem sabe uma prece? Ai de mim que sou descrente das coisas divinas... Porém, existiria algo mais divino que esse acaso soberbo a usurpar-me os sentidos e as vontades? Ai de mim...!!!
Aquele móvel velho, empoeirado, que apesar de tudo tinha um coração que batia, manteve-se ali deitado, perguntando para sua alma:
-Sossegue! Por que não morres logo? Por que me castiga me fazendo criar forças pra cair outra vez? Vá embora...
E assim manteve-se: tremia, doía, aguava, gemia...
Em meio a minhocas roxas e desenhos desbotados um coração novo em um móvel velho...
Adoro a frieza dos números, são ali, quietos, constantes...
diferente das palavras, aquelas ingratas, que estão sujeitas a uma interpretação subjetiva, que pela maioria das vezes se mostra errônea.
Lembre-se, quando chegar a noite de natal, tua mesa estará farta, tua família estará ali. Olhe lá fora e veja que o Natal não é só isso.
Nas lápides frias emolduradas pelo poente
Secam as folhas desgarradas de árvores distantes
Que ali fizeram morada repentina;
Chegaram com os ventos do norte
Partiram com o minuano gelado que soprava para o mar...
Sem destino conhecido se foram
Fazer morada em outros lugares,
Experimentando outros ares,
Desfazendo os pares.
A culpa é dos ventos
Que aqui e ali carregam consigo o pólen
Das paixões frenéticas quem sujam os móveis de uns,
Polinizam o jardim de outros,
Florescendo então em lugares ermos
Incomum aos dois primeiros...
E naquela lápide fria
Brota em sua fissura
Uma pequena flor
Agarrada a matéria
Buscando sua luz
Corteja com carinho
Aquele concreto vazio.
Existem coisas que nos fazem mais mau do que qualquer veneno , mais mesmo assim estamos ali , todos os dias se matando aos poucos.
Perdido
A julgar pela fisionomia, ele, que ali sentado em areia fofa fumava, olhava o luar e apreciava o som do mar, pensava.
Pensava..
Não sentia fome, e não havia comido o dia inteiro.
Não sentia frio, e um gélido vento soprava em seus pés descalços.
Parado, pensava..
Pensava no "Ontem" e nos labirintos que enfrentara.
Pensava no "Hoje" e nos caminhos a decidir.
E pensava no "Amanhã".. Ah o "Amanhã".
Ele tinha desejos. Ele tinha sonhos. Ele tinha reprovações, e tinha opiniões. Mas acima de tudo, ele tinha medo.
O amanhã é desconhecido, e o desconhecido pode ser indesejável, e naqueles 20 segundos em que uma rajada de vento soprava em seus pés descalços e apagava seu cigarro, percebeu-se perdido.
Perdido..
Perdido e apavorado.
Ele ama. Sim, ele ama.
Não um amor de contos de fada.
Não um amor fraterno.
Não um amor infantil, que sequer pode se chamar amor.
Um amor real.
Um amor com desventuras e aventuras, com provações e dádivas, com certezas e dúvidas. Mas apesar dos pesares é um amor com uma forte meta. O "Amanhã".
Sentiu frio.
Parado, perdido, apavorado e apaixonado, pensava..
Tinha dúvidas sobre a necessidade de seu egoísmo.
Tinha dúvidas sobre sua capacidade de fazê-la feliz.
Tinha dúvidas sobre qual sabor de macarrão instantâneo compraria para sua janta.
Tinha dúvidas, dúvidas e mais dúvidas.
Quando se percebeu perdido a ponto de sentir-se enclausurado com um pacote de macarrão instantâneo parou de pensar.
E riu.
Apenas riu.
Não se sabe se foi o nervosismo, um senso de humor complicado, ou do frio que se tornava insuportável.
Apenas riu.
Ainda rindo, voltou a pensar. Seus penamentos que mesmo recém-nascidos já se perdiam e iam morrendo lentamente, os levou a uma temporária conclusão. "Não há nada a ser feito, se torturar pelo medo de um amanhã indesejado, é comum e sem sentido. Problemas são comuns a todos. Um amor real como tal não será massacrado pela escura capa do medo que o futuro carrega. O amor é uma armadura, uma espada e um escudo, e a história desse amor, sua cavalaria. Dê tempo ao tempo, quem sabe esse futuro não traz surpresas gratificantes ao invés do oposto, que o pessimismo nos leva a pensar."
Sim, ele pensou.
E depois se perdeu novamente.
Se levantou e foi embora acendendo um novo cigarro.
Mas dessa vez se sentia melhor, andava em seu caminho de volta pra casa com uma fisionomia diferente do "perdido e apavorado" que costumava ter. Agora, erguia a cabeça com um ar de "Consciente e destemido" pensando no futuro de uma maneira mais única. Via o "amanhã" em prol de apenas uma coisa. Como seria o próximo beijo caloroso que seu amor o cederia.
A resposta?
Maravilhoso como de costume.
Sabe, eu te amei cada segundo do tempo que convivemos. Estava ali do seu lado, em meio as tristezas e as alegrias. Quantas vezes fiquei exausta de dúvidas, de medos, de solidão, de amar demais.
Já sentei ali fora, já admirei a lua. Já perguntei ao Criador do Universo se conseguirei. E as estrelas brilharam e me pareceram responder que sim. Deus está em todas as partes do Universo que Ele criou, então, na verdade, o brilho das estrelas é a sua própria voz.
“ Sou poeira que o vento leva para dentro do mar, onde ali morre todas as tristezas sentidas em um coração. “
"Parece que os caras agrediram o Juninho ali, tem que ver o que aconteceu, o Juninho é mais calmo que o Cristóvão"
