Infinito
Responda: Depois do fim o que vou fazer?
Naquele amor, o infinito nunca foi o suficiente;
Quem sabe o infinito do infinito.
Eis o fim de um amor tão bonito.
Na inquietude dessa calmaria
Mergulho no meu infinito
Em busca de encontrar
Quem sempre esteve aqui
Um velho conhecido
Que, a rigor, nunca conheci
Encoberto por mistério
Nem ele sabe o quanto é
Já foi feio e bonito
Alegre e chato
Ignorante e sabido
Não que não tenha sido genuíno
É mutante
Transforma-se, adapta-se
Reinventa a si mesmo
Quem assiste analisa, opina
Esquecendo ou não sabendo
Tudo é transitório
Não sei como começar, parece que estou num infinito começo, e, neste caso, só há uma alternativa: fazer desse ponto do infinito, o começo e o fim. Pensando bem, que vantagens há no fim? Todo fim impõe limites recusáveis a alma; e, com os olhos da alma, sempre haverá o que melhorar, acrescer, diminuir, ir e vir de muitas formas; só havendo vantagens no fim, se este der início a um novo e melhor começo.
O sol que me ilumina num mundo cinza,
Me mostra um infinito brilhante.
Como o infinito azul do céu sempre sublime, fascinante.
Um ponto esquecido no mar gigante, me encontro perdida, alienada.
Mas isso são apenas passagens,
que com o tempo só serão lembranças muito vagas.
Nosso instinto é a força narrada ao infinito e que nos guia a acontecimentos sem forma, sem cor, sem eixo. Uma abstração efêmera de incertezas vivas, cotidianas, cheia de ferramentas reais transitadas em nosso mundo e em nossos lugares mais ou menos impossíveis.
E as certezas nossas de cada dia? Que permaneçam no infinito, finitas e passíveis a caírem e se levantarem. Enquanto há vida, há movimento!
Estou TENDO UMA CRIZE AGUDA DE AMOR INFINITO A QUAL SO VC PODE CURAR COM UM BEIJO QUE SO VC SABE DAR
Uma estrela no céu.
Estava só...
Em meio ao infinito,
Teu brilho,
Único, intenso e radiante,
Se fez capaz,
Desfez a escuridão.
Por instantes,
Fiquei ali a admirar.
Naquela noite,
Algo dizia...
...Por toda a volta,
há sempre olhares.
Leve...
Pegar a nuvem,
Pegar carona, na nuvem...
Ir, até o espaço,
Infinito,
Onde de lá,
Assistiria a beleza
Que é existir.
Subir mais alto,
Mais alto...
Cada vez, mais alto...
Ir para tão longe...
Tão alto,
Que de lá,
De nada sentisse, eu,
Saudades... Ou pesar...
Depois, cair no espaço
A flutuar, flutuar,
Flu-tu-ar...
Tão leve,
Assim... Como, uma pluma...
Quem sabe, cair, cair...
Cair... Suavemente...
Nos braços da felicidade,
Da felicidade, disse?
Pois é, quem sabe,
Se ela existe?
Mas, pra que saber?
Então, continuaria caindo,
Caindo,
Até... Cair.
... E... Feliz, então, sorrir...
E continuar sorrindo
E agradecer
Pela felicidade de
Viver.
(Ednar Andrade).
No infinito dos teus olhos, mergulho no espaço negro em forma de circulo, a buscar tua aura, teu sentindo, sentimentos e razões. Feito criança pequena na frente de um parque de diversões, fico curioso querendo te desvendar. Mistérios que me matam, porém sobrevivo e mais forte fico, pra mais uma vez mergulhar no meu circulo predileto do espaço negro dos teus olhos.
Se o infinito não quisesse que o homem fosse sábio, não teria lhe dado a faculdade do saber.
DO TANTO DO INFINITO
Longe de você, cada minuto é quase infinito. Mas cada infinito é quase o tanto do meu amor por você. Por isso, um minuto perto de você me faz infinitamente feliz.
Um amigo distante é como uma estrela no infinito. Você não pode sentir e nem tocar, mas sabe que ele está lá em algum lugar.
Estrela que brilha em absurdo do meu olhar,
um parco parto, o infinito, foi breve.
Rosas violetas e anéis o ver-me ti ver
caio,
momentâneamente, são nebulosas de olhos cansados
transcendo e pergunto anônimamente e inopinadamente
sorvendo um resto de lágrima
vou desconfiado, descobrindo-a de teu manto,
despí-la, um espanto.
olho-a todos os dias, estáticamente, amando-a freneticamente.
Não passa de um rascunho
