Literatura de Cordel
Não gosto que digam que sou escritor nas horas vagas, somente porque não ganho a vida com Literatura: escrevo nas horas mais intensas da minha vida.
RUTH GUIMARÃES,A FADA DA LITERATURA
O Vale do Paraíba celebra insuficientemente os seus representantes da literatura. Com algumas exceções, como a inovadora disciplina de Literatura Valeparaibana, criada pelo professor José Luiz Pasin, em Guaratinguetá, e como as honestas iniciativas da Fundação Cultural Cassiano Ricardo de São José dos Campos, os alunos do Vale do Paraíba pouco sabem dos seus escritores.
O justo destaque dado a Monteiro Lobato deixa a impressão injusta de que o taubateano foi o único escritor do Vale do Paraíba. Merecem pouco espaço, até da imprensa regional, o lorenense Péricles Eugênio da Silva Ramos, o joseense Cassiano Ricardo e os cachoeirenses Valdomiro Silveira e Ruth Guimarães.
E é de Ruth que quero falar. A fada da literatura. Quem disse isto foi Guimarães Rosa, em dedicatória que fez a ela, num exemplar de "Corpo de Baile", quando os dois eram mocinhos, ambos escritores iniciantes, e repartiam uma noitada de autógrafos com Lygia Fagundes Telles e Amadeu Amaral. A dedicatória é assim: "A Ruth Guimarães, minha irmã, parenta minha, que escreve como uma fada escreveria."
Por essa época, Ruth era muito moça, muito pobre, muito magra, e muito míope, como ela mesma se definia. Trabalhava em dois empregos para criar quatro irmãos menores: datilógrafa à tarde, revisora da Editora Cultrix à noite. De manhã cursava Letras Clássicas na USP. Hoje, aposentada de 35 anos de aulas de português, grego e latim, não abandonou a máquina de escrever. Produz crônicas semanais para o jornal ValeParaibano, traduz obras do francês e do latim. Escreve duas horas por dia, como mandou o seu mestre Mário de Andrade, com quem aprendeu folclore, e sob cuja orientação escreveu "Filhos do Medo", uma pesquisa sobre o diabo na mitologia valeparaibana.
Ruth nasceu em junho, "junho das noites claras, de céu nítido", na minha Cachoeira Paulista, no Santo Antonio de 1920.
"Eu quisera escrever em tons suaves, em meios tons que sugerissem preces." É trecho de um de seus poemas, ainda inéditos.
Conhecia-a quando eu não passava dos 13 anos, e ia à sua chácara, plantada à beira do Rio Paraíba, buscar inspiração na sua sabedoria. Quantos textos não levei para ela avaliar e criticar. Era e é severa. Rabisca, em nome da velha amizade, textos meus, até hoje. E cada traço só faz melhorar o escrito.
Em um de seus livros ("Contos de cidadezinha"), escreveu: "Viu as mãos ávidas de Teresa desfazerem o embrulho, viu o porta-jóias de porcelana azul surgir à luz com alguma coisa de deliqüescente e maculado. Nunca havia notado aquilo que somente as mãos trementes da mulher acusavam. Ah! As mãos de Teresa." Fala, nesse conto, das mãos de Teresa, mas são as suas que não deixam de produzir páginas e páginas de bela literatura.
Como esta, no romance "Água Funda": "A gente passa nesta vida, como canoa em água funda. Passa. A água bole um pouco. E depois não fica mais nada. E quando alguém mexe com varejão no lodo e turva a correnteza, isso também não tem importância. Água vem, água vai, fica tudo no mesmo outra vez."
Ou, como esta, no conto "Francisco de Angola": "Depois, os dois trabalharam por mais três. E cinco por mais três. E oito por mais cinco, e todos por todos, até que toda a tribo foi alforriada. Livres! Que língua, que pena, que pincel, poderá dar uma idéia de quanto ressoa essa palavra no coração dos escravos?"
Mas também escreve para crianças. Tem um lindo compêndio chamado "Lendas e Fábulas do Brasil", com uma linguagem gostosa e cristalina.
Ruth Guimarães está lançando mais um livro, no final deste mês de setembro. Mais um, que vai somar 52 publicados. Este "Calidoscópio" é um monumental tratado sobre Pedro Malasartes, o pícaro, o malandro, o nosso herói folclórico sem nenhum caráter. Um trabalho de fôlego que qualquer faculdade de antropologia e de sociologia de primeira linha deveria adotar.
Minha recomendação é esta: leiam Ruth Guimarães, conheçam Ruth Guimarães, ouçam Ruth Guimarães. Ela já contou - e ainda tem muito a contar - sobre o Vale do Paraíba, suas cidades e tipicidades. Sua literatura é nítida, como as noites de junho em Cachoeira Paulista. E ela é uma fada. Uma fada que nestas breves linhas eu quero homenagear.
Dizem que a melhor forma de se esvaziar de algo é colocando em literatura,ou para fora .A gente nunca sabe ao certo o que sentimos por alguém,confundimos diariamente que uma simples e fugaz paixão é o grande amor da nossas vidas,mas a vida tem dessas.Pois então,é necessário lançar toda minha análise de sentimentos por ti,mas uma vez não quero iludir a meu sábio leitor que sentimento signifique amor mas utilizo o mais simples significado da palavra.O fato é que de fato sua companhia me agrada,seu jeito me intriga e você deixa meus nervos a flor da pele em muitos momentos,sinto uma amizade tão profunda que só poderia ser explicada por nossas almas serem velhas conhecidas,ah e eu não posso me esquecer do som da sua risada,confesso que nas fotos em redes sociais seu sorriso é pateticamente feio,mas o que eu estou querendo dizer é que quando o sorriso é do meu lado,ele se torna tão agradável,tão amável,sincero e ingenuo.Sinto contrações ventriculares prematuras toda a vez que estou perto de você,as vezes é como se eu sentisse todo sentimento que tu tens por mim,mas na minha real sinceridade posso lhe dizer que não retribuo na mesma intensidade ou forma mas devo lhe garantir que minhas estruturas psíquicas tentam formular uma outra forma de retribuir tudo isso que eu sinto, na verdade de uma certa forma eu não sei explicar o que eu sinto por ti, em meus devaneios diários você está sempre. E as vezes me pego a sorrir só pelo fato de eu está pensando em ti, lembro de uma certa vez que nós havia ido ao parque você estava tão deslumbrante, e eu me sentia a pessoa mais especial do mundo só por está ali contigo, não posso realmente retribuir tudo o que você sente por mim, pois o que eu sinto é bem mais intenso é bem maior do que eu poderia imaginar sentir por alguém, as vezes parece irreal, eu sei que aquele famoso '' para sempre'' dos filmes e contos de fadas, não existem, e eu não sou um príncipe encantado que mora num enorme castelo e que cavalga num belo Pégaso branco, mais se eu tiver você sempre comigo, prometo de fazer a pessoa mais feliz desse mundo e se eu um dia eu quebrar está promessa, eu estarei louco.Eu quero envelhecer ao seu lado, e ver nossos futuros netinhos a brincar, e um dia contar a nossa bela história de amor para eles, e se Deus permitir eu quero morrer ao seu lado
Na literatura verso e prosa, no pensamento sempre teimosa, para o insano bem perigosa, mas na realidade sempre dolorosa. SAUDADE, a grande famosa!
MINHA FRASE 434
Meu (aclamado) sucesso na Literatura é atribuído muito ao facto de eu ter "adaptado" grandes obras de grandes escritores e transformado finais infelizes em finais muito, muito felizes!
Você não gosta de literatura, diz que rock é chato e faz pouco caso do Fresno. Você gosta dessas coisas que eu nem considero tão importantes assim, vive com o celular na mão, e ri de um monte de besteira que eu acho um saco. Você não é bonita e nem inteligente. Inclusive já falei milhares de vezes pros meus amigos que você é uma perda de tempo. Não sei, não, eu nem te amo e, mesmo você sendo tão diferente de mim, eu vivo sentindo por demais a sua falta. Eu sei, é no mínimo estranho tudo isso.
Não vivo correndo atrás de fama;
há muito escritor famoso
escrevendo uma literatura
de péssima qualidade.
Eu sou o griot, o mestre da literatura oral
Narrador por excelência, sou um instrumento musical
Trago uma vertente mais sublime, inalcançável
Suavizante, transcendente, agradável
Não formatada dada a sua originalidade
Não palpável a sua imaterialidade
Escutar é ir além do simples ouvir
É captar o sentido dos sons e reflectir
Perceber e compreender sua forma estrutural
Quanto maior o conhecimento, melhor a compreensão musical
O que canto foge às leis entendíveis da razão
O que canto é o que escrevo e o que escrevo não canto em vão
Quem ainda me escuta até os dias presentes
Mergulha logo numa realidade envolvente
Sei que o que eu canto não agrada tipo lixo
Nem por isso vou parar de cantar para alimentar caprichos
POLÍTICA NAS EMPRESAS
Segundo a literatura, no contexto organizacional política é habilidade especial ao relacionar-se com outras pessoas, com o intuito de obter certos resultados anteriormente planejados, então a resposta é SIM, há muita política nas organizações. Isto não é necessariamente ruim, quando a política é usada para obter a convergência em assuntos estratégicos que irão fazer a diferença no futuro da empresa. Desta forma a política é um meio para se alcançar algo positivo. Os problemas começam quando a política deixa de ser um MEIO para se tornar o principal objetivo das pessoas dentro de uma companhia. Quando isto acontece deixamos de adotar abordagens mais assertivas para resolver os problemas simplesmente porque estas abordagens podem prejudicar a POLÍTICA... Daí surgem comportamentos nocivos como a permissividade e cumplicidade negativa. Nas empresas a política deveria ser mais uma forma de se atingir os resultados que garantissem a sustentabilidade do negócio, precisamos ficar atentos porque existem situações em que outras abordagens precisam ser utilizadas para assegurar que todos estejam engajados no alcance das metas.
O que regula os costumes é também a literatura, não credite em falsas notícias, a extensão é parecida mas não é alheia.
O ódio vem sendo disseminado em textos por ai e parece que o pessoal gosta deste tipo de literatura. A moda da vez agora é agulhar, beliscar o outro. Depois reclamam que o mundo está cheio de ódio. Será que é por mero acaso?
Você trocaria a Literatura pela Moda:
"A Literatura está em meu sangue. A Moda é uma de minhas paixões, talvez eu acorde uma manhã e descubra não estar mais apaixonada.
Existe uma grande romantização (dentro da literatura) de relacionamentos abusivos.
Não é romântico!
Não importa quantas vezes esteja escrito que o protagonista é lindo e rico
Isso é muito mais comum, em livros de autoria de escritoras brasileiras. - Uma Pena!
Despertar através da literatura a emoção e o encantamento, a alegria e a fé na vida, o pensamento crítico, a reflexão e a ação positiva, eis o meu objetivo.
(Remisson Aniceto, Nova Era - MG)
O mundo precisa de um pouco mais de música, poesia, arte e a literatura, porque só com a alma leve, o ser humano floresce!
A literatura de caserna as vezes nos surpreende. Vou escrever um livro com algumas passagens encontradas nos trechos de alguns Boletins Policiais...
Nem mesmo Tim Burton teria tanta imaginação.
Nos dias atuais, o maior refugio está em uma boa literatura teológica, pois alguns sermões nos da nauseias, tontura ou melhor
dizendo labirintite.
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