Literatura Brasileira

Cerca de 4469 frases e pensamentos: Literatura Brasileira

⁠O coração que tem gerador próprio de energia, nunca se importará com qualquer escuridão ao seu redor!

Inserida por kutscher

"O oxigênio é para o corpo o que as letras são para a alma"

Inserida por sergiogpx

Que no meu caminho eu não tenha pedras, mas tenha:
Sempre um livro de amor para me fazer sorrir;
Sempre um livro de drama para me fazer chorar,
E um livro de bolso para me acompanhar.

Que conforme eu siga,
Haja sempre um mistério que eu não perca a pista,
Um terror que me envolva
E um clássico que resista.

Que se inevitável for,
Que eu tenha pedras,
Mas que tenha também Drummond
Para que mesmo na dor
Eu tenha sempre poesia

Inserida por Leticia_giovana

O ALIENADO

O alienado se sente como um estranho, pois, submetido ao produto de sua própria criação, esquece da verdadeira importância do seu EU criador.

Toda vez que o ser humano se esquece de sua existência e do seu verdadeiro interior e passa agir de maneira despersonalizada, deixando de ser ele mesmo para ser tão somente o que os outros gostariam que ele fosse, está caracterizado o fenômeno da alienação.

O ser humano alienado vive do culto idolátrico a outras pessoas, um artista de TV, um jogador de futebol ou qualquer outra pessoa famosa, ou ainda na supervalorização de objetos materiais, dinheiro, condicionado a obedecer fatores exteriores a si próprio.

O ser humano alienado é aquele que perdeu a sua individualidade e mergulhou num mundo onde todas as suas atitudes são dirigidas segundo consenso da maioria. Sem nunca perguntar o porquê das determinações que lhe são impostas, obedecendo-as sempre, apenas com desejo de obter a aprovação dos demais. O ser alienado destrói a sua capacidade criadora e se acomoda a utilizar os mais diversos produtos, como, modas e objetos, já criados por outros, ou por influência de algum artista do momento.

A liberdade de decidir e optar, de ser diferente e pioneiro não existe no ser alienado. Ele quer apenas se sentir seguro, pensando e agindo como os outros. Ele deseja ficar preso a influencia de alguém, ele tem medo da liberdade, e preguiça de pensar, em ser diferente.

O ser alienado, por exemplo, não reflete sobre suas atitudes. Ele tanto pode aplaudir uma norma inclinando-se para um fanatismo, como discordar com tendências igualmente fanáticas. Ele, portanto, não é capaz de adotar uma visão critica moderadora.

O alienado ou permanece num passado que já não se enquadra a nova realidade ou sonha com mudanças futuras impraticáveis. O que ele nunca faz é olhar o presente com seus próprios olhos.

Ao contrario do alienado, o ser humano consciente de sua existência reflete sobre o sentido de sua existência, obedece às determinações gerais, mas sempre procura aprimorá-las.


Vanderlei Muniz

Inserida por VanderleiMuniz

Dentro do caos eu sou belo⁠

Inserida por Literaturando

⁠Os três pilares de um lar feliz são: amor, boa música e bons livros.

Inserida por igor_roberto_collaro

⁠Ei ! Escuta surdo !
“Se a falta de amor e excesso de orgulho doentio , não faz você sentir raiva..
Você ainda não entende o poder espiritual.”.

Inserida por HaydeeWandy

⁠Não foi sempre assim. Hoje posso dizer que está resolvido, mas foram dezenas de mensalidades ao terapeuta.
Não. Calma.
Também não é assim. Falando assim até parece que sou maluco, esquizofrênico.
De repente até sou. Ou não.
É difícil conviver com essa iminência de ser louco, sabe. Da vigia constante. Ou será que é ele que gera esse suspense pra me manter por perto, em dia com as mensalidades?
Perturbador ir para sessão pensando; "é hoje que ele me dá o diagnóstico".
Mas se sobreviver hoje, amanhã é outro dia.
Nunca desconfiei que poderia estar enlouquecendo. Ninguém nunca me falou, também.
Será que eu não tenha permitido essa aproximação?
Será que minha grosseria espantou os candidatos a diagnosticadores de loucura?
Mas também, nunca me excedi.
Eu sempre achei que as pessoas - depois que falam comigo, se cutucam e cochicham quando eu saio de seus campos de visão. Será que eu sempre achei isso mesmo? Ou será que só penso nisso quando paro para pensar nisso? Vai ver que nunca percebi isso, mas agora estou buscando isso na memória que talvez nem seja memória, seja uma criação nova, instantânea.
Mas se eu não sei se criei isso agora, como vou saber se nunca pensei nisso antes?
As pessoas cochicham de mim? Eu nunca percebi.
Acho que quando eu termino as frases as pessoas querem rir.
Ou de mim ou para mim. Eu me considero engraçado, isso sim! Sempre me achei o engraçadão da turma.
Tá aí! As pessoas riem porque sou naturalmente engraçado! Como não percebi isso antes?
Porque só pensei nisso agora, talvez?
Pensei agora que acho que já pensei antes que as pessoas depois que falam comigo cochicham rindo ou se cutucam comentando que acham que sou louco?
Mas se eu pensei nisso agora, como pensei que pode ser que pensei que isso aconteceu antes porque sou engraçado? Então eu já pensei antes. Se eu sei que sou engraçado quer dizer que já pensei que sou engraçado. E se eu sei que sou engraçado é porque eu já vi gente rindo de mim ou para mim. Se eu já percebi pessoas rindo de mim ou para mim, eu já parei para pensar nisso.
Mas não era isso que eu queria falar...
Eu queria falar sobre....
Bom, agora eu tenho terapia, depois eu volto pra falar sobre o que eu pensei sobre o que eu queria realmente falar.
Até!

Inserida por bruno_mamprin

⁠Ousadia

Ouso dar à palavra uma nova liberdade
A de ser além de mim, sem prisão de sentido.
Que os amplos a encontrem no pleno
De não ser engaiolada pela escuridão
De um só vocábulo.

Inserida por CyntiaPinheiro

⁠Vendedor de sonhos, professor, vendedor de pneus, técnico operador de máquinas industriais, vendedor de peças de computador, entregador de delivery, motorista, ciclista, jogador de sinuca, escritor literário, escrevendo e empreendendo, aprendendo e ensinando, a vida vivida, sonhos e realidade, sonhos e desejos, realizações e sonhos, a vida vivida.

Inserida por CaioCesarDoc

Dar estrutura para um professor é como ⁠abastecer um carro: ele vai mais longe e mais rápido, levando muitos com ele.

Inserida por herbertweil

"É uma honra representar a secretaria, onde trabalhamos com o que me move, a Educação."

- Julho de 2021, no dia da nomeação como secretária municipal de Educação

Inserida por herbertweil

⁠Ela...poesia

Um dia, olhou ao seu redor
desatou os nós
se refez a sós...

já não tolera mais conversas vazias!
nem pessoas de duas caras...

até gosta de sorrir, mas não de zombar,
gosta do que é engraçado, do que lhe tira o ar... daquele olhar!

tem dias que só quer um beijo, tem outros que quer o corpo inteiro...
tem dias que é uma garrafa de vinho gelada e lacrada...
tem dias que é desejo...

se ela quer, ela quer!
se não quer, não quer!
ela diz não, ela diz sim!

gosta de um chamego, um cheiro...
beijos pelo corpo
mãos,
lábios,
apertos e
dedos...

ela...poesia
em acerto e desacerto!

Inserida por MAISHAMANDISA

⁠A moldura da obra de arte era sempre a parede do quarto. Sempre não. Às vezes dividia espaço com o teto.
O quarto pequeno, com duas caminhas de solteiro e um guarda-roupas, dava espaço para o sol, todos os dias de manhã, quando ele entrava pelas frestas da janela sem cortinas e refletia na parede (e não muito raro, também no teto) o mundo lá fora.
Algumas vezes o colorido se fazia presente. Outras, só a sombra desenhava a pintura.
A planta encostada na parede de fora, a cachorra deitada no sol, e a mãe passando com o cesto de roupas sujas para pôr na máquina de lavar.
Raios de sol que entravam despretensiosamente pelos buraquinhos pequeninos da janela, faziam o dia daquela criança começar com mais imaginação.
O quarto pequeno ficava grande.
O sol era o pintor. A parede era a tela. A vida lá fora era a inspiração.
A criança que enrolava a sair do quarto para apreciar mais um pouquinho daquela pintura singular, feita sob medida na sua parede, se descobria, ainda pequena, amante da arte, mesmo sem imaginar que a arte poderia simplesmente, entrar pela sua janela enquanto ela dormia.
.
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(Eu sempre amei observar os desenhos que o sol faz dentro de casa. Hoje, deitada na cama e mais uma vez, apreciando a luz natural entrar pela minha janela, resolvi resgatar - e registrar aqui - a memória de quando eu comecei a admirar essas pinturas)

Inserida por UltimaPalavra

⁠Já faz alguns dias que a brisa que entra pela fresta da janela deixa a casa toda gelada. As vezes não é brisa, é ventania. Em alguns momentos o vento vem tão forte que consegue abrir todas as caixas que estavam lacradas no sótão da minha memória.
Na maioria das vezes eu fecho tudo correndo pra não deixar o vento bagunçar a casa que eu levei tanto tempo pra arrumar. Confesso que outras vezes aproveito pra espiar as lembranças que ficam espalhadas pelo chão.
Enquanto tento organizar tudo de novo, me permito sentir o frio que preenche todo o ambiente, mas me protejo enrolada no cobertor e fecho as janelas na tentativa de me privar de mais um vendaval gelado.
Fecho com fita reforçada cada caixa que foi aberta. Faço um chá quentinho, me acolho no sofá e fico esperando o dia seguinte sem tentar adivinhar a previsão do tempo.
Vai que amanhã, no lugar da brisa gelada, entra o sol trazendo luz e calor pelo vão que eu deixei aberto. Se assim for, vou abrir todas as janelas e agradecer pelos dias frios, que me ensinaram que as estações não duram pra sempre, mas que se nossa mente é nosso lar, a gente precisa deixar nossa casa aconchegante para enfrentar qualquer temperatura, né?!

Inserida por UltimaPalavra

⁠Sem perceber eu já havia começado a separar tudo o que gostaria de levar na viagem. Fui me desfazendo aos poucos do que não caberia na bagagem. Deixei com certas pessoas coisas preciosas. Guardei com cuidado retalhos de algumas histórias. Foi difícil jogar fora tudo que não me cabia mais. Escondi no fundo da mala algumas lembranças que não ocupavam mais tanto espaço. Embrulhei com cuidado todos os cheiros, sabores e sensações que eu já tive. Deixei a mala de mão vazia, pronta para colher novas lembranças ao longo do caminho.
Conforme vou seguindo sem mapa, aprendo a contemplar cada passo que dou, cada tropeço, cada experiência e cada um que passa por mim. Quanto mais longe eu vou, menos pressa eu tenho de chegar no destino. O desequilíbrio de andar sempre com mais perguntas do que respostas, não me incomoda.
Vez ou outra eu paro, respiro, deixo alguns pensamentos antigos no meio do caminho para seguir com a bagagem mais leve, escolho uma nova estrada e recomeço. Não sei ao certo quando essa viagem vai ter fim, mas me contento em saber que sou eu que escolho a rota, a companhia e o peso que levo comigo durante todo o trajeto.
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(Do bloco de notas pra cá. Coisa muito rara de acontecer, mas hoje deu vontade)

Inserida por UltimaPalavra

⁠O nó que você desfez de nós

Tão rápido como quando se amarrou em mim, antes que eu pudesse perceber, você afrouxou o laço e desfez o nó.

Não me deu tempo para te ensinar um jeito novo de amarrar. Você alegou que aquele nó, que você mesmo fez, te sufocava.

O erro foi desfazer o nó de nós, quando na verdade, deveria ter desfeito o nó da garganta.

A corda ficava na verdade, no pescoço. Nas palavras não ditas, engolidas a seco.

Mas a opção foi sua. Deixou a corda na garganta e desfez o nó da pele, da mente, do coração.

O nó de nós não existe mais.

Não existe.

Não há mais laço que nos mantenha presos um ao outro. Não há nó que sangre a pele.

Tão rápido como quando o pai ensina o filho a amarrar os sapatos de um jeito firme, o filho puxa o cadarço com uma única mão e desfaz o laço que criou.

O laço que você me ensinou a fazer. O nó que você desfez de nós.

Inserida por UltimaPalavra

⁠Bruxona

Meu reflexo em você,
uma mulher de muitas vidas
incapaz de se explicar em prosa.

Enigmática, atrai olhares de lua cheia
reluzindo antigas memórias
em corações de pedra
lapidados por uma cabalística solidão.

Faz da inteligência, vaidade
e amplifica seus condutores de energia
acendendo tudo ao redor.

Intuitiva, Bruxona, sente, arde, sabe!

Carrega uma fogueira no peito,
prestes a acender ou apagar
qualquer incêndio no coração.

Inserida por RobertaMarisa

⁠que bondade tem Deus!
presenteou o menino com a aptidão
de observar os ipês amarelos
e ouvir o cantar do sabiá-laranjeira

Inserida por AnaScuro

⁠o amor que guardo para meu amor,
nenhum livro de romance narrou.

Inserida por AnaScuro