Genuíno
Alguns nomes de pessoas de Santa Helena, que meu pai lembrou, e me fez escrever...Parte V.
José Partata
Flauzino Luiz de Freitas
Francisco Luiz de Freitas
Salmo de Freitas (Gambá)
Teodomiro Rego
Armando Felix
Armezinda Ferreira
José Arroz
Chico Surdo
Osmar Davi de Oliveira
Vital de Oliveira
Odilon Alves Martins (Tuta Alves)
José Basilio de Freitas (José Basil)
Marieta Madeira do Rosario
José Segundo de Melo
Orozimbo Carlos
Prostetato Joaquim Bueno (Tati)
Geraldo Martins Rosa
Leonel Ferreira de Azara
Paulo Seroni
Wilson Gouveia do Carmo
Agnel Bueno da Silva
José Pratinha
Doreste Ribeiro Nunes
Jales Ribeiro
Clarindo Olimpio de Freitas
Zeca Tobias
José Pereira da Silva (Zé Teia)
José Procopio
José Pereira (Caicó)
Levi de Freitas
Tito de Freitas
Paulo de Freitas
Gê de Freitas (Gê da Chave)
Domingas Neves
Alberto de Deus Guerra
Silvio Meireles Vasconcelos
Djalma de Freitas...Façam as Correções quem for de direito
O Cristianismo é uma religião monoteísta que adora Jesus, Maria, Davi, Moisés, José, Reis Magos, Sansão e uma infinidade de outros santos criados pelo catolicismo e a todos esses é dedicado feriados, orações, templos, sacrifícios e oferendas.
Fico a pensar no que seria dessa religião se ela fosse politeísta
Deus não te quer no POÇO, mas se necessário for permitirá que você passe por lá!
Os irmãos de José acharam que ele merecia o POÇO, então lhe lançaram no POÇO...
Acharam que ele merecia ser vendido como mercadoria qualquer, então o VENDERAM...
Eu sei que você conhece está linda história...
Você bem sabe que anos se passaram, José foi caluniado, sofreu, se angustiou, se entristeceu... mas continuou confiando em Deus e no final do processo, só no final entendeu? Saiu VITORIOSO, VENCEDOR!
Depois de tantas adversidades vividas, sua atitude ao reencontrar os irmãos NÃO FOI PAGAR COM A MESMA MOEDA... Ele os recebeu, perdoou e deu guarida...
Com a mente renovada e o carater forjado pelas lutas não se vingou, antes lhes disse: 👉🏼não se aflijam, nem se recriminem por terem me vendido, pois foi para salvar-lhes as vidas, que Deus me enviou adiante de vocês.
José entendeu que era plano de Deus, José entendeu que não foram seus irmãos que o mandaram para o Egito, mas sim o próprio Deus para o preparar, capacitar, forjar seu cárater, para um grande livramento.
Ele se tornou ministro do faraó, administrador do palácio e governador de todo o Egito.
Se hoj você se identifica com esta fase dolorosa da vida de José,
Se te lançaram no POÇO, te venderam...
Se te perseguem, te caluniam, te humilham, te afrontam... Aguenta firme porque 👉🏼É de Deus!
Não culpe ninguém, todas essas situações que se levantaram contra você é permissão de Deus. Entenda isso!
É Deus te preparando, moldando, lapidando, forjando o teu carater para que lá na frente você esteja preparado para ocupar o lugar que Ele quer te colocar...
Hoje 👉🏼Você está no POÇO, mas o POÇO, a COVA, o VALE não é o teu lugar...
É uma fase, um momento... É TRATAMENTO!
Continue a sonhar...
Você ainda vai agradecer por essa prova, por esta experiência com Deus!
Você ainda vai dar guarida, dar abrigo, estender a mão e mandar servir banquete a todos que foram usados por Deus pra te LANÇAR NO POÇO e te VENDER.
Fique tranquilo! Pare de procurar culpado... pare de se culpar e de culpar os outros...
No momento certo Deus vai lhe tirar do POÇO, te livrar da prisão e mandar o REI te chamar pra GOVERNAR! 👉🏼 Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós um peso eterno de glória mui excelente; 2Cor 4:17
#AprendendoComJosé #Meditação #Genesis45 #DeusVaiTirarDoPoço
Tem muita gente confundindo a gestão do José do Egito com a ocupação de cargos políticos na atualidade, sobretudo a brasileira.
Primeiro, foi Deus quem conduziu o José ao posto de governador; segundo, o propósito era outro.
Quero aqui prestar minha última homenagem ao castelense e eterno amigo, José Geraldo Libardi, recém falecido.
Todos nós castelenses de nascença ou de adoção, como é o meu caso, temos uma história para contar do eterno amigo José Geraldo Libardi (in memoriam). Todas às vezes que nos encontrávamos pelas ruas da cidade, parávamos e batíamos um papo legal, sempre me chamando de "doutor Luiz". Sua história foi marcada com altos e baixos, como a de todos nós castelenses, principalmente eu, que passei por bons e maus momentos desde que aqui cheguei há mais ou menos 45 anos atrás. Sua bondade e atenção eram únicas! Na verdade, ele pensava muito mais nos outros do que nele mesmo. Talvez por isso que vivera nesta terra sem pensar muito em questão de estabilidade financeira ou coisa parecida. Deus com certeza vai compensá-lo na eternidade!
Descanse em paz. Amém.
DESPREZADOS E ESQUECIDOS
José é esquecido por quem ajudou:
“Lembra-te de mim, quando te for bem” (Gn 40:14).
“Não se lembrou de José; antes, se esqueceu dele” (Gn 40:23).
Jesus é rejeitado 🙅♀️ 🙅♂️ pelos seus:
“Não há profeta sem honra senão na sua pátria, entre os seus parentes, e na sua casa” (Mc 6:4).
Homem que ajudou foi esquecido:
“Livrou aquela cidade pela sua sabedoria, e ninguém se lembrava daquele pobre homem”:
Sabedoria desprezada - Ec 9:15
Judá e Tamar (Gn 38) - esquecida pelo sogro
E se Jesus foi desprezado e esquecido, e se a sabedoria foi desprezada e esquecida, e se grandes homens de Deus foram desprezados ou esquecidos, e se mulheres bíblicas foram desprezadas ou esquecidas, por que nós não?!!!
Bom é pedir fortalecimento a Deus quando essas fraquezas chegarem porque sempre chegam, em algum momento da vida.
www.monicacampello.com.br
Élcio José Martins
A PRIMEIRA IMPRESSÃO É A QUE FICA
Há pessoas que são iluminadas,
Só pela presença já são amadas.
Possuem um brilho no olhar,
Ouvimos seu coração sem ouvir o seu falar.
De repente, mais que de repente,
Encontramos pela frente.
Uma alma doce, uma face quente,
É o oculto que se faz presente.
Uma imagem que assanha,
Um sorriso e um olhar que acompanha.
Alma pura que antecipa,
Aquilo que o coração palpita.
A primeira vista é bem vista,
Paisagem lúdica de revista.
Presença marcante contamina,
Gesto meigo de menina.
Uma imagem fica marcada,
Fotografia pincelada.
Na corrida já deu largada,
A amizade já tem morada.
É encanto de primeira,
Sua flecha é certeira.
Mostra amiga e companheira,
Sua conquista sempre sai na dianteira.
Carrega sempre um belo corpo escultural,
Face rósea de sorriso natural.
Contagiante e magistral,
Trás simpatia e um brilho alto astral.
Élcio José Martins
Élcio José Martins
LIMBO DE MALDADE
ESTOU SÓ.
GARGANTA UM NÓ.
ANSIOSO POR FAZER.
OUÇO UM GRITO DE PARE!
OUVIDOS CHEIOS DE CHORO,
HÁ DONOS DO CHORO?
A COISA TEM DONO. DONO DE TUDO,
SEGUE A REGRA OU É PERJURO.
MALIDISCÊNCIA DESCONSTROI,
NA ALMA QUE DOI.
É O ÂNIMO QUE ROI,
NO FINO FIO QUE CORROI.
NAS COSTAS DELATA,
UM CRIME RELATA.
AMIZADE DE LATA,
QUE FERE E QUE MATA.
A ALEGRIA SE DESFAZ,
NO CAMINHO QUE PERFAZ.
SONHO FUGAS,
DE CERTO FICA PRA TRÁS.
A TAL VERDADE DITA
NÃO PODE SER BENDITA.
NO TOM DE VÓZ QUE RECITA,
É O EGO QUE PALPITA.
É DESUMANA A AGRESSIVIDADE,
BEIRA O LIMBO DA MALDADE.
CHEIRA MAL A CRUELDADE,
EXALANDO FALSIDADE.
QUANDO O EGO SOBREPÕE,
NADA CONTRAPÕE.
NEM O SOL QUE SE PÕE,
ESCONDE O QUE PREDISPÕE.
É UM, MAS PODE SER DOIS,
É FEIJÃO COM ARROZ.
A MISTURA É EXAGERO,
DA INOVAÇÃO SÓ SAI O CHEIRO.
GANHAR E GUARDAR,
GUARDAR E GANHAR.
GANHAR MAIS E QUARDAR MAIS,
GUARDAR MAIS E GANHAR MAIS.
JULGA O CEGO E A CEGUEIRA,
FOGO QUENTE NA FOQUEIRA.
LINGUA FELINA MORDE CERTERA,
BOMBA ÁGUA NA LADEIRA,
DA OUTRA BANDA SÓ TEM RASTEIRA.
RESERVAR PRA NÃO FALTAR
NÃO É CERTO DUVIDAR.
PRA INVESTIR É SÓ GANHAR,
ENTÃO DEIXA DE AMOLAR.
É INVEJA O QUE APREDREJA.
QUER NOTÍCIA NA VEJA.
QUER ANDAR NA BANDEJA,
ROGA AOS SANTOS NA IGREJA.
MESMO TRISTE A BANDA TOCA,
ALGODÃO NO OUVIDO SEM FOFOCA.
A PRESSÃO QUE O CORAÇÃO SUFOCA,
INSTIGA O FUROR DA POROROCA.
O TEMPO QUE ESCREVE,
AS LINHAS DA CERTEZA.
AINDA TEM AQUELE QUE SE ATREVE,
DAR SABOR E PREPARAR A SOBREMESA.
AINDA HÁ OS QUE ACREDITAM,
VELHOS AMORES RESSUCITAM.
QUEM É DONO DA VERDADE, FAZ ALARDE,
PERDE A LÍNGUA DE PIMENTA QUE ARDE.
Élcio José Martins
Élcio José Martins
CADERNO DA VIDA
A vida é como a escola,
Primeiro dia, primeira aula.
Caderno, lápis e borracha,
Sorriso nos lábios, a alegria ultrapassa.
Lápis na mão, sem direção,
Linha torta, sem noção.
Professora direciona a mão,
Aos poucos os rabiscos dão vazão.
Folhas em branco
Dão início à transformação,
Letra por letra, o primeiro nome,
Papai e mamãe, quanta emoção!
Página por página, o lápis registra,
Primeiro marco, primeira conquista.
Ano a ano, tudo é registrado,
São as marcas que ficaram no passado.
Passam-se os anos e a idade,
A infância e vem logo a mocidade.
As formaturas e os troféus de felicidade,
O dever, o discernimento e a dignidade.
Assim é a vida,
Um caderno em branco.
Nele se escreve com lápis preto
Ali são gravadas a virtudes e os defeitos.
A história de cada ele mesmo que escreve,
Mesmo com a borracha que se atreve,
Fica a marca do que na folha subscreve.
Élcio José Martins
Élcio José Martins
GUARANÉSIA 116 ANOS
116 anos se passaram,
Histórias boas muitos contaram.
Dos sonhos que seus filhos sonharam,
Com muita luta muitos deles se realizaram.
Hoje ela é realidade,
No campo e na cidade.
Humilde e sem vaidade,
Abraça o velho e a mocidade,
De mãos dadas com o progresso,
Nas indústrias faz sucesso.
Mesmo com a distância e o acesso,
Mostra ao mundo o seu processo.
Na arte da madeira,
Sempre sai na dianteira.
Tece armários e prateleiras,
São cristais e cristaleiras.
Na arte da construção,
Tem cerâmica e proteção.
Pedreiros livres de prontidão,
Erguem seu nome pra orgulho da nação.
Fez seu nome ecoar alto,
Mesmo com estradas sem asfalto.
Não há abismos nem sobressaltos,
Tem fôlego de sete gatos.
As indústrias têxteis se prosperaram,
Famílias inteiras por elas passaram.
Primeiro emprego. A data ficou marcada,
Primeiro dinheiro e o presente pra namorada,
O comércio tem sua importância,
A agropecuária sua elegância.
Cabines plantou esperança,
Mangueiras jorram pujança.
Doce verde que alegra a alma,
Gotas de orvalho que a noite acalma.
Serras cafeeiras de paisagens exuberantes,
Fixaram aqui filhos nobres e viajantes.
Nossa cidade tem tempero e temperança,
Tem o ritmo e o pulsar da dança.
Tem luz no sonho da criança,
Guaranésia é a paz e a esperança.
Saudamos esta data especial,
Seu nome é pluma em recital.
Parabéns, felicidades e tal,
Esse mês você é a maioral.
Orgulhosamente cumprimentamos,
Prazerosamente regozijamos.
Guaranésia de todos os guaranesianos,
Parabéns pelos seus 116 anos.
Élcio José Martins
Élcio José Martins
UMA MARCA PRA VIVER
Quero uma marca pra viver,
Uma marca pra crescer,
Outra marca pra vencer.
Quero uma marca pra valer.
A cicatriz da queimadura
É um traço da aventura.
Uma donzela em formosura,
Deixou as marcas da doçura.
Uma ferida que não fecha,
É a lembrança que o tempo deixa.
Pode ser boa e sem queixa,
Ou mágoas que a lágrima enfeixa.
O atleta tem que treinar,
Pra uma marca alcançar.
A marca é o altar,
Do atleta exemplar.
Se a camisa é de marca,
A beleza se destaca.
Mas a marca às vezes encharca,
Nas humildes tiras de alparca.
A marca simboliza grandeza,
Simboliza presteza e pureza,
Jorra o licor da gentileza,
É nobreza no jardim da realiza.
Mas o feio também marca.
Marca com ferro quente,
Dilacera o que vem na frente,
Embriaga o poder da mente.
Quem não tem marca registrada,
Por certo saiu da estrada.
Não cumpriu sua jornada,
Fugiu da raia em disparada.
A marca mede o homem,
O homem faz o seu rumo.
Seu rumo o tempo encarrega,
De fazer o pacote que vai para entrega.
A sociedade é pouco justa, mas severa,
E nem tudo tolera.
Na prisão dos boatos encarcera,
Nos caminhos difusos atropela.
Há a marca das feridas da cela,
Do pelego, do cavalo e da sela.
Dos crimes de colarinho que a Lei cancela,
Do poder que só o governo apodera.
Quem dera a marca fizera,
A Justiça que Deus impusera.
A marca do justo eu quisera,
Acabar com o temor da miséria.
A marca que o tempo constrói,
E a mesma que o indigno destrói.
Se não cultuada no amor,
Enrolaras no terço da dor.
Quero uma marca pra viver,
Uma marca pra crescer,
Outra marca pra vencer.
Quero uma marca pra valer.
Élcio José Martins
Élcio José Martins
ACABOU O CARNAVAL
Acabou o carnaval,
No interior e na Capital.
Alegria geral,
Para o folião e o normal.
Acabou o carnaval,
De fantasias e fio dental.
Vai pra caixa o pedestal,
Fecha a cortina no seu final.
Acabou o carnaval,
Fica a ressaca colossal.
Da bebida, passar mal,
E de uma lembrança sentimental
Acabou o carnaval,
Deixa o cheiro de curral,
Do recado social,
Para o Governo maioral.
Acabou o carnaval,
Segue o rio o seu canal,
Tudo volta ao normal,
Na indústria e no canavial.
Acabou o carnaval,
Tudo tem o seu final.
Pra quem soube aproveitar, tudo ficou legal,
Pra quem não soube, fica uma lição especial.
Acabou o carnaval.
Do sorriso e alto astral.
É cultura nacional,
Tradição e coisa e tal.
Acabou o carnaval,
De Crenças, Deuses e festival.
Acabou o carnaval,
Onde o povo é maioral.
Acabou o carnaval,
O sonrisal e o anticoncepcional.
Nove meses e a espera final,
Antecipado, vem o presente de Natal.
Acabou o carnaval!!!....
Élcio José Martins
Élcio José Martins
A ESCOLHA
Não é fácil escolher
Quando lados pode ter.
É a conjugação do ter,
Com a conjugação do ser.
Não é fácil escolher
Quando lados pode ter.
É o ganho pra enriquecer,
Ou o trabalho pra viver.
Não é fácil escolher
Quando lados pode ter.
Do carro novo na garagem,
Ou o busto de mármore da minha imagem.
Não é fácil escolher
Quando lados pode ter.
Do sonho do diploma universitário,
Ou a ignorância do homem solitário.
Não é fácil escolher
Quando lados pode ter.
Da alegria do sonho conquistado,
Ou a tristeza do projeto renegado.
Não é fácil escolher
Quando lados pode ter.
Da vontade de vencer na profissão,
Ou ceder aos desígnios da paixão.
Não é fácil escolher
Quando lados pode ter.
Da luta do cumprimento do dever,
Ou caminhar no vício do prazer.
Não é fácil escolher
Quando lados pode ter.
Da construção de um novo amanhecer,
Ou a inveja que dilacera e faz doer.
Não é fácil escolher
Quando lados pode ter.
Do trabalho que trás cidadania,
Ou o descaso e a busca da arrelia.
Os dois lados da escolha,
Tá de dentro ou de fora da rolha.
Um é claro como a beleza da flor,
O outro desconhecido há que busque o seu valor.
Da preguiça ou da falta de iniciativa,
Andar sozinho e dispensar a comitiva.
Fugir da vida laboriosa e ativa,
Destruir a terra daquele que cultiva.
A escolha pode ter dor e sofrimento,
Mas pode trazer a paz e o adubo do crescimento.
Tem a escolha carregada de egoísmo,
Ou a escolha da luz do iluminismo.
Tem a escolha da partilha e compartilhamento,
Ou a escolha da negação carregada de sofrimento.
Ou escolho o aprimoramento e o conhecimento,
Ou me desmancho nas lágrimas amargas do lamento.
Só eu tenho o poder da minha escolha,
De cuidar ou arrancar da árvore a sua folha.
De cuidar do jardim e cultivar a flor,
Ou me embriagar justificando a minha dor.
Mesmo sabendo que nada é fácil,
Desde a época de Dom Pedro e Bonifácio.
Minha obrigação é cumprir o meu papel,
Preparando na terra o difícil caminho do céu.
Nada vem por queda livre,
Cada um de algum modo sobrevive.
O governo às vezes anda na contra mão,
Trabalhar e construir, o papel do cidadão.
Élcio José Martins
Élcio José Martins
08/MARÇO – DIA INTERNACIONAL DA MULHER
Oito de março, data legal,
Uma marca social,
Já preparado o cerimonial,
Pra comemorar um dia especial.
É dia da mulher que canta,
Da mulher que encanta.
Tem uma que é santa,
O poder mais alto de levanta.
Esta mulher há tempos sofrida,
Mesmo com luta aguerrida,
Mil anos perseguida,
Aos poucos ganha guarida.
O tempo passou,
Uma ou outra emancipou.
Um novo rumo norteou,
Veio da vitória que o sutiã conquistou.
A luta feminina,
Já vem de menina.
O direito determina,
Maria da Penha incrimina.
Ainda falta respeito,
Ainda falta direito.
Ainda há preconceito,
Mas só ela sabe fazer bem feito.
É dona de casa,
Mãe e gestora,
Estudante e professora,
Sempre uma grande lutadora.
Passa fome para o filho comer,
Martiriza-se, se o filho adoecer.
Nunca foi de esmorecer,
É luta diária do amanhecer ao anoitecer.
Fica sem dormir até o filho chegar,
Prepara com amor o almoço e o jantar,
Balança o berço com cantigas de ninar,
Chora sozinha nunca é de lastimar.
Parabéns mulher guerreira,
Seja casada, amante ou solteira.
Parabéns você mulher altaneira,
És primeira, nem segunda e nem terceira.
Oito de março apenas marca a lembrança,
De um tempo sem esperança.
Hoje já há direito e confiança,
Quiçá o único baile seja a alegria da dança.
FELIZ DIA INTERNACIONAL DE TODAS AS MULHERES!
Élcio José Martins
POR SONHOS, JOSÉ
Diga José:
Um sonho de Deus...
Às vezes, se é jogando no fundo do poço;
Se é feito mercadoria humana, sem valor;
Se é escravo e condenado, sem dever;
Se é capaz de confrontar com traidores sem revidar.
Diga José:
Por causa de um sonho...
Que se decidiu fazer valer:
Revive-se, as dores dos ressentimentos;
Confere-se, as cicatrizes físicas e da alma;
Chora-se escondido as próprias mágoas;
E ainda no marejar das lágrimas oferece o perdão.
Diga José:
Por um sonho...
Seja humilde, sem vender seu valor;
Em meio aos burburinhos alheios, sê tranquilo;
Nos julgamentos precipitados, cauteloso;
Nas sentenças injustas, suporte;
Nas condenações por aqueles a quem serviu...
Tenha esperança de reviravolta a seu favor.
Diga José:
Por um sonho, vale tudo:
Torna-se motivos de espanto e terror.
Desarma-se dos conceitos de ser um deus;
Dos status e insanidade de ser melhor,
Deixa-se criar linhas para seguir como regras.
Sonhar os sonhos dos outros,
E sem conhecimentos de causas futuras...
Apenas considere;A sua causa, de causas da alma que só Deus sabe.
Nas condenações por aqueles a quem serviu...
Tenha esperança de reviravolta a seu favor.
SUSPIRO VOCÊ
POR: José Luiz Mak
Todas as aflições geradas por meu vício em ti perturbam a minha mente, tento ficar, tento ir, mas os momentos de lucidez apagam o caminho em sua direção.
Toco em rosas, sua cor em tom pastel e suas pétalas aveludadas lembram sua péle, meu corpo arremessado ao jardim já cansado pede ar em meus pulmões.
Raios solares por todos os lados, calafrio, calor, suspiros ao ver a cortina do seu quarto pela janela entreaberta, espero ver silhueta do seu corpo a me observar, preciso ver seu largo sorriso, você deveria estar ali.
Cai a tarde, um clima mais ameno toma por todo o jardim, nuvens desaparecem, a brisa começa a tomar conta do meu rosto, lágrimas ensaiando florescer dos meus olhos, nó na garganta, aflição e novamente suspiros, esses já mais profundos.
É no silêncio da noite que percebemos o romantismo da Lua e o brilho das Estrelas, no passar das horas percebo que mais uma noite vazia, vontade de você, quero que esteja aqui, te quero só para mim.
Preciso ter você aqui, preciso do teu corpo, do teu sorriso, aquela vontade de te amar pela primeira vez, vontade do teu desejo, preciso dos teus lábios macios colados aos meus, quero teu coração, quero você.
OUÇA !
POR: José Luiz Mak
Ouça de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todas as tuas forças;
Ouça o clamor dos anjos, a fúria dos Deuses, a insensatez dos homens;
Ouça a lágrima cair, o amor renascer e as esperanças diluírem;
Ouça o som das canções, o badalar dos sinos, os aplausos da massa;
Ouça o furacão, o terremoto e a brisa final que acalma;
Ouça tuas preces, teus conselhos, tuas respostas;
Ouça a dor das almas, a dor do pecado, o perdão de Deus;
Ouça a alegria do homem, a tristeza da dama e as faces sorrindo;
Ouça o choro da criança, o barulho das folhas, a calmaria do mar;
Ouça o castigo, a recusa, a aceitação;
Ouça a intolerância, o preconceito e a suportação;
Ouça o uivo dos lobos, o som da cigarra, a melodia das flores;
Ouça a minha voz, o meu grito, o meu sussurro;
Ouça a inquietação dos sentidos, o desejo da carne e o deleite do prazer; Ouça !
O SILÊNCIO
POR: José Luiz Mak.
No anoitecer encontro o silêncio das ruas, o barulho tímido das folhas e o som distante da cachoeira, que cobre com um véu de espuma branca as mais escuras pedras do lago.
O silêncio da noite me faz lembrar as muitas em que passei a tua procura, passos largos enfrentando a chuva e o frio.
O vento no rosto corta como uma navalha me tirando a paz, aquele lenço guardado no bolso do jeans molhado com a cor do seu batom, manchado de inúmeras carícias em seus lábios.
As estrelas aparecem tímidas ao céu, um pequeno filete de luz da lua me envolve o rosto tomando a parte mais bela.
Os olhos já encharcados pedem desesperadamente por sua silhueta próxima ao meu peito.
Por dentro meu coração arrebentando, como uma orquestra no auge de sua maior nota em uma sinfonia tocada para uma multidão.
Sentimentos envolvem o encontro das almas frias já decompostas pelo tempo.
Cigarras caluniando o orvalho que toma conta das folhas já cansadas do vento.
Fingindo ter vida, a solidão me toma por completo, olho ao redor vejo o final da rua e você não vem.
Abri mão da própria vida, fui cúmplice de meus próprios erros, doei o que deveria receber.
Fui refém da esperança e percebi que estava cada vez mais distante.
Durmo todas as noites com seu nome em minha mente, esperando acordar e poder sentir o teu perfume em minhas entranhas.
Olho o quarto vazio, meia luz em um tom romântico lembra o suor de nossos corpos.
O silêncio da noite me trás as lágrimas e a certeza do final da música em minha garganta.
O QUE RESTOU
POR: José Luiz Mak
Uma canção suave que toca o coração, uma manhã após uma noite de sonhos, ouvindo-a profundamente na madrugada fria, convite para entrelaçar nossas coxas e tocar os lábios, lá fora a chuva em uma sinfonia constante sem cessar, traz um clima romântico pedindo um beijo quente, um simples toque em sua pele macia faz com que as flores exalem seus perfumes que confundem com teu, você me olhando me fazendo crer que o teu olhar e teu sorriso são apenas o que me restaram, este teu sorriso é um sinal de um despedida sem fim, não cabe mais sermos somente amigos, corro na contramão da felicidade, te perder de vista é ruim demais, vai me tirando a paz, me levando por um caminho sem destino, o calor de nossos corpos no passado, mesmo que eu queira revirá-lo é impossível reviver, tento saquear esse mesmo passado buscando uma saída, uma foto, uma lembrança, mas tudo está tão cheio de poeira que não vale removê-la, um travesseiro encharcado de lágrimas, o lençol plissado, sinal de uma noite mal dormida, um olhar no espelho revela olhos marcados, não sei mais onde estou, tudo virou saudade, cartas, cartões, bilhetes, passado que ficou gravado nas entrelinhas da vida, romantismo se perde na imensidão dos dias, transformado em poesias revelando o que já foi perfeito.
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