Histórias com Moral da História
poemas retalhos
Hoje vi a vida.
Parecia feliz!
Tinha um belo sorriso no rosto
enquanto flutuava pela rua.
Hoje quando cheguei...
Estava a maior confusão.
Ufa!
Um sufoco.
Hoje não conseguia falar,
repeti duas vezes.
Não sobrou histórias
para contar.
Parei
para curtir
o último pedaço
de ser criança.
Eu estava travada. Não conseguia mais escrever absolutamente nada. A folha de papel vazia me arrastava para suas profundezas. Em tempo: fiz novos amigos e ouvi suas experiências; comprei novos livros; dormi fora de casa. Deixei de lado minha realidade que, sorrateiramente, sufocava minhas reticências. Fui encontrando pessoas querendo conversar sobre tudo e, de repente, eu já tinha ideias suficientes para escrever um filme. Sabe o que é mais interessante nisso tudo?! É bom contar história para quem sabe ouvir.
Já tive paixões ...mascarada de Amor...
Me ceguei... me queimei...
Junto com a solidão me deitei...
Senti frio ... Chorei...
Já Magoei um coração...
Quando vi aquele olhar,
que o ciúme transforma em raiva...
Pra preservar o meu ....
Por ser de águas mansas ...
Poluíram meus rios....
já guardei a chave do meu coração
no peito de outra pessoa ...
Criei lacunas que nunca preenchi..
Esse erro quero esquecer...
Vi eu mundo virar de ponta cabeça
com uma perda...Chorei ...
agarrada em mim...
Numa tempestade de areia...
Ressurgi algumas vezes....
com o coração fechado para o amor..
De tudo meu coração experimentou...
Porém na alma preservei minha nascente...
mais meu mundo é mesmo estranho...
Tirei um pedacinho de cada história ...
E fiz esta veste...Estou aqui...
Eu...Dona de mim...
A saudade me acompanhou como uma velha amiga que nada diz por entender como ninguém o que você sente.
Cadu e as histórias de Bantu
Chloe tem doze anos e nunca tinha falado com um mendigo até conhecer o Sr. Fedor. É, ele fede bastante, mas é a única pessoa neste mundo que é legal com ela, e parece ter muitas histórias para contar. E se tem algo de que a solitária Chloe gosta são histórias.
Dentro das lembranças moram as melodias
Umas de tons tristes outras no tom da vida.
Moram nas lembranças jardineiras
Moram nos morros das trepadeiras.
Dentro do tempo moram versos
Uns de conhecidos poetas, outras de indigentes cinzas.
Moram nas sombras iluminadas
Moram nos amores não próprios.
Dentro da dor mora um César
Uns de tons toscanos, outros de tom italiano.
Moram Romas e gladios
Moram colinas de desencarnados soldados.
Dentro da morte nasce uma flor
Umas em belas cidades, outras em sutilezas e densidades
Moram aromas sem cheiro de orvalho
Moram corações no cheiro desfeitos.
Dentro de mim se apagam os segredos
Uns bons e de espelhos, outros em rios sem margens e tempero.
Moram histórias esquecidas e esquinas vazias,
Moram rimas de solidão, sem barcos e marinas sem som.
Dentro de mim moram saudades
Umas do criador, outras de anjos e dor.
Moram legiões esquecidas
Moram pincéis, telas sem tintas.
Dentro de mim mora um início, um meio e um fim.
Mora um começo no meio, um fim sem começo e voltando pra casa um dia: um início sem fim.
Espero que você mantenha o mundo rebelde, bagunçado, cheio de magias estranhas; espero que você atravesse cada Porta aberta e conte histórias quando voltar.
A luz que faz o nascer, numa voz de canto
Numa voz de espanto, ao desconhecido
Um caixão nos espera, ou uma coroa, acorda!
Meus versos estão dormindo, acorda!
(...)
Esse sono inibe a beleza que está lá fora,
Agora, a luz desta manhã é oferta de gratidão
Em vestidos novos, se despiu para o mundo
Azul-celeste, brilhaste a este céu
(...)
Caminhante! Eis o caminho e a viagem!
Abra os olhos, veja as alas dos ventos
Fujam das cobiças dos homens
Torna o teu nome, uma casa de paz
(...)
Para aonde levará esse teu caminho?
O que dirá a teu favor a sua linguagem?
A casa vernacular é uma cova fecunda
Cada homem, espalha-se em sua eira
(...)
Sozinho em lama, resta-lhe o silêncio;
Em terras profundas deságua,
Acorda! É tardia as histórias
Sobre ti, há um rio de memórias
(...)
Ei o tempo perdido, recupere-o de logo
Nutre a aurora que espalhastes
Apreende o caminho ao caminhar
Não volte! Nunca mais a está aqui
Ande! Avance! Acorde.
§
in: TORVIC, Allam. O viajante iluminado. São Paulo: 2023
Era uma vez um país bem distante, muito rico, mas cujo povo era extremamente pobre. Eles ignoravam regras sanitárias, exploravam trabalhadores, não ouviam o que os sanitaristas diziam. Certo dia seu povo adoeceu gravemente, por causa de um bichinho bem pequeno, mas muito malvado. Em vez de mudar suas regras sanitárias e confiar nos sanitaristas, preferiu usar seu ouro para construir um imenso castelo de plástico e colocar os doentes que chegavam aos montes. O bichinho se espalhou mundo afora. Os outros países, encantados com esse lindo castelo de plástico resolveu fazer um igual. Infelizmente, milhares de pessoas também morreram. Mas um pequeno país, muito esperto, orientado por uma Enfermeira muito sábia, fez exatamente o contrário daquele distante país. Instruiu ao rei a investir todo o seu tesouro em segurança sanitária, valorizou o trabalho da atenção primária e, em vez de construir castelos de plástico que depois não teriam utilidade, ajudou as pessoas a ficarem em casa, fornecendo ajuda para que elas não perdessem seus empregos, investiu em transporte individual saudável aos trabalhadores, protegeu as pessoas dos bichinhos acompanhando de perto e cercando cada rua que tivesse alguém doente. Até que a nuvem de bichinhos passou. Com o apoio dos empresários aguentou firme e quem nada comprou, acumulou grande tesouro. Assim, todos tinham acumulado tantos tesouros que puderam comprar tudo o que sonhavam. E todos foram felizes e saudáveis para sempre, graças às sugestões da enfermeira sábia.
O status quo, imóvel como uma estátua, mantém seu conservadorismo. Imita uma escultura, viva ou morta, uma obra que ecoa como ex cultura da criatividade, contribuindo para reforçar as marcas do tempo e as histórias quase esquecidas. Enquanto carregamos o peso do passado, no custo do futuro, fica evidente que cada escolha que fazemos molda a jornada que seguimos.
Minha mãe, minha adorável mãe, (como eu costumo chamar). A vida é curta e o tempo passa muito rápido.
Um dia, como todos os outros, eu sei que a senhora vai acordar com roda a alegria do mundo, como sempre foi, irá cuidar o terreiro sítio, fazer tudo aquilo que mais gosta, cuidar das galinhas, porcos, arrumar os cachorros, regar as tão delicadas plantinhas que enfeitam o arredor da casa, ah! Sem falar naquele café aromático que deixa a casa toda perfumada. Bem até aqui, vai ser tudo como nos outros, e sempre cheia de energia, (mesmo com as limitações do corpo por conta da idade).
Então, por ser uma mãe cuidadosa, percebe que estou muito atraso para ir ao trabalho, já que preciso pegar uma moto até a cidade local, depois um interurbano e sem seguida uma lotação até meu trabalho. Preocupada com o atraso, e vindo até ao meu quarto e, com aquela voz angelical, suave, a senhora me diz “Márcio! Meu filho, já fiz café, levante-se para tomar que já se aproxima a hora de ir trabalhar”.
Todas as mães reconhecem seus filhos e não seria diferente comigo. Ao chamar e não ter resposta, se percebe que um silêncio predominou, não nem mesmo aquele resposta de..., “hum, já vou”. Preocupada, como qualquer mãe ficaria, aproxima-se da cama, mas com medo, e com uma mão quase tremula toca o corpo frio do filho que já não pertence mais este mundo. O filho que partiu com grandes dores, e uma delas o medo de que sua ame não seja bem cuidada... E o que antes era presente tornou-se saudade definitiva.
A vida não espera e cada milésimo de segundo é mais que precioso!
Fala garota, quanto tempo.
Saudade do nosso lance e dos bons momentos.
Um Zé e uma boba fugindo do silêncio.
Lembra das besteiras que a gente falava, eu sendo Zika e você bombada.
Sair correndo na chuva gritando, sem se importar o que os outros estavam pensando.
Você é a única com quem tinha intimidade, mesmo quando era para zoar a minha napa.
Lembra quando tu me chamava para ir na tua casa, por que eu era o único que sabia te fazer dar risadas.
Você sabia o quanto eu te amava, e eu sabia que era apaixonada.
Eu te olhando com desejo nós tínhamos tudo para ser perfeito.
O tempo veio e mudou o nosso jeito, a faculdade, mudança e o medo de não ter mais jeito.
A insegurança tomou a minha mente e tua confiança eu perdi completamente.
Deus sabe o quanto eu queria estar contigo, mesmo que seja só como amigo.
Nosso passado não será mais lembrado e o futuro não será mais o mesmo, meu deus será que eu tô ficando louco ou é abstinência do teu beijo.
Observando uma imagem minha, de alguns bons anos atrás, vi uma mulher, uma menina tão forte, tão guerreira.
A gente navegou muitos mares, atravessamos desertos, caminhamos por caminhos cheios de pedras e espinhos.
As vezes encontrávamos algum descanso, mas na maioria dos dias era tempestade e mar violento.
Mas digo pra você, minha querida eu do passado, que estamos bem, estamos felizes e num belo oásis, providenciado por Deus.
Obrigada pela sua garra nessa fase da nossa vida.
Com amor, eu do presente!
Independentemente de quantos livros a pessoa leia, sempre existem muitos mais que ela não leu, o que é triste. Quem ama ler nunca tem tempo o bastante, mesmo que queira poder ler todas as boas histórias que existem no mundo.
"Sementes que Florescem com o Tempo: Reflexões de uma Trajetória Conectada"
"O tempo nos ensina que, enquanto vivemos e convivemos, plantamos sementes que só florescem com o passar dos anos. Algumas flores desabrocham rápido, outras precisam de mais tempo, mas todas carregam o legado das mãos que as plantaram.
Hoje, ao relembrar minha trajetória, percebo que a vida é como um mosaico: cada encontro, cada troca e cada história vivida deixam uma peça que compõe quem somos agora. Espero que, assim como essas memórias do passado criaram laços profundos, possamos, no presente, plantar novas sementes para um futuro ainda mais conectado e significativo."
Fernando Kabral Assistente de mídia
Um conto, como o universo, se expande incessantemente cada vez que você o examina, até que finalmente não há como dizer exatamente onde começa e onde termina...
O mundo sabe!
Escrevi para o mundo sobre você, sobre nós,
contei muito do tudo que vivemos,
os meus versos falam a verdade e respeitam os sentimentos, as ações e os momentos do nosso passado,
hoje o mundo nos conhece tão bem, ele admira, chora e se emociona com a nossa história.
“Dizem que uma bruxa morou nesta floresta há muito, muito tempo atrás”, ela começou a falar. E isso é o que a menina contaria aos seus filhos e o que eles contariam aos seus filhos muito depois...
