Fim do Mundo
E DAI?
E dai, se o mundo o qual vivemos está se tornando um cáos?
E dai, se os peixes estão morrendo por minha causa?
E dai, se as plantas ao invés de verdes, estão ficando cinzas?
E dai, se o sol a cada dia esta ficando mais quente?
E dai, de estou aqui sentado nesse sofá e vendo televisão, enquanto há uma guerra lá fora?
E dai, se todos os dias eu como do bom e do melhor, enquanto muitas crianças passam fome no mundo todo?
E dai, se todos os dias eu posso dormir e ter um sono tranquilo, enquanto há pessoas que não podem nem pregar os olhos?
E dai, se todos os dias eu posso acordar e fazer tudo que eu sempre faço, enquanto tem pessoas que vão dormir sem esperança de acordar no dia seguinte?
E dai, se o ar está sumindo cada vez mais?
E dai, se as pessoas que amo irão morrer?
E dai, se a flor mais linda do meu jardim são só espinhos?
E dai, se eu corto árvores pra crescer ainda mais minha empresa?
E dai, se eu tenho filhos lindos, enquanto pra outras pessoas lá fora, o sonho de construir uma família morreu?
E dai, se eu só penso no meu bem-esta e não estou nem ai pros outros?
E dai, se houve uma enchente por causa de um lixinho que eu joguei fora?
E dai, se eu tenho muitos amigos que fazem o mesmo que eu?
E dai, se neguei ajuda a um pobre que tanto precisava?
E dai, se o mundo acaba hoje?
E dai, se no final todos iremos morrer mesmo?
Quando a gente estava junto
Tudo perfeito ficou
Depois que nos separamos
Tudo no mundo mudou
Estrelas não brilham mais
A lua se escondeu
A chuva parou nas nuvens
O sol não apareceu
A flor perdeu o perfume
O jardim todo murchou
Passarinho entristeceu
Nunca mais galo cantou
O doce ficou amargo
O salgado azedou
O azul embranqueceu
E o verde amarelou
Nas cobras nasceram pernas
Leão feroz amansou
Minhoca bate em galinha
E elefante falou
A terra perdeu a força
E o maior Rio secou
Os peixes vivem chorando
E o cachorro voou
Pro mundo ser como antes
Preciso do seu amor
Pare, pense e analise
O tamanho do seu valor.
(SOPHIA, Ireni. Sem você tudo mudou. In: GONDIM, Kélisson (Org.). Vozes Perdidas no tempo. Brodowski: Palavra é Arte, 2020. p. 67).
Agora que o mundo acabou
E o tempo parou
Deu pra perceber
Que é preciso renascer
E prestar atenção
Quando alguém te dá a mão
Tolerar o intolerável
Suportar o insuportável
Enxergar
Ao invés dos cristãos ficarem se preocupando em saber quando será o fim do mundo, deveriam preocupar-se no que poderiam fazer para salvá-lo.
O imediatismo está acabando com nosso mundo!
Ninguém quer contemplar, mastigar, raciocinar...
Querem tudo pronto, instantaneamente. Desde seu alimento até o seu sentimento...
Como podemos admitir que o mundo possa acabar se a tendência é a evolução. Na verdade somos um rascunho do que está por vir. O mundo ainda vai começar...
"Letras clichê no fim do mundo"
Eu me esqueço
Eu me lembro
Sempre que acordo
Eu continuo vivendo (sofrendo)
No fim do mundo
Nos estaremos lá
A te esperar
Vamos sorrir
Vamos dançar
Meus caros
Porque a vida é uma total ilusão
E não há quem contradizer
Hoje eu vi meu pai
Juro, quero ele vivo ao amanhecer
Me abandonaram
E eu não me esqueço
Por mais que minha propria voz grite na minha cabeça
As vezes eu só quero que tudo desapareça
Constantemente enganado
Revolta do tonto
Desalmado
Escrevendo coisas sem sentido
Impareavel
Esse sou eu
E não sou nada
Um ser com medo
Não sinto nada
Mentiroso compulsivo
Segue a palavra
Arrependido
Tenha calma
Do you still love me?
Eu queria saber, sabe?
Olha eu, mais uma vez "pagando de maluco"
Você já disse que não sente nada por mim
Indiferente estas palavras
No fim do mundo
Do mesmo jeito que eu não tenho abrigo
Eu me seguro tanto, me sinto tão sozinho
Eu me seguro tanto, mas tanto para não me cortar
Julgando se vale a pena
Todas as cenas passando
Pela minha cabeça
Ainda me pedes pra explicar o que aconteça
Agora eu choro pensando: "Eu só queria me matar!"
Na verdade o que eu queria era
De maneira sincera
Ser uma pessoa normal
Logo repenso e chego a conclusão de que não existe normal
Todo o problema é esse
É tudo tão relativo
É tudo tão confuso
Letras clhichê no fim do mundo
Humanos: caga, mija, peida, fede, morre e apodrece
Se matam pela beleza, a procura da perfeição, alguns choram em frente ao espelho, outros debocham em frente ao feio
Mas no fim, todos morrem.
Eu prefiro a música, o café e a solidão.
Humanidade? Salve-se quem puder!
Como um ladrão o dia chegou e ouve escuridão
Como um eixo fora da rota o sol se tornou um blackout
Se protegem e se consagrem se tranquem e não saiam
Hecatombes e intempéries acontecerão, montanhas despencaram
Terremotos e estrelas abalaram a terra, a sombra da lua se tornara rubra
Água não passará de impura o veneno correrá por onde esteja
A terra se tornará um verdadeiro lago de fogo, tortura e dor
O holocausto celestial nas alturas rodara
Edifícios tão alto como as nuvens ruíram
O desespero tomará de conta nós pobres desvalidos
Nenhuma outra guerra ou carnificina será comparado a esse dia
Os gritos de socorro, jamais serão ouvidos
Se apego ao santo e tenha seu interior hábil
O inverno aconteceu, o fim chegou humanidade
As armas mais poderosas e sofisticadas serão inúteis
Poucos restarão dos justos, verdadeiros no meio do rebanho
Enterrarão o que sobrar nas ruas dos cadáveres
Que um dia habitam esse mundo
Choraram pelos que partiram, no meio de tantos outros, será comum esse ato
Estejam alertas, o heroísmo não pregara nesse tempo.
Se alguém não te ama, não é o fim do mundo, mas o instante em que você deixa de se amar é o começo do fim do seu mundo.
A civilização materialista e egoísta(pessoa que só se preocupa com interesse próprio) chegou ao fim. Para continuar prosperando e participar da nova civilização espiritualista, se faz necessário SER ALTRUÍSTA.
Sinto que a humanidade está chegando no seu ponto final, como um drogado em meio a uma noite de chuva é pedindo que sua alma aja salvação, mesmo sabendo do seu destino cruel pensa em uma chance em se ver em meio aos anjo mais lindo do céu, Deitado sobre uma cama penso em como uma raça irá acabar sendo destruída por sua própria criação, acaba sendo um clichê de como um filho rebelde mata seu próprio pai,Que ao fim da minha bateria, possa acordar em um lugar melhor onde meus pesadelos irão se acabar.
Ou que tudo isso que passou pela minha cabeça seja fruto de alucinações de uma drogado que se perdeu em sombras de sua própria existência.
Modernismo
Perto da fenda da Terra
Longos blocos de concreto
Enfileirados ao lado das hastes finas
E de blocos pequenos
Onde antes havia vida pura
Há agora ali na beira da terra
Insegurança, perversidade
Bondade, ódio, amor e morte
Pronto para serem lavados da terra
Mãe, leve-nos todos!
Lave os blocos com a sua correnteza!
Todos eles!
Os pequenos grandes finos e grossos!
E todo o mau que os habita
Não está na hora de acabarmos
Com tudo isso?
Talvez uma pedra de fogo caia do céu
E numa só jogada
Acabe tirando do mundo inteiro
O véu de Ísis que nos sufoca !
Tudo cheira mal,
quero o cheiro das árvores aos milhares!
O concreto me mata aos poucos
Sinto falta da energia
Dos pequenos
Mecânicos, dançarinos, cantores
Que chegam aos céus
Que andam sobre quatro patas
Sobre duas
Ou rastejam
Eles não conseguem entender
Por que quem habita os blocos
São tão perversos
Matam por prazer
Machucam por prazer
Destroem por prazer
Não entendem por que quem, habita os blocos
são tão confusos..
Todos precisamos partir
O projeto está encaminhando mal.
Flua água, invada tudo!
Rompa o chão!
Venham pedras do céu
Lave toda essa sujeira!
Lave e deixe que não sobre
Nem ruínas nem sinais!
De que os habitantes dos blocos
Sequer existiram aqui!
Deixemos lugar
Para uma raça inteligente habitar ...
A humanidade cansa a todos!
O concreto me causa náusea
Quero o silêncio!
Apenas som dos pássaros e outros animais
Calem a boca humanidade!
Não aguento mais sua presença!
Sim sou humano também!
Mãe me leve embora junto!
Passa a correnteza sobre mim!
Lava me!
Tirem essa camada grossa
De sujeira sobre minha pele!
Arranca tudo!
Que não sobre mais nada!
Nada!
Leve tudo embora!
Que bom se eu acabasse hoje
Flutuando sobre sua água
Sabendo que o projeto foi
Desfeito
Não demos certo!
Somos cegos nos apalpando
Para achar uma saída
Que é tão perversa...
Mas todos se acham santos!
Possuem o cartel da salvação!
Do caminho correto!
Do bom senso!
Pai ajude a mãe a acabar com isso!
De uma vez só!
Sem mais dor!
Sem mais concreto sem mais sofrimento!
Acham que eu sou pessimista?
Não quero pensar em nada disso!
Eu queria era ser como os que
Não ligam ou não se importam
Tem outro jeito?
Não quero achar que a humanidade deu errado!
Não quero achar que não temos
Um meio de nos arrumar
Sim!
Eu Trouxe mais uma alma para cá
Uma Lagrima intocada por toda essa desgraça!
Não, meus Pais... Precisa haver outro jeito!
Talvez com as suas vozes possa haver outro jeito!
No meio do lodo as flores podem boiar!
Toquem as nossas almas!
Soprem a trompa!
Faça-nos tremer!
Mas precisa ser algo que
Não nos faça esquecer!
Nos queimem de dentro pra fora!
Carbonizando o demônio que habita dentro de nós
Carbonizem-nos!
Ah! Agonizo!
Eu preciso ser esperançoso
Para a lágrima que vem chegando!
Ela ainda não sabe disso tudo!
De toda essa sujeira!
Me façam ser um bom ator senhores!
Preciso saber fingir que tudo
É maravilhoso!
Ou transformem-me em um verdadeiro esperançoso!
Transformem-me em otimista!
O Senhores possuem esse poder!
Façam-me tremer!
Mostrem-me que minha desesperança faz parte da minha burrice!
E que tudo já fazia parte do seus planos,
E que tudo está no entendimento dos Senhores!
Ah como sou pequeno!
Perdoem-me a minha audácia
Em questionar a energia infinita
Do universo.
O mau que habita os blocos grandes e pequenos
ao lado das hastes de ferro
Não é nada perante os seus planos,
um piscar de olhos?
Confio em vós.
Senhores.
Quer acabar com uma população por inteira?Acabe com suas 2 coisas principais –segurança e energia– e veja o caos se instaurar, o seu real trabalho será apenas com a limpeza.
Tempo ao Tempo.
Fim do mundo.
Revendo minha coletânea de shows gravados em DVDs, deparei-me com "Eduardo Dussek é o Show", gravado no Rio de Janeiro em julho de 2011.
Chamou-me atenção, mais especialmente, a canção Nostradamus, interpetrada por ele ao som único de seu piano, com seu característico bom humor e ironia refinada.
Referido show, em sua íntegra, é facilmente encontrado no YouTube.
Eis a letra de Nostradamus:
"Naquela manhã eu acordei tarde de bode.
Com tudo que sei, acendi uma vela abri a janela e pasmei.
Alguns edifícios explodiam, pessoas corriam
Eu disse bom dia e ignorei.
Telefonei pra um toque tenha qualquer e não tinha
Ninguém respondeu, eu disse: Deus, Nostradamus
Forças do bem e da maldade
Vudu, calamidade, juízo final, então és tu?
De repente na minha frente a esquadria de alumínio caiu jnto com vidro fumê, o que fazer? Tudo ruiu
Começou tudo a carcomer, gritei, ninguém ouviu
E olha que eu ainda fiz psiu.
O dia ficou noite, o sol foi pro além
Eu preciso de alguém, vou até à cozinha
Encontro Carlota, a cozinheira, morta
Diante do meu pé, Zé
Eu falei, eu gritei, eu implorei
Levanta... e serve um café... que o mundo acabou..."
Inspirado nessa canção de Dussek ouso dar uma outra conotação ao seu final, evidentemente sem a harmonia da melodia:
acorde!...levante!... e beba um café...que o mundo não acabou...
O Córrego Rico, outrora foi muito abastado, porém muito explorado. Hoje, sem ouro, sem prata e sem água... mergulha na mais profunda pobreza da sua história. É o fim do mundo!
FIM DO MUNDO - 5 BILHÕES DE ANOS -2024
No limiar do tempo, daqui a 5 bilhões de anos adiante, nossa saga cósmica, um desafio constante.
Explorar novas fronteiras, além do nosso lar inicial, como uma só humanidade, rumo ao espaço sideral.
Com audácia e engenho, forjaremos nosso destino, nos confins estelares, onde encontraremos nosso caminho.
Então, ergamos os olhos para nossa epopeia eternal, ecoando além do tempo e do que nos faz mortal.