Lembrança
Um coração é capaz de abrigar tantas lembranças, tantas coisas boas vividas em tão pouco tempo, tanta coisa que ficou por viver. Por instantes faltou a gravidade, sentiu-se livre, foi capaz de voar sem medo. Cada beijo acariciou a boca como pétalas macias e doçura selvagem. Cada toque delicado deixou uma marca que um dia será esquecida ou não... Vai saber? Coração travesso que não se cansa de sonhar, tampouco de tentar. Coração coragem, coração guerreiro, coração doçura, coração saudade....
O som da chuva na janela e os teus beijos em mim, são as lembranças que a memória do meu coração jamais esquece.
A memória é só o que resta - e a lembrança o estopim da saudade, que desce sua lâmina fina sobre meu corpo.
Fim da Esperança
Lembranças de um dia ensolarado
O sol passava pelas copas das árvores
Assombrações de um fantasma do passado
Agora me encontro no fundo de um poço
Olhando ao pouco sol que entra desviado
Minha sombra está envolta de mim
E este anjo morto ao meu lado
A gelada água comessa a subir
Meu destino está selado
Tampam o poço lá de cima
Percebo ser condenado
Paixão não passa de uma droga. Vicia !
Nos leva a loucura
Nos aprisiona nas lembranças
Mata de saudade.
Sentir o gosto do passado ao reviver velhas lembranças é também um jeito de eternizar no tempo o amor que não se despede. Não morre o amor que é revestido de saudades.
Uma lembrança do passado traz diversas situações vivenciadas e nada pode modificar o contexto que lembramos, visto que o passado está em fenômeno (Em-si) e não pode ser alterado. A nossa oportunidade de se engajar é agora, no presente e se o passado não foi o esperado, construirmos um futuro melhor.
Não Quero Que Elas Sejam Lembranças De Você Em Mim…
Me deixa ir…
Já que não me quer.
Já que não me ama.
Pode por favor,
sair de dentro de mim!
Dê espaço para um novo amor.
Me deixa ir…
É você que insiste em ficar!
Não quero mais que viva
os sonhos,
que reservei para nós dois.
Hoje não tem mais graça…
Você deu conta de matá-los.
Um a um…
Mas ainda restaram
fragmentos do seu amor em mim.
Passe por aqui…
Leve-os junto com você.
Leve até mesmos as cicatrizes.
Não quero que elas sejam
lembranças de você em mim…
Cabelos em trança, dança!
Lembrança, palpitação
Troca, destroca.
Volta, até terminar a canção.
Intrigas, brigas e orgulho ferido
Tantas outras tentativas e nenhum perigo
Tenta, re-tenta, é lenta a reconciliação
O tempo age
E quem se disse: "relaxe".
Agora aguenta mais não.
Flui o tempo, vai o vento
E arranha, escuridão
Sai a lua, vem o sol
mais um dia, decepção
E quem ainda agora foi embora
sofre de culpa
pede desculpas
E traz de volta a paz que merece o coração
“Às vezes me flagro parado no tempo tentando te esquecer, as lembranças vem a mim como tornados, arrancam as portas do meu coração e o destroem por dentro. No rosto às lagrimas jorrando. Mais um dia se passou e continuo te amando.”
Foi perfeito na aquele segundo, depois tudo passou, tudo passou, e veio as lembranças atoas e aí sim que dó se lembrar, dó!
Momentos
Saudade…
é um momento,
de nós.
Que vive em
minhas lembranças!
E que não tem
tempo de ir embora.
Nem pressa de ser apagada.
Repassei lembranças, revisei-as, julguei, aprendi e ensinei.
Brinquei por um instante com o passado, que sempre está presente. Brinquei pois sei que posso, não me prendo mais à ele, não me machuca a lembrança.
As lembranças boas, voam como borboletas ao meu redor, já as ruins, estão dentro da mochila, na urgência recorrerei as experiências nelas obtidas.
E nessa estrada eu vou, rumando aos sonhos infinitos de um sonhador terrestre finito... Com bagagens úteis.
Pouco me importa se a estrada for de terra, se for asfaltada, se tiver curvas fortes, se for curta, se for de mentira, se for escura, se for clara, se eu errar o caminho, se eu pegar caminhos mais longos ou mais curtos, me importam as pegadas que deixarei. Quero deixar pegadas para que saibam que fui eu, pegadas visíveis, fortes, quero deixar pegadas que fiquem, que marquem cada viajante.
Deixarei minhas pegadas, pois não aceitarei ser mais um apagado pelo vento.
Em mim as lembranças sempre batem com mais força do que qualquer outro tipo de sentimento, e quase que diariamente nos flagramos a sentir aquele gosto na ponta da língua, o gosto doce daquela boca e de cada parte do seu corpo onde ela passou, passou deixando um rastro de saudade, prazer e saliva, levando a vontade de te ver outra vez nos meus braços, totalmente entregue, sem forças, com a lua a testemunhar tudo ao longe, a beira de uma piscina, ouvindo o barulho do mar. 🌷
@lucashhi
minha parte enterrada
no chão da lembrança
enraizada às memórias
buscando a fundo
o que na verdade está
nas folhas da esperança
na purificação do ar
na entrada da luz
no coracao aberto da emoção
buscando no céu
o que os pássaros já encontraram
liberdade e clareza
dos pensamentos à presteza
do crescimento à certeza
do amor à natureza
e entre as folhas e as raízes
se encontram os pilares da sustentação
não fico lá e nem cá
e no meio do caminho está a terra
os momentos de aprendizado
da ignorância à evolução
do ódio ao amor
do nascimento ao falecimento
e assim caminho
ou melhor alço voos
tenho asas
tenho vontade
tenho necessidade
vou de encontro ao Alto
vou encontrar meu anjo!!!
Dentro das lembranças moram as melodias
Umas de tons tristes outras no tom da vida.
Moram nas lembranças jardineiras
Moram nos morros das trepadeiras.
Dentro do tempo moram versos
Uns de conhecidos poetas, outras de indigentes cinzas.
Moram nas sombras iluminadas
Moram nos amores não próprios.
Dentro da dor mora um César
Uns de tons toscanos, outros de tom italiano.
Moram Romas e gladios
Moram colinas de desencarnados soldados.
Dentro da morte nasce uma flor
Umas em belas cidades, outras em sutilezas e densidades
Moram aromas sem cheiro de orvalho
Moram corações no cheiro desfeitos.
Dentro de mim se apagam os segredos
Uns bons e de espelhos, outros em rios sem margens e tempero.
Moram histórias esquecidas e esquinas vazias,
Moram rimas de solidão, sem barcos e marinas sem som.
Dentro de mim moram saudades
Umas do criador, outras de anjos e dor.
Moram legiões esquecidas
Moram pincéis, telas sem tintas.
Dentro de mim mora um início, um meio e um fim.
Mora um começo no meio, um fim sem começo e voltando pra casa um dia: um início sem fim.
Sentimentos morrem
Lembranças se apagam
Momentos esquecidos
Olhares perdidos
O término é um começo
De algo inesperado
De algo quem simplesmente aconteceu
O amor morreu
Mas causa dor
Não dor física
Mas sentimental
Em algo essencial
Nos leva a loucura
Mesmo sem perceber
Você já está à procura
De algo para esquecer
Esquecer oque passou
Oque viveu
Para esquecer
Oque já morreu
...poesia anônima
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