Letras
As partes de um Poeta.
Me divido em várias partes...
Uma parte de mim...
É letras..
A outra é alfabeto....
A outra é frases...
A outra é versos...
A outra é verbos...
A outra é Poema...
A outra é Poesia...
A outra é fogo...
A outra é Amor....
Misturo tudo...
E procuro dar um sabor...
Não uso alho por causa do odor...
Perfumes muito menos...
Pois do cheiro artificial tenho horror...
A ultima parte sou Jardim..
E das flores eu tiro o melhor dos odores...
E com elas eu subtraío...
O perfume refinado...
E no total...
Eu tenho um doce resultado...
As asas abrem e do solo eu decolo...
A vôo bem alem...
Dos meus Sonhos tão sonhados....
Autor:José Ricardo
O Abc de letras....
E as palavras....
As vezes...
As palavras surjem....
Nem sei de onde vem
Como golfinhos em alto mar....
Saltam sem parar....
Vem a galope....
Em disparada....
E quer me dominar...
Flutuam diante de mim....
Nem consigo as controlar...
Elas desenham a galope...
Em cavalgada vem correndo...
Fazendo poeira na estrada.
De Natureza nua e crua
São vorazes....
Devora meu silêncio....
Mas não deixo passar....
Mesmo com medo....
Permito-me respirar....
Por vezes as palavras viajam
Feito flores no mar.
Se apropriam da minha razâo...
E invade minha emoçâo....
Vai pelos confins do universo....
Trazendo em formas de versos....
Desafoga minhas mágoas....
Sinto que....
Foram feitas pra mim....
Eu...
Com meu mero instrumento....
O "amor e a alma"
Elas voam.....
E trás de volta....
Minha sanidade mental....
De uma forma sem igual....
Autor: José Ricardo
Violeta.
Letras enrolam....
Letras vagam....
Letras dominam....
Letras voam...
Letras fazem...
Letras caem....
Letras murmuram....
Letras que sentem....
Letras tiram....
Letras exalam.....
Letras perfumam....
Letras temperam....
Letras doces....
Letras apimentadas....
Letras amargas....
Letras salgadas....
Letras.......
Doces letras.......
Benditas letras......
Sem vocês.....
Não faria minhas tretas.....
Muito menos um poema pra minha Amada Violeta......
Universo do Poeta.
Nesse universo....
Faço meus versos...
Aspiro letras...
Respiro palavras...
Me decolo de asas abertas...
Como brancas garças...
Que momento bom...
Soprado pelo vento....
Isso tudo....
Conduz o meu trilhar....
Cavalgo e rimo...
Com detalhes....
Vou em busca de atalhos....
Entro e algumas vicinais...
Tentando dar vida as poesias....
O que eu posso fazer...
Se não tenho culpa do meu decolar...
Decolo sem querer....
E tenho eu...
O gosto gostoso em Amar....
Não uso meu coração...
Apenas minha visão....
E isso...
Me causa emoção....
Tudo que minha visão vê....
Ela aceita e faz...
Quando não faz....
É porquê ela está com fome....
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
E veio a mim a inspiração, com as letras misturadas em gritante confusão. E tudo parecia entorpecido em meio a escuridão.
De repente, brilha uma luz, e as palavras que outrora inefáveis, a um caminho me conduz.
Foi então como um fluir das inserções, que se aglutinaram em diversas composições.
Já não mais me dominei, tão somente me rendi, as palavras me entreguei, e novos versos escrevi.
Já não me faltava inspiração, e um poema então citei, do fundo do meu coração, para quem eu tanto amei.
E o amor não acabou, mas tão fraco eu fiquei,
pouca força me sobrou, não desisti, mais eu lutei.
E assim findou a lida, de alguém que tanto sonhou, nas agruras de uma vida, findou o espetáculo e a cortina por sobre ele enfim fachou.
POR ONDE ANDASTE?
Palavrei todos sentimentos que saíam do meu âmago
E pronunciei todas letras que vinham em minha mente.
Entoei todos hinos que invadiam o meu espírito
E dancei todos passos que excitavam meus pés.
Escalei montanhas, zanzei em todos cantos do mundo te procurando,
Mas lá não estavas.
Gritei pelo teu nome o mais alto que pude,
E podes crer que até os surdos ouviram;
Consultei adivinhos e ciganos
Mas nenhum deles soube me dizer do seu paradeiro.
Rasguei as vestes, rebolei sobre o chão
Como se de um maluco me tratasse.
Por tua causa perdi tudo que tinha
Até o meu "eu" ficou sem norte;
Era tanta dor que para suportar a tua ausência,
Só me restava a morte.
Foram tantas estações de surto
Que sobrevieram chuvas ácidas sobre os meus olhos.
Houve tempo em que já não podia mais chorar,
Pois as lágrimas já estavam escassas em mim.
Orei e jejuei mesmo sendo ateu
Nem sei o que me deu.
Afinal, por onde andaste?
Sóbrio ou não 09
Letras ou não
Tento percorrer na minha própria mente e não consigo, letras tentando quebrar uma barreira de uma massa encefálica com letras a formar contos de uma mente perdida na sua própria mente.
Tento percorrer nos meus sentidos, esquecidos por uma mente que esta sempre a deriva de uma não embriagues do tempo.
Tento facilitar o entender de letras perdidas, de uma mente acelerada além do seu próprio entender, frases e versos de uma mente louca, que viaja em uma embriagues de letras a circular além do seu próprio entender, sóbrio ou não... (rsm) 28/12/2019
Nós,
Poetas e poetisas,
Representantes de arte em palavras,
Em pinturas feitas em formato de letras,
A nossa escrita um desabafo da alma,
Afetando outras almas,
Empatia,
Quem diria?
Valor inestimável,
O Amor vale mais que qualquer tesouro desse mundo,
Ele é profundo,
E eu me afundo.
TECELÃ DE SONHOS
Teço, teço e desteço o texto o dia inteiro.
Pego linhas de letras e teço que teço um texto.
Como boa tecelã,
Teço meus suntuosos castelos com mordomos em cada lugar
Com linhas da cor das nuvens teço ,
Teço a paz no mudo inteiro.
Com linhas das cores do arco-íris,
Teço sonhos de princesas.
Com linhas cor do vento,
Teço o meu amor chegar,
Em lindo cavalo branco,
Com linhas da cor da noite e o brilho estrelar.
Teço castelos voando ao ar.
Com linhas da cor do sol,
Teço borboletas a voar.
Teço um baile exuberante,
Com você a dançar,
Eu um vestido rodado,
No chão a deslizar,
Mas nos pontos se me embolar,
E o meu tecido borrar,
Desteço, desteço tudo...
Começo de novo a tecer
Com linhas mais cheias de brilhos
O que a imaginação mandar
Para que possa me encantar.
ACADEMIA PEDRALVA DE LETRAS E ARTES
Amo minha academia de Letras, me sinto em pleno gozo da atividade acadêmica e cultural.
É para mim uma honra fazer parte do quadro dos imortais Acadêmicos da Academia Pedralva Letras e Artes. Aqui é minha casa.
" Escolha pois aquilo que amas fazer, deixe que ela te mate, viva por ela e por ela morra ".
Aqui é a casa do povo campista, pois a APLA é parte da história de Campos dos Goytacazes.
ACADEMIA PEDRALVA DE LETRAS E ARTES
Quantos importantes mortais se tornaram imortais ao serem elevados à consagração de imortais Acadêmicos da APLA... Todos contribuíram para o nome da Pedralva.
Sou muito realizado em ser um imortal acadêmico Academia Pedralva Letras e Artes.
Aqui a cultura é para todos, e o conhecimento partilhado.
A graça, mas a graça é amar,
A sim lembranças do que vivi, nada de graça,
Soletrar as letras, traçar no papel, sonhe.
As letras com frases liricas, saudades não existe nas palavras,
ecoadas versões, fazes tuas frases;
Diz que felicidade é lembrar do que foi bom,
e lembrar que saudade só existe aos que um dia partiram.. e não está;
ou a dor que habita na saudade, darei uso à você em musica, cantarei, lembranças, acordes.
Lembra do dia que preferi dizer.. amo, a lembrança de dias sem graça na esperança de uma graça, que dia passei ao teu lado?
Posso te dar de graça com a graça doce de uma despedida, existe na alegria viva, até o dia que passaram dias como aquele. Lembra?
Ver, reviver, no peito sons, delícias, toques de sorrisos, tons, dos cheiros, vibra na pele.
Ao que parece ser amor, gravei uma canção, levarei a um acorde despertar em sonhos, voar nos sons como aromas de noites mal dormidas, exalaram do whiskey com cigarros, sinto o calor, que queima, e grava, fica perfumes, em um único segundo que eram apenas (dois) loucos por nada além da verdade.
Lembra do dia que preferi dizer.. A amo, a lembrança de dias sem graça na esperança de uma graça.
Que dia passei ao seu lado?
Ou dormimos juntos?
Ainda estávamos nos sonhos dentro um do outro, quantos dias, quantas noites.
Lembra de escutar um verso verdadeiro da poetisa, som e imagem, como um preto no branco, a audácia da verdade que orienta dias, regra de ceita secreta. Usarei o por do sol na linha do horizonte o chamado que me orienta você secretamente.
Mãe,
Três letras apenas, de significado imensurável!
É tão sublime e suave,
Que juntando todos os poetas do mundo.
Seria impossível dar um conceito justificável.
Por isso,
Mãe, é tudo que nos vem à mente,
Mãe, é tudo que se sente,
Mãe, é tudo de bom p’ra gente.
Mãe, é luz, é luar
É noite aconchegante,
Com seu calor tão gratificante.
Mãe, é dia, com sua luz irradiante.
Mãe, seu amor é desmedido,
E com seus carinhos,
Faz todo sentido.
Ahhh... e essa sua voz serena,
Esse seu olhar meigo e fraterno,
Nos conduz pelos mais belos caminhos,
Em busca de sonhos, incentivados,
Pelos seus conselhos maternos!
Mãe, Mamãe
Com três ou cinco letras
Do jeito que escrever
Neste lindo e abençoado dia
A Deus quero agradecer
Pois Ele criou você
Para que você criasse a mim
Você é especial cheia de amor sem fim
A homenagem que hoje te faço
Jamais poderá expressar
O amor que tenho por ti
E a alegria por tu existir
Quando se escreve
Fica-se nu.
Nu perante seus inimigos.
Nu perante as críticas.
Somente as letras nos vestem.
E os críticos
Céticos
Arrancam nossas vírgulas
Pontuam nossas angústias
E você fica nu
Indefeso
Sem alma
Sem arma
Somente exclamação
Com ponto de interrogação
Por que escrevi?
Livro: Não Cortem Meus Cabelos
Letras formam palavras.
Palavras têm significados.
Textos predizem a vida.
Toda vida tem sentido.
Cada sentido se justifica no sentimento.
Todo sentimento é fruto da imaginação.
Se, imagina-se; Faça o seu universo.
Sem efeito não há causa.
Contudo, sempre temos os nossos motivos.
Sempre!"
Historia do Tempo
Tudo começa assim... Com o passar dos anos...
Aos 05 se aprende as letras
e aos 10 que os numeros são + complicados
Aos 15 se aprende que a vida é feita de duvidas
e aos 20 que as duvidas sao ainda maiores
Aos 25 começa entender que até os 20 sempre se foi humano saber "que duvidas são humanas"
Aos 30 se recupera oque perdeu com o tempo
e aos 35 entende que tudo que passou foi um aprendizado
e aos 40 sabe que é 1 novo começo
Aos 50 entende que nao se é imortal
e aos 55 começa a saber que...
...aos 60 toda experiencia se obtem com o tempo
Aos 65 ensinar que só aos 70 vai entender que o milagre do tempo é o tempo. Dai pra frente sabera que a morte será uma expectativa para a tela, só para ter a chanse de ter um novo começo.
Moral da Historia.
Aprende-se tudo e se erra, etc... Mas voce vai esperar acontecer e deixar acontecer errado, ali diz " o milagre do tempo é o tempo", o tempo de sua vida é vc quem faz, entao, construa, corra atraz ou se nao, no final nao crie expectativa da morte pra achar um novo começo e sim que a morte venha e voce diga a ela "comecei, construi, recomecei, reconstui.........."
(O RESTO DESSA FRASE é VOCE QUEM A COMPLETA)
Felicidade...
Uma palavra de dez letras que todos buscam alcançar.
Felicidade...
Eu já fui feliz um dia. Afinal, quem nunca foi feliz um segundo sequer?!
Tento mantê-la sempre ao meu lado, mas nunca consigo ficar mais de alguns instantes em sua presença.
E sempre que a gente se separa eu sufoco, perco a cabeça. Tudo unica e exclusivamente por causa dessa felicidade...
A felicidade que tento trazer pra um amor perdido.
Chuva de Letras
Lá fora a chuva cai,
aqui dentro a chuva é mais intensa
chuva de pensamentos, sentimentos...
que caem no papel,
pela nuvem carregada
da ponta de minha caneta
molhando os olhos de quem lê.
Cai chuva, cai idéias
na enchorrada que bravamente
corre em encontro ao oceano literário.
No percorrer dos versos
encontro
-- muitas vezes
as aspas
antes das letras,
porque a imaginação
permite esse exercício da gramática.
Não consigo ainda
que elas sejam uma casa
onde as palavras
se tornam mágicas
-- as aspas
( com letras lá dentro ).
Os sentimentos abrem os seus grandes designeos
por dentro das avenidas
de papel.
Não consigo ainda
construir uma árvore
que seja perfeita,
a partir de um ponto de exclamação!
A palavra constrói-se devagar,
é,
por vezes uma escultura
na imensidão branca
-- os dedos desmaiam em cima do papel!
-- o coração também!
Deixemos que o tempo fale
e vá construindo
a grande máquina da sedução.
in "o principio da sedução"
Fernando Manuel Noivo
