Gênero
A construção social dos papéis de gênero molda profundamente as experiências das mulheres na sociedade patriarcal, relegando-as frequentemente ao trabalho doméstico não remunerado e à abnegação.
Essa construção se reflete desde cedo nas simbologias dos brinquedos infantis, onde as meninas são direcionadas para atividades domésticas e os meninos para aventuras externas.
Além disso, a representação das mulheres na arte e na história frequentemente as retrata de maneira objetificada e subordinada, enquanto os homens são mais frequentemente representados com vestimentas e em papéis de destaque.
Promover a igualdade de direitos e oportunidades para todos os gêneros não significa antagonizar os homens, mas sim reconhecer que as normas de gênero prejudicam tanto mulheres quanto homens, e que a colaboração mútua é essencial para superar essas barreiras.
É fundamental reconhecer que a luta pela igualdade visa beneficiar toda a sociedade, permitindo que cada pessoa viva de acordo com suas escolhas, talentos e aspirações, independentemente de sua identidade de gênero. Ao invés de criar divisões, o objetivo é construir pontes que promovam a compreensão mútua e a colaboração na construção de um futuro mais justo e inclusivo para todos.
A crise de gênero vai além da dicotomia masculino-feminino, refletindo uma crise de autoidentificação.
Hoje, a sociedade impõe rígidos padrões de identidade social, levando a uma cultura de símbolos como moda e sexo, o que resulta em perda de identidade e dificuldades em sua formação.
Isso é agravado pelo narcisismo, que valoriza o desejo individual sobre os valores coletivos, enfraquecendo as instituições tradicionais.
Na mudança de papéis de gênero no lar, mulher provedora e homem dono do lar, as queixas e desafios se invertem, evidenciando a influência situacional nos conflitos.
Enquanto a desconstrução dos valores ligados à violência de gênero não for completa, a prevenção é o melhor remédio.
Não é a classe, o gênero ou a origem, mas o caráter que define a verdadeira essência de uma pessoa.
Embora a biologia seja um fator inicial, a identidade de gênero se desenvolve ao longo do tempo, influenciada por micro-momentos vividos que ajudam a compreender e reconhecer-se na diversidade dos gêneros existentes.
O chá revelação anuncia o sexo, mas não define o gênero com o qual a pessoa se identificará.
O sexo é biológico; o gênero se molda através da vivência, da identidade e da expressão pessoal, em um processo singular e profundamente humano."
A adoção do gênero neutro na Certidão de Nascimento parece paradoxal, dissonante, contraditória e incoerente. Afinal, a escolha do nome pelos pais por si só já estabelece uma marca de gênero.
De que serve um marcador neutro em documentos oficiais desde o início da vida, se o nome próprio já define e orienta a percepção de gênero segundo a lógica binária?
Defendo que o critério biológico prevaleça como referência inicial, até que o indivíduo, com plena consciência de sua identidade, possa escolher e expressar o gênero com o qual verdadeiramente se identifica. Tal como ocorre com a alteração do nome civil por questões de identificação pessoal, a modificação de gênero deveria resultar de uma decisão madura e refletida.
Respeitando a autonomia individual e o processo de amadurecimento na construção da identidade, evitando escolhas precipitadas que, embora bem-intencionadas, desconsideram a complexidade da subjetividade humana.
Deveríamos gastar energia em ações mais produtivas para promover a igualdade de gênero e o progresso social, ao invés de levar ideologias para a intimidade do casal.
O calvinismo é igual a falácia da identidade de gênero - ele se sente o Evangelho, mas é uma heresia.
O cessacionismo é uma tentativa diabólica de transformar a Escritura em uma espécie de gênero literário mitológico, sendo uma manifestação clara de incredulidade nos relatos bíblicos. Este posicionamento heterodoxo não é bíblico, e se apresenta em oposição às fartas evidências bíblicas, históricas e da confiabilidade de milhões de testemunhas (Jo 21.24-25; 1º João 1.1-3) no decorrer da história da Igreja.
A igualdade de gênero destrói as famílias; a pedagogia mercenária destrói as escolas e o abuso da fé destrói a religiosidade. E eu aqui destruindo a mim mesmo, recusando a mordaça.
Eu nunca fui mulher, sempre fui uma pessoa. Nunca permiti ser chamada de mulher. Desde pequena eu percebi que o homem é melhor do que nós. Quando pequena, perguntei 'pai, eu tenho que ser mulher?' e ele falou 'não, minha filha, seja o que você quiser'. Aí eu resolvi não ser mais gênero. Tudo que a mulher faz, eu não gosto. Porque eu não quis, eu quis ser gente, essa é minha proposta, e acho que eu estou conseguindo
"Transexualidade é a sintonia que une feixes de luzes desassociados entre si para ajustar o foco de maneira nítida e real. Não configura uma aberração e nem caracteriza um ser bizarro.
O gênero de uma pessoa é apenas uma condição que não afeta sua alma, seus sentimentos, crenças e tão pouco seu caráter.
O distúrbio do caráter e da personalidade transformam um ser humano em um ser abominável, egoísta, corrupto, cruel, sem princípios morais e sem arrependimentos. Já a definição de gênero, revela um ser antes desajustado e infeliz consigo mesmo em alguém agora em sintonia com sua essência e pronto para viver a vida, sem se esconder e nem mentir para si mesmo."
Luiza Gosuen
indício do futuro
embaixo de onde pisamos
há rios subterrâneos
formados pelo sangue
de todas as mulheres,
de todos os tempos e cantos.
aquíferos vermelhos,
vindos de ventres e feridas.
inavegáveis.
lá vão se acumulando
até o dia em que brotarão
em toda a superfície,
inundando a Terra,
varrendo florestas,
o poder e o medo.
e tudo renascerá.
Eu só sei que a mulher que engana o homem
Merece ser presa na colônia
Orelha cortada, cabeça raspada
Carregando pedra pra tomar vergonha
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