Flor
Jardim Fechado
Te procurei na madrugada,
Cidade vazia, alma apertada
Sonhei com tua voz no vento
E acordei com o peito em tormento
Teu cheiro ficou na camisa
Teu gosto ficou no meu copo
O tempo parou na lembrança
Do beijo que virou sufoco
Você é jardim fechado
Mas quando abriu, foi tempestade
Deixou perfume no meu corpo
E sumiu com a minha vontade
Cê é toda formosa, minha flor sem defeito
Entrou no meu peito, fez morada e partiu
Me deixou num pedaço, me levou por inteiro
Teu amor foi brasa viva, mas depois virou frio
Agora eu bebo lembrando do toque
Do vinho, do abraço, do cheiro na noite
Foi céu, foi pecado, foi bênção, foi sorte
Mas no fim você virou o silêncio da noite...
Teu corpo era poesia viva
E eu me perdi em cada rima
Tua pele, a estrada do sonho
Teu olhar, promessa que eu componho
Chamei o vento sul, pedi o norte
Pra soprar teu cheiro de volta
Mas só ficou essa saudade torta
E um coração pedindo resposta
Você era jardim fechado
Mas eu fui chuva que te abriu
Agora sou só a terra seca
Que implora pela flor que sumiu
Cê é toda formosa, minha flor sem defeito
Entrou no meu peito, fez morada e partiu
Me deixou num pedaço, me levou por inteiro
Teu amor foi brasa viva, mas depois virou frio
Agora eu bebo lembrando do toque
Do vinho, do abraço, do cheiro na noite
Foi céu, foi pecado, foi bênção, foi sorte
Mas no fim cê virou...
o silêncio da noite.
De repente, o tempo para e dá início a um momento simplesmente emocionante, temporário, mas que dura o suficiente para ser marcante, então,
o fascínio oriundo da tua naturalidade pode se destacar, a leveza cativante dos teus cabelos soltos, o teu rosto singular, tua pele sensível,
pétala suave de uma flor incrível, amável, alma intensa, beleza natural como a de um céu azul, ricamente, ensolarado, minha interpretação poética, incomum e de fato.
Entre partidas e chegadas, abraços de saudades e despedidas. Das lágrimas de dores e alegrias, a vida que sufoca e alivia. Nuances de cores mórbidas e multicoloridas, em misto de medo e euforia, a realidade e a fantasia. Em embalos revolto de doce calmaria, tantos contrastes em teu ser, pequena flor, te guando em um codinome de amor, minha Margarida.
Transforma;
Tuga...
Outrora grande, outrora guerreiro
acatas o hoje dentro deste vespeiro
ja nao forjas lanças, nem sabes usá-las
Tuga...
Vencias nos mares, agora só falas
largas-te a conquista,hoje és pequeno
que é feito de ti nobre europeu.....
descobris-te o mundo pra nada ser teu
Impõe-te aos crápulas, luta por mais
que é feito do orgulho que herdas-te dos pais?
Tuga...
Moras à sombra, engoles o ódio...
mas sonhas que és grande, que vives no pódio
Levantai de novo, assim o dizia
era cego de um olho mas ele já via....
pena que afinal agora só sofres
naçao tao valente ficou pelas estrofes
Muda as cores que ofuscam o génio
reclama o direito de teres o prémio
levanta-te e anda, mantem o carisma
escolhe uma côr que nao esteja no prisma
Tuga...
Mostra a raça derruba o sistema
de Taliao, se quer essa pena
retoma ás armas e com o teu jeito.....
reclama a medalha e usa-a ao peito!
Carlos Esteves
Prelúdios de amor
( aut. romilda sgomes )
Prímula - acróstico
Primei por um amor assim...
Ridente, calmo, em alvor...
Insistente em viver sim,
Me amando em todo o lavor!!!
Um dia assim também me elegestes,
Lábios doces, sempre em ósculos ...
As manhãs, noites , me apresentando em lindas vestes!
Prelúdios de um amor
(aut. romilda sgomes )
Miosótis - acróstico
Me deu o seu ar de delicadezas,
Ideais sonhos do meu coração....
Onde a flor em botão se despetalou,
Sobre mim, derramou seu perfume...
Os sonhos eram intermináveis...
Tinha uma esfera de céus...
Imenso olhar predominou em palavras afáveis,
Suplantando-me.... elevou-me em escarcéus!
Estou confusa
Parei para refletir
Será que realmente
O cravo amou a Rosa?
E a Rosa?
Amou o cravo?
Talvez ela não quisesse
Machucar ele
Não admitiu o que sentia
Guardou para si
Renegou seus sentimentos
Mas no fundo
Queria que no outono juntos trocassem de pétalas
E que na primavera florescer lado a lado
Se eu procurasse por flores mais lindas no Ceará.
Quem diria não encontrar em São Benedito.
Mas sim em Pacujá.
Flor essa tão rara, tão preciosa que por mais experiência que tivesse um floricultor talvez não encontrasse, porque só encontra quem tem olhos de amor.
Flor amável, carinhosa, solidária, alegre.
Mas não mexa e nem pise no calo dela,
pois a mesma pode ser uma peste.
Escrevo meio sem métrica esse poema.
Para dizer que nosso amor é filme de cinema.
Tendo ação, romance, comédia, drama.
Mas, a vida é mesmo assim quando se tem alguém que ama.
A vida pode até não ser um mar de rosas, mas é tanta florzinha miúda que a gente vai encontrando no caminho que traz cor, suavidade e beleza para a nossa vida que, às vezes, a gente até acaba se esquecendo que não é.
Entusiasmo sedutor, vontade sedenta de usufruir dos encantos da noite, dispondo do fervor constante existente na profundidade do seu coração, na vividade do seu olhar ousado, uma doçura provocante, sorriso de exultação charmosa, jovialidade apaixonante, arte impactante de belas formas, onde cada detalhe é significante à semelhança de uma rosa veemente, de pétalas exuberantes, alguns instantes de uma paixão à flor da pele, beldade que não merece ficar esperando e sim ser desejada intensamente, corpo, alma, um desejo que não se enfraquece, que não se limita a lindas palavras, expressado verdadeiramente através de atitudes afetuosas, que deixem seus olhos reluzentes, que a faça ignorar as horas durante momentos vívidos e surpreendentes, daqueles que estarão sempre vivos na memória.
Que bom
Que você acordou
Para esse lindo amor.
Nunca mais fuja dele.
Puro e sincero
Esse eu quero
Viver intensamente.
Sem correntes.
Eu espero
Saudade imensa.
Cada dia que passa
Mais aumenta.
Linda flor
De teu beijo
Quero sentir
O sabor
Te teu corpo
O calor
Pousa e repousa
Fica ao meu lado.
Como se nunca
Tivesse
Me abandonado.
Ela é uma dança suave e agitada, uma música, ela é mar, vento, borboleta, ela é natureza!
Um mar profundo de emoções, um céu azul, uma flor.
É a garota que amadureceu a mulher forte que habita nela. Ela estuda,trabalha, batalha.
É a busca incansável. Ela quer cafuné,quer tomar banho de chuva, bater foto no meio da rua,na praia,na calçada.
Ela ja percorreu tanta estrada.
Ela adora abrir os braços ao vento, sentir a brisa em seu cabelo,acredite: diferente de todas as outras, única,despretensiosa. Sabe o que quer e o que merece.
Ela não quer muito, sabe que a grandeza esta nas coisas pequenas.
Ela, gosta de beijo na testa, abraço apertado que estrale seus ossos de leve.
Ela cai e levanta, é dedicada e esquecida, carinhosa e por vezes braba.
Não é qualquer um que pode tê-la, não é qualquer um que vai conhecer ela inteira.
Ela se completa, sabe que não lhe falta nenhuma peça.
Ela só quer viajar, dançar de olhos fechados, no ritmo da musica que embala seu coração, ela é cheia de emoção, a cada segundo, tem o seu melhor e o seu pior, suas asas e seus pés no chão.
Ela voa com as próprias asas e no seu amor próprio, faz morada.
Colibri
na língua Caraíba
área resplandecente
no Tupi guainumbi
ou pássaro cintilante
para os Guaranis mainumbi
aquele que encanta
junto à flor
com sua luz e esplendor
há quem chame de cuitelo,
chupa-flor
chupa-mel
pica-flor
binga,
guinumbi
mainoi
essa joia de alegria e cor
maravilhoso beija-flor...
Você para mim é assim
Linda igual uma rosa
Um dia um Lírio no outro Jasmim
Mas sempre elegante sempre formosa
Num pedaço do norte naquele cantinho
Vive a rosa da cor mais bela
Tão delicada não tem espinho
Desenho de ti a mais linda aquarela
Hó rosa! Hó rosa! Porque se esconde ?
Logo tú a mais bela flor
Não se pergunte nem onde nem como
Apenas desperte para o meu amor
Mas queria o destino a rosa distante
Sofro e choro e não tenho escolha
Todo amor que dou nesse instante
Explode no ultimo verso dessa folha
Os sentimentos são como as flores, regue e os verá crescer. Se nutrir e regar o ódio, ódio terá, se regar amor, este reinará.
Esse é o motivo pelo qual os pensamentos ruins são tão perigosos, pois estes são o "adubo" perfeito para os maus sentimentos, que destroem as vidas das pessoas onde habitam.
“Vida são flores, excesso de espinhos, as turbulências constrange, porém saborear o aroma da realidade é exalar coragem.”
Giovane Silva Santos
Divin’arte d’amar
Coisa estranha, mas boa patranha, por não se saber definir com alegria tamanha energia.
Amor, som que não se pode mensurar, nem com medidores de moderna tecnologia pontual-atual.
Rosada cor aurífica a confundir a nossa pobre ignorância de cor sóbria e prolífera.
Não se pede um quilo de amor, tampouco, um metro d'água benta. O amor é o criador da arte que por si só se inventa.
Som etéreo o qual diz sem explicar o eterno marujar no mar de águas santas a se navegar com valor incolor a quebrar as rochas, moldando-as sem autorização banal num eterno e desorganizado bacanal estridente.
A escrita ultrapassa o limite do tempo ao referir-se a esse dom celestino, nobre coração de menino a repousar no coração da gente e a poetar seu veraz destino, porque nada tem a explicar na divina ciência de amar.
A letra também não explica!
O Amor é a arte imensurável de Deus o qual independe de tecnologia de ponta advinda de qualquer céu, porém, aponta ser a maior inteligência universal, na plenitude da paz, sem mero escarcéu… Só pra dar rima sonora: Você “entendéu” essa explicação ao léu?
Como é bom saber amar, com o conhecer de que não se sabe explicar.
O amor somente se pode sentir, se entregar sem resistir, é o nirvana que a todos engana, sem explicitar as propriedades de sua arrefecedora chama, porém, se você o verbete estranha, entenda como: Refrigeradora chama a qual lhe chama. Semelhantemente ao criar de sua mente a qual lhe mente desbragadamente ao dizer que: o gelo também queima irresistivelmente.
Afinal, quem sabe amar conscientemente?
jbcampos
Quando não puder tocar com as mãos, ofereça uma flores, porque só elas além do perfume possuem a mesma maciez do carinho.
O jardineiro
Não tenho controle do jardim
O caminho é um longo túnel colorido
Meus sentidos são sazonais como as estações
Confusos e ao mesmo tempo exuberantes
Sinto-me pertencente a este paraíso florido
Tento plantar sementes de amor
Tento podar folhas mortas
Nem todas as sementes germinam
Nem todas as folhas flutuam
Sou apenas um jardineiro
Sempre tentando deixar o caminho florido
Pra atrair pássaros e borboletas
Que já são lindos
Sou apenas um jardineiro
Com sonhos de sementes
E tentativas de plantar
Pra fazer do jardim
Um lugar exuberante
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