Literatura epigrafes

Eu não tenho nenhum direito de criticar livros, e eu não o faço, exceto quando eu os odeio. Muitas vezes quero criticar Jane Austen, mas seus livros me enlouquecem por isso que eu não consigo esconder o meu frenesi do leitor; e, portanto, eu tenho que parar cada vez que começo.

Sabia que um livro não era só um livro. Tudo tinha um significado. Havia uma teia invisível que conectava as palavras. Era como magia.

acorde da lua
nas cordas do poste
no meio da rua

Se Deus disse que eu posso,eu posso....
Logo os cinzas da vida vão embora e dão lugar para um lindo amanhecer....Com Deus do nosso lado faremos proezas,Nele eu sei que sou,sim eu sou em todas estas coisas ,mais muito mais do que vencedor."

Quando deixamos pai e mãe carregamos o sentimento de ausência até o regresso.

Os homens gostam das mulheres que escrevem. Mesmo que não o admitam. Uma escritora é um país estrangeiro.

Escreve-se sempre para dar a vida, para liberar a vida aí onde ela está aprisionada, para traçar linhas de fuga.

É a falta de noção do que estamos experimentando quando o vivenciamos que multiplica as possibilidades de escrever.

Pelo jeito que você escreve, posso dizer que você é uma pessoa romântica e sombria como eu.

⁠Erros são necessários para que os acertos sejam memoráveis.

⁠Eu gosto de livros. Eles são quietos, dignos e absolutos. Um homem pode vacilar, mas suas palavras, uma vez escritas, resistirão.

Quando algum cérebro mutilado das sutilezas da inteligência tenta compor uma ironia, o resultado é um coice debochado que, ironicamente, revela o asno por trás da rude ferradura.

Eu quero escrever o romance do nada. Eu quero mostrar a mais secreta das suspeitas humanas: a de sua própria inutilidade.

⁠Às vezes você não quer se curar.
Porque a dor é o último elo
Com aquilo que você perdeu

Os escritores são os exorcistas de seus próprios demônios.

Você deve se manter bêbado ao escrever para que a realidade não possa destruí-lo.

"A liturgia,
O ícone,
O monacato.
Descobri que eu sou Russa."
_
(PRADO, Adélia. "A Convertida" In Poesia Reunida, pg. 365 (Ed. Record - 2015)

Casamento

Um dedo e uma aliança,
Um juramento, em elos,
Que não pode ser quebrado.
…
Mas muitos quebram,
Lindo seria, se vivessem
Eternamente…

Tempestade

E corrupia o seu ser
Por entre a brisa,
E feito as flores
Cristalinas, o sol
A brilhar, em sua face.
Diamantes a serem lapidados,
Palavras de poeta
A serem cortadas,
Até chegar a sua
Perfeição. O tempo
No olho dos filósofos,
E uma maré de
Solidão no espaço.

⁠Não se dê em migalhas, no amor, o que as pessoas precisam é de vivacidade, e não de esmola.