Histórias de Tragédia
Entre um gole e outro fica mais fácil transformar a vida turbulenta em pontos de vista e as tragédias românticas em comédia; são nos “porres” que nascem as inspirações mais puras e verdadeiras, pois a sobriedade costuma incapacitar o indivíduo de admitir certos sentimentos.
A natureza ensina com tragédias, enquanto a escola, com estratégias, pelo menos velem as rimas! E salve a socialização.
A maior tragédia de um professor comum eleito à direção escolar acontecerá depois do mandato, terá que voltar ao meio dos colegas "mortos e feridos, ao pós-guerra.
Muitas tragédias causam marcas e dores que levamos para a vida toda. Ainda assim, a morte é a maior de todas as tragédias, pois além de ser uma tragédia natural, as marcas deixadas por ela ultrapassam gerações, são feridas que nunca se fecham, que não cicatrizam.
TragediAna
Quem era Ana?
A estranha do portão?
Essa foi a sua fama
Por não ser como todos são,
O que ela queria?
Do que ela gostava?
Isso ninguém sabia
Porque ela não falava,
Em suas noites de solidão
A pobre Ana chorava
Os seus dias de humilhação
Para o travesseiro desabava,
Todos a desprezavam
Sem qualquer explicação
Mas não imaginavam
Que ela já encontrou a solução,
Eles não conseguiram seu perdão
Sua triste voz ecoava naquele portão
Agora todos lhe ouviram
Como nunca tinham ouvido até então,
O seu nome era Ana
Uma jovem libriana
Rejeita por quem não a ama
Fez seu túmulo em sua cama.
Beleza sem conteúdo pode ser considerada a maior das tragédias humanas. É como se a mais delicada e bela rosa de um jardim carente de tais atributos, não possuísse perfume. Sua beleza não cativa como antes.
O medo é o responsável pelas maiores tragédias da humanidade.
Medo de perder o poder, medo de perder dinheiro, medo de ficar só.
Feliz quem conhece o medo e lida de forma não destrutiva.
TRAGÉDIA EM SANTA MARIA (RS)
. Simples Homenagem....Márcio Souza
A emoção é tão grande,
que nem posso avaliar,
resolvi tentar em versos
meus sentimentos externar.
Uma tragédia brutal,
sem peso de consciência,
de empresário boçal,
sem pensar em consequências
de num episódio fatal.
Mataram guris e prendas,
sem clemência ou piedade
pensando apenas nas rendas,
nos lucros e na vaidade.
Ceifaram um monte de vidas,
de jovens tão promissores,
e famílias destruídas
em pesadelos e horrores.
Aos nossos irmãos gaúchos,
condolências e comoção,
sem querer me dar o luxo,
mas que esse episódio maldito,
que nos sirva de lição.
Uma dor sem precedente,
que marca a vida da gente,
sem qualquer explicação.
É uma faca cravada,
Uma ferida que fere,
Uma lembrança danada,
Que não saí do coração.
Aos irmãos que daqui se foram,
Faremos uma oração,
Que Deus abençoem a todos
e aos pais que ficaram
a nossa CONSOLAÇÃO!!!
O leite derramado agora tem
O gosto amargo. Faz de quem chorou,
Pela tragédia desta perda, bem
Ou mal. Eu sofro por saudade. Sou,
Sinto-me um pobre cachorrinho sem
Cuidado e amor de quem o cativou
Outrora. Fui abandonado além...
Ficaram mágoas e sozinho estou.
Lamento o fim daquilo que não quis
Continuar. Ou nunca talvez possa
Ter existido mas pensei que sim.
O desapego é importante enfim...
Fico sem força, mas sair da fossa
É um bom início para ser feliz...
Tragédias catastróficas giram em
Torno do mundo.
Navio navegado, em um lago denso
E profundo.
Agonia grandiosa, agonia sem sentimento.
A pena mais rigorosa, cadeia no esquecimento,
Lembranças que me sufocam, neste fogo ardendo.
Em um purgatório, ou em uma prisão. Liberdade a
Céu aberto, sem direito a dizer não. Liberdade a luz
Clara sem direito ao perdão.
Tragédias catastróficas giram em torno do mundo.
Navio navegando, em um lago denso e profundo.
Agonia grandiosa, agonia sem sentimento.
A pena mais rigorosa, cadeia no esquecimento.
Felicidade que machuca pensamento que enveneno.
Em um purgatório, ou em uma prisão. Liberdade a
Luz clara sem direito ao perdão, Liberdade a céu
Aberto, mais com direito a sermão.
"Purgatório II", Poesia criada em 25 de
Março de 2003
Se o nosso amor é uma tragédia, por que você é meu remédio?
Se o nosso amor é insanidade, por que você é minha clareza?
Se o nosso amor é uma tragédia, por que você é meu remédio?
Se o nosso amor é insanidade, por que você é minha clareza?
Perdemos o compositor da paixão e da tragédia em cada passo do Flamenco:Paco de Lucia. Sua música vai resistir enquanto existir uma dançarina de Flamenco de pé. Seu corpo se foi, mas a força que rege cada nota de suas composições ecoarão pelos palcos do mundo. Apagam-se as luzes, cerram-se as cortinas, porém esse não será o último ato daquele que usou de sua guitarra flamenca para afirmar a existência do povo cigano em todas partes do mundo.
