Há Tempos
A vida sem respostas assim como escolas .
Esmolas enchem sacolas
mais há tempos que não mantém fundamentos .
Há tempos que se existe o amor uma incrível sessão de reações universais de leis mentais do cérebro. Há muito tempo diziam
o amor é como café uma hora ele esfria. Exato, ele apenas apaga
como uma fogueira. Mas, a lenha sempre vai está lá para acender
a tempos. Por isso todos os amores nunca deixaram de existir, eles sempre vão está
guardado em uma caixa de fósforos. Mas, não se acende com fogo. Ele se acende por uma lei universal que é o encontro por coincidência com seu amor que faz você até se arrepiar e lembrar dos melhores momentos.
Canto do sabiá
Acordei com o lindo canto do sabiá
Emoção que há tempos eu não tinha
Ele estava do outro lado da minha laia
Numa das lindas árvores da vizinha
Das poucas árvores que ainda tinha
Foi bom ouvir o som da outra laia
Acordei com o lindo canto do sabiá
Emoção que há tempos eu não tinha
Via o pássaro cantando na Bahia
Hoje anda triste, preso na gaiolinha
Não pode nem se quer voar, só apóia
Árvores agora só na roça, lá na maninha
Acordei com o lindo canto do sabiá
"Há tempos para pensamentos sóbrios e há tempos para pensamentos ébrios. O bar é um templo de todos os tempos."
Eu tava feliz
Como há tempos não era
Eu tava feliz
Como a gente não cansa de ser
Eu tava contente como a fera mansa
Que a criança acalma, amansa
Livre como um sonho
Quando você sonha que a sua alma dança
Dança lá no céu de frente pro infinito
Eu tava satisfeito
Como algum poeta que tivesse escrito
Um poema bem bonito
Quando o coração ponteia uma costura
Posto isso
Eu tava bem feliz
Como eu nunca tinha sido
Eu tinha escrito um poema
E ele era bonito
Tinha sido escrito pra Deus lêr
Lá no escuro dos teus pensamentos
E Ele o tinha lido e gostou
Dito isso
Eu volto pra minha vida, pros meus compromissos
Pro meu dia-a-dia, que espera
O sonho, a fantasia, o rir lá na praça
O ponteio, as agruras do porvir
As risadas
Que um dia eu pensei
Que Deus quis que a gente desse
Nuns versos desenhados
E eu fiz só pra gente rir
Quanto tempo vão durar, não sei
Mas fiquei bem feliz
Como não sei se um dia tenha sido
De feliz que eu tava.
Edson Ricardo Paiva.
O CRISTO E EU MAIS OUTRO
Só há tempos confirmei
Em êxtase, no cimo de um outeiro,
Que o Cristo nasceu na mesma terra
Que eu, quanto sei,
Se a memória não me erra.
Numa rude manjedoura,
Lá no cimo do "monte do bicho",
Que em pequeno e por capricho,
Lhe construi no presépio de madeira,
Com mãos de artista de primeira,
Em recordação duradoura.
Já homens, eu e ele, ainda sem o outro,
Sentados à sombra dos pinheirais,
Imaginávamos o mundo dos mortais
Sem penas, nem dores e só amores reais...
..................
Depois, vieram algozes e levaram-nos
Sem julgamento, ao suplício final.
Chicotearam-nos,
Ridicularizaram-nos,
E cruxificaram-nos no alto do " monte do bicho"
Também por capricho.
Na pressa de completar o quadro:
Foram então buscar o "Gestas", o mau ladrão.
Deram-me o nome de "Dimas" o ladrão bom.
E ao Cristo, não deram nome, não.
Ele não precisava de graça, pois já nasceu Cristo
E posto isto,
Ele ficou na cruz ao meio.
Eu, Dimas, um dos ladrões, fiquei-lhe à direita
E o Gestas, o bebedolas da aldeia, mais a torto.
Porque ele gostava de morrer,
Dizia
E insistia:
Para ficar vivo, depois de morto!
(Carlos De Castro in Há Um Livro Por Escrever, em 15-03-2023
NOVOS TEMPOS VIRÃO
Há tempos atrás dos tempos,
O vento sussurrou-me ao ouvido:
" O sol vai deixar de brilhar!
A lua, viúva, de negro vai ficar!
A chuva, disse-me, vai mirrar!
Eu, por mim, estou a esvaziar!
O céu, vai cair a arder,
No leito seco do mar!
As montanhas irão desmoronar!
Os prados verdes vão crestar!
As árvores, de podres, irão chorar!
Ouvir-se-ão estrondos de terrificar!
Ficarão inertes as aves e os peixes
Sem ar, sem água, a agonizar! "
Carrancudo, perguntei ao vento:
" Ouve lá, ó vento, então eu quero saber:
Porque razão me estás a meter
Tanto medo de arrepelação !?...
Assim sendo, diz-me para onde vou,
Ou então!?...
Aí, o vento mudou de ouvido e segredou-me:
Alguns como tu, ficarão
Na nova terra que há de brotar
Das cinzas da ressurreição,
Onde não haverá castigo nem metas,
Apenas um tempo novo
Onde habitará um nóvel povo,
No promissor mundo dos poetas! "
(Carlos de Castro, In Há Um Livro Por Escrever em 08-05-2023)
Um dia eu vou morrer
A dura vida começa ao nascimento
Vivemos tempos com duros cortes
Há tempos que aproveitamos cada momento
Não sei se é triste...
Mas, a morte vai acabar com tudo.
Quem dizia ser amigo sumia...
Quando os tempos eram ruins
Sendo sincero...
Todos os meus dias são ruins
Todos os dias surgem pesadelos
Minha mente já não aguenta viver em pesadelos.
Um dia eu vou morrer
Para alguns, deixarei tristeza
Para muitos, seria melhor que eu não tivesse existido.
Comungo com o desejo de muitos
Não digam que estou sendo sarcástico
A realidade é que...
Eu não faço falta
Por isso...
Se um dia eu morrer
Não venham lamentar que fui importante
Não coloquem flores em meu túmulo
Pois eu não terei aptidão para sentir aromas
Nem sequer desejem paz em minha alma
A paz deve estar com os vivos.
Um dia eu vou morrer
Quando eu morrer...
Só vos peço algo...
Confortem o coração de minha mãe
Ela é das poucas pessoas que deixarei tristeza.
"Há tempos que não falo o que realmente penso
Há tempo que nem mesmo o sol pode aquecer esse gélido mar senil
Pode encorajar minha trépida vontade de fugir, de fugir, de fugir"
Contando
Segredo meu.
Dizer nunca te disse,mas na realidade,
de ti gosto já há tempos.
Bem, gostar é pouco, eu penso em você a
todo instante.
Não sei por que dar tanta volta ?
Eu te amo, como nunca amei ninguém,
e sei que isso aumenta.
Principalmente, quando se esta distante.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
Chegou sem avisar trazida por uma brisa suave que há tempos não sentia
Me fez olhar em seus olhos e me encontrar em seu brilho
Pediu para que eu te amasse e eu te amei nesse dia
Agora foi embora me deixando aqui de coração só e a alma vazia.
Atrás do amor de novo andarilho.
POVO FORTE!
Há tempos ninguém investe
na saúde ou no ensino
mesmo que a gente conteste
parece coisa do destino
pior que a seca do nordeste
é o preconceito ao nordestino.
Como é bom sonhar com alguém que a gente gosta e há tempos não ver...
não é mesmo?!... Ainda mais quando o sonho é legal,
é ou, não é?!
são 04h, muito frio. há tempos não sabia o que era isso em Ribeirão Preto.
não há gemidos nos apartamentos vizinhos, todos dormem e o silêncio reina. lá fora chuva e um pedido de socorro, rompe com a paz reinante.
uma voz feminina suplica que a deixe; que ela não quer ir, quer ficar ali. em outros momentos, quer ir. mas só! sem a companhia, que nada fala — presumo só acompanhar ao largo, de um lado a outro da calçada.
nenhum carro na rua, nem sons a interromper o capítulo dessa novela. ela chora e ri num desafino descompasso, lembrando talvez mais dos drinks de que a música que a embalou no início da festa, que sabe-se lá como terminou, ou não!
penso em deixar a cama, abrir a Frisa e ir acompanhar o desfecho do romance "frozen in the rain". as cobertas que me acompanham não permitem e me abraçam mais forte de encontro à cama. tento com esse trio aquecer-me para o final da madrugada e colo mais um travesseiro ao ouvido — ajuda também a esquentar —, mas a voz feminina, lá fora teima em reinar. não é um Romeo, Romeo... nem tampouco tomate cru que ela procura na feira — por sinal distante daqui — . e, ela continua a berrar, algumas palavras que se parecem com isto.
milésimos de segundos se passa e seus sapatos começam a dividir com o som da chuva a quebra do silêncio que antes reinava, na pista. uma dança sem música, no asfalto molhado. ele, enfim berra e pede para que ela volte. é então que eu noto a companhia, é um homem.
abri a Frisa, quem sabe para ajudá-la, quem sabe para me devolver o sonho e, aquecer o corpo. vejo que ela não resistiu, preferiu o Romeo. ela aceitou-o e foram em busca dos tomates.
agora sim, o tempo vai esquentar e logo, logo, o sol é quem vem reinar!
Há tempos já eramos obrigados a usar máscaras para sobreviver, mas só agora elas ganharam forma física.
Beijo quente
Há tempos sonho com a calma
dos olhos teus.
A seda dos teus cabelos estes
seios fartos e lindos.
São como um convite ao descanso.
Descanso da mente, refazer das
forças do coração.
Lábios grossos e umidos,
o convite que deles vêm penso
que seja para deixar de com eles
sonhar, e bem perto deles ficar.
Neles um beijo molhado e quente
deixar.
Lábios ardentes, quero senti-los
bem devagar.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista de Letras Artes e Ciências
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
Há tempos de guerra.
Há tempos de paz.
Há tempos de dificuldades.
Há tempos de esperança.
Há tempos de discórdia.
Há tempos de amores.
E sempre haverá tempo para se escrever uma nova história.
Doug.
19/09/2020
18:55
Tem-se percebida há tempos, a escusa por parte de muitos entes públicos quando o assunto é igualdade.
Oferecer um tratamento igualitário não é apenas dar o necessário para a subsistência alheia, porém, permitir que cada pessoa tenha condições de alcançar seus Direitos Individuais, principalmente, aqueles que estão assegurados pela nossa Constituição Federal.
Igualdade pressupõe que todos precisam ser tratados da mesma forma. Daí resulta a seguinte problemática: como tratar diferentes usando a métrica da igualdade? Sem dúvida, não há como!
A máxima de que "iguais precisam ser tratados como iguais e diferentes como diferentes" estabelece então um outro patamar: o da equidade, ou seja, dentro de suas características, cada um deve ter o direito de receber as mesmas OPORTUNIDADES e não só o mesmo tratamento, pois, tratamento dá a ideia de apenas um mecanismo à disposição, enquanto, oportunidade propõe um leque, invariavelmente maior, assim, respeitando os aspectos da individualidade.