Insanidade
Futuros feitos de insanidade virtual, agora
Sempre parece ser governado por este amor que temos
Para a inútil distorção da nova tecnologia.
Entre o bem e o mal, onde estamos?
Maldade se afirmarmos só no bem!
Insanidade se dissermos só no mal.
Relevante conhecimento se entoamos nas duas situações.
Os estados de atividade humana oscilam entre dois polos.
Somos Yin Yang!
Oque vc entende de insanidade? , Nada , vc nunca nem sequer passou por ela , nunca nem se quer sentiu ela , não faz ideia que isso me mata
nquanto a ansiedade deteriora a alma , a tristeza vai te consumindo
Enquanto é consumido , a depressão se torna normal
Sendo normal , a insanidade toma conta total do seu corpo e mente , o deixando incapacitado de certos pensamentos que até então seriam o correto
Qual a verdadeira origem do ser místico ? , Que tanto nos debatemos para saber se essa simples afirmação é verdadeira , pensaram q ela poderia ser apenas uma invenção do homem ...
"A linha que divide a lucidez da completa insanidade é mais tênue do que imaginamos. Não pirar é só uma questão de escolha."
A sabedoria só existe pra curar a insanidade humana. Somente idealizando e concretizando no mundo que ele irá mudar.
Estou em minha perfeita insanidade para entender que estou na terra com algum propósito e não de propósito.
Reflexão (tardia)
Entre a insanidade e a lucidez
A sobriedade e a embriaguez
Eu pego apenas mais um copo
Se for pra apostar agora, topo
Crescemos e envelhecemos
Desaprendendo a usufruir
Trabalhamos e perdemos
A experiência de curtir
Entre o fim do dia e o de tudo
Algumas letras, alfabeto mudo
Eu mantenho-me em silêncio
Um disparo pro alto, inexato
Nos alimentamos da carne
De algum animal sacrificado
A reflexão chega sempre tarde
Depois do jovem ser assassinado
País, sociedade, razão e religião
Porre, porrada, falta de opção
A continuidade é um erro fatal
Em um amanhã de pleno temporal.
UMA EQUAÇÃO DA INSANIDADE DO AMAR!
Quando procuro o melhor de mim encontro o cheiro do seu ser. Acho que cometi o maior erro da vida, não aceitar que sou uma replica sua. Seu negativo, uma cópia mal feita de todos os meus sonhos.
Beira a insanidade.
Contorce-se, movimenta o corpo de forma estranha e incontrolável, como se não detivesse domínio sobre si.Espasmos súbitos, ligeiros.
Fita o vazio, os olhos vagam e a mente se perde em um vão de nada.
Tem derradeiras lembranças confusas e alusões sobre o porvir, mas sem conclusões.
Parece uma overdose espontânea, cuja causa é desconhecida, indefinida.
Todo o conhecimento adquirido obscurece-se de repente, esvai-se, adormece nos recônditos cerebrais.
Frequentes são os sintomas descritos acima. Beira a insanidade.
Talvez seja um dom: desprover-se da lucidez.
Talvez, no fim, enlouquecer seja o único jeito de sobreviver.
Escrever, hoje em dia, é um ato de resistência contra a insanidade coletiva que nos domestica, que nos embrutece, que nos impede de perceber a dor do outro. Vivemos num mundo de intolerância, de verdades absolutas, onde quem duvida morre. Na escrita, há uma brecha. Uma fresta de lucidez. Um instante de verdade.
Ali, diante da página, o poeta — como um semideus — nos apresenta a beleza honesta da dor. Ele nos representa como somos: seres humanos. Falhos, imperfeitos, mas humanos. E durante o tempo da leitura, sem nenhuma distração, sem nenhum pensamento alheio, nos conectamos com quem somos. Com nossa essência. E ao perceber isso, algo se transforma.
Porque há uma catarse que acontece. Às vezes sutil, às vezes brutal. Mas acontece. Saímos da leitura mexidos, acordados. Descobrimos a força incrível que é ser humano. O poder que temos em mãos. A capacidade de sonhar — mesmo com tudo em ruínas.
A pergunta é: o que vamos fazer com isso? Vamos tentar mudar o mundo, ou voltar à realidade mórbida, fingindo que nada foi dito? A poesia nos entrega uma verdade. E a verdade, uma vez vista, não pode mais ser ignorada.
As emoções na zona de conflito.
Insanidade desmedida.
Quanta violência na inquietude.
O roubo da virtude.
A lingua felina.
Eu sou caçador de mim.
Quando perco os passos.
Não percebo os traços.
Ferido e ferindo sim.
O quão homem falho e presunçoso.
A arrogância e orgulho é uma morte dolorida.
Crateras nas emoções, elas muitas feridas.
O eu indelicado, insensato, como sou danoso.
Mas eu sei, que o Santo sangue dolorido.
Bondoso e em demasia atrevido.
Que socorre me diariamente, a que permita nascer a mansidão, um carinho, dizer não, quando então mata o amor, cruel como aborto.
Eu continuo a tramitar, encurralado no madeiro do conforto.
Mas é dolorido, as emoções trafegar na zona do aflito.
Meu pai, minha mãe, meus acenstrais, Deuses mil, respirando e conspirando.
Quão grande a ciência, a técnica e a magia, a religiosidade do crime, faca no meu olho que se oprime, eu, meu irmão, meus tantos semelhantes, sociedade discrepante.
Cansaço, abraço, minhas pálpebras dilatadas, sinuoso pensamento pendurado numa corda, radiante andar, atravessar os oceanos como as baleias, voar, gorjear, entretanto o canto, o grito, prisioneiro e aflito, a questão de um povo, as emoções, vagões e porões agito, agonias, aflito, aflito, aflito.
Giovane Silva Santos
Não sei, talvez seja desespero, mas as vezes acredito que essa incessante insanidade em te colocar nos meus textos pra que, quem sabe, eu consiga te colocar tanto, mas tanto nas minhas poesias, que talvez por um descuido, eu te expulse um pouco de mim...
Eu que me escondia do inverno
Pois não lidava bem com o frio
Sonhei que me preenchia de amor
Acordei...transbordando vazio
Eu chamava de ausência
Pois não lidava bem com partidas
...
04/02/2020
Toda Ciência humana é um momento de insanidade que se perpétua de geração a geração, uma tentativa do finito conter o infinito, do Mortal compreender o Eterno.
