Frases sobre folhas
Me vejo nessa árvore que secou.
Me reconheço nessa natureza bonita e transformadora.
Galhos secos prontos para a chegada de novas folhas... Pronta para um novo verde.
A espera do olhar surpreso de lindos e bons pássaros a me visitar.
Respiro vida, mesmo quando tudo parece estranho. É inevitável!
Recomeçar pode ser ainda mais lindo, se visto com os olhos da alma.
Respire...
Viva...
Renove-se.
Respirei fundo e fechei os olhos.
Estava com os pés descalços. No chão haviam folhas secas, plantas com pequenos espinhos e a terra estava úmida. Mas naquele instante, isso não fazia diferença...
Então em cada passo, o vento tocava o rosto igual algodão.
Isso mesmo! Um algodão doce.
Antes da chuva, na orla o dia vira noite.
Nuvens de chumbo leve passam empurradas pelo vento, que também passa pelas árvores.
E provoca um choro de folhas...
''Às folhas, tantas''...
Meus passos voejam
nos caminhos do bosque,
e, minh'alma se acalenta
pelo murmúrio das folhas
que forram o chão...!
-- josecerejeirafontes
as folhas...
o vento sopra frio
neste silêncio fecundo,
quando elas chegam ao chão
caem em sono profundo...!
-- josecerejeirafontes
O Enigma do Outono
Folhas viçosas
se entregam ao sol...
Secam e caem no chão...
Folhas de meia-cor,
mescladas, desbotadas,
jazem no frio da estrada...
Alimentando-a em cor e beleza!
-- josecerejeirafontes
Sejas como as raízes de uma árvore, cresça escondido, silenciosamente e forte.
Quando vierem os ventos continuarás firme, as folhas não cairão e no tempo oportuno darás bons frutos.
É no OUTONO que as folhas caem.
E muitas vezes reclamamos da sujeira que fica debaixo das árvores sem perceber queeste processo é vital para que novas flores e folhas venham a nascer.
Assim a vida ensina que cair também é importante paralevantar e VENCER!
No jardim das memórias, onde nossos momentos floresceram, a dor da despedida é como uma melodia triste que ecoa suavemente. Embora as estradas possam nos levar para longe um do outro, quero que sempre carregues contigo a certeza de que tudo o que compartilhamos permanece vivo e pulsante. Independentemente do rumo que escolheres, desejo que encontres cada sonho e anseio que carregas no coração. Pois, mesmo separados, somos folhas do mesmo livro, palavras entrelaçadas pelo destino.
As folhas depois de ter vivido o maior tempo nas alturas caem no chão, cumprindo a missão de abençoar a terra, oferecendo nutrientes para a nova geração de árvores.
Os frutos, flores, insetos e pássaros agradecem.
Pela folhagem
Em meio a folhagem te vejo, vens por
caminhos molhados pela chuva.
Tens teus sapatos enlameados, tuas
roupas coladas ao corpo e cheia de
pedaços pequenos de folhas coladas nela.
Caminhas devagar, e mostras a doçura
que és.
Quando perto chegas, com as mãos tiras
aquilo que em tua roupa tens.
Os sapatos jogas a um canto, e colocas
o teu chinelo. Aos poucos tiras a roupa molhada,
e as deixa caída sobre uma cadeira.
Para o banho caminhas, quando sais, eu não quero
que te enxugues.
Te abraço e deito o teu corpo, o meu irá secá-lo.
No iníco o sinto úmido, mas aos poucos teu corpo
aquece, os beijos o percorrem, e logo te sinto quente,
és minha, só minha por inteiro.
Passou o tempo e nem percebemos.
Da umidade um pouco há, só que não da chuva.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista de Artes Ciências e Artes
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U B E
Outono
Outono... as folhas das árvores a cair.
Tudo se prepara pra ser fecundado.
No frio do inverno... tudo a se congelar.
Semente no calor do interior da terra
espera o momento de do solo desabrochar.
Folhas secas no ar a esvoaçar...
Eu pelo outono outra vez a me apaixonar.
O outono de novo a me ensinar...
De certas coisas é necessário se desapegar.
Desapegar... pra outras coisas o lugar tomar...
Outono: sim, é necessário se renovar.
Árvores
quando -beijadas- pelo vento
chovem folhas dos galhos,
que se plantam no solo, como
flores na erva fresca...
-- josecerejeirafontes
Quando a relva fina, seca e rasteira parece não suportar mais nem um dia, quando num lago enlameado os peixes começam a desvencilhar do barro, quando as folhas secas parecem não pertencerem mais aos galhos e caem, aí Deus com sua suprema e infinita bondade e sabedoria manda a chuva e a natureza já esverdeada volta a favorecer a vida.
Folhas Verdinhas!
Suas emoções
são folhas verdinhas,
que eu gosto de pousar!
Roubo-lhe esperanças...
Crio sonhos e adoro te imaginar!
Me amando...
Me querendo.
Me sentindo!
E fico vermelha só de pensar!
Ama-me verdemente!!
Suavemente...
Bem devagar!
Deixa-me rolar em suas folhas...
Me energizar!
Me impeça de voar...
Voar para longe de si!
Dias sem cor
Nossa estrada tão florida
foi vagarosamente submergindo em escuridão...
abrumadas nuvens a cobriram...
as flores que por todo lado estavam lentamente se descoloriram.
Pedras estéreis sem cor e sem brilho...
Endurecem meu caminhar.
As aves que cantavam...
Hoje delas ouço apenas um leve e triste pipiar.
Sob esse céu negro e denso...
Olhares tristes voltam-se pra mim.
Árvores deixam pela terra seca suas folhas ressecadas...
Todo o verde e o colorido pausadamente chegando ao fim.
Erva-mate folhas que falam.
Entre campos de verde intenso, onde o vento sussurra histórias, nasceu um elo entre caminhos, tecendo fronteiras, moldando memórias.
Raízes fundas sob a terra, folhas que falam sem voz, erva-mate, irmã do tempo, guardiã de um povo feroz tribo guarani guerreiros herdeiros desta terra.
Ponta Porã, portal sem muros, sangue misto na mesma estrada, misturam-se línguas e gestos, no mate quente, na cuia gelada.
O tereré, frescor da manhã, Refresca o corpo e o pensamento, enquanto o chimarrão, atento, aquece os laços no firmamento.
Dividiu-se a terra, mudou-se o nome, mas nunca a alma do lugar, cada gole é um pacto antigo, de quem nasceu pra aqui ficar.
No ciclo eterno da bebida, Entre rodas, mãos e tradição, mate é símbolo, mate é vida, é a essência da região fronteiriça.
Outono
Outono! As folhas douradas, em queda livre,
Espalham-se dançando com o vento,
Num frenesi de liberdade.
São cores, formas,
Vida que se vai,
Mas que não perde a beleza em seu movimento.
As árvores despem-se lentamente,
E o chão se torna um mosaico
De formas e cores.
Um tapete dourado de memórias e saudade,
Ecoando em cada passo
Do caminhante sonhador.
As folhas que caem
São como páginas de livros,
Que contam histórias de um tempo que se foi,
Sussurradas no ouvido
Pela brisa outonal.
Com suas folhas amarelecidas,
O outono lança seu convite à reflexão:
A se despir das certezas,
E olhar atentamente para os ciclos da existência,
Para a impermanência da vida.
E encontrar, no chão,
A beleza da efemeridade da essência.
(Outono)
