Frase sobre Brasa
Você nasceu com uma brasa no peito, e uma flecha na alma. Por que então, criou raiz enxertada em outra planta? Que nem voa como pode, e nem vive como deve?
dormir — brasa atada a brasa
despejado em caminhão de mudança
(semente que todo presente sem fogo é)
dormir — as medidas da casa que habitamos
sem plástico-bolha
sem feltros sem gota de esperança
enquanto meus ouvidos balançam as lâminas e
meus joelhos pesam o que descabe em seu contento
(e pelo resto desse orelhão aplicado a seco)
me deixando casca
de não saber se vida é caminhão parado
se é caminhão movimento
Nordeste 01
Tem cebola assada na brasa, tem pimenta malagueta para disfarçar lagrimas de uma mesa que já foi farta.
Comida na mesa dois sertanejos têm baião de dois, com pequi e queijo coalho e com carne seca, tem cuscuz com bife do olhão ou galinha de estralo, café moído no pilão e coador de pano e adossado com mel de abelha.
Comida na mesa dos coronéis, feijão sempre verde, arroz vermelho, galinha da terra, bode guisado e leite de cabra... (rsm) 05/02/2016 e 28/12/2019
"Amor é fogo que queima,feito criança que teima com seus pais a ensinar.Amor é brasa que arrasa,que na mente acaba com o dom de raciocinar.Amor é algo que liberta e o coração dilacera,que palpita ao te ver chegar".
(Rodrigo Juquinha)
Brasa que incendeia meu corpo
Loucura da minha loucura
Vontade da minha vontade
Desejo do meu desejo
Na poeira suspensa pelo carro de boi a passar
ainda existe
pergunto eu
no ferro de brasa a passar
a roupa engomada pergunto eu
ainda existe
no mimiografo que copia o texto
pergunto eu ainda existe
e vi que o tempo passou e eu acordei...ainda apouco
Veemência
Eu costumava dizer que o amor era brasa
quente e pacífica, mas não o suficiente para se apagar.
Eu digo amar
Mas não é brasa...
O fogo que arde em meu peito
É mais como um incêndio.
Você é meu posto de gasolina explodindo em slowmotion
Dentro do meu coração.
Boy não há justiça pa'quem vive à pressa
Se a esquina der brasa tu avisa os teus
Que se a bofia dá missa ninguém se confessa
Quando o diabo passa ninguém diz adeus
A solidão arrasa até mesmo com a própria brasa.
Estando esta só, não mais sentindo o calor da madeira que antes ardia, esmorece e esfria.
Pra você que transforma
Brisa em brasa
Fóssil em míssil
Pra você que transforma
Rímel em rima
Fuga em fogo
Pra você que transforma
Linha em lenha
Careta em carinho
Pra você que transforma
Calma em chama
Cama em caminho
Pra você que transforma
Rambo em rimbaud
Pouco em palco
Pra você que transforma
Acordo em acordes
A dor em roda
Pra você que transforma
Heavy em leve
Cansaço em canção
Pra você que transforma
Em mim o que virá em verão
Eu canto, meu amor
Até chegar no mar
O homem realmente dominou o fogo?
Porque o amor é tal como este, ele é brasa, mas também é incêndio e se alastra tão facilmente, há de se ter um controle sobre a chama?
Ele pode aquecer, queimar ou apagar.
Então por que diabos não entende o amor?
Sera este mais indomável que o próprio fogo?
Riscaram minha pele com brasa, assassinaram minha mãe, roubaram de mim o meu filho, chicotearam meus irmãos. Acredite, ainda diziam se sujar no roçar com nossas peles... cafés e cafés com leite por ai; O pobre branco de espirito não sabia, mas, meus olhos sorriam mesmo sem nada a ter graça, a pele que carregava as marcas da chibata se rasgavam, minha vida já caminhava e do outro lado da calçada encontrei eu a paz, sem cor de pele para entrada.
Quem não gosta da verdade que queima feito brasa, se esconde covardemente na caverna sombria da mentira.
Entre elos
Ah! Meu amor tão ardente,
Coração em brasa quente!
Na boca o beijo puro, doce,
No amor somente eu e você!
O ninho aconchega a cama
Entre lençóis a perder-me!
Embebo do mel que derrama
No meu feitiço a envolver-te!
Nesta hora a esperteza,
No corpo esguio e belo
O carinho faz destreza!
O instinto faz-me o zelo
Enverda-me na correnteza,
O coração e a flor em elo!
Minha casa
São asas que saem de mim
Que me cabem nos bolsos
Mesmo que bolsos não tenha
São brasas que aquecem
Ventos frios que arrefecem
Minha casa é palavra guardada
Das coisas vazias que eu ouço
Meio termo, meio-dia
Meio morna
Fria totalmente
Não importa exatamente a forma
É tudo aquilo que eu sou
Mesmo
Que jamais eu tenha sido tudo
Pois eu tenho tudo isso em mente
Minha moradia é uma semente
Um nada, um pé na estrada escura
É uma luz acesa que me ilumina
E mesmo assim, não tendo nada
Minha casa é meu abrigo
Que sou só eu mesmo que vejo
Porque sou só eu mesmo que sei
Que o endereço dela é em mim
E tem sido assim desde o começo
Pra poder um dia levá-la comigo
Por mais longo que seja o dia
Há sempre o momento
Em que o dia termina
Edson Ricardo Paiva.
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