Janelas da Alma
Naquele dia, o aroma estava diferente dos demais.
O sol podia ser notado por detrás da janela,
os pássaros, o vento e tudo o que era captado pela visão não era mais visto, era apreciado!
Naquele dia as vozes eram claras e doces, a gravidade era nula e seus pés não tocavam o chão, estava elevada.
Naquele dia tudo era graça, manhã, tarde, noite... os momentos não mais passageiros, agora, imortais.
O bálsamo era pura resiliência e, antes de encontrar qualquer âmago... ela havia encontrado a sua essência, no lugar mais secreto do mundo, dentro de si.
Abra a janela do coração.
Jogue fora a tristeza
Abate o semblante
E torna embaçada a sua visão.
Deixa Deus fazer tudo novo
É um novo dia
Experimente descortinar a alma
E entoar ao Senhor uma nova canção.
Abro meus braços, abro meu coração,
abro as janelas de minha alma, para tudo
que é do bem, para tudo que me faz bem.
................Flávia Abib......
Janela da alma
Quando olho pela janela e não vejo mais as crianças brincando lá fora. Pergunto-me, o que aconteceu?
O que aconteceu com a espécie humana que estava aqui, na bolha artificial do mundo?
Um vírus! Um vírus, meu Deus, está acabando com os seres humanos.
Mas, espera! Veja! Alguns humanos ainda sobrevivem e usam máscaras.
Máscaras, não da vergonha que são alheia, mas da proteção. Pessoas morreram, crianças nasceram. Uma nova sociedade está surgindo com o nascer do Sol desta manhã. Lá fora, pela janela da alma, já não vejo, no silêncio das grandes cidades, a ansiedade humana. Nem a luxúria do consumismo. Apenas vejo o horizonte e, no silêncio, distante de mim, o inconformismo da ignorância alheia. E eles usam máscaras, parecem humanos, mas ainda resistentes. Ainda resistentes, meu Deus, a luz do novo mundo que vai surgir!
A vida é pra quem sabe viver, pra quem sabe sentir, pra quem enxerga pela janela da alma. Mas isso a gente só aprende vivendo.
O Frio da Alma.
Hoje olhando por uma janela, a natureza estava tão quieta, silenciosa.
Já não se ouvem mais os pássaros como nos dias de sol, estão em seus ninhos tentando se aquecer.
O frio é irmão do silêncio.
Está fazendo tanto frio, que nos aconchegamos por debaixo de nossas cobertas, tomamos um chá quente, e as vezes mesmo com todo cuidado, o nosso corpo ressente e dói. Nossos corpos ressentem.
E fico pensando…
O Frio da Alma também dói.
O Frio da Alma está naquela pessoa que não tem um teto para morar, no andarilho que cata suas moedas para comprar um prato de sopa quente, está debaixo das pontes, em meio aos trapos e cobertas ralas doadas.
O Frio da Alma está na sua ausência, na sua falta de caridade e presença.
O Frio da Alma é o descaso daquele que não se importa.
O Frio da Alma está no silêncio daquele que passa e finge que não vê, afinal de contas, por que deveria olhar, não é responsabilidade sua.
O Frio da Alma, silencia, faz adormecer, para nunca mais acordar.
Sim…
O Frio é o irmão do silêncio.
Das vozes que ninguém quer escutar.
Hoje eu acordei e abri as janelas da alma, deixei o sol aquecer minhas friezas, e brilhar onde eu jamais pensei que pudesse entrar luz.
Amar é ter as cortinas e as janelas abertas
e a casa iluminada de luar.
É com o que foge aos olhos ter compromisso
com razão
de ter a fé como chão
pois o amor faz palpável o infinito.
Abra as janelas da sua e alma, e deixe a brisa soprar suavemente em seu coração a fragrância do amor, e encha de perfume a sua vida.
Aguento firme e o inverno frio passa.
Olho pela janela, vejo cores de primavera,
Brotam flores de esperança na estação florida da alma.
Dizem que os olhos são as janelas da alma,
Concordo. Como a gente ver a vida é o reflexo de nós mesmo, o que vemos na vida? Como anda sua esperança? Será que as dores do passado tem afetado nosso jeito de olhar? Será que nossa alma ainda não se curou? Será?
Dizem que os olhos são uma espécie de janela para a alma. O que está por trás da minha? Amor, ódio, medo, alegria, tristeza, morte... Vida! Tudo isso em um piscar de olhos!
Reflexos
Quando observo por entre as janelas oq o amanhecer me faz ... Debruço meu coração no tempo ...
Lembro me de Ti, que ao tocar-me com suas palavras despontava a imensidão de silêncios calados de minha alma ...
Percebo que por medo deixei de sentir
Que por medo deixei de ouvir
Que por medo deixei ir ...
Volto quando o vazio me sufoca ... e assim deparei me q assim voltei mais uma vez pra mim ...
Soube que todo o tempo
Vc era meu espelho olhando para dentro do meu Eu ...
Estávamos o tempo todo aqui ... olhando um ao outro como um alguém ao lado ...
Vi dois reflexos em um nó no espelho ...
Percebi que vc é meu Eu calado
Onde vejo verdades q nunca imaginei sobre mim ...
Meu coração é o espaço que se ocupa de nós ...
Me ensine a lutar contra mim mesmo dentro do nosso peito ... sem morrer mais uma vez para mim .. ou viver sem ti
AutoriaPsicóloga Francinéia Fabrizzio
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