Intrigas Amor
Não se engane, enquanto o amor fala, o ódio grita, a quem tens dado ouvido?
Nenhuma fofoca, muito menos as palavras cheias de ódio e inveja, elas não podem apagar nem sufocar o que foi dito pelo coração. As palavras ditas pelo coração sempre devem ter peso maior, não é matemática, mas os resultados serão sempre positivos.
E foi assim que o tempo provou que o amor jurado era tão fraco, quanto as palavras ditas e promessas feitas.
Não gosto de um amor inventado... Como a vida inventada
Na hipocrisia da invenção, no qual vive a uma nação;
Fico em silêncio... Fico inquieto
Não é tédio... Não é falta de remédio;
Estou triste sem amor... Mas é claro sinto dor
Não é na veia... Nem na cabeça
E sim na alma... Por quem me deixa
Deixa triste e só... Que na verdade me deu um nó
Estou sem ânimo de me erguer... Me jogou fora
E nem sei do por quê?
Jogo-me por inteira perco-me no ar
Entrego-me a você para muito te amar;
Sou coragem no amor e reverso da dor
Não me ame pelo que tenho, mas sim pelo que sou;
Veja que não me doou pela metade
Tenha-me por inteira ou nem tente
Viver as minhas verdades...
Eu gosto de transmitir coisas boas... Coisas de amor... Mesmo que os dias não sejam tão perfeitos assim... Dias melhores e dias ruins... Mas quero ter meu coração sempre assim... Amando mesmo que esteja em silêncio... Chorando, doendo ou bem feliz… 09\11\13
O AMOR ME ENSINOU .
Gilberto Braga.
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Você me ensinou que amar é aceitar e respeitar,
O jeito de ser da outra pessoa,
O jeito do outro ser...
Você me ensinou e eu estou aprendendo,
Que amar é....
Sorrir, chorar, e oferecer um ombro amigo,
E dizer: estou contigo...conta comigo.
E oferecer incondicionalmente o nosso coração,
Como se fosse um precioso abrigo,
Um lugar para o outro morar...
E entender que ser “ diferente” é preciso,
Para juntos se completar.
Você me ensinou e ainda estou aprendendo,
Que mesmo vivendo ou morrendo,
Precisamos sobreviver e amar.
Você me ensinou,
Que amar é...
Ter tolerância e agir sem rispidez ou ignorância,
No falar e agir,
Não viver com egoísmo,
Pensar no outro em primeiro lugar,
Ser feliz em fazer seu par feliz.
Através do seu amor,
De sua paciência,
Nem mesmo a ciência é capaz de explicar,
O que o amor pode fazer e mudar,
Nas diferenças de idéias, gosto e comportamento,
Apoiando as fraquezas, a entendendo e apoiando,
Caminharemos na dor ,na riqueza, na pobreza e no amor,
Seguindo uma mesma estrada,
E mesmo não sabendo aonde esse caminha vai dar,
De mãos dadas e com os corações unidos,
Seguindo em frente , chegando juntos em algum lugar.
Conquistando ,lutando, vencendo ou perdendo,
Chorando ou sorrindo, mas sempre juntos,
Indo aonde o outro for,
Pois um não existe sem o outro,
É assim que que resistem duas pessoas que se amam,
E decidiram viver um verdadeiro amor!
Gilberto Braga
O AMOR ME ENSINOU .
UM DIA...
Quando vier até mim à morte, Amor,
Quero-te toda branda no teu viver...
Quando o dia descansar de mim, a dor
Também descansará na luz do teu ser.
Quando vier a tu’alma a eu encontrar
Nos pés de Deus empossado de paz,
Quero-te a mim, por morrer nunca mais
O amor que me deste, num fino altar!
O meu coração é um ermo desastrado
Sob o teu querer doce e imaculado,
Que descansar prometeu entre a gente.
Mas deixa-me ir sem levar-te o pranto,
Sem que anoiteça ao teu acalanto
O amar-término dum viver descontente.
CASTIDADE
Fizeste de mim um arrebol bendito,
Do meu amor um feitiço imaculado...
Da minh’alma de crença o pecado
Fez-se de paixão um cerne erudito...
Fizeste de meu corpo teu bem restrito
Abrasado ao perfume de seu andado...
E do meu sentimento, conspirado,
Notou-me em versos teu feito infinito...
O meu espírito se mantém acesso,
Desde outrora ao notado em que nasci,
Desde que eu vivo a desventurar...
Que sol que nasce, em que sol avesso,
Em que casto tempo, em qual vivi,
Em qual vida, amor, vou te encontrar...
FÁBULA
Visto-me com os trapos do amor,
Devassando-me com a louca paixão
Dos amores que ferem sem pudor,
Sem pensar no meu pobre coração...
Eu quis ter um amor que não era meu!
Para que, assim, fosse embora a solidão...
Fantasia d’um doido que, então, morreu,
Como essência esparramada pelo chão!
Mas, eu hei-de ter o afeto verdadeiro,
Terno, doce, meigo, assim sisudo...
Que seja o último, porém, o primeiro!
E conhecer um dia o seu conteúdo,
Lhano, amável, leal, assim inteiro...
Sincero! E que me ame mais que tudo!
CONSTANTE
Por tão mais amor que cresce
Em qualquer outro canto,
É que dos meus sonhos falece
Meu coração ao meu pranto...
Por tão mais paixão que a minha
Em qualquer canto encontrar,
É que de amor passarinha
Meu corpo quente em pulsar...
Por tão mais desejo de instante
Em outr’alma prestante
Haver com mais intensa virtude;
É que o meu sentir endoidado
É dom p’ra pagar o pecado
De amar com tão mais plenitude.
D’UM CÁLICE DE AMOR
O teu amor me fez sorrir
Quando o dia não mais me tinha cor,
Das luzes o clarão me fez abrir,
Das cores tu vieste em esplendor...
Do seu jardim imenso um furor
Fez-me em alegrias explodir,
E qual o bálsamo intenso duma flor
Fez-me em ar aberto o existir...
O teu amor é qual um cerne apurado,
É qual o vinho branco cintilado,
Qual a loucura do sangue atrevido.
Da sua paixão vivencio novamente
O que é do coração tão simplesmente,
Um cálice aberto enternecido.
MAIS QUE TUDO É AMOR
O que és de mim tão cedo pranto
Por vez em grande amor me ergue
A fazer da solidão um acalanto
Na estranha razão que me persegue...
Razão alheia que me é um tanto
No amado coração que me prossegue
Mais que tudo um estranho canto
Que o da paixão que o faz entregue.
Solidão oculta, oh, amor estranho,
Que por vez não sabe o seu tamanho,
Que não sabe o quanto vos me fere.
Um instante ausente e amargurado
Que nas noites mortas é meu pecado,
Na imensurável razão que o profere.
NAS FORMAS DE TI
Espera-me, ó meu Amor, que vou voltar!
Não vês como anda apagada esta paixão?
Tão cansado já está, o meu coração...
Vou ao além de mim p’ra te encontrar!
Espera-me, ó meu Amor, que vou buscar
A chama deste amor, que não foi em vão!
Mas que nos teus braços foi furação,
A estranha forma d’eu querer te amar!...
Não se tem como apagar uma velha chama,
Pode se abrandar quando é um que ama,
Mas nada pode extinguir o teu esplendor!...
Os teus sentimentos são finos e delicados,
São de afetos divinos, não de pecados...
Aos céus eu irei buscar o teu mesmo Amor!
SONETO VAGO
Porque à noite me abre triste
Num frio intenso sem amor,
E nessa ardência nada existe
E me falta à pele o seu calor...
Porque a lua é sem fulgor
E sem você nada consiste,
Porque em mim tudo persiste
Na luz branca do esplendor...
Porque morrem meus encantos
E intensos são meus prantos
Na noite imensa sem luar...
Porque eu perduro a solidão,
E na dor intensa ao coração
Eu vagueio sem te encontrar...
A ELA
Talvez tudo me pudesse ser
Menos que fosse a mim amor;
Pois aos céus fosse esquecer
Nesse presente a minha dor...
Talvez eu amar jamais você
Poderia a esse meu fulgor;
Como mendigo em merecer
Cem mil estrelas ao esplendor...
Pois tanto que meus versos
São aos ares todos dispersos
Nem são ditos por ninguém...
E sem que amar me poderia
Mesmo que fosse à fantasia;
Que assim eu fosse de alguém.
ÀS TUAS VAIDADES
Um amor tão mais risonho, assim não vejo!
Quem o diria de felicidade não ter conta...
E nada é tão mais puro, que o desaponta
De tempo algum a lhe ofuscar o meu desejo.
Passam dias e passam noites ao teu beijo...
E nessa era um outro afeto ninguém aponta
Como preciosos risos, que a fizeste pronta
Totalmente a mim, amor, sem quer um pejo!
Ah! Que bem, tudo isso me fosse à verdade...
Que bem, oh, meu amor, sem vaidades
Me fosse esse impossível nunca a morrer...
Esse amor tão mais contente ainda é sonho!
Inda estão nos versos que eu te componho,
Em meio aos infinitos risos, p’ra em ti viver...
O AMOR QUE SE FOI
Onde estão aqueles dias teus
Que também foram os meus
Tão imensos, com tanta alegria,
Que nos foram de amor
De tanto calor, dias de cor,
E de tanta luz, como os da lua,
Que nos puseram no coração a magia
Carregada de encantos,
Que nos puseram os cantos
Do infinito azul, pra cantar
Sobre o imenso mar, a navegar
Contando as estrelas do céu...
Ah, os dias de paixão, onde estão
Aqueles que eram sem ilusão pra viver,
Onde está a esperança,
Oh, meu amor, onde está você?
A SAUDADE D’ Ela
Eis o tempo que não há tempo...
Os dias que esperavas, amor!
Terás agora o conhecimento
Das horas perdidas em seu langor.
De almas passadas fez-se o vento...
Trazem em versos a minha dor...
Que hoje de mim é o alento
No agora que vive meu esplendor...
Mas tanto de brilho não vivo ainda
Por antes beijar-te a face linda,
Por antes amá-la aos meus delírios...
Foi-se de mim a própria saudade...
Por hoje nos contos de vaidade
Eis que a ressurge dentre os lírios.
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