Limite
A palavra limite serve só para separar o impossível do possível. De que lado você está e para que lado quer ir?
Analise os seus objetivos e os seus medos. Vá além e supere qualquer contrariedade que limite os seus passos.
É quando chegamos no nosso limite que temos a tendência de avançar mais. E isso ocorre porque é do ser humano querer ultrapassar limites, vencer-se na busca do infinito
Dos três recursos preciosos da vida:
■ Tempo, dinheiro e criatividade ■
O único que não tem limites é a sua criatividade.
Faça da criatividade seu recurso número um, pois tempo e dinheiro não lhe parecerão mais tão precioso.
Que o passado perdido ,não limite o nosso tempo.
Que os segundos fluam tranquilos
Em cada segundo dos nossos momentos.
Que os minutos se distraíam em nosso caminhar..
E se eu for perder as horas em cada respirar...
Que seja com você, neste nosso Tempo de amar!
Vivemos entre descobertas e mistérios, onde o limite é apenas sensorial. Portanto, é só por prazer que definimos o agradável e o descartável.
A vantagem de se chegar ao limite de uma fase ruim, é a certeza de que a fase boa esta bem perto. Essa alternância faz parte de um ciclo em que esgotando-se toda a possibilidade de azar, eis que chega a sorte! Pode acreditar, para a paz sempre existe um caminho, um guia, uma carona... A primazia do que não existe esta justamente na possibilidade do que pode ser inventado, ao passo que o "não consigo" é sinônimo do " não me esforcei o bastante para conseguir"
''Qual o limite de crédito que temos com Deus?
Deus não impõe limites e esta sempre disposto a perdooar, confie nele e jamais sera abalado.''
A FUGA DAS PALAVRAS
Demétrio Sena, Magé – RJ.
Dizia tudo na lata. Não tinha medo e limite. Jamais temeu os efeitos insondáveis de suas palavras diretas; contundentes. Muitas vezes, profundamente ofensivas... e sempre assim. Na lata. Sem eufemismos, metáforas nem rodeios, doesse a quem doesse.
No entanto, apesar de sua forma intempestiva de falar, ele tinha sempre um discurso mágico. Verdadeiro e profundo. Daqueles de fazer qualquer pessoa refletir e até mudar de postura. Era consistente no que dizia, não titubeava e jamais permitia que, fosse o que fosse, passasse em branco. Quando tinha notícias de que alguém enganara o cônjuge, abria o verbo; falava poucas; digo; muitas e boas. Ao saber que um pai batera no filho, que uma pessoa fora desonesta ou injusta com outra, ia lá. Golfava tudo. Como sempre, na lata. Sem medo, medida, meias palavras, contornos ou disfarces.
Mesmo assim, sempre foi alguém querido. Muito querido e respeitado, pois era o que dizia; o que seus discursos mostravam. Vivia cada palavra que deixava fluir. Era um cidadão honesto, verdadeiro, fiel, bom pai, trabalhador, cumpridor de seus deveres. Não havia, naquele homem, qualquer indício de superficialidade ou hipocrisia.
Mas um dia o caldo entornou. Ou as palavras entornaram. Cheio de compromissos a cumprir, e com muita pressa, o homem saiu sem ter feito com o mesmo zelo, o que sempre fazia depois de abrir o verbo sobre alguma postura inadequada: tampar hermeticamente uma grande lata, sem qualquer conteúdo notório nem palpável, que ele mantinha no sótão de sua bela e grande casa. Uma lata secreta, como era o lugar no qual nem mesmo sua esposa e os filhos entravam, e de cuja existência os parentes e amigos, então, nem sabiam. Muito menos da lata única. Sem nenhuma igual.
Foi assim que o inusitado aconteceu. Com brechas expostas, a lata foi liberando, um a um, todos os discursos e desabafos do cidadão inconformado com as mazelas do mundo. Com as injustiças e os desmandos do ser humano. Suas palavras foram tomando as ruas, invadindo ouvidos, mentes e corações, e fazendo pensar... sentir... se arrepender. Foi um dia grandioso, em que as pessoas consultaram a consciência e, comovidas, tomaram a decisão de mudar para melhor. Deixar de fazer o mal, cometer qualquer ato que pudesse prejudicar o próximo, e, por conseguinte ou extensão, o distante.
Já sabedor do seu descuido que resultou a fuga das manifestações de muitos anos, e, apavorado com o volume repentino, agressivo e tamanho de franquezas que, por sua culpa, tomaram o espaço daquela cidade, o bom homem voltou em casa, muito às pressas, e fugiu com a família. Não quis esperar pelas consequências do ocorrido que logo se tornaria histórico, não só ali, mas em todo o planeta.
Desnecessária, sua fuga. As consequências não poderiam ser melhores. Caso ficasse, o seu único arrependimento seria o de não ter dito muito antes, não na lata, mas na cara de cada cidadão, todos aqueles discursos maravilhosos, capazes de mudar tantas vidas.
Sobre o momento limite da existencia humana:
"Não sei quando , nem como, nem por que acontece...Só sei que acontece"
(esculpido em jun/2007)
Nossa amizade é simbiose múltipla fora do alcance da racionalidade;
Vínculo sublime sem limite de espaço, tempo ou realidade;
Pra mim és, um ser magnífico, cuja qualidades excedem o comum;
Energia ilustre que se funde com o meu interior.
