Incentivo a Leitura

Cerca de 3257 frases e pensamentos: Incentivo a Leitura

A leitura nós torna pessoas diferenciadas, pessoas que ao invés de se martirizar, buscam a melhor maneira de suportar uma situação difícil.

Newton Brito

Inserida por NewtonBrito

E é na agonia de um apaixonado que a virtude serve de consolo e a filosofia a leitura obsoleta para um coração inquietante;

Inserida por JULIOAUKAY

Leitura e desenho são os melhores amigos mais compreensíveis ao ser humano do que ele próprio.

Inserida por bianca-b9k4

Amantes da boa leitura estão mais preparados para filtrar as ignorâncias da vida.

Inserida por HelgirGirodo

⁠Enxergo a realidade de forma genuinamente original e faco a leitura dos fatos da vida alternando entre o racional e previsivel.

Inserida por Bevana31

⁠"Em leitura labial o
banguela tem um
um forte sotaque"

Inserida por mcmacedo

Fazendo Arte,vale a leitura…..
A vida me ensinou que é uma eterna arte e que tudo é tecido, pintado e gestado com o nosso amor. Assim
Nasceu esta arte, no dia 31/12/2024 na virada do ano, recebi aqui neste espera o sagrado Os Seres Algodão, este ano para mim seria um ano de desafios, pois 54 anos soma-se 9, e nove e o ano da mudança. Vieram muitas coisas para refletir e mudar, como exemplo do meu cabelo. Convidei a Minha querida Silvana para fazer parte deste projeto tão lindo, não poderia escolher outra pessoa para tecer as folhinhas, as flores e fazer aretratação perfeita da grande árvore recebendo os Seres Algodão. Foram 4 meses de trabalho da Sil, muitas trocas, risadas, conexão com a Grande Mãe da Casa, enfim, foi ganhando forma. Nesta última sexta finalizamos a árvore e ela será exposta, ainda sem moldura pq não deu tempo, para os filhos da casa e os filhos dos filhos apreciarem, este trabalho que brotou em mim na força do chá Ayahuasca e Silvana me ajudou a criar na matéria e no espiritual.
Gratidão infinita por este momento mágico e por esta dádiva de estar aqui esperando os filhos da casa e seus filhos para uma MeditaNiver e a Mini Busquinha.
Giovana B

Inserida por giovanabarbosac

⁠A leitura exige tempo, pausa e silêncio – suplementos que não encontramos à venda em forma de gomas.

Pedro Pacífico (Bookster)
Uma dose de tédio, por favor! O Globo, 20 ago. 2025.
Inserida por pensador

A leitura nos faz viver uma vida de sonhos.

Inserida por CassioCharlesBorges

A leitura é a perfeita combinação entre o silêncio do leitor e o grito das palavras.

Inserida por UbirajaraAlmeida

A relevância da leitura transcende o mero acúmulo de informações; está, na verdade, na maneira como utilizamos o conhecimento adquirido a partir do que lemos.

Inserida por edsonspi_1108237

Se alimentar, em pé.
Fazer leitura, com livro. De que forma? Em pé.
Arrumar a casa, em pé.
Para varrer com a vassoura,
precisa estar de pé.
Não dá para varrer, sentado(a).
Passar pano,com produto de limpeza.
Cozinhar perto do fogão, em pé.

Inserida por glauconmenezes

Frantz Fanon e Os Condenados da Terra: A Voz dos Oprimidos


A leitura de Os Condenados da Terra, publicado em 1961, é um convite à reflexão profunda sobre as marcas deixadas pela colonização nos povos submetidos ao jugo imperialista. Frantz Fanon, psiquiatra e pensador martinicano, não escreve como um observador distante, mas como alguém que sentiu na pele e testemunhou nos corpos e mentes colonizados a violência da dominação. Sua obra é um grito, uma convocação e, sobretudo, uma denúncia que visa resgatar a dignidade dos povos silenciados.


Logo na abertura do livro, Fanon lembra que “a colonização não se contenta em impor sua lei ao presente e ao futuro do país dominado. Ela procura desfigurar, distorcer, aniquilar o passado do povo oprimido” (FANON, 1961, p. 170). Essa afirmação mostra que o colonialismo não é apenas um regime político ou econômico, mas um processo sistemático de destruição cultural e psicológica. O colonizado não perde apenas terras e recursos: perde referências, autoestima e a confiança na própria humanidade.


Fanon descreve a realidade colonial como um espaço marcado pela violência estrutural, na qual “o mundo colonizado é um mundo compartimentado” (FANON, 1961, p. 29). Há, de um lado, o colono, com seus privilégios, e, de outro, o colonizado, relegado à invisibilidade e à precariedade. Essa divisão não é apenas espacial ou econômica, mas simbólica: o colonizado é construído como inferior, incapaz, quase desprovido de humanidade. Ler essa análise é confrontar-se com o absurdo de uma ordem social sustentada pelo racismo e pela exclusão.


A empatia pelo colonizado nasce justamente da coragem de Fanon em dar-lhe voz. Ele afirma que “na situação colonial, o colonizado é sempre presumido culpado” (FANON, 1961, p. 52). Tal frase revela a crueldade da estrutura: aquele que sofre a opressão ainda é tratado como criminoso por ousar resistir. Ao apresentar essa inversão moral, Fanon obriga o leitor a enxergar o colonizado não como submisso ou bárbaro, mas como vítima de um sistema perverso que lhe nega o direito básico de existir plenamente.


Mais adiante, Fanon adverte que a libertação não pode ser concebida como uma concessão graciosa do colonizador, mas como uma conquista dolorosa e coletiva: “a descolonização é sempre um fenômeno violento” (FANON, 1961, p. 27). Essa afirmação, muitas vezes mal compreendida, não é uma exaltação da violência, mas a constatação de que a colonização, sendo ela mesma violência, não pode ser revertida sem ruptura. O que Fanon provoca no leitor é a empatia ativa: compreender que, diante de séculos de opressão, a luta pela liberdade não é um capricho, mas uma necessidade vital.


Ao longo da obra, o autor também revela os danos psicológicos do colonialismo, tanto para o colonizado quanto para o colonizador. O primeiro, porque internaliza o desprezo e sente-se desumanizado; o segundo, porque se acostuma a uma posição de superioridade desprovida de ética. Essa dialética de opressor e oprimido ecoa como um chamado à reflexão: até que ponto ainda carregamos resquícios dessa lógica colonial em nossas sociedades contemporâneas?


O maior mérito de Fanon é humanizar aqueles que o colonialismo quis desumanizar. Seu texto não é apenas denúncia, mas também esperança: esperança de que a história não se resuma à submissão, mas que a luta pela libertação seja capaz de restituir dignidade. Nas suas palavras: “Cada geração deve, na relativa opacidade de sua época, descobrir sua missão, cumpri-la ou traí-la” (FANON, 1961, p. 173).


Os Condenados da Terra não é apenas um livro de teoria política. É um testemunho visceral que nos obriga a nos colocar no lugar do colonizado, a sentir sua dor e a compartilhar de sua luta. Ao provocar a empatia do leitor, Fanon rompe com a indiferença e nos convida a assumir responsabilidade histórica diante da injustiça. Ler Fanon é aprender que a liberdade de um povo nunca pode ser vista como favor, mas sempre como direito inalienável.


Referência


FANON, Frantz. Os Condenados da Terra. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1968 [1961].

Aprendi a olhar o perigo como mapa. Sigo a leitura em passos calculados. O erro virou sinalizador, não sentença.

Inserida por TiagoScheimann

⁠A leitura é uma cura contra os males da ignorância.

Inserida por sjanuario10

⁠A tradição oral da religião judaico-cristã é formada — por oração, leitura sagrada e pregação.

Inserida por paulodgt

⁠A leitura nos permite um encontro com aqueles que já se foram, um diálogo com os mortos, com os vivos, com aqueles que existiram muito antes de nós. A leitura nos permite ver o mundo com olhos de outros e olhar o mundo de outros com os nossos próprios olhos. A leitura nos permite ter um pouco do passado no presente e ter um pouco do presente no passado, conhecer aquilo que não existiu, apaixonar por vidas inexistentes, viajar por lugares imaginários. A leitura nos conduz a uma atmosfera de fantasia e nos coloca dentro da realidade.

Inserida por wallaceavlys

O QUE É TECNOLOGIA DE EVENTOS PARA NÓS?
⁠Tudo o que existe no mundo tem uma leitura subliminar e outra sub-reptícia. A TRADUÇÃO SEMIÓTICA ajuda a desvelar da etiologia e a epistemologia das duas, em qualquer evento.

⁠"Aquele que habituou-se à leitura encontra conforto na solitude, e não sofre com a solidão."

Inserida por wallaceavlys

⁠O livro, o ato da leitura, convida o leitor a algo raro: ler com maturidade, interpretar com sensibilidade e agir com consciência.

Inserida por felipe_felisbino