Grades Poesias Dante
CIÊNCIA
Os grades filósofos desvendaram,
dos olhares humanos literários,
A escola jônica, pitagórica e de Eleia
das origens à natureza,
nem artistas e nem sábios,
homens que serviram,
nomes que inspiraram.
-
Torvic In: aprendiz de Revezz: "The human Hand".
"Uma prisão sem grades, um calabouço sem portas, de modo automático e quase sincronizado, passo dia após dia, dedicando-me a um propósito inquietante, a uma razão substancial. Afinal, estamos sobrevivendo substancialmente; a máquina funciona automaticamente, dia após dia, seguindo exatamente o mesmo passo, os mesmos movimentos, as mesmas palavras, como se estivéssemos lendo um roteiro escrito por um desconhecido.
Em resumo, sou fruto do absoluto cotidiano.
A incrível história da minha vida tornou-se apenas mais uma vírgula na imensidão de tantas outras."
Entre Grades e Sonhos
Perco-te aos poucos, amor meu,
Em cada suspiro, em cada adeus.
Teus passos se afastam, tão lentamente,
Como a brisa que escapa entre meus dedos.
O que fazer, quando o coração se parte,
Quando as noites são longas e frias?
Perdido entre grades de incerteza,
Sonho com dias de alegria.
Canção de um Prisioneiro Arrependido
No silêncio das grades, a culpa ecoa,
Um amor que julguei eterno, mas voa.
Por ti, manchei as mãos de rubro pecado,
Agora sou só um homem, pelo destino marcado.
A lua espia por frestas de aço,
Minha alma chora no lento compasso.
Por amor matei, por amor me perdi,
Mas tu nunca vieste, nunca pensaste em mim.
Teus olhos eram faróis em meu mar de tormento,
Promessas vazias, só um falso alento.
E eu, tolo amante, cego e febril,
Destrui uma vida, tornei-me um réu vil.
As cartas que escrevi, o tempo devorou,
Nenhuma resposta, nem o vento soprou.
Os dias se arrastam, companheiros de dor,
Enquanto o mundo lá fora ignora meu clamor.
No espelho quebrado, meu rosto se vai,
Um fantasma sem nome, que o tempo desfaz.
Se amar é prisão, sou o mais condenado,
Cativo do eco de um amor fracassado.
Agora entendo, tarde demais,
Que o amor verdadeiro não vive de ais.
Ele cura, ele eleva, não leva ao abismo,
Eu fui teu prisioneiro, mas tu foste o abismo.
Se algum dia ouvir minha canção de lamento,
Saiba que é o arrependimento que sopra ao vento.
Não busco perdão, nem alívio pra mim,
Só que o mundo lembre do preço do fim.
Todos a sua volta, tantos de asas tortas,
gorjeio triste, grades povoadas das nuvens,
um espelho de água, memória triste,
A ESPERANÇA!
Um dia as grades que nos separam por preconceitos, serão o limite do respeito, liberdade na diversidade, define conquistas! Direito e igualdade, juntos semearemos essência de unicidade, jardim florido não perde a beleza, mesmo entre espinhos e o perfume da humanidade, exalará humildade e seremos agraciados com as dádiva da santidade.
Que tenhamos a sabedoria de prender as pessoas que nos cativaram, não com grades, mas com a nossa afetuosidade e com nossas doses de amor e
demonstração de carinho por meio de nossos gestos.
Assim, aqueles que amamos sentir-se-ão em total liberdade, mas nunca terão vontade de voar para longe porque, quando as pessoas fazem morada em nosso coração e encontram reciprocidade, entendem que o voo mais bonito é aquele que nos leva para dentro do coração de alguém e sair dali seria como deixar de lado um laço muito valioso: seja ele o laço da amizade, do amor ou da família...
Ato IV: A Queda do Justo
O ferro frio das grades ao redor,
Mas são minhas mãos que forjaram essas correntes.
Fui eu, juiz de sombras,
Aquele que se tornou prisioneiro de si.
Caminhei com a certeza do justo,
Mas meu coração carregava a dúvida.
E agora, o eco da culpa me consome,
Uma maré de lembranças, um rio de vergonha.
Ó céus, onde está a redenção,
Quando as mãos que julgam são impuras?
A inocência que condenei vive em mim,
E a morte dela é o fim do meu espírito."*
Nós somos as vozes do tempo,
Eternamente a espreitar no vento.
Julgas que o esquecimento virá,
Mas a alma carrega o peso das eras.
Vem, Johann, ouves o sussurro do vento?
Vem, caminhas na trilha dos condenados.
O destino nos une outra vez,
Mas desta vez, é a tua alma que será julgada.
Anneliese... teu nome ecoa em meu coração,
Tua sombra me segue, tua voz me chama,
Mas que redenção há para um homem perdido,
Quando a própria noite o abraça em silêncio?
Caminho pelo vale da morte,
E tu és a luz que não posso alcançar.
A justiça, um sonho destruído,
E agora, sou apenas um fragmento de escuridão.
"Fui o escultor de minha própria ruína, crente na justiça que agora me condena, e na escuridão que me abraça, percebo que a maior sentença é viver sem redenção."
As grades da sociedade que enibem o pensamento,
A falsa escolha de liberdade da vida,
As algemas monetárias,
A falta de consciência, a maldade,
Engolindo nosso povo mais que areia movediça,
O sol que um dia iluminou,
Hoje se apaga,
Envolto na fumaça que sobe das chaminés da ignorância,
Valores invertidos,
Amores corrompidos,
Famílias se esmigalham,
Com essa chuva ácida de falta de valores,
Nesse jogo de interesse,
Pessoas se fazem e fazem outras descartáveis,
Se usam,
Se estragam,
Se machucam,
Os olhos se secam com a poeira da corrupção,
Cegos,
Não só de governantes,
Mas à todo instante,
Uma enxurrada de hipocrisia constante,
Onde as palavras não tem peso de regra,
E tudo vira uma tremenda bagunça,
Enquanto isso...
As bocas se calam,
As mãos se fecham,
E o mundo não para de girar.
Inconstância,
Sentimentos,
São as grades que trazem o aprisionamento,
Paixões,
Questionamentos,
São círculos,
E ciclos que vivem em círculos
PLENO
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Não teve medo nem grades;
jamais poupou predicados
ao rasgar todos os véus...
Viveu as suas verdades,
ou cometeu seus pecados
e foi pro quinto dos céus...
LIVRADOR
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Nas vias do mundo insano,
As grades da ignorância
Nos causam prisão e dor...
Mas planto letras e livros;
Eu torno sonhos possíveis,
Porque sou um livrador...
Pensar é premeditar fantasias e realizar energias.
A prisão não são as grades,
as vezes você pode ser livre e preso dentro de você mesmo.
Mesmo que haja um jardim com grades,
Mesmo que a distância seja longa,
Mesmo que o silêncio impere,
Mesmo que outras vidas se cruzem,
Mesmo que discrepância social exista,
Mesmo que outros costumes se apresentem:
O QUE TIVER DE SER...SERÁ!!!
E ninguém o impedirá!
Ser como o Vento,
É ser poesia,
Escrita em qualquer lugar...
Mesmo que tenha grades,
Tem asas, pode voar!
As grades sendo derrubadas
Um novo mundo exposto,
Com a liberdade alcançada
Caminharei ao teu encontro.
Pelas grades da rotina,
aprecia a linda vista lá fora
sente uma brisa de liberdade
de uma vida que está ansiosa
pra ser vivida de verdade.
Diante de uma janela
com grades na frente,
penso numa liberdade reprimida,
onde, pelo menos, é possível
apreciar a paisagem
enquanto a necessidade de voar
não é, finalmente, suprida.
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