Linha Reta
A caneta riscou.
Linha.
O alarme tocou.
Onda.
Tudo desabou.
Frio.
De baixo para cima.
Quentura.
O copo quebrou.
Queda.
O vinho derramou.
Mancha.
Hoje foi ruim.
Mudo.
Outra vez nos encontraremos.
Momento.
Eterna estranheza.
Em mim?
Enxergo longe a linha no horizonte. Linha esta que mostra o futuro. Sinto de longe o cheiro da vida. Sei como serão os próximos dias...
Desistir de alguém é como entrar em guerra e ser o primeiro combatente na linha de frente do ataque. Pois, sabe-se que irás lutar honrosamente, mas que também serás o primeiro a morrer.
Linha da morte.
A tristeza
Pelos momentos de solidão
abdico meus sonhos desejos
sempre sem sono as noites
não tem um limite meu corpo
despede se de cada momento
debulho as pessoas em momentos fúteis...
então descordo de cada afirmação.
desdenho o que sinto que penso...
olho para as pessoas estranhamente
sei que único sentimento...
no prenuncio de cada olhar
porque será que sempre tudo tem
um conceito ou dilema algo próximo
tudo ter ser belo ate igualmente fosco
a inutilidade do caos presente,
por assim defloro que são porque seres são reais,
difundo meus pensamentos profanos,
e tudo afinge a dor profundamente,
simplesmente desligo como uma maquina,
pois então a frieza que tanto desloco
são sinais de décadas passadas tudo pode ser melhor
não compreendo o mesmo para que expressar.
se que vê sempre o mesmismo tão clássico...
assim que vejo os entulhos de pessoas...
tenho que me calar para não chorar ou gritar,
alguém liga propriamente não me importo mais.
o dia passa a noite chega e apenas uma certeza...
Quem não tem o que perder, sempre poderá utilizar argumentos na linha dos mais ignorantes aos mais sábios... a mediocridade tem lá suas vantagens!!!
"" Prove, Trove, rime
Poeme-se
Cada linha cada verso.
Componha sem medo
Nem anseio de finalizar.
Versifique intensamente
Ascendente, coerente
Rime a solidão que foi
Agora os versos são teus
Ateus que não acreditavam
Agora se juntam em uma só estrofe
Versos seus, faça-os cantar
Entoando melodia de arrepiar
Até a alma que em ti, canta o amor...""
Entre o sentir e o pensar que sente, existe uma linha tênue absolutamente confusa para a razão humana.
Se você parar pra pensar, vai descobrir que a vida não passa de uma linha que leva todos para o mesmo destino, viver e morrer, querendo ou não, um dia você chegará ao mesmo destino que todos chegarão.
Nossa vida é como um tabuleiro de xadrez e há pessoas que são como peões, na casa 9, linha I. Estão fora de jogada.
Longe no Infinito
Por: Agenivaldo Almeida Silva
Vejo na linha do horizonte,
O lindo por do sol no infinito.
Meus olhos contemplam a beleza deste momento,
Meus pensamentos clareiam minha mente,
Penso em você,nestes teus lindos olhos, neste teu olhar,
Penso no teu rosto delicado, sinto saudades de você.
Me lembro do teu jeito de ser,tão linda,tão bela.
Sinto um imenso carinho por você.
Lembro--me de teus lábios,sua boca sedutora, no teu jeito de falar.
Lembro-me do teu corpo,sinto vontade de abraçar você.
Na linha do horizonte vejo o por do sol.
Então imagino como seria bom estar com você.
Longe no infinito, o pensamento constante,
Mas perto do coração, uma linda emoção.
Longe no infinito, mas guardado dentro do meu coração.
@Agenivaldo Silva
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Homenagem à Antônio de Gastão
Se o mar ou o Itajurú estão pra peixe, lá está ele
Linha de pesca tucum, e uma rede, cá vem ele
Eis o tão ditoso e ínclito pescador
Coreógrafo do nado sincronizado dos botos
Ilustre membro na rara tertúlia dos pingüins de smoking
Imperceptível na mímica evasiva do cardume esvaído
Findada, a busca, a isca, o almoço
Quão harmonioso e homogêneo é
Diante do tão formoso amálgama natural
O qual sucede-lhe a camuflagem
Sendo o qual dele mesmo faz parte
Por entre orquídeas, gabirobas, mandacarus, araçás
Cambuís, guaco, cipós-chumbo, perobás
Conhece bem o espetáculo que é a natureza
Da guapebeira, então, nem se fala
Guapeba-de-leite gruda no céu da boca
Ainda faz brotar da madeira
Velho tomé, chico preto, sanhaço, dr.mamão
Filomena, palhaço, joão redondo, azulão
Artista, é de primeira
De-lhe o violão
Canta afinado a melodia da generosidade
Timbrando simplicidade incandescente
Dê-lhe um pôr do sol na beira do cais
Ah, contemplação que dá em verso e prosa
O céu estrelado, depois,
Mais oportuno momento não há
Pra contar estórias às crianças
Ora sobre o fogo verde, ora nos tempos do Algodoal
Pagé tzumé, sereias no litoral
Ou quem sabe as histórias
De Vespúcio, tamoios, caboclos da salicultura
Ou dos tempos no Algodoal
Afinal, crianças e jovens não são sabedores
Mas precisam saber
E enquanto o Itajurú, ou o mar
Ainda estiverem para peixe
Assim como a vida está para a arte
Mais farta será a pesca do melhor pescador
Melhor artista será o que melhor vive
Porque sabe pincelar nos quadros da vida
Os tons e silhuetas da natureza
Que existiam aqui em mil novessentos e doze
Que existiam aqui em mil novessentos e vinte
Que existem aqui até hoje
Seja você quem for
Filho ou filha do pescador afoito
Ancestral, ou forasteiro
Não é sabedor, mas precisa saber
Tudo novo...
Em cada linha,
uma poesia
em cada gesto,
uma declaração
em cada pensamento,
uma direção
em cada passo,
um novo dia
em cada olhar,
uma nova esperança
e em cada jardim,
uma nova flor.
by/erotildes vittoria