Lenda
Somos tudo, somos nada
Viramos lenda, somos agua passada
nao movemos mais moinhos - Amsterdã
Nas calçadas deixamos mais que o nosso sangue
Estradas sem fim - Nova Iorque
Corremos como o suor do nosso rosto
Nesse amargo gosto - Porto Alegre
Onde escondemos a dor e a fraqueza
Pela esmola, a incerta riqueza
Que um dia chegará, que um dia bastará
Que um dia nos pertencerá...
Dias de Rock n Roll
Nossos dias já passaram - dias de rock n roll
Nossos sonhos terminaram - sonhos de rock n roll
Nossos idolos envelheceram - idolos de rock n roll
Nossas noites em claro - noites de rock n roll
Dias de rock n roll.
Sou menino criado na cidade
nunca tive uma infância na fazenda
o sertão para mim foi uma lenda
que pairou sobre a minha mocidade.
Conheci o sertão, isto é verdade,
assistindo o cinema brasileiro;
Glauber Rocha me deu esse roteiro
e eu que sou bom aluno fui atrás...
Os chocalhos são sinos matinais
nas dolentes canções do bom vaqueiro.
SEM BOTO
Não tinha águas nem mar...
Os tempos, eram outros
por isso, não tinha lenda
muito menos boto, não tinha
boto para o efeito, se consumar.
Tinha o amar... O amor...
O encanto do espírito santo
para uma historia se desdobrar.
E desabrochou... Desabrochou
desdobrando sobre a ingenuidade,
da virgem e quebrou o quebranto...
Quebrou o quebranto, com o
desabrochar do amor, o voou...
Voou em voar como se fosse
pétalas de flor.
Antonio Montes
JOÃO RIBEIRO DO VALLE
MORRE O HOMEM E NASCE A LENDA
Nascido em Monte Santo,
Aqui recebeu seu manto.
Guaranésia lhe deu a mão,
Concedeu-lhe a filha do Capitão.
Aos 22 de setembro de 2017,
Foi a data que Deus lhe deste.
A idade que ha pouco fizeste,
Completava noventa e sete.
Homem feliz,
Tinha funda sua raiz.
Residia perto da matriz,
Sua direção era o seu nariz.
Homem pacato,
Paciente e calmo.
Gostava de retratos,
Nunca tinha sobressaltos.
Pasto formoso,
Gesto garboso,
Homem famoso,
Cabritas com milho mimoso.
Sua marca ficou,
Nos filhos apurou.
Nos netos conservou,
Nos bisnetos muito restou.
Tinha seu carreiro,
Era bom candieiro.
Escondia o paradeiro,
Tinha o fósforo e o isqueiro.
Tirava o seu leitinho,
Cuidava bem do gadinho.
Tinha mansos e de bravura,
Mas ele gostava era do boi Lula.
Trabalhou na prefeitura,
Com esmero e desenvoltura.
Na planta planejou,
Alguns bairros ele formou.
Era ligeiro e faceiro,
Querido e lisonjeiro.
Tinha lá o seu olheiro,
Não descuidava do terreiro.
Conta-se que certo dia,
Viajou em companhia,
De jovens de simpatia,
Infartado ele estaria.
Brincadeiras à parte,
Muito respeito de minha parte.
Plantou amor e saudade,
Guaranésia agradece a sua amizade.
Élcio José Martins
É preciso acabar com a velha lenda da infalibilidade dos homens que nos dirigem. Como qualquer outra superstição, esta deve ser destruída". (Hovstad, um jornalista)
(Um inimigo do povo)
A lenda dos Três Macacos Sábios, do Santuário Toshogu, na cidade de Nikkõ, Japão, ilustram a porta do Estábulo Sagrado, um templo do século XVII, e baseia a sua origem num provérbio japonês, com uma simbologia vinda de uma lenda Tendai – budista, a qual transmite o ensinamento de não ouvir, ver ou falar mal, pois, só assim, evitando-se fazer o mal e impedindo que este se espalhe, se pode viver pacificamente em paz e harmonia, como uma oportunidade para se olhar para dentro e se respeitar o mundo dos outros, funcionando como um melhoramento espiritual a cada dia.
A sua máxima “não ver, não ouvir e não dizer nada de mau” foi adotada por Gandhi.
Kikazaru, o macaco que tapa os ouvidos, adota a postura interior de não querer ouvir certas palavras, a fim de preservar o seu equilíbrio (“não ouvir o que leve a fazer maldades”).
Iwazaru, o macaco que tapa a boca, revela a sabedoria de não transmitir o mal, boatos, julgamentos e críticas destrutivas (“não falar mal”).
Mizaru, o macaco cego, convida ao que é útil e faz bem, sem deixar, contudo, de combater o mal com o bem (“não ver as más ações como algo natural”).
Três máximas a considerar no nosso quotidiano, com a finalidade de protegermos a nossa integridade e a de preservarmos a nossa felicidade, pois, como estabeleceu paralelamente Sócrates, com a história dos seus três filtros - Verdade, Bondade e Utilidade - precisamos ser, acima de tudo, sãos de espírito.
Conta a Lenda que meu sono chega rápido e que eu durmo sereno e lindo feito anjo. Lenda é a governanta que todas as noites conta coisas lindas para eu relaxar e sorrir (e vice-versa)! | 00411
OBSESSO
Há no meu amor um desejo e uma lenda,
Que são de ‘spasmos fiéis e de conflito,
Que são de paixões e de oferenda;
Que me tornam na vida um ser bendito.
Há na minh’alma um fulgor e uma emenda,
Que são por um conforto de infinito,
Que são de louvores à minha contenda;
Que são por todo plano o meu grito.
Espíritos me rondam os espaços mais cruéis,
Por vaidades que bendizem verdadeiros;
Por razões me confundir de amor e sonho.
No meu amor, se passam como fortes leis
A provar, de mim, recantos altaneiros;
Que por Deus, é o forte amor qu’eu disponho.
Diz a lenda que quem tenta sempre ajudar os outros, acaba sempre se ferrando e ganha nomes como: intrometido, falso e fofoqueiro, e ainda sai como o mau-caráter da história
Oásis
Conta uma popular lenda do
Oriente que um jovem chegou à
beira de um oásis junto a um
povoado e, aproximando-se de um
velho, perguntou-lhe:
– Que tipo de pessoa vive neste
lugar ?
– Que tipo de pessoa vivia no
lugar de onde você vem ? –
perguntou por sua vez o ancião.
– Oh, um grupo de egoístas e
malvados – replicou o rapaz –
estou satisfeito de haver saído de
lá.
– A mesma coisa você haverá de
encontrar por aqui –replicou o
velho.
No mesmo dia, um outro jovem se
acercou do oásis para beber água e
vendo o ancião perguntou-lhe:
– Que tipo de pessoa vive por
aqui?
O velho respondeu com a mesma
pergunta: – Que tipo de pessoa
vive no lugar de onde você vem?
O rapaz respondeu: – Um
magnífico grupo de pessoas,
amigas, honestas, hospitaleiras.
Fiquei muito triste por ter de
deixá-las.
– O mesmo encontrará por aqui –
respondeu o ancião.
Um homem que havia escutado as
duas conversas perguntou ao
velho:
– Como é possível dar respostas
tão diferente à mesma pergunta?
Ao que o velho respondeu :
– Cada um carrega no seu coração
o ambiente em que vive. Aquele
que nada encontrou de bom nos
lugares por onde passou, não
poderá encontrar outra coisa por
aqui. Aquele que encontrou amigos
ali, também os encontrará aqui,
porque, na verdade, a nossa
atitude mental é a única coisa na
nossa vida sobre a qual podemos
manter controle absoluto.
A lenda do mágico solitário
A magia de um único momento ecoa pela eternidade, o inesquecível acontece a todo instante. O mágico solitário precisa encontrar prazer em estar só. Transforme suas emoções em alegria, e quando estiver triste procure fazer alguém feliz. Não existe ninguém que não passa por momentos difíceis. Nossas escolhas causam consequências, portanto, analise cautelosamente cada uma delas e lembre-se de que a magia está presente em sua vida a todo momento. Se você pode amar, você pode voar infinitamente. Mas o que é o amor para um mágico solitário? A magia em si, o sonho dentro do sonho, a alma, o espírito imune, alegre, repleto de paz irradiando felicidade. O momento precioso pode ser encontrado a todo instante quando decidimos olhar a vida com olhos mágicos e sobrenaturais. Se encontro algo triste em meu caminho, o que fazer? O mágico solitário o ajudará, você precisa apenas se lembrar que precisa de ajuda. O amor é uma união entre o medo e coragem, o medo certos momentos nos torna seguros e faz com que evitemos momentos tristes. O espírito é inabalável, mas a mente faz grande parte de nossas feridas e batalhas espirituais. É preciso lutar contra nossos desejos, contrariar nossas vontades, por mais difícil que seja.
SEMPRE EXISTIRÁ UMA LENDA PARA FAZER DE VOCÊ UMA LENDA!
Um cappuccino com um amigo coronel da aeronáutica me respondeu uma pergunta de maneira assustadora.
Acabei lhe perguntando como um piloto sente que pode ser um bom piloto?
- Simples, quando alguém que não conhecemos nos convence que somos melhores que nossos pais pensam, que nossas namoradas imaginam, esse convencimento é tão forte que treinamos para buscar a perfeição.
Então existe um mestre?
- Sempre existe um mestre, alguém melhor, um ser superior, algo inexplicável, imponderável e imprescindível.
A lenda da Estrela de Deus
"Um dia sonhei com uma lenda, há muitas eras esquecida, em que uma deusa possuía um bracelete ou pulseira de um metal puro reluzente como o sol que nunca se degenerava, oxidava ou perdia a cor. Era admirada, cobiçada e invejada por outras deusas. Criaram até um nome para o artefato: "Estrela de Deus". Uma delas mais exaltada pela cobiça a tomou e as duas começaram a brigar por ela. A pulseira se perdeu caiu no espaço e quebrou em milhares de pedaços ao cair em um pequeno planeta, a nossa Terra.
E foi dito aos nativos do planeta, que todo aquele que encontrasse um pedaço da estrela seria uma pessoa de muita sorte, mas depois de um tempo alteraram a lenda e que deveriam entregá-lo às autoridades que levariam de volta à sua legítima dona, para evitar a ira da deusa que cobiçava e da outra que o perdera."
esta noite espera-se que uma profecia muito velha possa se realizada.
uma lenda muito antiga ela ja tem mil anos: "a noite da estrela o filho do comtemplador dos astros,virá de uma terra muito distante e libetará o templo da luz, o demônio será banido e o filho voltará para casa".
pergunte ao filho do comtemplador dos astros !
A rainha
Conta-se a lenda de uma rainha que viveu num país além-mar há muitos séculos. Sempre coberta de jóias e adornos preciosos que enfeitavam sua vestimenta valiosa, ela não media esforços para atormentar seus servos em prol do aumento da produtividade para saciar seus desejos de ostentar ainda mais a riqueza, ser admirada por todos e tornar-se um exemplo, embora o povo sequer conhecesse o sabor do pão que, em enormes recipientes, eram jogados no lixo todos os dias daquele castelo em que a rainha vivia e de onde raramente saía.
- Nada de útil esse povo pode oferecer-me além do ouro e da seda - dizia ela - para que possa ser dado o tratamento que eu, majestade, mereço. Muitos têm que sofrer para que poucos, como eu, desfrutem do prazer de viver. Essa é a lei! Tenho tudo que preciso: jóias, sedas e um mundo de facilidade e felicidade por isso.
Certa noite, enquanto todos dormiam, um de seus servos bateu à porta de seu aposento e deixou uma carta que dizia:
"Vossa majestade, por favor, com todo seu conhecimento e poder, peço que dê ao povo o que é do povo." Surpresa, a rainha ordenou que os servos trabalhassem mais uma hora por dia e aumentou os impostos da população.
Aproximadamente quinze dias depois, novamente outra carta fora deixada com os mesmos dizeres. A rainha, dessa vez, dobrou a sanção imposta aos servos e ao povo. Assim, passaram-se dois meses; cartas seguidas do aumento de horas e impostos, até que um dia a rainha subitamente sentiu-se mal, sendo constatado por médicos que não resistiria muitos dias devido à sua gravíssima condição.
Em seu leito, reuniu os servos e perguntou quem, durante aqueles dias, deixara cartas solicitando para dar ao povo o que é do povo, bem como o que deveria ser dado. Um dos servos tomou a dianteira do grupo e disse:
"Majestade, sempre acreditei que o que torna um homem rico e um exemplo de vida é o seu trabalho honesto, o reconhecimento de seu esforço e a dedicação com amor àqueles que o cercam. As jóias, os tecidos, nada disso levaremos em nossa trajetória. Gostaria apenas que vossa majestade desse ao povo o que é do povo: respeito enquanto ser humano, admiração enquanto trabalhador e amor como um irmão, pois somente isso nos faz crescer e nos tornarmos admirados, além de ser tudo o que realmente precisamos na vida para alcançarmos a felicidade".
Então, a rainha quase sem forças entregou a ele sua coroa dizendo em tom baixo de voz: "Irmão, vos faço meu sucessor, pois demonstrastes que dentro de ti reina os mais nobres sentimentos! Não fui digna da coroa, mas és digno desse povo!"
Com um delicado desejo de sucesso fechou os olhos e adormeceu para a eternidade.
Lenda
Fui além da lenda das montanhas
Onde habitam as águias esfomeadas
Plantei a semente no úmido solo
E esperei por chuvas abençoadas
Além, muito além do entendimento
Abrasei raízes entre as rondas
E entoei melodias afinadas
Beijei a boca da noite em suspiros
E, em suspiros, mordi o dia que raiava
Gestei por milênios o destino
Até vê-lo sucumbir por entre fráguas
Fiz-me lenda impoluta e eterna
Porque amei o amor como quimera
até faze lo mito de minhas eras
A LENDA DO COLAR
Li certa vez uma lenda, que não sei quem escreveu, mas que me fez muito bem. Dizia que um rei tinha dado à sua filha, a princesa, um belo colar de diamantes. Mas o colar foi roubado e as pessoas do reino procuraram por toda a parte sem conseguir encontrá-lo. Alguém havia dito ao rei que seria impossível encontrá-lo, porque um pássaro o teria levado fascinado por seu brilho. O rei, desesperado, então ofereceu uma grande recompensa para quem o encontrasse.
Um dia, um rapaz caminhava de volta para casa ao longo de um lago sujo e mal cheiroso. Enquanto andava, o rapaz viu algo brilhar no lago e quando olhou viu o colar de diamantes. Tentou pegá-lo, pôs sua mão no lago imundo e agarrou o colar, mas não conseguiu segurá-lo, o perdeu. No entanto, o colar continuava lá no mesmo lugar, imóvel. Então, desta vez ele entrou no lago, mesmo sujo, e afundou seu braço inteiro para pegar o colar; mas não conseguiu de novo, o colar escapava-lhe.
Saiu, sentou e pensou de ir embora, sentindo-se deprimido. Mas, de novo ele viu o colar brilhando. Decidiu agora mergulhar no lago, embora fosse sujo. Seu corpo ficou todo sujo, mas ainda assim não conseguiu pegar o colar.
Ficou realmente aturdido e saiu, sentou-se às margens do lago, pensativo… que mistério!
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Um velho que passava por ali o viu angustiado, e perguntou-lhe o que estava havendo. O rapaz não quis contar para o velho com medo de perder a recompensa do rei. Mas o velho pediu ao rapaz que lhe contasse qual o problema, e prometeu que não contaria nada para ninguém e não o atrapalharia em nada.
O rapaz, dando o colar por perdido, decidiu contar ao velho. Contou tudo sobre o colar e como ele tentou pegá-lo, mas fracassando. O velho então lhe disse que talvez ele devesse “olhar para cima”, em direção aos galhos da árvore, em vez de olhar para o lago imundo. O rapaz olhou para cima e, para sua surpresa, o colar estava pendurado no galho de uma árvore. Tinha o tempo todo, tentado capturar um simples reflexo do colar…
A felicidade material é como este colar brilhante no lago deste mundo; pois é um mero reflexo da felicidade verdadeira do mundo espiritual. É melhor “olhar para cima”, em direção a Deus, que é a fonte da felicidade real, do que ficar perseguindo o reflexo desta felicidade no mundo material. A felicidade espiritual é a única coisa que pode nos satisfazer completamente.
Não é o que diz o Salmista?
“O homem passa como uma sombra, é em vão que ele se agita; amontoa sem saber quem recolherá” (Sl 38,7)
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