Lago
Nesse lugar tem um lago.
Nele vejo a vida.
Nele vejo a morte.
Caminhando vagarosamente, fixo o olhar em um ponto específico.
O arrepio logo toma conta do meu corpo, amedrontada e sentindo a força oculta que habita nesse lugar, encerro os olhos e começo a caminhar rapidamente.
“Não olhei para trás”
“Não se aproxime mais”
Tudo aqui tem vida.
Vida com olhos encharcados de sangue.
Vida que súplica pela sua alma.
Vida que deseja te puxar e levar-te a mais vasta escuridão.
Essa vida é chamada de morte.
VIAGEM ASTRAL
Eu naveguei numa tosca canoa por sobre as águas de um lago azul, molhei as mãos na cachoeira que o alimentava,cheguei as margens e adentrei a floresta,onde bruxas e bruxos conferenciavam enquanto um deles lia trechos do Livro Antigo! Passei por eles e continuei meu caminho,indo ao encontro do Cacique Pena Branca,que junto ao Caboclo Curador me mostrou senhores e senhoras, negros de idade avançada, que preparavam poções com o comando da Vó Maria Conga e Pai José Benedito das Almas! A um canto,olhando atentamente esses trabalhos, estavam os doutores Fritz e Bezerra de Menezes a me olharem com doçura e compreensão! Sentindo-me abençoado,voltei a sala onde estava meu corpo,em posição de meditação!
odai flores
Estive pensando, já que o diabo vai queimar no lago de fogo 🔥 e enxofre. Essas pessoas, que fazem tanta maldade aqui nesse mundo, Será que pensam, que vão ter cargos ou algum privilégio lá❓
O Lago da Lua
No lago branco da lua
lavei meu primeiro sangue
Ao lago branco da lua
voltaria cada mês
para lavar
meu sangue eterno
a cada lua
No lago da lua
misturei meu sangue e barro branco
e fiz a caneca
onde bebo
a água amarga da minha sede sem fim
o mel dos dias claros.
Neste lago deposito
minha reserva de sonhos
para tomar.
O PESCADOR SOLITÁRIO
Aqui estou eu novamente
Dentro e na margem do lago
Estou só, observando o rio
Os igapós, os aningais, os murerus
Olhos com os olhos de águia
A procura da presa.
Assim procuro ver
Qualquer maresia
No boiar dos peixes
Onde estarão os peixes?
Porque onde bóia um, há muitos.
Eles andam em cardumes.
É pegar o caniço e lançar o anzol.
E pegar, um, dois... muitos peixes.
Venho pescar, porque gosto de pescar
Contemplar toda essa beleza.
O silencio da natureza
O barulho e o voar dos pássaros.
Dos peixes boiando, os jacarés secando.
Das formigas mordendo, das muriçocas ferrando
Tudo isso é belo
Faz parte desse lugar agreste.
Se chega a chuva
Protejo-me debaixo do Japa
Sou um pescador da antiga
Pesco de caniço e anzol
Isso é mais excitante para mim.
Pego o meu chapéu, casco e o remo
E me lanço em direção do lago.
Quando chega a hora do almoço.
Trato os peixes, preparo o fogo
Asso na beira do lago.
Levo a farinha, pimenta e sal.
Quando aparece algum companheiro.
Este é bem vindo ao banquete.
Com muito gosto e prazer
Compartilhamos desta maravilha
Que a natureza nos oferece.
FIM.
Autor: José Gomes Paes
Enviado por José Gomes Paes em 11/01/2012
Código do texto: T3435526
Quando a relva fina, seca e rasteira parece não suportar mais nem um dia, quando num lago enlameado os peixes começam a desvencilhar do barro, quando as folhas secas parecem não pertencerem mais aos galhos e caem, aí Deus com sua suprema e infinita bondade e sabedoria manda a chuva e a natureza já esverdeada volta a favorecer a vida.
A meditação e a oração são necessárias para limpar o lago das crenças limitantes e acalmar as águas da mente ansiosa. A água cristalina e calma permitirá uma visão mais profunda de seu coração. O seu único trabalho é retirar o entulho e parar de agitar a água!
Gargalho e sorrio,
mas me largo
no lago
que está longe
do mar de a - mar
Ah ... mar
às vezes és arredio
nem vês o rio
de chorar
te inundar
O mar com todo o seu vigor necessita da companhia do rio, o lago com a sua serenidade, e cada vez mais só, inventa a sua própria felicidade.
O Lago Morto
O lago morto, o céu cinzento ao luar;
Pálida, lutando, coberta pelas nuvens,
A lua;
O murmúrio obstinado que cochicha e passa
(Dir-se-ia que tem medo de falar em alta voz).
Tão tristes agora,
Recaem sobre meu coração,
Onde a alegria morre como um rio deserto.
Minhas pobres alegrias...
Não as toqueis,
Floridas e sorridentes.
Lentamente, a raiz acaba de morrer.
A borboleta se transformou no próprio espelho d'água, como Narciso se transformou no lago em que viu sua imagem. A borboleta se integrou ao espelho d'água, tornando-se água viva.
O tempo às vezes caminha de costas buscando recuperar o tempo perdido. Mas nunca alcançará, pois o passado é um abismo inalienável, que arrasta para a morte aqueles que por ele se apaixonam.
O rio que evapora em seu ciclo vira chuva que alimentará novamente o rio. O fim é inexorável, todos desaguando no mar, como eu deságuo no peito do homem que eu amo e me silencia.
A solidão se transforma em duas cidades: uma feliz, e outra infeliz. Na cidade feliz ela é calma nos corações e convida a uma produtividade serena. Na cidade infeliz a solidão corrói os corações e pela alma uma ausência ancestral. A solidão pode ser as duas cidades ao mesmo tempo.
Acreditar se alimenta do néctar das flores. Dorme abraçada a um urso hibernando e existe em cada coração que planta esperança.
Assim foi dito: que as águas transcorridas, repletas de tesouros, não movem o lamaçal de uma chuva impetuosa.
A cor do silêncio é transparente e luminescência. Ela povoa um coração angustiado, sem ser notada, mas com sua força de cura transforma em brilho. E o ser pode resplandecer.
Emergem fragmentos que se encaixam para restaurar a linguagem, pois a linguagem nunca morre, assim como minha esperança de achar petróleo no quintal. Ficar rica somente para seduzir esse amor bruto que não cala em meu peito.
Sou mais eu quando explodo, e partes de mim alcançam seus dedos de música, que me comove e me consome, como a aranha viúva negra, que mata ao acasalar.
Eu sou o vento, a brisa que te refresca gratuitamente. Os cabelos se movimentam, como o movimento que faço para que meu amor me enxergue. Se ele não me ouve como brisa, viro tempestade a molhar seu corpo. Não morreremos, pois assim como Jesus no mar bravio apascenta a água.
A reflexão paralisa. Tanto um pássaro cansado que pousa num lago, quanto a humanidade absorta em seus bilhões de espelhos negros.
Os reflexos iludem e hipnotizam. Os sonhos e voos perdem os sentidos. A ave percebe a si mesma, suas penas coloridas, seus encantos. Voar é inútil, quando o desejo é a autocontemplação.
Os homens têm feito o mesmo com seus celulares, repletos de sonhos alheios refletidos. São voos inalcançáveis, inúteis, quando se contempla os outros, projetando a si mesmos.
Tabelamos com o ceu
Nossos olhares entrelaçados
As esperanças afundando no lago
Dentro da montanha nossos corações desatribulados
E assim deixando um vácuo no espaço
E no final com um abraço eternizado
Uma menina de seis anos de idade salvou a irmã de doze, que ia se afogar num lago congelado...algumas pessoas disseram não acreditar, pois ela era pequena e frágil... Mas um Bombeiro experiente explicou o Milagre:
__ Não havia ninguém por perto, pra dizer que ela NÃO SERIA CAPAZ!
O pardalzinho voava livremente
Com suas asas recém-descobertas
E no lago de sandália celeste
Encontrou o mundo dos ronaldinhos
Um lugar especial, de beleza única
Onde o amor era a moeda corrente
E os fogos brilhavam intensamente
Transmitindo a paz e a alegria
Sete anéis de poder e sabedoria
Sete escolhas para a vida inteira
Caminhos a serem trilhados
Com coragem e determinação
O pardalzinho sorriu feliz
Por ter encontrado esse lugar
Onde poderia voar alto
E ser livre para amar.
Sou o frio, e a solidão
Sou um lago fundo de águas turvas
Sou vazio, e a escuridão
Me vejo vagando, procurando por alguém
Me lembrando de suas palavras
Me lembrado do seu desdém
Escutado o lago sangrar
Onde você está?
a falta de luz não me deixa enchegar
Onde estou?
O que sou?
O preço da escolha
Ao amanhecer passear no Lago de Garda,
Assistir de mansinho o nascer do sol é fascinante
A paz de Riva e o calor do seu sol são cativantes
O por do sol em Sirmeone é apaixonante
Mas...se para isso eu preciso estar a ouvir
Gritaria parmegiana como numa cozinha italiana
Dispenso...
Fico com o silêncio do Atlântico Sul
Os passeios de bicicleta ao
Entardecer na orla do Ervino Francisquense...
E deixo partir...um italiano vero
'LAGO FLORIDO'
Tu fostes embora deixando meu coração moído, rasgado,
como se todos os dias fossem nublados
As lágrimas de um amor que se foi, são o símbolo da dor...
Dor da saudade de um verdadeiro amor, que, mesmo longe, está a viver dentro mim.
A gritar seu nome, mostrando-me que, apesar da distância, você nunca está ausente, mas que, dentro de minh'alma, se faz sempre presente.
Eu sou persistente.
não perco a esperança de um dia no futuro
Tu derrubares esse muro erguido entre nós,
Desatando os nós de um amor tão cúmplice, recíproco , tão amigo, resvestido de alegria.
Era linda nossa parceria!
Continuarei a te amar Jamais deixarei de sonhar.
Eu peço a Deus
que volte para mim , para juntos mergulharmos
Num lago florido,
Repleto de todas as flores: hibisco de todas cores e ao lado um lindo canteiro de margaridas.
Onde plantaremos um novo jardim do amor
Brindaremos nossos dias
Num cálice de flor. E Vivendo com alegria o resto de nossas vidas
Regado com amor !
Maria Francisca Leite
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O VENTO DO TEMPO:
Havia ao fundo do meu quintal
Um lago de águas brandas e cintilantes
Aonde nos meus sonhos de infante
Sob as plumas das aves de cristal
Erguiam-se meus castelos de ilusões
Que hoje são choupanas sem alento
Fazendo-me viajar de volta ao tempo
E ninar com mamãe suas canções.
Hoje, o palor de suas águas me ofusca
Tuas plumas ao infinito se perfaz
Seu cristal a beleza lhe refuta
Contudo, meu coração ao seu ausculta
E o meu sonho de rever-lhe se refaz
Ao lembrar-te em meus primeiros madrigais.
Título - Velejar
Alguém me tire desse lago congelado, estou cansado e quebrado em cacos. Desejo estar em um barco velejando pelo mar em outro lugar. Tudo se resume a nadar longe daqui, desse lugar que tá um verdadeiro saco. Esse vazio que cobra aquilo que me assola matando tudo a minha volta desejando o seu retorno.
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