Gênero
Agora a mudança o entendimento do gênero é fatídica e os conservadores e fundamentalistas que sonham com o céu, estão com insônia, onde irão opinar e com isto estão predestinados ao inferno,
Forçosamente se coloca um exemplar das minorias incoerentemente em nome da igualdade de gênero. A moda escraviza os seres.
A ideologia de gênero é uma grande farsa!
Pois gênero é biológico e não ideológico, a construção dessa idéia não respeitou a ciência.
Em tempos de igualdade de gênero, qualquer coisa que um homem disser para uma feminista é machismo ou cantada. E ai dele se não ficar calado! Isso não é desumanização?
O importante não é a descoberta do gênero. O importante é o homem despertar o feminino que habita nele e a mulher despertar o masculino que habita nela. E ambos viverem harmonicamente na sua Inteireza.
Pra que discutir essa história de ideologia de gênero? No fim, cada um vai fazer o que quiser. Briga idiota.
Bondade, em essência, não tem destinatário específico; não faz seleção por gênero, número ou grau; não tem qualquer intenção secundária ou previsão de retorno. Bondade é bondade. E só. O resto... bem, o resto é o resto.
O Samba..
Não é um simplesmente um gênero ou um ritmo
O considero como amigo leal
Meu refúgio o qual sempre acredito
Quando toca na alma de verdade
Vira vício e não se entrega a vaidade..
O orgulho é o sentimento mais corruptor do gênero humano, ele corrói relações e impede o fortalecimento da igualdade.
O relacionamento, seja ele em qual gênero for -amizade, namoro, casamento- não se interrompe dando tempo, como numa partida de futebol por alguém que se feriu.
Quem exige tempo, existe plantado em sua mente e coração, um vão cabível a insegurança e a incerteza, isso gera conflitos de desconfianças e onde existe e persiste desconfiança não cabe mais a confiança, que uma vez em atrito, nunca mais sã!
Clichê
Há tempos longe da escrita, da produção de textos ou qualquer coisa do gênero – crônicas, contos, receita de bolo, poesia de uma linha só -, hoje resolvi sair da toca, resolvi dar fim ao longo jejum que também me incomodava. Por mais clichê que pareça ser (e quem disse haver mal em ser clichê?), hoje acordei com saudade da minha vida; acordei com saudade de um tempo em que a dinâmica dos fatos era menos feroz e parar para tomar um café com um amigo era algo deliciosamente bom. Em pequenos flashbacks da minha própria caminhada, consegui, no fundo da mente (o que abrandou minha alma), recordar de bons momentos vividos, de boas sensações experimentadas, de sentimentos belos e bacanas que norteiam e permeiam a nossa jornada e de quanto nesta jornada sorri. Tenho aprendido (às vezes à duras penas, confesso), que a magia dos pequenos gestos, do continuar a ser criança e o lado lúdico do viver são de extrema importância para nós, bálsamos renovadores de nós mesmos, que nos impulsionam, nos revigoram, nos elevam, nos fazem crescer. Acordei com uma vontade do novo, do mais, do melhor. Acordei repensando e reavaliando (adoramos fazer isso no fim do ano...) para então galgar, almejar, desejar. Penso que desejamos pouco, que sonhamos pouco, que nos preocupamos demais em empreender em detrimento do sonhar, do doce e irresponsavelmente sonhar. Caímos e recaímos na perigosa armadilha da metodologia, do pragmatismo, das fórmulas feitas, dos prazos, do tempo (que nós mesmos tornamos cada vez mais curto) e na busca incessante – e insana – por mais espaço e memória no grande HD que é a nossa vida, sem nos dar conta de que na maioria das vezes não precisamos de nada disso, momento em que o menos se faz mais, que o mero se torna grande e que a simplicidade pode, sim, ser uma bela orquestra, regida com prazer, deleite e muita satisfação.
Sim, que, nos rendamos ao gostoso clichê das promessas de final de ano, das dietas que sempre irão começar em uma segunda-feira qualquer, de mais uma vez jurar que vamos arrumar o guarda-roupa e suas gavetas e que vamos ver mais nossos amigos, fazer mais exercícios e parar de fumar.
Hoje acordei com uma velha – e saborosa – lembrança de uma música que não toca mais; acordei com a fina dor daquele beijo que deixei de dar e das tantas vezes que deixei de simplesmente dizer para alguém “eu te amo”... acordei sentindo falta dos braços que não mais irão abraçar e do sorriso, simples sorriso que muitas vezes – por orgulho, vaidade e até egoísmo – deixei de dar.
Hoje acordei com vontade de recomeçar, reconstruir e com a certeza, cristalina certeza, de que todos precisamos, de quando em quando, limpar o nosso HD. Ainda que isso pareça clichê.
