Lembranças
no amor
um salto no tempo
com lembranças de bons instantes
que revivo desejando que tudo volte
ser como antes.
Carrego as lembranças dos amigos que um dia iluminaram minha vida, momentos únicos que o tempo roubou sem aviso, deixando-me perdido entre despedidas não ditas. Anseio pelo calor de ser amado, enquanto me pergunto se a solidão é um teste divino ou apenas o eco cruel de um vazio sem sentido.
Árvores de Natal e pisca-pisca de Natal ajudam crianças à terem memórias e boas lembranças do Natal, faça a tua nas próximas vezes.
Saudade
“Saudade vem me visitar trazendo fotos e lembranças, sorrisos, abraços, um tempo sem fim…
Saudade que aperta o peito que dói, mas que também aquece o coração porque é o amor que ficou de gente que a gente tanto amava e que a vida levou embora mas que a gente nunca esquece.
Saudade do tempo que passou, das pessoas que passaram… de como eu era quando não conhecia a dor da saudade. Saudade de ter esperança, sonhos…
Saudade de me sentir segura e completa no conforto do abraço dos pais.
Saudade de me sentir grata pelo muito que ainda tenho.”
Véspera de Natal, lembrei da minha infância. Família reunida, amigo secreto, sorrisos! Lembranças tão boas e cheias de nostalgia. Saudade infinda daquele tempo, às vezes ficamos presos lembrando de um passado distante e deixando de aproveitar o presente, o agora, que marcas estamos deixando em nossa família e amigos? Aproveitem cada momento ao lado das pessoas que vocês amam, curtam a presença de quem ainda está por perto, um dia pode ser apenas lembranças.
Que Jesus nasça em nosso coração diariamente nos dando esperança, alegria e paz! Feliz Natal! ❣️🙏🏻
Talvez um dia tudo será esquecido
E tudo se tornará apenas lembranças
Daqui um tempo, sem mais nem menos
a gente se lembrará de tudo isso.
Tentaremos buscar cada detalhe de nossas
conversas, de nossos sorrisos e do som de nossas vozes.
Nos pegaremos olhando pro nada, inertes,
sentindo as mesmas sensações de agora e
ficaremos rindo sozinhos, olhando pro vazio.
Talvez pensando onde estaremos naquele instante,
quantas coisas poderiam ter sido diferentes...
Com um suspiro acordaremos desse sonho gostoso
e voltaremos para nossas realidades.
BEIRUTE
Ainda tinha as lembranças de alguns meses atrás, era uma marquise aconchegante apesar do mal cheiro de um contêiner de lixo que exalava mais forte com os pingos de uma chuva de um verão ardente, e chegava-nos de longe, provavelmente de algum veículo, o som de uma música de um tempo romântico quando nossas asas eram ainda imaculadas. Beirute mencionara uma coisa bonita como alguém mencionara há muito tempo atrás, passou as mãos nos meus cabelos, como aquele alguém querido, mas o que fizemos ali não foi amor... parecia mas uma louca tentativa de segurar algo que parecia escapar das nossas almas como a capacidade de amar; amor; acho que não sabíamos mais o que era isso. No nosso mundo chovia meteoros como nosso planeta em formação, e algumas espécies foram exterminadas.
Marco Aurélio Penha ganhara o apelido exato para retratar sua alma em conflito: Beirute. Ainda bem lá no fundo, percebia-se, tinha a sensibilidade de uma adolescência bem-amada por sua família do agreste nordestino, que ficara esperando notícias do jovem que partira paro sudeste em busca de emprego. Não fora fácil pra Mirica: (Mirian Ribeiro Castro), aproximar-se de Beirude; ele era arredio, introspectivo, tímido; e só quando ela se mostrara como álibi, durante uma abordagem policial que o acusara de conduzir drogas que foram encontradas próximo a ele... assim, Mirica conseguira a confiança de Beirute a ponto de ser sua confidente e leal parceira.
Marinalva e Jocasta, mãe, e filha que provavelmente nem tinha nascido, quando ele decidiu tomar o rumo do Rio de Janeiro; eram esses os nomes que seriam sua redenção, o que trazia algum brilho ao par de olhos negros confusos e tristes. Era só um “avião”, era assim que se identificava; “só um avião, os “passageiros” querem “viajar” e eu tenho que decolar”. Não contava as vezes que tinha que subir o morro para atender pedidos. Essa era a vida de Beirute, as vezes que tentara fugir disso não deram certo; uma parada na central do brasil que lhe rendera um linchamento quase fatal e uma parada em Copacabana que lhe deixaram duas cicatrizes de bala na perna esquerda; depois disso parece que aprendera, e só subia o morro para pegar alguma coisa. Isso era decolar. “O morro é meu, o Rio não é uma faixa de gaza, Beirute não é alvo”; Dizia sorrindo sem perceber a guerra onde a guerra não se mostra, onde não parece haver fronteiras; onde qualquer atitudde é um ato político, onde qualquer roupa é a sua indumentária.
Agora estava ali, estendido, uniforme do ferroviário estava manchado de sangue, no antebraço esquerdo a tatuagem: Jocasta, o nome da filha que nem chegara a conhecer. Era uma calçada imunda, húmida, sob uma marquise rachada que ameaçava desabar sobre quem passasse por ali; ao lado do cadáver de Beirute estava mogango, o vira-lata preto e branco pra quem ele trazia restos de comida.
Mirika enxugou o par de lágrimas que rolara dos seus olhos, jamais subiria aquele morro novamente, seu amigo fora assassinado provavelmente porque fazia isso; escreveria uma carta a dona Nigéria, mãe de Beirute, mas não lhe falaria de morte, não lhe falaria de coisas tristes, falar-lhe-ia dos passeios na Quinta, do Fla x Flu no Maraca, da saudade que ele mencionara da família e dos amigos da igreja; guardaria a grande surpresa pra quando lá chegasse: Isaac, o feto de três meses, que já se mexia ali no seu ventre, e jamais permitiria que conhecesse aquele lado sombrio da vida.
Não te esqueças de mim.
Traga sempre à tua memória lembranças do tempo em que estive presente.
Não te esqueças dos meus pais e de tudo o que falaram de mim.
Dos meus filhos, não te esqueças do que fiz por eles.
Mantenha-me viva em ti, ainda que meus algozes, triunfantes, te façam constatatar minha morte todos os dias.
Perdi a conta de quantas vezes morri e outras tantas quando voltei e permaneci viva dentro daqueles que teimaram não deixar que eu fosse apenas lembranças do passado num presente sombrio e mórbido.
Não perca seu tempo com os que tramaram a minha morte, mas concentre-se em como permitirás que eu viva, outra vez, atraves de ti.
Liberdade é o meu nome.
Não te esqueças de mim.
a saudade bate forte
nesse dia tantas lembranças
restou vazio
faltou amor
e a saudade me faz lembrar
que você não está mais aqui.
Lembranças
Sou sensível às minhas lembranças
do mesmo modo como sou sensível
às belezas e misérias da vida
Lembranças!
Jubilosas e dolentes lembranças
Lembranças de momentos
cuja brevidade assemelha-se à
efemeridade dos amores adolescentes
Lembranças de lugares
de rostos, de olhares
de sorrisos e de afagos
Lembranças de ausências
de perdas, de perigos
de fome e de dor
Lembranças!
São tudo o que vai nos restar
É fascinante e assustador como as lembranças da infância, vão aos poucos desprendendo-se da memória, soltando-se, flutuando até o invento... Onde me lembro das pessoas, me lembro dos cenários, mas já não sei mais se aquilo realmente aconteceu de tal forma ou se é uma mera produção imagética do meu inconsciente.
Ainda há lágrimas em teus olhos!.. Sonhos devastados... Dolorosas lembranças do passado... Resquícios de dor e medo... Planejastes uma linda história mas o destino mudou todo o enredo. E na quietude destes dias frios se desvelam todos os segredos da tua mente através de teu corpo cansado! E na noite mais escura da alma, o que você tanto temia foi o que permaneceu forte ao teu lado! - Pois o que temias tanto na verdade, não era teu inimigo; era o teu único aliado... Vozes pairam incessantemente dentro de tua mente Condenando-te por algo que já não sabes se é certo ou errado! Sentenças injustas! Verdades ocultas! Solitárias lutas!.. Permanecendo fiel a ti mesmo entre tantas tormentas vês que ainda nem tudo está acabado! Há invisíveis lágrimas em teus olhos, mesmo no esboço deste teu sorriso quase apagado... - Na vã tentativa de fingires que tudo vai bem! Ainda há lágrimas em teus olhos!... Lágrimas sobre a tua triste face bela e nua! Lágrimas ... Lágrimas ... Lágrimas que já não são somente tuas...
Alzheimer… As lembranças brincam de esconder No emaranhado das ideias de um ser Recordando o esquecimento E esquecendo o que é esquecer. As proteínas se reproduzem, E colonizam o entendimento, Aglutinando neurônios, E destruindo sentimentos. E a pessoa sozinha está, Presa em sua própria mente, Tentando em vão se libertar…. E o sentir para sempre se perdeu…. Em uma vida preenchida pelo vazio Do silêncio das palavras não ditas.
Lembranças e Perdão
Hoje, sinto um grande alívio. Ao olhar para o passado, meu coração se vê livre de toda culpa. A inexperiência que compartilhávamos naquela época já não faz parte das nossas vidas. Hoje, seguimos por caminhos distintos, vivendo em mundos diferentes.
Outro dia, reli com alegria a última carta que me deu. Cada palavra parecia reviver a intensidade daqueles dias, como se fossem cenas de um romance. Seus olhos castanhos escuros, o sorriso que iluminava tudo ao redor, seu cabelo, sua pele... Tudo isso ainda está tão vívido na minha mente. Mas o que mais me marcou foi o toque dos seus dedos quando subiu na garupa da moto. Senti ali, em cada gesto, uma conexão que ia além das palavras. Como se nossos corações falassem em um idioma próprio — silencioso, mas profundo.
Às vezes, me pego revivendo aqueles momentos: o jeito doce como você me tratava, nossos dedos entrelaçados, os beijos que pareciam unir nossas almas. Uma paixão avassaladora que consumia, mas, ao mesmo tempo, era pura e transformadora. Hoje, tudo isso é apenas lembrança. Uma lembrança boa, mas que ainda não se encaixa no lugar certo...
Percebo, então, que a culpa que um dia carreguei já não tem mais espaço em mim. O tempo me ensinou a olhar para aquele amor sem arrependimentos. O que vivi foi sincero e verdadeiro, mas agora estou em paz. Cada etapa, cada erro, cada acerto me trouxe até aqui.
Ainda tenho esperanças.
Saudade da Minha Terra
Saudade sua é mato que não raleia… lembranças que não saem, centelhas que incendeia. — Me ponho a lembrar de tudo… do entardecer, do cantar do galo no amanhecer; das batidas da cancela no mourão, do som do chocalho e do mugido do gado na pastagem ou deitado a remoer. Saudade do luar do sertão, que à terra toda prateia, de um passado distante que o pensamento campeia... Meus pés ganharam o caminho, ao frescor da memória a impactar o meu sentir… Ruas, estradas, trilhos, atalhos, encruzilhadas… dão-me a esperança de seguir. A poeira que, converteu a cor dos meus calçados, num pó esbranquiçado (pelos passos do passado) é a prova do quanto andei.
Há quem perceba que uma xícara quebrada não passa de lixo. Mas ...há quem veja lembranças e afeto, há quem olhe com tristeza e não faça nada, há quem reclame e grite pelo bem perdido...mas, está perdida uma xícara quebrada? Que utilidade tem? É, meus amigos, há quem veja arte, há quem veja beleza multiplicada, há quem conserte e ache outra utilidade, há quem ame cada pedacinho partido.
Não estou falando de xícaras quebradas.
Jogar fora é muito fácil num mundo atual de sentimentos forjados, de emoções fingidas e de amores líquidos!
Nem todo mundo é artista para ver a beleza e a plenitude que algo "quebrado" pode oferecer.
Nem todo mundo é emocionado para suportar toda a poesia que tens.
Nem todo mundo é sensível ao ponto de fazer você se imaginar e se sentir inteira.
SEM TÍTULO
Tristeza, saudade, lembranças
Pedaços de quebra-cabeça
Longas noites de insônia
Nada que me esqueça.
Inquieta, a alma chora
Essa louca saudade
Juntando retalhos
Da minha mocidade.
Lembranças invadindo o tempo
Não tem dia, não tem hora
Buscando em cada canto
Tudo que foi embora.
Sou refém do tempo
Dá alegria e tristeza
Em cada pedaço de mim
Tem um pouco de certeza.
Autoria Irá Rodrigues.
São tantas musicas pra ouvir durante nossos dias, e cada uma delas que escuto, remete lembranças, saudades e sonhos.
Estava certo quem disse que sem música a vida seria um erro.
PauloRockCesar
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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